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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134o Caso Concreto 6 (TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada “duplicata virtual”, “duplicata escritural” ou “duplicata eletrônica”, esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.4741/68 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. A Duplicata pode ser entendida como um título de crédito formal, caracterizado por um saque fundado em crédito concedido pelo vendedor ao comprador, baseado em contrato de compra e venda empresarial ou de prestação de serviços celebrado entre ambos, cuja circulação é possível mediante endosso. Dessa forma, é uma ordem de pagamento do preço estipulado numa compra e venda mercantil ou na prestação de serviços. É um título de natureza vinculada, ou seja, apesar de serem autônomas as relações, o princípio da autonomia não se perfaz totalmente por estar, a duplicata, vinculada a um contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. Os Requisitos da Duplicata estão previstos no artigo 2º da Lei nº 5.474/68. LEI 5.474/68. Aplicam-se à duplicata e à triplicata, no que couber, os dispositivos da legislação sobre emissão, circulação e pagamento das Letras de Câmbio. Para o aval deve ser utilizado CC. Título de Crédito causal e à ordem extraído por um vendedor /prestador de serviços contra um comprador fundado numa compra e venda empresarial a prazo ou uma prestação de serviços QUESTÃO OBJETIVA: (Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do vencimento. c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento. d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título. e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à apresentante com a devolução do título.
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