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Motilidade Gastrointestinal Dra. Vânia Fournou Zootecnista Fisiologia da Digestão Faculdade EDUVALE de Avaré Introdução Características do Sistema Gastrointestinal Processos que ocorrem no trato intestinal Motilidade Secreção Digestão Absorção Excreção Motilidade Preensão dos alimentos : Utiliza-se os lábios, dentes e a língua atividade altamente coordenada de pequenos músculos voluntários. Neste momento ocorre captura do alimento que será direcionado até a boca. Diferentes espécies Cavalos, Bovinos, caprinos, carnívoros. Em todos animais domésticos, a preensão é um processo altamente coordenado que envolve o controle direto pelo SNC. O nervos responsáveis pelo controle dos músculos de preensão são o facial, o glossofaríngeo e o ramo motor do trigêmeo. Motilidade Motilidade Mastigação – Ocorre mistura, degradação e digestão inicial Objetivos: Quebrar o alimento para fornecer maior área superficial para os sucos digestivos. Misturar o alimento com a saliva para assegurar a lubrificação adequada do bolo alimentar e passagem pelo esôfago. Deglutição: Processo que ao mesmo tempo voluntário e involuntário. O processo de deglutição pode ser dividido em três fases: oral, faríngea e esofagiana. A fase oral tem estágios: Transporte Modificação da consistência do bolo alimentar e produção de uma onda, comprimindo o palato duro, de forma que o bolo alimentar se dirija ao palato mole. Motilidade no Esôfago Fase Faríngea Passagem do bolo alimentar exerce uma atividade motora involuntária. No ponto da faringe onde se tem a presença do alimento, há um reflexo curto nesse mesmo ponto, e o relaxamento do ponto seguinte, ocorrendo a propulsão na direção posterior. Fase Esofágica: A partir do momento que o alimento está no esôfago, há ondas peristálticas esofagianas. A consistência e o tamanho do bolo alimentar adequados fazem com que uma só onda leve o alimento até o esfíncter esofagiano inferior. Motilidade no Esôfago Estômago: Movimento do conteúdo alimentar ao longo do TGI em resposta a contrações musculares 1- Propelir o alimento ao longo do TGI (Trato gastrointestinal) 2- Degradar mecanicamente o alimento 3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais Motilidade Gástrica O estômago pode ser dividido em três zonas: Porção dorsal ou fundo – está envolvido com a recepção, estocagem do conteúdo e adaptação do volume. Corpo – funciona como reservatório para a mistura do suco gástrico ao alimento. Antro – é a bomba gástrica que regula a propulsão do alimento que passa pelo piloro e vai para o duodeno. Motilidade Gástrica As contrações peristálticas do estômago misturam o suco gástrico, trituram os sólidos gástricos e efetuam a propulsão do conteúdo pelo antro até o piloro. Quando o antro terminal se contrai o piloro está fechado, desta forma os sólidos ficam retidos no antro. Neste momento ocorre a trituração, redução das partículas sólidas e retorno para o corpo do estômago. Motilidade Gástrica Os sólidos devem ser primeiro triturados a tamanho pequenos, antes que deixem o estômago. Quimo = Consistência semilíquida a pastosa Ao entrar no duodeno a acidez estimula a secreção de um hormônio chamado enterogastrona, que inibe a secreção de gastrina (hormônio que estimula a secreção do Suco Gástrico). Motilidade Gástrica A entrada do quimo ácido ao duodeno também ocasiona a secreção de mais dois hormônios: a secretina e a colecistoquinina (CCK). A secretina (produzida no duodeno) induz o pâncreas a liberar bicarbonato de sódio, para neutralizar a acidez do quimo. A colecistoquinina estimula a liberação da bile pela vesícula biliar e a liberação de enzimas pancreáticas. Motilidade Gástrica Motilidade Gástrica Motilidade Intestinal O Intestino Delgado realiza funções de absorção e ainda parte digestiva dos nutrientes, sendo o fluxo do conteúdo é regulado para fornecer: Mistura do conteúdo luminal com enzimas pancreáticas e bile Digestão luminal dos carboidratos, proteínas e gorduras Máxima exposição dos nutrientes digestivos à mucosa do intestino delgado Movimentos do intestino podem ser divididos em contrações de mistura e contrações propulsivas. Reflexo peristáltico: Induz a propulsão da massa, graças às contrações ritmadas sequencialmente dos músculos longitudinais e circulares. Motilidade Intestinal Motilidade Intestinal A motilidade do intestino delgado ocorre em duas fases distintas: durante o período digestivo após a ingestão de alimento durante o período interdigestivo quando há pouco alimento no TGI. Motilidade Intestinal O esfíncter ileocecal está na junção do ID (Intestino Delgado) e IG (Intestino grosso) e evita o movimento retrógrado dos conteúdos do cólon para o íleo. Além do esfíncter, em muitas espécies há uma dobra de mucosa que atua como uma válvula de via única, bloqueando ainda mais a movimentação de conteúdos do cólon para o íleo. O controle da motilidade gastrointestinal Sistema nervoso entérico SNA ( Sistema Nervoso Autônomo) Funções e controle hormonal da motilidade gastrointestinal nas diferentes regiões do TGI Fatores determinantes: Características da parede do TGI Propriedades da musculatura do TGI Motilidade Intestinal
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