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Estenose Mitral

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1
1- INTRODUÇÃO
Estudo de caso realizado em um Hospital Filantrópico na cidade de Aracaju SE em um paciente portador de Estenose Mitral, que foi admitido após sofrer Dor em MSE com radiação para o peito esquerdo no dia 14/09/2017. Esta instituição de Saúde tem como a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem- SAE uma ferramenta de auxílio e melhoria no atendimento.
Muitos são benefícios trazidos pela SAE para pacientes e enfermeiros. Para a equipe de enfermagem a SAE é um processo de qualificação profissional que propicia valorização, reconhecimento e otimização da assistência de enfermagem. Já para os pacientes a SAE garante o cuidado individualizado, melhor relacionamento entre profissionais, pacientes e acompanhantes e assistência completa e humanizada.
O embasamento teórico e prático sobre a SAE foi de suma importância para coleta de dados do estudo de caso realizado. A escolha da paciente foi de acordo com a relevância sobre a patologia, pois a Estenose Mitral possui um alto índice de mortalidade no nosso país.
2- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
J.M.O.S- sexo masculino, 49 anos, casado, pardo, lavrador, nasceu e reside no Bairro Industrial, Aracaju SE. Etilista, sedentário, bons hábitos higiênicos e alimentares. Encaminhado ao Hospital queixando-se de dor em MSE com radiação para o peito esquerdo.
3- FARMACOLOGIA
	NOME
	INDICAÇÃO
	CONTRAINDICAÇÃO
	REAÇÕES ADVERSAS
	KEFAZOL 1g
	É indicado para infecção articular, infecção na pele e dos tecidos moles, infecção nos ossos, infecção urinária.
	Gravidez risco B, mulheres em face de lactação, indivíduos com hipersensibilidade a penicilinas.
	Diarreia, distúrbios gastrointestinais, reações no local da injeção.
	TRAMAL
	É indicado para o tratamento da dor moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico.
	É contraindicado para gravidas, mulheres a amamentar e pacientes com epilepsia não controlada ou a fazer tratamento de inibidores da MAO. Além disso, também não deve ser utilizado em casos de intoxicações por álcool, hipnóticos, analgésicos ou opioides.
	Dor de cabeça, tonturas, sonolência, palpitações, aumento dos batimentos cardíacos, náuseas, vômitos, prisão de ventre.
	ANTAK
	É indicado para prevenção de ulceras, mas também no tratamento de ulceras duodenal, ulcera gástrica benigna, úlcera pós-operatória, síndrome de Zollinger-Ellison, dor epigástrica ou retroesternal.
	É contraindicada para gravidez, durante a amamentação e pessoa com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
 
	Os efeitos colaterais mais comuns são tonturas, sonolência, insônia e vertigem. 
	DIPIRONA
	Indicado como analgésico e antitérmico.
No tratamento sintomático de dor intensa aguda.
	Em certas doenças metabólicas tais como: porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria) e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).
	Ardor; Inchaço, rubor; Hipotensão arterial;
	DIFORM
	É indicada para o alivio de dor intensa aguda ou crônica.
	É contraindicado para pacientes com dificuldade grave na respiração, depressão do sistema nervoso central, insuficiência cardíaca secundaria alcoolismo crônico.
	Tonturas, euforia, cansaço, dor de cabeça, insônia, vertigens, náuseas, transpiração excessiva, dificuldade de urinar, boca, seca, diminuição do batimento cardíaco.
	LÁSIX
	É indicada no tratamento da hipertensão arterial leve e moderada, inchaço do corpo devido a problemas no coração, fígado ou rins ou devido a queimaduras.
	É contraindicada em pacientes com insuficiência nos rins e ausência de urina, pré-coma e coma devido à encefalopatia do fígado, em pacientes com redução dos níveis de potássio no sangue, redução dos níveis de sódio no sangue.
	Incluem desidratação, diminuição do sangue circulante, aumento dos níveis de creatinina e triglicerídeos no sangue, aumento do volume urinário e pressão baixa ao levantar.
	PROPONOLOL
	É indicado para tratar problemas do coração como angina do peito, cardiomiopatia hipertrófica, infarto do miocárdio, arritmia cardíaca, hipertensão arterial, tremor essencial e tremor senil e controle da ansiedade.
	É contraindicado na gravidez, amamentação, bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau, bradicardia sinusal, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio.
	Pode provocar fadiga, alterações do sono, pesadelos, diminuição da frequência cardíaca e extremidades frias.
	CAPTOPRIL
	É indicada para controle da pressão alta, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou doença renal causada por diabetes.
	É contraindicado em pacientes hipersensíveis ao principio ativo, ou a qualquer outro inibidor de enzima conversora de angiotensina (ECA). 
	Os efeitos colaterais podem ser tosse seca e persistente, e dor de cabeça. Podendo ocorrer também diarreia, perda do paladar, cansaço e náuseas.
4- PATOLOGIA- ESTENOSE MITRAL
A estenose da válvula mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que aumenta a resistência ao fluxo da corrente sanguínea do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.
A estenose mitral é quase sempre resultado da febre reumática (95% dos casos). Nos países que contam com serviços sanitários e assistenciais com capacidade para manter as medidas preventivas adequadas, a estenose mitral é atualmente rara, com exceção de pessoas com idade avançada que sofreram de febre reumática durante a infância. Em países com uma estrutura sanitária insuficiente, a febre reumática é frequente e provoca estenose nos adultos, nos jovens e, por vezes, nas crianças. Quando a febre reumática é a causa da estenose da valva mitral, as válvulas que compõem a valva fundem-se de forma parcial.
Existem outras causas de estenose mitral, a saber: congênita (muito rara), endocardite infecciosa, amiloide, tumor carcinoide, LES, artrite reumatoide, doença de Fabry, doença de Whipple, terapia com metisergida e síndrome de Hunter-Hurler.
A área normal da valva gira em torno de 4 a 6 cm², começando a apresentar repercussões hemodinâmicas quando esta área encontra-se menor que 2,5 cm². Podemos classificar a gravidade a estenose mitral de acordo com esse parâmetro:
• Leve: 1,5 – 2,5 cm²
• Moderada: 1,0 – 1,5 cm²
• Grave: < 1,0 cm²
A elevação de pressão atrial esquerda leva ao aumento da pressão venocapilar pulmonar, que produz dispneia aos esforços, sintoma cardinal da doença. Os primeiros surtos são deflagrados por exercícios, estresse emocional, atividade sexual, infecção ou surto de fibrilação atrial.
A taquicardia encurta o tempo de diástole, assim diminui o tempo de enchimento ventricular. Em consequência, independente do débito cardíaco, a taquicardia vai elevar o gradiente AV e a pressão atrial esquerda. Isto explica a súbita descompensarão de um paciente previamente assintomático durante um surto de fibrilação atrial aguda com alta resposta ventricular. Também explica a melhora clínica após a redução da frequência cardíaca com uso de digital, betabloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio, mesmo que o fluxo mitral se mantenha constante. É importante atentar para o fato da possibilidade de um edema agudo de pulmão (EAP) em casos de aumento significativo da frequência cardíaca.
Uma constante hidráulica dita que, para um dado orifício, a gradiente de pressão é relação direta do quadrado do fluxo por este orifício. Assim se o fluxo transvalvar dobrar de valor (exemplo: aumento causado por exercício físico) o gradiente pressórico quadruplica.
O aumento da pressão venocapilar pulmonar gera hipertensão arterial pulmonar (HAP), primeiramente passiva. Com o tempo, ocorre intensa vasoconstrição e alterações na parede dos vasos, complicando com HAP “reativa”. Nesta fase, mesmo com a correção cirúrgica da valvopatia, não há possibilidade de reversão total da hipertensão pulmonar.
O aumento de pressão no sistema pulmonar gera sobrecarga de ventrículo direito que, ao longo do tempo, pode se tornar insuficiente.
5- EXAMES COMPLEMENTARES
Telerradiografia de tórax
· PA
– Duplo contorno na silhueta direita do coração.
– Sinal da bailarina(deslocamento superior do brônquio fonte E)
– Abaulamento dos 40 arcos cardíaco esquerdo.
· Perfil
– Deslocamento posterior do esôfago contrastado.
· Alterações pulmonares
– Inversão do padrão vascular
– Linhas B de Kerley.
– Edema intersticial.
· Eletrocardiograma: 
· Fibrilação atrial
· Onda P larga e bífida em D2 (P mitrale)
· Índice de Morris em V1
· Sobrecarga de VD
 
6- CONCLUSÃO
Ao elaborar este estudo de caso adquirimos conhecimento científico suficiente a respeito da patologia, e quão grande se faz necessário o emprego correto da SAE, a fim de se obter um atendimento humanizado e eficiente. Ao desenvolver cada etapa deste trabalho ia esclarecendo duvidas existentes sobre os cuidados, a realização de cada diagnóstico de enfermagem, bem como as intervenções e o resultado esperado.
A SAE tem sido uma estratégia de grande valor contribuindo para os resultados positivos na nossa vida acadêmica e consequentemente na nossa vida profissional futuramente.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.uff.br/cursodesemiologia/images/stories/Uploads/semio_cardiovascular/aulas/aula7_EM.

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