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Gabarito 2015

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INSTRUÇÕES 
 
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. 
• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. 
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. 
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. 
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. 
 
VOCÊ DEVE: 
 
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. 
• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. 
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece 
abaixo dessa letra. 
 
ATENÇÃO 
 
• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. 
• Responda a todas as questões. 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. 
 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
 
 
 
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL NACIONAL 
SETEMBRO/2015 
 
 
COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS 
 
 
2 Teste de Progresso – setembro/2015 
1. D – Deve-se restringir o uso de soluções cristalóides para 
manter a hipotensão permissiva e iniciar precocemente a 
transfusão de hemocomponentes. 
No paciente em choque hipovolêmico deve ser administrado 
líquido aquecido tão rapidamente quanto possível, logo a seguir e 
ou concomitantemente o diagnóstico do sitio e tipo de lesão deve 
ser feito orientado pela história do acidente e/ou pelo exame 
físico. Não deve ser usada solução colóide. 
COLEGIO AMERICANO DE CIRUGIÕES.Suporte Avançado de 
Vida no Trauma para Médicos. ATLS. 8 ed. 2008. 
TOWNSEND Jr, C. M. et al. Atendimento Inicial ao Traumatizado. 
In:Tratado de Cirurgia. A base Biológica da Prática Cirúrgica 
Moderna.18 Ed. Elsevier, 2010. 
 
2. A – Paciente com quadro de edema cerebral como 
complicação do tratamento de cetoacidose diabética. O edema 
cerebral geralmente ocorre 4 a 12 horas após o início do 
tratamento e no momento em que a acidose, desidratação e 
hiperglicemia bem como o estado geral do paciente estão 
melhores. Os sinais e sintomas iniciais são cefaleia e diminuição 
da consciência que evoluem rapidamente para a deterioração do 
sensório, pupilas dilatadas, bardicardia e parada respiratória. O 
tratamento pode ser feito com manitol (0,25-0,5 g/Kg) EV a cada 
2-4 horas ou então com o uso de solução salina hipertônica a 3%( 
5 a 10 ml/Kg a cada 30 minutos ) com a manutenção do sódio 
sérico entre 150-160 mEq/L. 
Uma das causas de edema cerebral complicando tratamento da 
cetoacidose diabética é a queda rápida na concentração do sódio 
séricoe na osmolaridadeplamática e o tratamento pode ser feito 
com o uso de solução salina hipertônica a 3%( 5 a 10 ml/Kg a 
cada 30 minutos ) com a manutenção do sódio sérico entre 150-
160 mEq/L. 
No caso houve melhora da acidemia. Uma das causas de edema 
cerebral é a administração de bicarbonato endovenoso na 
cetoacidose diabética.Não haviasinais de irritação meníngea à 
admissão ou referência a qualquer foco infeccioso. Quadro de 
edema cerebral 
Piva JP, Czepielewski M, Garcia PC, Machado D. Perspectivas 
atuais do tratamento da cetoacidose em pediatria. J Pediatr (Rio 
J) 2007; 83 (5 suppl): S119-127 
Collett-Solberg PF. Cetoacidose diabética em crianças: revisão da 
fisiopatologia e tratamento com o uso do método de duas 
soluções salinas. J Pediatr (Rio J) 2001; 77(1): 9-16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. D – O paciente com colecistite aguda deve ser internado e 
colocado em jejum. Infundem-se soluções eletrolíticas para 
manter a hidratação, repor perda pelos vômitos ou déficit pela 
redução da ingesta por via oral; o objetivo é garantir o débito 
urinário adequado e eletrólitos plasmáticos, dentro da 
normalidade. A analgesia pode ser obtida com a administração de 
espasmolíticos (N-butilbrometo de hioscina) associados a anti-
inflamatórios não hormonais que pode suprimir a produção de 
muco pela vesícula biliar, e alguns deles tem a vantagem de 
reduzir a pressão intravesicular.A maioria das operações deve ser 
realizada no período de 24 a 48 horas da admissão, com o 
enfermo devidamente avaliado e preparado. A colecistectomia é a 
operação de escolha, e é possível executá-la em cerca de 95% 
dos casos. As indicações para exploração dos canais biliares são 
as mesmas de uma operação eletiva.Deve ser enfatizado que 
operação precoce não significa operação de emergência. A 
abordagem em caráter de emergência está indicada em torno de 
50% dos pacientes, sobretudo em idosos com colecistite aguda, 
que não respondem às medidas clínicas iniciais ou pioram na 
vigência do tratamento conservador. Não há evidências que dão 
suporte ao uso rotineiro de antibioticoterapia. 
Santos JS, Sankarankutty AK, Salgado Júnior W, kemp R, 
Módena JLP, Elias Júnior J, Castro e Silva Júnior O. 
Colecistectomia: aspectos técnicos e indicações para o 
tratamento da litíase biliar e das neoplasias. Medicina 
(RibeirãoPreto) 2008; 41 (4): 449-64. 
Vollmer CM, Zakko SF, Afdhal NH. Treatment of acute calculous 
cholecystitis. UpToDate (www.uptodate.com). Last update 
18/05/2015. Acesso: 24/08/2015. 
 
4. C – Paciente com vacinação completa para tétano, sendo que 
a última dose foi entre 5 e 10 anos e o ferimento é limpo e 
superficial não há necessidade de vacinação ou imunização 
passiva, mas para outros ferimentos se indica a vacinação, não 
havendo necessidade de imunização passiva. Como se trata de 
ferimento profundo no primeiro caso, há necessidade de 
vacinação anti-tetânica. 
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/pdf/imuni08_prof_tetan
o.pdf 
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância 
epidemiológica. 5 ed, Brasília, DF, 2002, Vol. II. p.791. 
 
5. A – A torção testicular é afecção de início súbito, dolorosa, que 
se acompanha de sinais inflamatórios locais. Hidrocele consiste 
no aumento do volume liquido na túnica vaginal que envolve o 
testículo, é de caráter progressivo e não dolorosa. Epididimo-
rquite pode ocorrer em razão de vírus como o da caxumba, 
infecções transmitidas sexualmente como gonorreia e clamídia, 
bactérias como Esccherichia coli, ou traumatismo escrotal. O 
paciente que apresenta a orquite aguda sente febre, dor local, 
traumatismo escrotal. O paciente que apresenta a orquite aguda 
sente febre, dor local, que se irradia para a virilha, e inchaço do 
saco escrotal, com uma sensação de peso, seguida às vezes por 
descamação da pele. A torção testicular extravaginal é mais 
comum em recém-nascidos e a intravaginal nos adolescentes, 
que levam a estrangulamento da irrigação para o testículo. Os 
sinais e sintomas são de início agudo de dor testicular e edema. É 
uma emergência urológica, cujo tratamento é cirúrgico, para 
garantir a viabilidade do testículo. 
- Docimo SG, Canning DA, Khoury AE. ClinicalPediatricUrology. 
5ª edição, 2007, pag 1271. 
- Townsend CM, Beauchamp RD. Evers EB, Mattox, KL.,Sabiston 
– Tratado de Cirurgia. Capítulo 76 - Cirurgia Urológica, 17ª 
Edição, Elsevier, 2005. 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 3 
6. B – Todas as alternativas são hemorragias intracranianas que 
podem ocorrer após traumatismo craniencefálico. A resposta 
correta é baseada na história clínica característica de piora 
neurológica algumas horas após o trauma (intervalo lúcido), com 
sinais clínicos de compressão do tronco cerebral, confirmada pela 
presença de fratura parieto-oocipital direita na tomografia 
computadorizada (janela óssea) e por imagem de lesão 
extracerebralhiperdensa na conversidadeparieto-occiptal direita 
na tomografia (imagem de lentebiconvexa), sugestiva de 
sangramento recente no espaço extradural. 
- Carlotti, Jr CG, JLR, Dias LAA, Oliveira RS, Colli BO. 
Traumatismos craniencefálicos. In: Topicos de neurologia para 
graduação. 2000. 
Greenberg MS. Manual de neurologia, 7ª Edição. Artmed, 2012. 
 
7. D – A pancreatite aguda não explicaria o gás em alça de 
delgado e gás na porta. Entereocolite é comum em recém-
nascido e crianças, paciente não apresentou alteração de hábito 
intestinal. Embora a idade possa induzir diverticulite, exames de 
imagem não evidenciaram alteração aguda no cólon. 
Ronald A Squires, Russell G. Postier . Acute abdomen In: 
Sabiston Textbook of Surgery. The biological basis of modern 
surgical practice. Elsevier, 19 th. Ed. 2012. Townsend CM, 
Beuchamp RD, Evers BM, Mattos KL. P. 1141-1159. 
 
8. B – Sintomas urinárias exuberantes com aumento prostático 
de consistência universalmente flácida, superfície lisa e contornos 
precisos, sem nódulos pétreos e PSA= 2,0 ng/ml, apontam para o 
diagnóstico mais provável de hiperplasia prostática benigna. 
Os achados ao exame retal digital, de aumento prostático ((± 60g) 
com consistência universalmente flácida, superfície lisa, 
contornos precisos e ausência de nódulos e/ou áreas pétreas, 
associados à concentração de PSA = 2,0 ng/ml, apontam contra a 
hipótese de adenoma prostático. 
A ausência de sintomas urinários de armazenamento, frequência, 
urgência, urgeincontinência, disúria, ardência miccional e 
comprometimento sistêmico (febre, calafrios, prostração) e ainda, 
ausência de aumento de temperatura no exame retal digital afasta 
a possibilidade de prostatite aguda. 
A ausência de história de infecção urinária recorrente, associada 
aos sinais e sintomas de prostatite aguda, afasta a hipótese de 
prostatite crônica agudizada. 
Miguel Srougi et.al. Hiperplasia Prostática Benigna. Ed.1 Editora 
Atheneu, 2011. 
 
9. B – Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de 
sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, 
deverá observar a seguinte conduta: 
1º - Se não houver iminente perigo de morte, o médico respeitará 
a vontade do paciente ou seus responsáveis. 
2º - Se houver iminente perigo de morte, o médico praticará a 
transfusão de sangue, independentemente de consentimento do 
paciente ou de seus responsáveis. 
RESOLUÇÃO CFM nº 1.021/80 
 
10. A – A ressecção de todas as paratireoides causa uma 
redução do Paratormônio e consequente hipocalcemia, traduzindo 
clinicamente pelos sinais e Trousseau e Chevostek. A paralisia 
das pregas vocais estão relacionadas a lesão dos nervos 
laríngeos recorrentes, provocando sinais menos importantes com 
a lesão dos laríngeos superiores. 
As artérias tireoidianas são ramos da carótida externa. O nervo 
laríngeo recorrente pode ser identificado na relação com o 
pedículo vascular inferior. 
Bibliografia:Bailey, BJ & Johnson, JT. Otorrinolaringologia – 
Cirurgia de Cabeça e Pescoço. 4ª Ed. Revinter, 2004 
 
11. A – O aumento das concentrações plasmáticas de 
anestésicos locais está associado inicialmente com inquietação e 
vertigem, zumbido, fala arrastada culminando em convulsões 
tônico-clônicas. As convulsões podem ser seguidas de depressão 
do sistema nervoso central (apneia) e morte. 
Bibliografia: Stoelting RK, Miller RD, Bases anestesia. 4ª. Ed. 
Editora Roca. São Paulo. 2004. 
 
12. B – O diagnóstico é hérnia inguinal congênita caracterizada 
por Nyus tipo I, que ocorre devido à persistência do conduto 
peritoneo-vaginal. 
BEAUCHAMP. LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM.Sabiston: 
tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010.p. 
2.336. 
 
13. C – Trata-se de uma emergência (Pneumotórax hipertensivo) 
com conduta clara de toracocentesedescompressiva. Não há 
indicação de intubação orotraqueal já que a insuficiência 
respiratória será resolvida com o procedimento. 
Advanced Trauma Life Support Student Course Manual, 8ª 
edição, Ammerican College of Surgeons, 2009. 
 
14. A – Existem duas regras que podem ser utilizadas para 
'medir' a extensão da queimadura: 
1-Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor 
nove (ou múltiplo dele): cabeça - 9%; tronco frente - 18%; tronco 
costas - 18%; membros superiores - 9% cada; membros inferiores 
- 18% cada; genitais - 1%. 
2-Regra da palma da mão: geralmente a palma da mão de um 
indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode 
ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o 
“número de palmas”. 
As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, 
quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de 
tratamento hospitalar. A gravidade da queimadura será 
determinada pela profundidade, extensão e a área afetada. 
BEAUCHAMP,LM, MATTOX,KL E TOWNSEND, CM. Sebiston: 
Tratado de Cirurgia 18ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010.p. 
 
15. D – A principal hipótese e pancreatite, caracterizada pela dor 
em andar superior do abdome associada com náuseas e vômitos. 
A ressonância e a tomografia são equivalentes para o 
diagnóstico, porém a tomografia computadorizada (TC) é 
preferível pela praticidade, disponibilidade e rapidez. As enzimas 
amilase e lipase podem estar alteradas em outras condições, mas 
associada à TC sela o diagnóstico. 
BEAUCHAMP,LM, MATTOX,KL E TOWNSEND, CM. Sebiston: 
Tratado de Cirurgia 18ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 
2010.p.2.336. 
 
16. C – Trata-se de um caso de pneumoperitônio traumático, 
resultado de perfuração de víscera oca abdominal peritonizada 
(por exemplo, alça de delgado). Tanto os ureteres como grande 
parte do duodeno (parede posterior) têm localização 
retroperitoneal não apresentando pneumoperitônio. As lesões de 
aorta abdominal apresentam-se com hematoma retoperitoneal e o 
baço, por tratar-se de víscera maciça, manifesta-se por meio de 
hemoperitôneo. 
American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support 
Student Course Manual. Oitava edição de 2008,4:85-101. 
 
17. B – Associação de imagem e trauma 
Clínica Cirurgica do Colégio Brasileiro de Cirurgiões – editor Andy 
Petroianu. 2010. 
 
 
4 Teste de Progresso – setembro/2015 
18. D – As fraturas ósseas no polítraumatizado aumenta a perda 
excessiva de sangue, aumento sua instabilidade e dificulta a 
manipulação do paciente. Fraturas dos ossos do antebraços 
podem levar a desvios importantes e incapacidade funcionais 
futuras. Na presença de fatura lombar no politraumatizado, uma 
fratura estável pode ser considerada instável. Uma fratura 
bilateral de (fêmur, em média, perde-se 3000ml de sangue, porém 
em uma fratura de pelve, com lesões dos ligamentos sacro-ilíacos 
o paciente poderá perder toda a sua volemia, e o índice de 
mortalidade é em torno de 60%. 
SMTH, W., et.al. Early predictors of mortality in hemodynamically 
unstable pélvis fractures. J. Orthop Trauma, Florida., v.21, n.1, p 
31-37, jan.2007. 
GIANNOUDIS, P.V. PAPE,H.C. Damage control orthopaedics in 
unstable pelvic ring injuries. Injury, V.35, n.7, p.671-677, jul.2004. 
 
19. C – A reposição volêmica no paciente grande queimado é 
uma das medidas mais importantes nas primeiras 24h que se 
seguem ao trauma. A hidratação inadequada é a principal causa 
de mortalidade nesse período. 
MELEGA, J.M., VITERBO, F., MENDES, F.H. Cirurgia plástica: os 
princípios e a atualidade. 1. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. 1332p. 
 
20. D – A tireoidectomia provavelmente provocou 
aparodidectomia acidental e conseqüente diminuição 
daparatormônio e níveis de cálcio sérico 
GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176 
 
21. B – Saindo do antebraço o nervo mediano entra na região 
palmar da mão, passando através do túnel do carpo. 
DRAKE, RL; MITCHELL, AWM e VOGL, W. Gray’s –Anatomia 
para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.p.1.058. 
MENESES, MS. Neuroanatomia Aplicada. 3ªed. Rio de 
Janeiro:Guanabara Koogan, 2011.p.351 
 
22. A – De todos os órgãos citados, o único que é víscera oca 
(tubo digestório) e tem localização retroperitoneal é a segunda 
porçãodo duodeno. 
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1988. 
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada 
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011. 
 
23. C – É necessária a adequada caracterização do risco para 
tromboembolismo venoso desta paciente (Alto risco pela 
neoplasia abdominal e pela cirurgia de grande porte). As demais 
alternativas são incorretas pela própria caracterização do risco e 
pela dose inadequada. 
- Manual Pratico de Angiologia e Cirurgia vascular. Editora 
Atheneu. 
Autores: Carlos Elia Piccinato, EdwaldoEdnerJoviliano e 
TakachiMoryia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24. C – A principal hipótese diagnóstica para este caso é a 
Doença de Hirschsprung (ou aganglionose congênita do cólon). 
Esta malformação congênita, caracterizada pela ausência das 
células ganglionares dos plexos nervosos do intestino terminal, 
acomete tipicamente recém-nascidos a termo, levando a um 
quadro clínico de obstrução intestinal baixa (uma das principais 
causas de obstrução intestinal no período neonatal). Na história 
clínica, encontramos elementos que sugerem fortemente este 
diagnóstico, tais como o atraso na eliminação do mecônio (>48 
horas), evacuações em pequena quantidade e em menor 
frequência, eliminação de fezes explosivas após estímulo retal 
(sinal clínico clássico desta doença), além da progressiva 
evolução para obstrução intestinal (baixa aceitação da dieta, 
distensão abdominal progressiva e vômitos). A conduta neste 
momento deve ser a realização de lavagem intestinal com 
SF0,9% morno, para o alívio da obstrução intestinal. Após isto, 
inicia-se a investigação diagnóstica através de exames 
complementares específicos (manometria anorretal, enema opaco 
e biópsia retal). Após a confirmação diagnóstica, o tratamento 
cirúrgico é indicado, através da técnica cirúrgica de abaixamento 
de colonendorretaltransanal (procedimento de De La Torre-
Mondragon). 
A atresia duodenal é uma malformação congênita, caracterizada 
pela obstrução completa da luz duodenal. Habitualmente, o 
diagnóstico é realizado pelo ultrassom pré-natal (poliidrâmnio e 
sinal da “dupla-bolha”). Ao nascimento, há vômitos biliosos em 
grande quantidade, desde as primeiras horas de vida, associados 
à distensão abdominal, principalmente em epigástrio. O 
diagnóstico é confirmado através de radiografia abdominal, com o 
sinal clássico da “dupla-bolha”). A conduta inicial deve ser 
reequilíbrio hidroeletrolítico e passagem de sonda orogástrica. 
Após a estabilização clínica e confirmação diagnóstica, o 
tratamento é cirúrgico, preferencialmente através de anastomose 
duodeno-duonenallátero-lateral em forma de diamante. 
A enterocolitenecrosante é uma doença típica do período 
neonatal, de origem multifatorial, que provoca necrose parcial ou 
completa da parede intestinal, com ou sem perfuração franca. 
Acomete tipicamente recém-nascidos prematuros e de baixo 
peso, nos primeiros 10 dias de vida. O quadro clínico pode ser 
súbito ou insidioso, e a evolução pode apresentar instabilidade 
hemodinâmica, vômitos biliosos e distensão abdominal, reação 
peritoneal e diarréia, inclusive com sangue nas fezes. A 
investigação diagnóstica deve ser feita através de exames 
laboratoriais e de radiografia do abdome. O tratamento é a 
princípio clínico, através de estabilização hemodinâmica, jejum 
com descompressão gástrica e antibioticoterapia ampla. As 
principais indicações cirúrgicas compreendem radiografia com 
pneumoperitôneo (sinal de perfuração intestinal) e piora clínica 
abdominal e sistêmica. 
A estenose hipertrófica do piloro é uma doença adquirida, que 
tipicamente acomete crianças entre a terceira e sexta semanas de 
vida, na qual há hipertrofia da musculatura pilórica, tornando este 
canal estreito, alongado e espessado. O início dos sintomas é 
mais tardio, e limita-se a vômitos pós-prandiais (conteúdo leite, 
não há vômitos biliosos). Mesmo com os vômitos, a criança 
mantém apetite voraz. Com a evolução do quadro, há perda de 
peso por baixa aceitação da dieta, podendo ocorrer desidratação 
e desnutrição. Ao exame físico há distensão do andar superior do 
abdome, ondas peristálticas visíveis e pode ser palpado o canal 
pilórico espessado (oliva pilórica = sinal que é patognômico desta 
doença). O tratamento inicial é estabilização clínica, com correção 
dos distúrbios hidroeletrolíticos, jejum e descompressão gástrica. 
Após a estabilização clínica, o tratamento cirúrgico está indicado 
através da piloromiotomria (procedimento de Fredet-Hamsted). 
-Cirurgia Pediátrica – Teoria e Prática. João Carlos Ketzer de 
Souza. 1ª edição – Ed. Roca – 2008. 
-Cirurgia Pediátrica – João Gilberto Maksoud. 2ª edição – Ed. 
Revinter – 2003 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 5 
25. B – No período epidêmicos (9ª e 17ª semanas) é 
recomendado como medida de proteção individual a utilização de 
inseticidas domésticos para redução de picadas de insetos em 
ambientes fechados. 
A investigação, com busca ativa, dos possíveis casos suspeitos 
dos locais que o paciente frequentou é uma ação a ser realizada 
em períodos não epidêmicos (27ª a 53ª semana). 
A aplicação de inseticidas de Ultrabaixo Volume está indicado em 
situações epidêmicas, ou seja, entre a 9ª e a 27ª semanas de 
2013 
Nos períodos não epidêmicos (27ª a 53ª semanas) está indicado 
coletar material para sorologia de todos os pacientes suspeitos e 
conclusão dos casos 
Ministério da Saúde - Guia de Vigilância em Saúde - Volume 
único. Brasilia, 2014. 
 
26. A – Todas os suscetíveis acima de 9 meses deverão ser 
vacinados e aqueles abaixo dessa idade, imunodeprimidos e 
gestantes deverão usar a imunoglobulina específica para varicela. 
Os doentes deverão ser tratados sintomaticamente e afastados 
até a fase de crosta. As vagas de acesso devem ser bloqueadas 
até 21 dias após o último caso identificado. 
A vacina não deve ser dada indiscriminadamente pois é de vírus 
vivo e colocaria em risco os imunocomprometidos 
CVE- Informe Técnico - Imunoprofilaxia para Varicela. 
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/IF10_VARICELA.pdf 
Governo de Minas Gerais, Superintendência de vigilância 
epidemiológica ambiental e saúde do trabalhador, Diretoria de 
vigilância epidemiológica coordenadoria de doenças e agravos 
transmissíveis. Protocolo de Varicela, 2011. 
 
27. D – Parte I 
Tradicionalmente, as estatísticas de mortalidade segundo causas 
de morte são produzidas atribuindo-se ao óbito uma só causa, 
chamada causa básica, definida anteriormente. A causa básica, 
em vista de recomendação internacional, tem que ser declarada 
na última linha da parte I, enquanto que as causas 
conseqüenciais, caso haja, deverão ser declaradas nas linhas 
anteriores. É fundamental que, na última linha, o médico declare 
corretamente a causa básica, para que se tenha dados confiáveis 
e comparáveis sobre mortalidade segundo a causa básica ou 
primária, de forma a permitir que se trace o perfil epidemiológico 
da população. 
Parte II 
Nesta parte deve ser registrada qualquer doença ou lesão que, a 
juízo médico, tenha influído desfavoravelmente, contribuindo 
assim para a morte, não estando relacionada com o estado 
patológico que conduziu diretamente ao óbito. As causas 
registradas nesta parte são denominadas causas contribuintes. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Análise de Situação de Saúde. Manual de 
Instruções para o preenchimento da Declaração de Óbito / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: 
Ministério da Saúde, 2011. 
 
28. A – 
 
 
 
 
 
 
 
 
29. D – O calendário oficial da vacinação da gestante preconiza a 
atualização da imunização contra o tétano e difteria. Qualquer 
outra vacina deve ser indicada conforme a situação de risco, 
como no caso da antirrábica. As vacinas de vírus vivos atenuados 
(como a tríplice viral – sarampo, rubéola, e caxumba) devem ser 
evitadas.- Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da saúde. 
Manual de Normas de Vacinação, 3ª Ed., 2001, 72p. Disponível 
em : 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivospdf/manu_normas_vac.pd
f 
 
30. A – O Ministério da Saúde considera “tratamento inadequado 
para a sífilis materna”, dentre outros, a ausência de 
documentação de tratamento anterior. Portanto, como o estágio 
da doença é desconhecido (duração ignorada), a recomendação 
é tratar a gestante com penicilina benzatina na dose de 7,2 
milhões UI, e solicitar controle de cura mensal até o parto. Tratar 
sempre o parceiro. O diagnóstico da sífilis é baseado na 
avaliação clínica, na identificação do agente etiológico (pesquisa 
direta do T.pallidium no exsudato seroso das lesões, na fase 
primária da doença) e nos testes sorológicos. O recurso 
diagnóstico mais frequentemente utilizado é o teste sorológico, 
visto que, o paciente na maioria das vezes, quando procura o 
serviço de saúde, já não mais se encontra na fase inicial da 
doença, que se caracteriza pelo surgimento de úlcera ou cancro. 
Dois grupos de testes sorológicos são utilizados: 1) Testes 
antigênicos não treponêmicos ou testes lipoídicos VDRL 
(VenerealDiseaseResearchLaboratoty) e 2) Testes treponêmicos 
ou pesquisa de anticorpos verdadeiros: FTA-ABS (Fluorescent 
Treponema AntigenAbsorvent), MHA-TP (Micro Hemo-aglutinação 
para Treponema pallidum), EIA / ELISA (Enzimaimunoensaio para 
anticorpo anti-Treponema) e PCR (Polimerase Chain Reaction). 
Os testes nãotreponêmicos ou lipoídicos (VDRL), utilizam 
reações tendo por base a cardiopatia (lipide derivado do coração 
de bovinos), na qual detectam-se anticorpos denominados 
reaginas. Devido ao baixo custo e praticidade quanto à sua 
realização, vem sendo usado em larga escala na maioria dos 
laboratórios de unidades de atenção primária de saúde. Trata-se 
de uma técnica rápida de microfloculação. A cardiolipina quando 
combinada com lecitina e colesterol, forma sorológicamente um 
antígeno ativo, capaz de detectar anticorpos humorais presentes 
no soro durante a infecção sifilítica, uma a quatro semanas após 
o aparecimento do cancro primário. As dosagens quantitativas do 
VDRL, expressas em títulos, em geral se elevam até o estágio 
secundário. A partir do primeiro ano da doença, os títulos tendem 
a diminuir, podendo a reatividade desaparecer mesmo sem 
tratamento. Com a infecção corretamente tratada. O VDRL tende 
a negativar-se entre 9-12 meses embora a reatividade em baixos 
títulos 
(≤ 1.8), possa perdurar por vários anos ou até por toda a vida. 
Essa reatividade residual denomina-se “memória” sorológica. 
Desta maneira, títulos baixos podem significar doença muito 
recente ou muito antiga, tratada ou não. 
- Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 
2009. 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual-
sifilis_em_gestantes 
 
31. B – Coordenação dos agravos atenção da saúde 
compreende a identificação dos agravos (do individuo, família e 
comunidade), comunidade do cuidado e gerenciamento das 
informações a respeito do cuidado. 
Starfield B. Atenção primária. Equilíbrio entre necessidades de 
saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO Brasil, Ministério 
da Saúde 2004. 
 
 
 
6 Teste de Progresso – setembro/2015 
32. D – A Unidade de saúde da família trabalha no território de 
abrangência definido (territorialização), sendo responsável pelo 
cadastramento e acompanhamento desta população (adscrição 
da clientela). 
Em relação às demais respostas: 
Hierarquização: é a organização de serviço em níveis crescentes 
de complexidade; a integralidade pressupõe a adequação das 
ações e serviços aos problemas, necessidades e demandas da 
população, articulando o enfoque populacional (promoção) com o 
enfoque de risco e (proteção) e o enfoque clínico (assistência), 
constituindo-se em uma forma de pensar e agir em saúde, de 
acordo com a situação de saúde das populações. 
Equidade: é tratar de forma desigual os diferentes; caráter 
substitutivo é a substituição das práticas tradicionais de 
assistência, com foco nas doenças, por novo processo de 
trabalho, centrado na Vigilância a saúde. 
Denomina-se referência e contra-referência à organização dos 
serviços em níveis de complexidade crescentes, desde o nível 
local de assistência, até os mais especializados, a referência se 
dá ao nível de menor para o de maior complexidade, 
inversamente a contra referência. 
Figueiredo E. N. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à 
Saúde da Família: diretrizes e fundamentos. UMA-SUS/UNIFESP. 
Disponível em 
http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politi
co_gestor/Unidade_5.pdf 
Consultado em 11 de agosto de 2013. 
 
33. C – A definição de epidemia difere da endemia, tendo em 
vista que a primeira é restrita a um intervalo de tempo marcado 
por um começo e um fim. Esse intervalo de tempo pode abranger 
umas poucas horas ou dias, ou pode estender-se a anos ou 
mesmo décadas. A intoxicação alimentar exemplifica um exemplo 
epidêmico, extremamente curto. A análise da evolução temporal 
de um processo epidêmico pode revelar pelo menos dois tipos 
distintos, a epidemia por fonte comum e a epidemia difundida por 
transmissão pessoa a pessoa. A epidemia por fonte comum, o 
fator extrínseco (p.ex., agente infeccioso) pode ser veiculado pela 
água, alimentos não havendo, em geral transmissão de pessoa a 
pessoa. Os suscetíveis têm acesso direto a uma única fonte de 
comunicação, a intoxicação alimentar é um exemplo típico de 
epidemia por fonte comum pontual. Na epidemia progressiva ou 
propaganda não ocorre uma exposição simultânea e um 
determinado agente. O indivíduo infectado transmite o agente 
para um outro suscetível, por via respiratória, sexual ou através 
de vetores. 
EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE. Rouquayrol e Naomar de Almeida 7ª 
Edição. Páginas 110-112. 
 
34. D – A paciente é considerada de risco alto por apresentar 
lesão em órgão alvo – IAM. Hipertensão estágio 2 e ser diabética. 
A conduta apresentada a todos os itens está correta. 
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica Nº 
14. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, 
cerebrovasculares e renais. Cap. IV. 2006. 
Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica Nº 15. Hipertensão Arterial 
Sistêmica para o sistema Único de Saúde. Cap. VI 1ª Ed., 2006. 
Braunwaid’s Herat Disease: A Textbook of Cardiovascular 
Medicin. 8ª ed. 2008 
 
 
 
 
 
 
35. B – Na Declaração Universal sobre Bioética e 
DireitosHumanos, da Unesco, 2005, o artigo 8 enuncia a 
obrigatoriedadedo respeito pela vulnerabilidade humana e pela 
integridadepessoal. Esse artigo afirma que a vulnerabilidade 
humana deveser levada em consideração, o que corresponde a 
reconhecê-lacomo traço indelével da condição humana, na sua 
irredutívelfinitude e fragilidade como exposição permanente a ser 
ferida,não podendo jamais ser suprimida. Acrescenta que 
indivíduos egrupos especialmente vulneráveis devem ser 
protegidos sempreque a inerente vulnerabilidade humana se 
encontra agravada porcircunstâncias várias, devendo aqueles ser 
adequadamenteprotegidos. A vulnerabilidade elevada à condição 
de princípio visaa garantir o respeito à dignidade humana nas 
situações emrelação às quais a autonomia e o consentimento se 
mostraminsuficientes. Quanto maior a vulnerabilidade do ser 
humano,maior deve ser a proteção. Nas pessoas vulneráveis ante 
aconsciência e a liberdade diminuídas, a proteção deve 
sergarantida por meio de mecanismos efetivos. O sentido 
profundodo ser humano é o acolhimento, como forma de 
superação davulnerabilidade. 
- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência 
eCultura. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos 
Humanos.Portugal: Comissão Nacional da Unesco; 2005. 
- Brasil. Ministério da Saúde – Secretaria Executiva – 
NúcleoTécnico da Política Nacional de Humanização. 
HumanizaSUS –Acolhimentocom avaliação e classificação de 
risco: umparadigma ético-estético no fazer em Saúde. Brasília − 
DF, 2004. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento.pdf 
- Porto D, Garrafa V, Martins GZ & Barbosa SN. Bioética, 
poderese injustiças: 10 anos depois. Conselho Federal de 
Medicina,Catedra da Unesco de Bioética/UnB e SBB. Brasília 
2012. 396 p. 
 
36. A – Prevenção Primária – é a ação tomada para remover 
causas e fatores de risco de um problema de saúde antes do 
desenvolvimento de uma condição clínica “são medidas antes de 
se ter a doença, atuar nos fatores de risco”. Prevenção 
Secundária; é a ação realizada para detectar um problema de 
saúde em estágio subclínico, facilitando o diagnóstico definitivo, o 
tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os 
efeitos de longo prazo. “São medidas de diagnóstico rápido e seu 
pronto tratamento, evitando consequências piores”. Por exemplo: 
a coleta do Papanicolau. Prevenção terciária: é a ação 
implementada para reduzir os prejuízos funcionais consequentes 
de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação. 
GUSSO & LOPES. Tratado de medicina de família e 
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre. 
Artmed, 2012. p.206. 
 
37. D – O intertrigo localiza-se caracteristicamente nas dobras da 
pele, com maceração e secreção úmida. A dermatite de Jaquet 
lembra uma cratera de vulcão e é de etiologia múltipla. A 
dermatite por fricção corre em áreas de maior contato com a 
fralda. 
Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas 
em Evidências. Bruce Ducan, Mara I Schmidt, ElzaGiugliani 
(et.al). 3 ed. Porto Alegre. Artmed, 2004. 
 
38. A – As extrapolações das conclusões de estudos realizados 
com dados agregados (ecológicos) para indivíduos podem se 
reconsideradas uma falácia ou erro de interpretação dos estudos 
ecológicos. 
MEDRONHO, RA. Estudos ecológicos In: MEDRONHO, R.A. 
Epidemiologia 2ª ed. São Paulo, ATHENEU, 2009. P. 265-274. 
 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 7 
39. C – 1. Conceituação: 
- Número de óbitos entre 28 e 364 dias de vida completos, 
expresso por mil nascidos vivos, em determinado local e período. 
2. Interpretação: 
- Estima o risco de um nascido vivo morrer entre 28º. e 364º. dias 
completos de vida. 
- Taxas elevadas de mortalidade pós-neonatal refletem, de 
maneira geral, baixos níveis de saúde, de desenvolvimento 
socioeconômico e de condições de vida, incluindo, nesse caso, 
cobertura vacinal. 
- Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade 
pósneonatal costuma também ser alta. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Mortalidade infantil no brasil. Tendências. Componentes e causas 
De morte no período de 2000 a 2010. Disponível em <. 
http://portalsaude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev 
/21/saudebrasil2011_parte1_cap6.pdf> Acesso em 5 set 2013 
 
40. A – Epidemiologia 
Manuais do Ministério Da Saúde. 
 
41. C – Em caso de epidemia de dengue, os casos suspeitos 
deverão ser notificados imediatamente à Vigilância 
Epidemiológica. 
Doenças Infecciosas e parasitárias – Guia de Bolso -8ª edição – 
Ministério da Saúde 
 
42. A – A PNAN adota as recomendações internacionais de 
aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e continuando até 
o segundo ano de vida, mostrando que pelo menos 95% das 
crianças brasileiras forma alguma vez amamentadas, mas esse 
número cai drasticamente ao longo dos dois primeiros anos de 
vida (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 20060. A 
transição do aleitamento materno para os alimentos consumidos 
pela família é o período denominado como alimentação 
complementar, que deve ser iniciada aos seis meses de idade e 
concluída aos 24 meses. A introdução de alimentos deve ser feita 
em tempo oportuno, em quantidade e qualidade adequadas a 
cada fase do desenvolvimento infantil. Esse é o momento em que 
os primeiros hábitos são adquiridos e formados e a correta 
inserção dos alimentos tem o papel de promoção à saúde e 
hábitos saudáveis, além de proteger a criança de deficiências de 
micronutrientes e doenças crônicas na idade adulta. 
Brasil. Ministério da Saúde da Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Política nacional de 
alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria de 
atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica - |Brasília: 
ministério da Saúde, 2012. 84p.: il. (Série B. Textos Básicos de 
Saúde). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43. D – Ao propor um estudo novo para testar uma hipótese 
causal de uso de anticoncepcional hormonal como fator de risco 
para tromboembolismo não seria ético propor um ensaio clínico, 
pois não é eticamente aceitável realizar um estudo de 
intervenção, com alocação aleatória dos participantes da 
pesquisa para receber ou não uma exposição que se supõe trará 
maior risco de adoecer. Como exposição está no nível individual 
(uso de uma medicação), as melhores alternativas que restam 
são os estudos de coorte ou caso-controle. No estudo de caso 
controle, os casos são as mulheres que tiveram o 
tromboembolismo (desfecho), enquanto os controles são 
mulheres que não tiveram este desfecho, sendo pesquisado para 
ambos os grupos quem teve a exposição (uso de 
anticoncepcionais) no passado. Por outro lado, no estudo de 
coorte, é investigado no presente quem fez uso de 
anticoncepcionais (grupo exposto) ou não (grupo não exposto), 
sendo que ambos os grupos são acompanhados por um período 
de tempo para observar quem desenvolve o tromboembolismo 
(desfecho). 
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à 
Epidemiologia. 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
282 p. 
BLOCK,K.V COUTINHO, E.S.F. Fundamentos da pesquisa 
epidemiológica. In: MEDRONHO, R.A. et.al. Epidemiologia: 1 ed. 
São Paulo: Atheneu, 2006 p. 107-114. 
 
44. B – Os estudos de caso-controle são assim denominados por 
se basearem na comparação de um grupo que apresenta o 
desfecho de interesse com outro que não o apresente. A partir 
dessa caracterização, busca-se identificar diferenças existentes 
entre grupos que possam explicar tal ocorrência. No caso o 
desfecho é o “baixo peso” e “mãe com dengue no 1º trimestre da 
gravidez” é a variável explicativa do desfecho. 
ROUQUAYROL, M.Z. GURGEL, M. (Org.). Rouquayrol 
epidemiologia & saúde. 7. Ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. 
736 p. 
 
45. C – O modelo de investigação mais indicado para estimar a 
prevalência de um dado desfecho (a Hipertensão Arterial, no 
caso) é a Estudo Transversal. Estes estudos apresentam as 
seguintes características: “as mensurações são feitas num único 
momento do tempo: “são uteis quando se quer descrever 
variáveis e seus padrões de distribuição; “constituem o único 
desenho que possibilita identificar a prevalência de um fenômeno 
de interesse. 
ROUQUAYROL, MZ., GURGEL, M. (org.) Rouquayrol 
epidemiologia & saúde. 7. Ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. 
736 p. 
 
46. B – A eliminação de uma doença é atingida quando se obtém 
a cessação da sua transmissão em extensa área geográfica, 
persistindo, no entanto, o risco de sua transmissão em extensa 
área geográfica, persistindo, no entanto, o risco da sua 
reintrodução, seja por falha na utilização dos instrumentos de 
vigilância ou controle, seja pela modificação do comportamento 
do agente ou vetor. 
WLADMAN, E.A.; ROSA T.E.C. (Col.). Saúde & Cidadania: 
vigilância m saúde pública, 1 ed. São Paulo. Editora Fundação 
Petrópolis, 1998. 253 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Teste de Progresso – setembro/2015 
47. D – A causa básica do óbito é definida como aquela doença 
ou lesão que iniciou a cadeia de eventos patológicos que 
conduziram à morte ou as circunstâncias do acidente ou violência 
que produziram lesão fatal. No caso em questão a doença que 
iniciou essa cadeia é a neoplasia de esôfago. As demais 
alternativas contemplam condições decorrentes do quadro 
neoplásico e descrevem a sucessão de eventos que culminaram 
com o óbito. 
- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. 
Manual deInstruções para o preenchimento da declaração de 
óbito. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília-DF, 4ª ed. 
2011. 
 
48. C – Essa questão explora a habilidade de interpretação dos 
princípios doutrinários para organização e funcionamento do 
Sistema Único de Saúde em uma rede de serviços do sistema 
local considerando os conteúdos de assistência de um caso 
clínico de um paciente. 
- Brasil, Ministério da Saúde. Lei Orgânica da Saúde – Lei nº 
8.080 de 19 de Setembro de 1990. “Dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e 
dá outras providências”. Brasília, GM/lei orgânica da Saúde 8080, 
1990. 
 
49. B – COMENTÁRIO: É recomendada a inserção em programa 
de orientação nutricional, e a glicemia deve ser repetida em 2 ou 
3 meses. 
A recomendação atual é iniciar metformina isoladamente ao 
diagnóstico, associada a dieta e atividade física, quando glicemia 
abaixo de 200 mg/dl. 
Não é indicada insulinização no momento pois glicemia menor 
que 300 mg/dl. 
REFERÊNCIA: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2013 / 2014. São 
Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014. 51 p. 
PAPADAKIS M. A.; MCPHEE S. J. Current Medical Diagnosis 
and treatment. 44. ed. USA: McGraw Hill, 2005. 1199 p. 
 
50. A – Trata-se de um quadro típico de sífilis primária, havendo 
indicação de sorologia através de teste não treponêmico (VDRL) 
e tratamento com penicilina G benzatina 2,4 milhões de unidades, 
em dose única. 
Pode ser indicado raspado do fundo da lesão para pesquisa do 
treponema, porém, a ser analisado em campo escuro. Além disso, 
o tratamento com azitromicina não é o indicado, podendo ser útil 
nos casos de cancroide. 
O RPR também é um teste não treponêmicos, tendo a mesma 
finalidade do VDRL, porém, o tratamento descrito é para sífilis 
tardia. 
Na falta de recursos de investigação, a terapia antimicrobiana 
empírica, isoladamente, poderia ser indicada, porém, não a 
azitromicina, nem a doxiciclina, nas doses descritas tem ação 
efetiva na sífilis. 
REFERÊNCIA: GOLDMAN, L. Cecil Medicina. 24ª ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, p.2221-9, 2014. 
HOOK, E.W. Sífilis. In: GOLDMAN, L. Cecil Medicina. 24ª ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, p.2221-9, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
51. C – COMENTÁRIO: O eco Doppler de artéria renal produz 
estimativa confiável do fluxo renal e oferece a oportunidade de 
acompanhamento da lesão ao longo do seguimento. É não 
invasivo, se comparado com a arteriografia contrastada, que 
continua sendo o padrão ouro para o diagnóstico de estenose de 
artéria renal, e pode ou não ser precedido de cintilografia renal. 
Na avaliação da hipertensão secundária de causa tireoidiana, a 
pesquisa dos hormônios tireoidianos seria mais importante e 
apropriada, mesmo na presença de sopro. 
A velocidade de onda de pulso (VOP) é método não invasivo e 
sensível para o diagnóstico de rigidez arterial, e é bom marcador 
de comprometimento vascular e para indicação precoce de lesão 
de órgão alvo. Não tem por objetivo investigar causas 
secundárias de hipertensão arterial. 
Ecocardiograma é exame sensível para detectar hipertrofia 
ventricular, função sistólica e diastólica, e presença de lesões 
valvares, mas não é imprescindível para avaliar causa secundária 
de hipertensão arterial, e pode ser adiado. 
REFERÊNCIA: KOTCHEN, TA. Hypertensive Vascular Disease. 
In: LONGO, DL , FAUCI, AS, KASPER, DL, HAUSER, SL, 
JAMESON, JL & LOSALSO J. Harrison’s Principles of Internal 
Medicine. 18th Edition. Mc Graw-Hill Companies Inc, 2012. 
Renovascular Hypertension (páginas 2048/49); Approach to the 
Patient with Hypertension (página 2053). 
 
52. C – COMENTÁRIO: As ondas T de V1 são positivas (e 
deveriam permanecer positivas até V6), mas tornaram-se 
negativas, simétricas e pontiagudas a partir de V2, característica 
da isquemia subepicárdica antero-septal. A isquemia também 
atinge, embora com menor expressão elétrica, as derivações D1 e 
aVL (região lateral alta). 
Não há sobrecarga ventricular esquerda no traçado da Figura 1. 
Neste traçado o ritmo é sinusal, FC=71bpm, com uma 
repolarização precoce da parede anterior. 
A presença de onda T plana em aVF e levemente negativa em DII 
como demonstrado no traçado da Figura 2 evidencia a presença 
de distúrbio inespecífico de repolarização ventricular anterior, e 
não de tromboembolismo pulmonar. No traçado da Figura 2 não 
há a presença de ondas “Q” patológicas. 
REFERÊNCIA: NICOLAU JC et al. Diretrizes da sociedade 
Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do 
Miocárdio. Arq Bras Cardiol. v. 102 ,p. 1-61, 2014. 
GUIMARAES JI. Diretriz da Embolia Pulmonar. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia. v.83, p. 1-8, 2004. 
 
53. B – COMENTÁRIOS: Os sopros sistólicos de ejeção tipo 
crescendo e decrescendo são característicos das estenoses das 
valvas semilunares, aórtica e pulmonar. O sopro da EA é 
tipicamente um sopro mesossistólico de ejeção do tipo crescendo-
decrescendo (diamante) e irradia-se para as carótidas. O sopro 
interrompe-se antes da segunda bulha (B2), o que ajuda a 
diferenciá-lo do sopro holossistólico da insuficiência mitral (que 
engloba B2). O sopro é melhor audível no foco aórtico. O sopro 
da EA aumenta com as manobras que aumentam o volume 
sistólico (agachamento) e diminui de intensidade em condições 
que cursam com redução do fluxo transvalvar (Valsalva e posição 
ereta). O agachamento aumenta o retorno venoso e, portanto, o 
volume sistólico. Valsalva e posição ereta diminuem o fluxo 
sanguíneo nas câmaras cardíacas. 
REFERÊNCIA: Porto, CC. Semiologia Médica, 7ª Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 9 
54. D – COMENTÁRIOS: Paciente com macrocitose e neutrófilos 
hipersegmentados em esfregaço de sangue periférico, possui 
anemia megaloblástica (deficiência de vitamina B12 ou folato). 
REFERÊNCIA: FAUCI, AS et al. Harrison Medicina Interna. 
18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. 
 
55. A – COMENTÁRIO: A paciente apresenta quadro de Injúria 
Renal Aguda por rabdomiólise.A conduta nesses quadros deve 
sempre priorizar a hidratação, medida indispensável para evitar a 
piora da função renal e corrigir a lesão tubular pelos pigmentos de 
mioglobina.Iniciar IECA ou BRA poderia piorar a hipercalemia e a 
função renal. O fibrato também causa rabdomiólise como efeito 
adverso não sendo indicado. 
REFERÊNCIA: FAUCI, AS et al. Harrison Medicina Interna. 
18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. 
 
56. C – COMENTÁRIO: Trabalhador rural, apresentando quadro 
clínico compatível com síndrome de Weil, com alterações da 
função hepática, renal e pulmonar, após manifestações clínicas 
de quadro infeccioso típico de leptospirose. Também típico deste 
quadro clinico é a presença de meningite asséptica. 
REFERÊNCIA: FOCACCIA, R et al. Tratado de infectologia. 4ª 
ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 
 
57. D – COMENTÁRIO: Segundo os critérios de CURP-65 a 
decisão é por tratar ambulatorialmente e com antibiótico 
macrolídeo, por via oral. A questão enfoca o tratamento da 
pneumonia adquirida na comunidade ambulatorialmente, em 
paciente jovem. 
REFERÊNCIA: CORREA, RA et al. Diretrizes Brasileiras de 
Pneumonia Adquirida na Comunidade. J Bras Pneumol. 
2009;35(6):574-601 
The New England journal of medicine October 23, 2014 Vol. 371 
No. 17 
 
58. B – COMENTÁRIO: O caso aborda o manejo das 
intoxicações dicumarínicas, uma das drogas que mais 
frequentemente leva pacientes a unidades de emergência. De 
acordo com as diretrizes atuais, a reversão com plasma fresco ou 
concentrados protrombínicos fica reservada a sangramentos 
graves, com risco iminente para a vida. Os pacientes 
assintomáticos, independente do RNI, devem ter a droga 
interrompida e a reversão realizada com vitamina K. O perfil de 
risco trombótico deve ser avaliado e considerado. O uso de 
“ponte” com heparina não está indicado nas intoxicações 
dicumarínicas. 
REFERÊNCIA:AGENO, W et al. Oral anticoagulant therapy. 
Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: 
American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical 
Practice Guidelines. Chest 2012. 
 
59. A – COMENTÁRIO: Teoricamente, qualquer quimioterápico 
tem potencial de causar cardiotoxidade. A sintomatologia, exame 
fÍsico, radiografia de tórax, ECG e Ecocardiograma são 
compatíveis com Insuficiência cardíaca. A ausência de turgência 
jugular, não exclui o diagnóstico. 
REFERÊNCIA: KALIL FILHO, R et al. I Diretriz Brasileira de 
Cardio-Oncologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
Arq.Bras.Cardiol., 2011. 
 
 
 
 
 
 
60. D – COMENTÁRIO: A doença de Crohn se diferencia da 
retocolite ulcerativa por apresentar com 
frequênciasintomassistêmicos (p.ex. artrite), doença perineal (pex. 
fistula anorretal) e a manifestação inicial da ileocolite pode simular 
uma apendicite. A apendicite aguda não melhora com a 
defecação e não tem história prévia de artralgia. Clostridium 
difficile pode ser causa de diarréiadisabsortiva, porém não crônica 
como se apresenta no caso em questão. A sulfassalazina é a 
medicação indicada e utilizada para tratamento da Doença de 
Crohn. 
REFERÊNCIA: FAUCI, AS et al. Harrison Medicina Interna. 
18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. 
 
61. B – COMENTÁRIO: Aplicação da medicina legal, morte 
cerebral no cotidiano. Uma vez dado o diagnóstico de morte 
encefálica,o indivíduo é declarado legalmente morto. Esta é a 
hora que deve constar no atestado de óbito. A hora da morte não 
é a hora da retirada do ventilador. 
REFERÊNCIA: RESOLUÇÃO CFM Nº 1.826/2007 - Publicada no 
D.O.U. de 06 de dezembro de 2007, Seção I, pg. 133. 
COUTO, RC et al. Ratton – Emergências Médicas e Terapia 
Internsiva. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan, 2005. 
 
62. D – COMENTÁRIO: Trata-se de aferição isolada de pressão 
arterial elevada secundária a cefaleia. Não há dados que 
favoreçam diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica ou de 
emergência hipertensiva. O uso de medicamento anti-hipertensivo 
não é a melhor opção imediata nestes pacientes, e sim o uso de 
analgésico para alívio da dor.. 
REFERÊNCIA: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010. 
 
63. C – COMENTÁRIO: Paciente apresenta quadro clínico e 
eletrocardiográfico compatível com infarto agudo do miocárdio. A 
presença de supradesnivelamento em DII, DIII e AVF e infra em 
V1-V2 é diagnóstica de acometimento de parede ínfero-dorsal. O 
paciente evoluiu muito rapidamente com choque cardiogênico e 
edema agudo de pulmão com sopro bem audível em foco mitral. 
Pela precocidade, quadro clínico e parede acometida é obrigatória 
a hipótese diagnóstica de insuficiência mitral aguda por 
isquemia/ruptura de músculo papilar posteromedial já que o 
mesmo recebe irrigação única pela coronária direita ou circunflexa 
responsáveis pelos infartos de parede ínfero-dorsal. 
REFERÊNCIA: ZIPES, MDP et al. Braunwald – Tratado de 
DoençasCardiovasculares. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 
 
64. A – COMENTÁRIO: Os diagnósticos do pacientes são: 
hepatopatia crônica (cirrose hepática é um diagnóstico histológico 
não presente no caso) complicada com encefalopatia hepática 
(desorientação e asteríxis), ascite (abdome globoso com sinal de 
piparote presente), peritonite bacteriana espontânea (PBE) (> 250 
polimorfonucleares/mm3 no líquido ascítico) e hiponatremia 
dilucional. O tratamento da PBE consiste em uso de cefalosporina 
de 3ª geração e albumina endovenosa. O uso de lactulose é uma 
boa opção para o caso – inócuo e com eficácia na fase aguda 
semelhante a outros recursos terapêutico. 
REFERÊNCIA: AUSIELLO, D & GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de 
Medicina Interna. 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
10 Teste de Progresso – setembro/2015 
65. B – COMENTÁRIO: A questão versa sobre o diagnóstico 
diferencial dos quadros de tireotoxicose, destacando que a 
captação baixa de iodo radioativo por parte da tireoide sugere que 
o transtorno se deve a tireotoxicose sem hipertireoidismo - 
tireoidite, reposição exógena ou secreção hormonal ectópica. – 
Nesse contexto, a presença de dor na região cervical anterior e 
um VHS elevado sugerem que a etiologia é a tireoidite de De 
Querváin. 
REFERÊNCIA: AUSIELLO, D & GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de 
Medicina Interna. 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2013. 
 
66. D – COMENTÁRIO: Perda fetal, tromboembolia e livedo são 
manifestações da síndromeantifosfolípide e deve ser confirmada 
pela presença de autoanticorpoantifosfolípide (anticardiolipina). 
REFERÊNCIA: Yoshinari N & Bonfá E. Síndromeantifosfolípide. 
In: Reumatologia para o clínico. São Paulo. Roca. 2011. p 285. 
 
67. C – COMENTÁRIO: O tratamento de manutenção da asma 
deve ser orientado através de avaliação do controle da doença, 
que inclui a análise de vários elementos (sintomas noturnos, 
diurnos, VEF1, frequência de exacerbações) que geram a 
classificação da asma em: não controlada, parcialmente 
controlada ou controlada. Esta classificação orienta o aumento ou 
diminuição da medicação de manutenção, em etapas, visando 
atingir o controle da asma. Esse caso representa um quadro 
freqüente de asma parcialmente controlada que exige o 
conhecimento da hierarquia das etapas do tratamento 
farmacológico da asma. 
REFERÊNCIA: Diretrizes da Sociedade Brasileira de 
Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012. J Bras 
Pneumol., 38, Suplemento 1, p. S1-S46, 2012. 
O'Byrne P, et al. Global Strategy for Asthma Management and 
Prevention. 2006. 
 
68. D – COMENTÁRIO: A resposta exige conhecimento sobre a 
interpretação do eletrocardiograma em quadros de 
hiperpotassemias. Trata-se de um paciente com provável 
síndrome metabólica, diabético e com revascularização 
miocárdica. Vem apresentando dores precordiais esporádicas, foi 
submetido a novo cateterismo para investigação e desenvolveu 
insuficiência renal aguda após uso de contraste EV. Chega ao PS 
com quadro de oligúria, fraqueza generalizada (hiperpotassemia) 
e ao fazer ECG apresenta típicas alterações de hiperpotassemia, 
necessitando tratamento urgente. A resposta (Gluconato de cálcio 
e/ou solução de glicose com insulina e/ou Bicarbonato de sódio) 
representa uma boa forma de tratamento em vigência de 
hiperpotassemias severas. 
REFERÊNCIA: AUSIELLO, D & GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de 
Medicina Interna. 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2013. 
STERNS, RH, et al. Ion-exchange resins for the treatment of 
hyperkalemia: are they safe and effective?.J Am Soc Nephrol. 
2010 May. 21(5):733-5. 
 
69. A – COMENTÁRIO: O diagnóstico de câncer de pulmão 
associado à síndrome de Horner (miose, ptose palpebral, 
enoftalmia e perda da sudorese em hemiface) e o 
comprometimento de C8, T1 e T2 (dor escapular e na região 
medial da mão) permitem localizar o tumor no ápice pulmonar. 
REFERÊNCIA: AUSIELLO, D & GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de 
Medicina Interna. 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2013. 
 
70. B – COMENTÁRIO: A biópsia renal é fundamental na 
avaliação da severidade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), 
no estadiamento do acometimento renal e na decisão terapêutica. 
A forma mais agressiva de acometimento renal pelo LES ocorre 
na classe IV, que clinicamente se apresenta com Síndrome 
Nefrítica e Nefrótica, Hipertensão Arterial Sistêmica e Azotemia, 
acarretando na necessidade de instituição de 
terapiaimunossupressora agressiva. Elevados títulos de anti-DNA 
e níveis consumidos das frações C3 e C4 do complemento 
correlacionam-se com a nefrite lúpica proliferativa ativa. 
REFERÊNCIA: AUSIELLO, D & GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de 
Medicina Interna. 23ª ed. Rio deJaneiro: Elsevier, 2010. 
FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2013. 
GREENBERG, A et al. Primer on Kidney Diseases. Kidney 
Manifestations of Systemic Lupus Erythematosus, chapter 27, 5th 
Edition. National Kidney Foundation. Elservier-Saunders, 2005. 
 
71. A – COMENTÁRIO: Trata-se de um paciente com diagnóstico 
de Hanseníase forma multibacilar, isto é Hanseníase Virchowiana 
ou Hanseníase Dimorfa, apresentando quadro reacional de 
eritema nodoso (ou reação tipo 2). 
REFERÊNCIA: SAMPAIO S.A.P., RIVITTI E.A. Dermatologia. 
Editora Artes Médicas Ltda. 
AZULAY, R.D: AZULAY, D.R. Dermatologia. Editora Guanabara 
Koogan. 
 
72. C – COMENTÁRIO: Trata-se de uma obstrução brônquica 
crônica, pois há redução do VEF1 (inferior a 80% do previsto) e 
razão VEF1/CVF < 70%. O padrão apresentado é de DPOC, pois 
não houve melhora de 200 ml e 7% do VEF1 pré-broncodilatador 
como ocorre na Asma.Nestecaso, a DoençaPulmonar Obstrutiva 
crônica é classificada como grave. A classificação funcional 
corretaé: leve V F1≥ 80% do predito moderado V F1 entre 0 e 
80% grave: VEF1 entre 30 e 50% do predito e muito grave: VEF1 
< 30% do predito. Para todos os estágios a razão VEF1/CVF deve 
ser < 0,7. 
REFERÊNCIA: Global Strategy for Diagnosis, Management, and 
Prevention of COPD (GOLD), 2011. 
FAUCI, AS et al. Harrison - Medicina Interna.18a ed. Rio de 
Janeiro: Mc Graw Hill, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 11 
73. C – A obstrução do ducto nasolacrimal, diagnóstico do caso 
referido, resolve-se espontaneamente em 95% dos casos até os 
12 meses de idade, podendo-se orientar a massagem ocular, que 
funcionaria como uma força hidráulica para acelerar a perfuração 
da membrana de Hasner( deveria ter sido perfurada até as 39 
semana de vida intra-uterina). 
O uso de colírios só está indicado quando houver presença de 
conjuntivite ou dacriocistite e o encaminhamento nesta faixa etária 
não está indicado visto a grande porcentagem de casos que 
regridem espontaneamente. 
Não há indicação de colírio antibiótico, pois não há infecção 
secundária (na queixa não há presença de secreção).O uso de 
colírio antibiótico está indicado em caso de conjuntivite ou 
dacriocistite. Neste caso a conduta é orientar massagem e 
observar. 
O uso de corticoides pode levar a efeitos colaterais importantes, 
como o aumento da pressão intraocular. Não há indicação de 
medicação para o caso, pois a conduta é massagem local e 
observação. 
OFTALMOPEDIATRIA- Oftalmologia USP- cap. 09- p. 12-
48.Disponível em : 
www.oftalmologiausp.com.br./imagens/capitulos/Capitulo%209.pd
f. 
LORENA, Silvia Helena Tavares; SILVA, João Amaro 
Ferrari.Estudo retrospectivo da obstrução congênita do ducto 
lacrimonasal.Rev. bras. oftalmol..Rio de Janeiro, V.70, n.2, p. 104-
108, Abr. 2011. 
 
74. A – Está contraindicada a vacinação nesta idade pela 
possibilidade de transmissão do vírus vacinal através aleitamento 
materno, podendo causar efeitos adversos neurológicos 
(encefalite). 
Como se trata de vacina de vírus vivo atenuado, dentre os casos 
neurológicos de efeito adversos pós-vacinais, dois foram 
classificados como devido à provável transmissão do vírus vacinal 
pelo aleitamento materno, ambos em recém-nascidos. No caso 
em questão, uma das opções adequadas é o encaminhamento a 
um banco de leite humano ou proceder à ordenha do leite antes 
da vacinação, para que seja usado durante os 14 dias seguintes à 
vacinação. 
O adiamento da vacinação contra a febre amarela em mulheres 
que estão amamentado deve ser feito para após a criança 
completar seis meses de vida e não para após três como referido 
na opção. 
O leite materno ordenhado e congelado antes da vacinação deve 
ser mantido durante os 14 dias seguintes à mesma, intervalo este 
que corresponde ao período de viremia pós-vacinal. 
- BRASIL, Nota Técnica nº 05/2010/CGPNI/DEVEP/SVS/MS. 
Recomendação da Vacina Febre Amarela VFA (atenuada) em 
mulheres que estão amamentando. Disponívelem: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamad
as/nota_tecnica_05_2010_12_fev_1266004780.pdf>. Acesso em: 
21 jul. 2015. 
- SATO, K.H. Vacina Febre Amarela. In: CAMPOS JUNIOR D; 
BURNS, DAR. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de 
Pediatria. 3ª ed. Barueri: Manole, 2014, Cap. 1.8, p. 1399-1402. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75. D – Oxigenioterapia com máscara não reinalante, 
nebulização, nebulização com salina hipertônica 3%. Caso típico 
de bronquiolite com insuficiência respiratória (IR) e atelectasia 
pulmonar. A máscara não reinalante é a indicada para o caso pois 
fornece 90-100% de oxigênio e geralmente para casos com IR 
inicialmente utiliza-se altas concentrações de O2 para evitar 
progressão do quadro para falência cardiopulmonar, 
principalmente em casos de lactentes com bronquiolite. Nesse 
tipo de caso poderia se instalar a ventilação pulmonar não 
invasiva que também estaria correto. Se falta resposta ao 
broncodilatador, utiliza-se com salina hipertônica 3%. 
O cateter de O 2 fornece no máximo 35-40% de oxigênio e 
geralmente para casos com IR inicialmente utiliza-se maiores 
concentrações de O2 (90-100%) para evitar progressão do 
quadro para falência cardiopulmonar, principalmente em casos de 
lactentes com bronquiolite. Nesse tipo de caso poderia se instalar 
a ventilação pulmonar não invasiva que também estaria correto. 
Se falta resposta ao broncodilatador, utiliza-se com salina 
hipertônica 3%,mas o corticoide não está indicado. 
.A máscara reinalante parcial fornece no máximo 60% de oxigênio 
e geralmente para casos com IR inicialmente utiliza-se maiores 
concentrações de O2 (90-100%) para evitar progressão do 
quadro para falência cardiopulmonar, principalmente em casos de 
lactentes com bronquiolite. O uso de antibiótico não é indicado 
pois não se trata de caso de pneumonia atípica. 
American Heart Association. PALS. Suporte Avançado de Vida 
em Pediatria. Manual do profissional: Parte 5 Tratamento do 
desconforto e da insuficiência respiratória. 2011. 
Coates BM, Camarda LE, Goodman DM.Weezing, Bronchiolitis 
and Bronchitis.IN:Kliegman RM, Stanton BF, St GemeJW, Schor, 
NF. Nelson Textbook of Pediatrics. 20th ed. Philadelphia: Elsevier. 
(2016): Chapter 391 
 
76. ANULADA 
 
77. A – Sempre que se detectar fissura mamilar deve-se orientar 
a amamentação em diferentes posições, no sentido de diminuir a 
pressão no mamilo afetado evitando, assim, a diminuição da 
ejeção do leite, devida à dor. A complementação com leite 
artificial não deve ser recomendada, inclusive sendo prejudicial à 
mãe e ao bebê. 
- Bresolin AMB et al. Alimentação da criança. In: Marcondes E et 
al. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2002, p.61-96. 
 
78. B – Este é o quadro clínico de uma cardiopatia congênita 
acianogênica, com hiperfluxo pulmonar e as características do 
sopro levam ao diagnóstico de CIV. Tetralogia de Fallot e 
transposição das grandes artérias são cianogênicas. O sopro do 
ducto arterial é contínuo e em borda esternal esquerda alta. A CIA 
não se manifesta com insuficiência cardíaca no lactente e não 
tem este sopro descrito. 
- Allen HD, Gutgesell HP, Clark EB, Driscoll DJ. Moss & Adams' 
Heart Disease in Infants, Children, and Adolescents. Lippincott 
Williams & Wilkins, 2000. 
 
79. C – Crianças em contato recente com pacientes que tenham 
tuberculose bacilífera e que apresentem PPD > 5mm quando 
vacinadas com BCG há mais de 2 anos, assintomáticas e com 
radiografia de tórax normal, devem receber o tratamento para 
tuberculose latente com isoniazida 5 a 10 mg/kg/dia por 6 meses 
para evitar o adoecimento. 
- Prado, Ramos & Valle. Atualização Terapêutica: Diagnóstico e 
Tratamento. 2012/2013, p1653-6. 
 
 
 
 
12 Teste de Progresso – setembro/2015 
80. C – Trata-se de uma criança com idade entre 4 e 16 anos de 
idade que apresenta dores abdominais episódicas que interferem 
com as suas atividades habituais, porém sem evidência de 
condições patológicas tais como processosmetabólicos, 
anatômicos, infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos. Além 
disso, não há sinais de alarme* na história e/ou exame físico, 
estando este último completamente normal. Tais casos são agora 
denominados como síndrome da dor abdominal funcional da 
infância (antigamente chamado de “dor abdominal recorrente”). 
Para tais situações, a tranquilização dos pais e o 
acompanhamento da evolução do quadro são a mais adequada e 
importante conduta para o caso. *Sinais de alarme: Dor que 
acorda a criança à noite; Dor persistente no quadrante superior 
direito ou no quadrante inferior direito do abdômen; Vômito 
abundante (em especial, o de conteúdo bilioso); Febre 
inexplicada; Sintomas do trato gênitourinário; Disfagia; Diarréia 
grave crônica e/ou diarréia noturna; Enterorragia ou melena; 
Perda de peso involuntária; Desaceleração do crescimento; 
Atraso da puberdade; História familiar de doença inflamatória 
intestinal, doença celíaca, doença ulcerosa péptica. 
- Kliegamn RM, Stanton BF, Schor NF, Joseph W, Behrman RE. 
Nelson Textbook of Pediatrics. 19th Edition. Philadelphia, 
Saunders/Elsevier, 2011. 
 
81. D – O quadro clínico indica comprometimento sistêmico, com 
queda de estado geral e vômitos, compatível com pielonefrite e 
necessidade de antibioticoterapia endovenosa. O exame de 
urina infeccioso corrobora o diagnóstico, pela leucocituria e 
nitritos positivo. 
- Yamamoto RM & Campos Jr D. Manual Prático de Atendimento 
em Consultório e Ambulatório de Pediatria. Capitulo de Infecção 
do Trato Urinário. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2006. 
 
82. C – Artrite é a manifestação mais frequente da febre 
reumática (FR) e é caracterizada por inflamação de grandes 
articulações (joelhos, tornozelos, punhos e cotovelos), com 
padrão migratório (duração de 1 a 5 dias em uma articulação, 
com melhora total e acometimento de outra articulação), fugaz e 
de curso autolimitado. A dor é intensa, impedindo a deambulação. 
Entretanto, é a cardite (segunda manifestação mais frequente) 
que é decisiva para o prognóstico do paciente e pode deixar 
sequelas. A ausculta periódica durante a fase aguda da febre 
reumática, leva à detecção precoce de sopros cardíacos 
patológicos que refletem uma cardiopatia detectada no 
ecocardiograma. 
- Hilário MO &Terreri MT. Rheumatic fever and post-streptococcal 
arthritis. Best Prac& Research Clinl Rheumatol,16:481-94,2002. 
- Mota CC, Tanaka AC, Cavalcante CL et al. II Consenso sobre 
prevenção da febre reumática da Sociedade Brasileira de 
Pediatria. Correios da SBP,10:9-14,2004. 
- Dajani AS, Ayoub E, Bierman FZ. Special writing group of the 
committee on rheumatic fever, endocarditis and Kawasaki disease 
of the council on cardiovascular disease in the Young of the 
American Heart Association. Guidelines for the diagnosis of 
rheumatic fever – Jones criteria, 1992 updade. JAMA,268:2069-
73,1992. 
 
83. B – A virilização de genitália externa feminina indica atividade 
androgênica que, nesta faixa etária, é condizente com tumor de 
supra-renal devido o início há 6 meses. 
- Behrman RE. Nelson Textbook of Pediatrics. 18ª edição. WB 
Saunders, 2009. 
- Marcondes E et al. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2002, 
p.61-96. 
 
 
 
84. D – A conduta expectante deve ser tomada em virtude de que 
a adolescente iniciou o processo de puberdade em época normal, 
ou seja, a telarca pode ocorrer entre 8 e 13 anos de idade. Como 
o estadiamento de Tanner aponta M3P2, essa garota deve ter a 
menarca dentro de seis meses a um ano, aproximadamente, o 
que também configura um período normal, menarca podendo 
ocorrer entre 9 e 16 anos de idade. 
- Coates V, Beznos GW &Françoso LA Medicina do Adolescente. 
Editora Sarvier, São Paulo, 2ª edição. 2003. 
 
85. C – A vacina SRC (sarampo, rubéola, caxumba) é constituída 
de vírus vivo atenuado assim como a febre amarela. A BCG é 
constituída por bactéria atenuada, portanto também não deve ser 
aplicada em pessoas com imunodeficiência congênita ou 
adquirida ou outras situações citadas no enunciado da pergunta. 
As vacinas que contêm vírus ou bactérias atenuadas podem levar 
a proliferação do microrganismo atenuado no paciente 
imunodeprimido, com conseqüente aparecimento de doença que 
se deseja prevenir. 
- Pickering LK. Immunization in special clinical circunstancies. 
American Academy of Pediatrics, 2006. 
- Farhat CK, Wechx LY, Carvalho LHFR, Succi RCM. 
Imunizações, Fundamentos e Práticas. 5ª edição, 2008. 
 
86. D – Na síndrome de Down ou Trissomia do 21 ocorre atraso 
mental e do desenvolvimento que pode ser melhorada com a 
estimulação multiprofissional, mas não normalizada. 
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 134-135. 
Silva,N.L.P.,Dessen, M.A. Crianças com Síndrome de Down e 
suas Interações Familiares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 
16(3), pp. 503-514 
 
87. B – Esta é a orientação dos organismos nacionais e 
internacionais para corresponder às necessidades nutricionais 
das crianças. Nessa idade já deve receber alimentação mais 
diversificada em funções das necessidades nutricionais do 
segundo semestre de vida. O leite materno deve ser estimulado 
até os 2 anos de idade; a introdução de novos alimentos deve ser 
feita a partir dos seis meses de idade da criança e as carnes já 
devem ser introduzidas a partir de seis meses de vida da criança 
DouekPC.,Sarrubbo SAB., Issler H. Alimentação nos primeriso 
anos de vida. In: Escobar AMU, Valente MH, Grisi SJFE. A 
promoção da saúde na infância. Coleção Pediatria – Instituto da 
Criança, Hospital das Clínicas. Cap3. Editora Manole, p.67-80. 
2009. 
BresolinAMB.,Gannam S., Issler H., Bricks LF. Alimentação da 
criança. In: Sucupira e cols. Pediatria em Consultório. 5ª edição. 
Sarvier, p.87-115. 2010. 
 
88. D – RN de mãe diabética tem risco de fazer hipoglicemia nas 
primeiras horas de vida, e deve ser monitorado no mínimo por 48 
horas com a dosagem dos níveis de glicose no sangue. 
ERRADAS: alternativas A e B não recomendam o monitoramento 
da glicemia e a letra C – além de intervalos longos de avaliação, 
pesquisa hiperglicemia e não hipo. 
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 páginas 72. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2015 13 
89. B – Trata-se de RN a termo, apresentando retardo na 
reabsorção do líquido aminiótico, o que ocasiona a taquipneia. 
Para o caso, a conduta correta é a oxigenioterapia em HOOD, e 
reavaliação em até duas horas para se decidir o início da dieta 
por via oral ou sonda ou endovenosa. 
Não há relato de líquido amnióticomeconial ou sofrimento fetal. 
Não houve referência à aspiração de líquido, e não há referência 
de esforço respiratório importante. A dieta oral não poderia ser 
oferecida pois o mesmo apresenta FR – 70 irpm o que poderia 
ocasionar aspiração. 
A Doença da Membrana Hialina ocorre em RN prematuros. 
-Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 59. 
 
90. A – O uso de andadores é contra indicado pelo maior risco de 
acidentes (TCE) 
www.sbp.com.br 
 
91. B – Na febre reumática a artrite é aguda, não causa 
plaquetose e não provoca erosão óssea. A artrite séptica costuma 
ser aguda e monoarticular. A dor do crescimento não causa artrite 
e não apresenta alteração radiográfica. 
Fernando Figueira – Pediatria 4ª Ed. Seção 21 pg. 1527 
Sociedade Brasileira de Reumatologia- Sociedade Brasileira de 
Pediatria: Artrite Idiopática Juvenil: Diagnóstico. 26 de outubro de 
2012 
 
92. A – Provavelmente essa criança foi exposta na creche que 
frequenta, a uma doença gastrointestinal. Ela tem febre, dor 
abdominal e diarreialíquida, que progrediu para diarreia 
sanguinolenta e com muco e apresentou convulsão. O 
diagnóstico mais provável é de enterite bacteriana com 
complicação neurológica. O aparecimento de sangue nas fezes 
pode ser causado por uma grande variedade de doenças, nem 
todas infecciosas. O sangramento do trato gastrointestinal nessa 
criança poderia ter sido causadopor intussuscepção, púrpura de 
Henoch-Schönlein, síndrome hemolítico urêmica, divertículo de 
Meckel, colite por Clostridium difficile e pólipos, porém a descrição 
é típica de um caso de enterite infecciosa por Shigella ou 
Salmonella. A infecção por Shigella é transmitida pessoa-pessoa 
ou pelo alimento ou pela água. As crianças acometidas pela 
doença apresentam febre, dor abdominal, diarreia aquosa, 
anorexia, toxemia e menos frequentemente cefaleia, confusão, 
convulsão, alucinações, prolapso retal, hepatite colestática, artrite, 
conjuntivite e cistite. O estudo diagnóstico inclui a coprocultura, 
leucócitos fecais e o hemograma completo. O tratamento deve ser 
dirigido para a correção hidroeletrolítica e a antibioticoterapia tem 
como objetivo encurtar o tempo da doença e diminuir a excreção 
do micro-organismo. 
- Bhuta ZA. Acute gastroenterites in children. In Kliegman RM, 
Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF, eds. Nelson Textbook of 
Pediatrics. 18th ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier; 
2007:1605-1617. 
 
93. C – A coarctação da aorta é uma malformação congênita 
encontrada em aproximadamente 5 a 8% dos pacientes com 
cardiopatias congênitas. Ocorre duas vezes mais em homens. No 
período neonatal pode ocorrer insuficiência cardíaca e choque 
logo após o fechamento do ducto arterial. O principal achado no 
exame físico é a diferença de pulso e pressão entre membros 
superiores e inferiores. 
-Atenção à Saúde do RN – Guia para os profissionais de saúde, 
Volume 3, página 85-86, Ministério da Saúde, 2011 
-Nelson. Tratado de Pediatria. In Coarctação da aorta. 5ª edição. 
São Paulo. Editora Saraiva, 2005 v.2 p 1616-1619. 
 
 
94. D – A decisão de iniciar um tratamento anticonvulsivante 
baseia-se fundamentalmente em três critérios: risco de 
recorrência de crises, consequências da continuação de crises 
para o paciente e eficácia e efeitos adversos do fármaco 
escolhido para o tratamento. O risco de recorrência de crises 
varia de acordo com o tipo de crise e com a síndrome epiléptica 
do paciente e é maior naqueles com descargas epileptiformes ao 
EEG, defeitos neurológicos congênitos, crises sintomáticas 
agudas prévias e lesões cerebrais e em pacientes com paralisia 
de Todd 
-Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Epilepsia, Ministério 
da Saúde, pág 147-173 
 
95. A – Questão clássica de síndrome de Löefller: migração 
radiológica com eosinofilia relativa importante. 
MURAHOVSCHI, J. – Pediatria: Diagnóstico + tratamento, Sarvier 
 
96. B – Este lactente apresenta apenas dois sinais de 
desidratação (mucosas secas e ausência de lágrimas) sem 
critérios de gravidade (taquicardia, alteração do nível de 
consciência, pulsos fracos, alteração do turgor, oligúria, 
hipotensão, vômitos incoercíveis), portanto deve ser tratado com 
hidratação oral, na unidade de saúde, sem interrupção da 
amamentação 
-Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI - Atenção Integrada às 
Doenças Prevalentes na Infância, 2003.32 p. 
-LOPEZ, FA; CAMPOS Jr, D. Tratado de pediatria: Sociedade 
Brasileira de Pediatria.2ª ed. Barueri: Manole, 2009. 3000p 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manejo_de_paciente
_com_diarreia.pdf 
 
97. A – A resolução é recomendada com 41 semanas. A 
cardiotocografia não indica comprometimento fetal e não é 
indicada a realização de amniocentese. 
Brasil. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual 
técnico. 5ª. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 
p.69 
 
98. A – A cicatriz uterina corporal prévia é uma contraindicação 
absoluta pelo risco de rotura uterina intraparto. 
Pré-eclâmpsia prévia não é indicação para realização de exames, 
tendo em vista que a paciente teve pressão normal no pré-natal 
atual. 
A cicatriz uterina corporal prévia é uma contraindicação absoluta 
ao trabalho de parto, pelo risco de rotura uterina intraparto. 
Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal 
de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do 
Ministério da Saúde, 2012. 
 
99. B – Trata-se de hipogonadismohipergonadotrófico. 
No atradopuberal as gonadotrofinas não estariam elevadas. 
A ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais atesta 
para o hipogonadismo e estando as gonadotrofinas elevadas é 
imperativo a realização de cariótipo pela grande possibilidade de 
disgenesiagonadal. 
Na síndrome de Rokitansky há desenvolvimetno dos caracteres 
sexuais. 
Berek e Novak: tratado de ginecologia/ Jonathan S. Berek. - 15ª 
edição - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
 
 
 
 
14 Teste de Progresso – setembro/2015 
100. C – A paciente não tem faixa etária para miomatose uterina. 
Por ter menarca há menos de 2 anos e ciclos oligomenorreicos, o 
provável diagnóstico é anovulação por imaturidade do eixo 
hipotálamo-hipófise-ovário.Coagulopatia é uma causa 
relativamente comum de hemorragia vaginal em adolescentes, 
porém foi realizado o diagnóstico de sangramento disfuncional, 
então essa hipótese já é descartada. 
Por ter menarca há menos de 2 anos e ciclos oligomenorreicos, o 
provável diagnóstico é anovulação por imaturidade do eixo 
hipotálamo-hipófise-ovário. Anovulação é a causa mais comum de 
sangramento disfuncional. 
O quadro clínico não é característico de endometriose e sim de 
anovulação. 
Berek e Novak: tratado de ginecologia/ Jonathan S. Berek. - 15ª 
edição - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
101. A – Os anticorpos IgM são os primeiros a aumentarem seus 
níveis séricos diante de uma infecção recente. O aparecimento de 
anticorpos IgG denotam a ativação de células de memória (LB) 
que já sofreram estimulação no passado recente do hospedeiro 
(máximo de 10 anos). 
Murray, PR et al. Resposta Imunes aos Agentes Infecciosos in: 
Microbiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. 
 
102. C – A descrição do histopatológico é clássica para o 
diagnóstico de carcinoma in situ, também denominado NIC III, 
uma vez que as atipias atingiram todas as camadas do epitélio 
sem, entretanto, ultrapassar os seus limites. 
CONTRAN, Ramzi; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker. ROBBINS 
– Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
103. D – O antecedente obstétrico de 2 cesáreas prévias 
associado a história de sangramento no 3º trimestre, 
apresentação anômala, ausência de contração e boa vitalidade 
fetal impõe a suspeita de placenta prévia e os procedimentos 
como toque vaginal e amnioscopia estão contra-indicados, porque 
podem desencadear hemorragia volumosa. O exame especular 
se impõe para visualizar a origem do sangramento e descartar 
sangramento de origem vaginal e da ectocérvice. Visibilizado o 
sangramento através do canal cervical, o diagnóstico de placenta 
prévia deverá ser confirmado por ultrassonografia obstétrica, por 
vias abdominal e transvaginal. A via transvaginal é fundamental 
nos casos de placenta prévia de inserção na parede uterina 
posterior, pois nesta situação, a borda placentária nem sempre é 
visibilizada adequadamente pela via abdominal. A 
cardiotocografia (CTG) não é exame para diagnóstico dessa 
patologia. 
- Williamas. Obstetrícia. Guanabara Koogan, 22ª Edição, 2005. 
- Neme B. Obstetrícia Básica. 3ª edição – Sarvier, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104. C – O quadro apresentado é de pré-eclâmpsia grave e 
síndrome HELLP – Síndrome laboratorial definida por três sinais 
(H-Hemólise, EL Enzimas hepáticas e LP – Baixa contagem de 
plaquetas). O quadro é caracterizado pelo nível pressórico (PAD ≥ 
110mmHg), cefaleia, escotomas, plaquetopenia e elevação de 
transaminases. A terapia anticonvulsivante é indicada para 
prevenir convulsões recorrentes em mulheres com eclâmpsia, 
assim como o aparecimento de convulsões naquelas com pré-
eclâmpsia. O sulfato de magnésio é a droga de eleição para tal. 
Deve ser utilizado nas seguintes situações: 1) Gestantes com 
eclâmpsia, 2) Gestantes com pré-eclâmpsia grave admitidas

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