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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
DEUZUITA DE OLIVEIRA MORAIS
PROJETO DE AÇÃO COM CRIANÇAS ATENDIDAS NO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV) "RECANTO GERAÇÕES"
COMBATE À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE NO ÂMBITO FAMILIAR
Redenção
2019
DEUZUITA DE OLIVEIRA MORAIS
PROJETO DE AÇÃO COM CRIANÇAS ATENDIDAS NO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV) "RECANTO GERAÇÕES"
COMBATE À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE NO ÂMBITO FAMILIAR
Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL II.
Orientador: Prof. Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Redenção 
2019
1. APRESENTAÇÃO
O presente projeto apresenta a proposta de uma intervenção, através da realização de um estágio acadêmico, inserido na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II, do curso de Serviço Social. 
O Recanto Gerações, vem complementar o trabalho social com as famílias através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Atende crianças e adolescentes, tendo como foco o desenvolvimento de atividades para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil. Oferece um espaço amplo para a realização de atividades lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Tem uma equipe de profissionais com Psicólogo, Assistente Social e Pedagogo, que orientam e trabalham no fortalecimento da função protetiva da família e superação de suas dificuldades de convívio.
2. JUSTIFICATIVA
Desde a antiguidade até os dias atuais crianças e adolescentes vem sofrendo abusos sexuais no seio familiar. Pais e familiares que deveriam amar e proteger nossas crianças são as que monstruosamente violam seus direitos e destroem seus sonhos para satisfazer seus impulsos e desejos sexuais.
O clamor das vítimas por justiça levou o Estado que é o detentor de poder e protetor da sociedade, obrigado a criar normas de proteção em defesa de nossas crianças. Porém apesar de estar previsto na constituição, ter lei especifica de proteção à criança e adolescente, ter criado órgão como Delegacia, Conselho Tutelar e até um disque denúncia, as violências sexuais intrafamiliar não cessaram, pelo contrário tem crescido numerosamente. 
Com a ineficácia das nossas leis, alguns parlamentares têm proposto no Congresso Nacional à aprovação de uma lei mais severa já utilizada em diversos países para quem comete abusos sexuais contra criança e adolescente. A violência é uma questão complexa que não comporta nem análise nem respostas simples e menos ainda que seja de fácil solução. 
A proposta toma por base a concepção de que a violência sexual é uma violação de direitos e se faz acompanhar, na maioria das vezes, da violação de vários outros direitos básicos da criança, do adolescente e de seus familiares, tanto pelos efeitos que produz quando ocorre, quanto por aqueles que são gerados na revelação e nas situações que decorrem da revelação. 
É, portanto, uma questão social e política e demanda o desenvolvimento de ações coordenadas para a garantia do pleno gozo dos direitos preconizados pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, por nossa Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como pelo Plano Nacional de Enfrentamento da Exploração e Violência Sexual (Ministério da Justiça/SDH/DCA). 
Embora repudiada em nossa sociedade, a violência sexual, em suas várias formas – exploração, abuso extrafamiliar ou intrafamiliar -, está presente em todas as classes sociais e ocorre com muito maior frequência do que, em geral, se tem conhecimento. É sabido e notório que a violência sexual causa forte impacto na sociedade e nas pessoas que a sofrem. Quando perpetrada por uma pessoa de fora do convívio familiar, choca pela força com que agride a dignidade e ressalta o senso de vulnerabilidade humana, condições que sustentam o plano simbólico do ser social. Quando ocorre dentro do lar, perpetrada por uma pessoa que deveria proteger e cuidar, a violência sexual quebra o tabu do incesto e as regras de convivência social e familiar, despojando os envolvidos na cena do traço social mais marcante que é a constituição da subjetividade no âmbito das relações que deveriam ser, por princípio, de confiança e proteção.
Abuso sexual contra criança e o adolescente: Conceito
Configura-se abuso sexual contra criança ou adolescente quando um indivíduo, aproveitando-se da fragilidade inerente à idade de uma criança ou adolescente, pratica atos com este com o intuito de satisfazer seus anseios sexuais.
Maria Regina Fay de Azambuja afirma que:
Para a organização mundial de saúde (OMS), o abuso sexual infantil, “definido como qualquer atividade sexual (incluindo intercurso vagina/anal, contato gênito-oral, contato gênito-genital, carícias em partes íntimas, masturbação, exposição à pornografias ou a adultos mantendo relações sexuais), envolvendo uma criança incapaz de dar seu consentimento” (Salvagni; Wagner, 2006, p. ), é considerado um dos maiores problemas de saúde pública no mundo (Johnson, 2004, p. 121-132) podendo ocorrer em qualquer faixa etária, inclusive com os bebês (Ferreira, 1999), o que justifica o envolvimento cada vez maior de toda a sociedade e do poder público na busca de diagnóstico precoce e de políticas públicas capazes de estancar seus elevados índices. (AZAMBUJA, 2011, p. 91).
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
O objetivo geral da intervenção visa reduzir os índices de violência sexual contra as crianças, que muitas vezes ocorre no âmbito privado da família ou, mais especificamente, aquela perpetrada pelos pais e/ou padrastos contra a criança. 
3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
· Fortalecimento da vítima e familiares em momento de crise extrema;
· Fortalecimento do papel de proteção e garantia de direitos do Estado, dos pais ou responsáveis e da sociedade para com as crianças e adolescentes;
· Redução da probabilidade de retratação da vítima e consequente negação do fato;
· Garantia do direito da criança ou do adolescente de ser protegido de tratamento vexatório e constrangedor por meio de repetidas oitivas em vários contextos institucionais;
· Desenvolvimento de ações compartilhadas que superam a concepção repressiva e punitiva e se estendem à continuidade do atendimento e a garantia dos direitos da vítima e seus familiares por meio de inclusão dos envolvidos em ações sociais tais como programa de emprego e renda;
· Atividades extracurriculares para as crianças e adolescentes; creche, dentre outras;
· Interrupção do ciclo de violência sexual e institucional;
· Extensão do tratamento para os familiares e agressor;
· Participação dos sujeitos no processo de promoção de sua proteção e segurança, já que cidadania implica em participação e assunção de responsabilidade para fazer valer seus direitos e cumprir seus deveres.
· Reduzir ou evitar traumas psicológicos futuros.
· Diminuir a evasão e o baixo aproveitamento escolar.
· Permitir que a criança tenha uma infância sadia.
· Fortalecer os valores éticos, morais e familiares.
· Orientar os pais quanto aos sinais e sintomas do abuso.
· Conscientizar a população quanto à existência de órgãos específicos de apoio a criança violentada.
4. PÚBLICO ALVO
Crianças, adolescentes e familiares atendidas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) "Recanto Gerações".
5. METAS A ATINGIR
O presente projeto de ação tem como meta tratar sobre uma categoria de pessoas consideradas pelo ordenamento como hipossuficientes: as crianças e os adolescentes. Tais indivíduos são merecedores de cuidados e atenção especiais, pois os mesmos se encontram em uma fase da vida onde acontecem grande parte de seu desenvolvimento físico e psicológico. No entanto, merecedestaque o fato de que, desde os primórdios da humanidade, a prática de violência contra essa categoria é constante.
Diante de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes, foi dada uma atenção especial à violência sexual, que infelizmente tem maior incidência no âmbito familiar, em razão de, em muitos casos, figurar como agressor alguém que tenha um vínculo sanguíneo com a vítima.
Mesmo com todo o avanço no sentido de coibir essa prática de violência, existem vários casos de violência sexual onde o agressor fica imune, posto que parte dos casos de violência deste tipo não chegam ao conhecimento das autoridades; isso ocorre em razão de muitos fatores, entre os quais a vergonha ou o medo da vítima.
Vale ressaltar também que em alguns casos a violência sexual é seguida por ameaças e coações de todo gênero. A violência sexual tem efeitos arrasadores sobre a vítima, recaindo sobre ela danos psicológicos graves. Quem moralmente e legalmente falando teria o dever de cuidado, acaba sendo o antagonista desta triste e real realidade.
Até o século XX, crianças e adolescentes viviam às margens do meio social, pois não eram tidos como indivíduos dotados de direitos, estando sempre sujeitos aos pais. Em consequência desta dependência, o menor sempre esteve sujeito a toda sorte de violências e agressões por parte dos familiares de todas as linhas.
Espera-se que haja um esclarecimento e conscientização das mães sobre o abuso sexual e suas consequências na vida de seus filhos, e que as mães sintam-se comprometidas a desempenharem seu papel de cuidadora e facilitadora de ações pertinentes ao ato de incriminar o réu, tendo a consciência sobre uma vida de promiscuidade.
 
6. METODOLOGIA
Este projeto propõe a criação de uma metodologia de trabalho interdisciplinar que prevê a participação de uma equipe de assistentes sociais e estagiários. 
Diante dos próprios dias de estágios, através de atendimento no próprio local, fazendo uso de panfletagem com esclarecimento.
Após a realização das intervenções, a equipe organizadora, fará uma reunião para avaliar se alcançou seus objetivos iniciais, ou seja, obter um bom percentual de participação, para analisar a próxima intervenção.
7. RECURSOS HUMANOS
Colaboração da assistente social do campo de estágio, acadêmicos do curso de serviço social e usuários.
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
O projeto buscará parcerias das instituições:
Universidades COMUNIDADES INSTITUIÇÕES Ongs CONSELHO TUTELAR CMDCA SESEG (PM, P. Civil) SEEDUC – Secretaria Municipal de Educação SEAIS – Secretaria Municipal de Assistência e inclusão Social SECULT – Secretaria Municipal de Cultura SEEST – Secretaria Municipal de Esporte e Turismo SEDH – SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PROMOTORIA PÚBLICA VARA DA INFANCIA E DA JUVENTUDE
9. AVALIAÇÃO
O Programa criará um sistema de avaliação e monitoramento dos casos de suspeita e confirmação de Violências, integrado com o Conselho Tutelar e Vara da Infância e da Juventude para atendimento Psicossocial onde constituirão políticas de gerenciamento, administrativo, e consultivo, no município, fazendo com que se realize atendimento em modelo padrão.
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
 
	Etapas
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	Pré-produção
	X
	
	
	
	
	Produção
	
	X
	x
	x
	
11. REFERÊNCIAS
AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Inquirição da criança vítima de violência sexual: proteção ou violação de direitos?. Rio Grande do Sul: Livraria do advogado, 2011.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
FALEIROS, Eva T. Silveira. Repensando os conceitos de violência, abuso e exploração sexual de crianças e de adolescentes. Brasília: Thesaurus, 2000.

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