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A desaceleração e o alongamento do II PND

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A desaceleração e o alongamento do II PND 
A colheita nos anos 1980
A onda de investimentos do II PND refletiu-se em déficit de transações correntes e em crescimento da inflação, o que ocasionou na diminuição das taxas de crescimento industrial. Neste momento, ocorre dois indícios: aceleração da inflação e diminuição da taxa de crescimento industrial.	Comment by Larissa Lima: Déficit nas contas externas (balanço de pagamento).	Comment by Larissa Lima: O II PND está focado no D1, afim de substituir as importações. Explica o déficit: endividamento externo. 	Comment by Larissa Lima: Medida restritiva: estabilidade de preços.
A desaceleração da taxa de investimento, adia o inicio das atividades dos grandes projetos nas áreas de energia, química pesada, siderurgia, etc.
A partir de 1983, seus resultados apareceram na forma de um superávit comercial: resultado das transformações estruturais ocorridas na economia com o II PND. (safra de 1974). Além disso, houve estímulo às exportações através da baixa cambial (a taxa de cambio era fixa).
O superávit, porém, foi resultado da redução da taxa de crescimento: houve diminuição estrutural da pauta das importações.
Considerações finais: 
O momento histórico é o ponto de inflexão do desenvolvimento brasileiro, pois depois do II PND o Brasil deixa de investir pesado em empresas estatais para alavancar a industrialização.
O bom entendimento do período passa pela questão do financiamento internacional.
Após a crise do petróleo, houve atração para investimento no Brasil. Entretanto esses empréstimos eram cedidos a taxas de juros flutuantes e, o Brasil pagou muito caro por esses empréstimos, com recessão economia e aceleração da inflação na década de 1980.
Síntese da década de 1980
A década de 80 passa por 3 períodos: recessão 1980-1983; recuperação e crescimento: 1984-1986 e desaceleração: 1987/1989.
Duas características básicas comparando o crescimento do PIB: Nos anos 70: 8% enquanto na década de 80 é de 3%, e a aceleração da inflação.
Características e crise
Durante os anos de 1980 ocorre o agravamento progressivo da economia brasileira e da incerteza quanto aos seus rumos: não ocorre o consumo
A crise inicia-se com a interrupção da oferta de financiamento externo (crise da dívida externa, a partir de 1982) e seu prolongamento durante toda a década, se deve:
· Resposta passiva da política economia ao novo contexto internacional. 
· Reação das grandes corporações privadas, aqui instaladas.
· Esgotamento do antigo estilo de desenvolvimento industrial e de gestão estatal (modelo de substituição de importações).
· Políticas de protecionismos do estado para atender a interesses privados, ocorrendo a despesa fiscal.
Resposta passiva da política economia ao novo contexto internacional:
Renegociação da dívida externa, nos moldes impostos pelos credores, da estatização da própria dívida e da proteção oferecida à liquidez e a rentabilidade do setor privado.
Esta política de proteção ao setor privado se deu por meio da compressão das tarifas públicas e dos salários, da permissividade ante a aceleração dos preços e da oferta de títulos públicos líquidos e rentáveis.
Governo Sarney: limitou-se a prática de administração da inflação, através do choque inflacionário (congelamento de preços). 
Reação das grandes corporações privadas, aqui instaladas.
Estratégia defensiva, privilegiando a sustentação do valor e rentabilidade do capital já acumulado e restringindo os esforços de reestruturação produtiva e de inovação.	Comment by Larissa Lima: Por isso que o Brasil, ao sair da crise, era um país industrialmente atrasado.
O ajuste privado = corte drástico nos investimentos, redução do endividamento, e preferência por liquidez.
Assim, as empresas conseguem manter sua lucratividade através da especulação por meio de ativos financeiros e aumento dos preços.
Durante os anos de 1970, o padrão de industrialização era liderado pelos complexo químico e metal mecânico.
Já nos anos de 1980m passou ser condicionado pelas novas tecnologia da mecatrônica (3ª revolução industrial).
A crise fiscal do estado se manifestava na fala de investimentos públicos, refletia-se na carência de infraestrutura econômica (energia, transportes, telecomunicações, etc.). Essas carências traduziram em ineficiências, custos elevados, dificuldades de adaptação da força de trabalho.
Do ponto de vista do uso da capacidade instalada, o setor exportados e de produção de bens intermediários apresentavam um nível de ocupação satisfatório.
Assim, a resposta das grandes corporações e do estado estiveram longe de representar uma estratégia de enfrentamento efetivo e acabou prolongando e acentuando a instabilidade macroeconômica. 
Conclusão
O Brasil termina os anos de 1980 apresentando uma estrutura econômica debilitada, financeiramente frágil e tecnologicamente atrasada.