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Resenha Crítica-Demonstração de Fluxos de Caixa (Três Exemplos)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Resenha Crítica de Caso
 Pedro Augusto Magalhães Junior
Trabalho da Disciplina Seleção e Viabilidade Financeira de Projetos
 
 Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho
Castanhal-PA
2019
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS
Referências: JR, Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 
112-P08, nov. 19988.
Ao lermos o caso, temos o relato sobre uma situação onde o aluno John Stacey, um engenheiro de vendas, perde uma aula de contabilidade sobre demonstração de fluxo de caixa, devido ao atraso de um vôo. O problema é que esse conteúdo possivelmente teria um teste da semana, apesar de ter recebido o resumo da aula, através de um colega de classe, John ficou com muitas dúvidas sobre o conteúdo apresentado. 
Preocupado por não compreender o assunto, ele pede ajuda a sua colega de trabalho, Lucille Barnes que é experiente na área de controladoria. Eles se encontraram e John levou suas anotações e dúvidas. Lucille apresentou a ele três demonstrações de fluxos de caixas distintos e então começou a explicar. Lucile informou para John a importância da demonstração do fluxo de caixa, que faz parte de um conjunto de três demonstrações obrigatórias que as empresas devem apresentar. Ressaltando que em alguns casos é mais importante que o balanço patrimonial e a demonstração de resultados, pois assim torna-se capaz de ter visibilidade da situação real de uma companhia. 
A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é dividida em três partes: atividades operacionais, que revelam as entradas e saídas relacionadas as operações fundamentais da empresa, como o recebimento de dinheiro pelas vendas de bens ou serviços (entrada) e, pagamento de salários, impostos e compra de estoque (saída); atividades de investimento, que mostram a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a venda, como a venda de um imóvel, compra de equipamentos e concessão de empréstimos; e atividades de financiamento, as quais demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimento e credores da empresa, também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores. John questiona como ele pode utilizar cada seção da DFC e Lucille explica que a seção de atividades operacionais é a principal dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa. Esta seção em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas. Numa empresa saudável e em crescimento, esperamos o crescimento de capital de giro. Para uma empresa iniciante é natural do fluxo de caixa negativo, pois ainda não apresenta uma estrutura financeira consolidada. As empresas em negócios cíclicos podem ter um fluxo operacional negativo, caso haja um problema sazonal, porém isto não significa um desastre, desde que o saldo médio dos anos de atividade seja positivo.
Um outro ponto são as atividades de investimento. Da mesma forma que esperamos um fluxo de caixa operacional positivo, também esperamos que uma empresa saudável invista continuamente em mais fábricas, equipamentos, terrenos e outros ativos fixos, tanto para substituir ativos esgotados ou que tenham se tornado tecnologicamente obsoletos, como para se expandir e crescer.
Embora empresas frequentemente vendam ativos que não lhes são mais úteis, normalmente esperamos que comprem mais ativos imobilizados do que vendam. Em geral, como resultado, esperaríamos fluxos de caixa negativos em atividades de investimento, mas, como nas atividades operacionais, há exceções, especialmente se a empresa vender um negócio ou uma subsidiária. Fluxos de caixa de atividades de financiamento podem facilmente ser tanto positivos quanto negativos numa empresa saudável, bem como tendem a oscilar entre um e outro. Se a necessidade de caixa da empresa para investir exceder o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais, isso exigirá financiamento extra, por endividamento ou aumento de capital. Consequentemente, um fluxo de caixa de financiamento positivo. Por outro lado, se o fluxo de caixa de atividades operacionais superar as necessidades de investimento, a firma terá caixa excedente para pagar dívida ou mais dividendos, produzindo fluxo negativo de caixa de financiamento. Partindo do princípio de que os fluxos de caixa operacionais são maiores que zero, o desafio seguinte é decidir se eles são adequados a gastos rotineiros importantes. Mais uma vez, nossas expectativas são ponderadas pela nossa compreensão da empresa e de sua situação.
Assim como não esperamos que uma empresa iniciante tenha fluxos de caixa operacionais positivos, também não esperamos que uma empresa ainda em fase de crescimento acelerado tenha caixa das operações suficiente para cobrir seus investimentos. No entanto, de uma empresa madura, esperamos que a operação gere caixa suficiente para “manter o todo da empresa”. Isso inclui a quantidade de investimento necessário para substituir os ativos fixos esgotados, gastos ou tecnologicamente obsoletos, bem como caixa necessário para pagar o dividendo anual que os acionistas venham a esperar. É difícil saber precisamente quanto caixa é necessário para manter os ativos fixos da empresa “inteiros”, e a demonstração de fluxos de caixa não separa quanto investimento é aplicado apenas na reposição e renovação dos ativos do que é aplicado em expansão e crescimento. Entretanto, o valor da depreciação anual é um substituto bastante próximo do montante de ativos fixos que devem ser substituídos a cada ano. Em períodos de aumentos de preços, devemos esperar que o custo de substituição de bens seja um pouco superior ao custo dos bens mais antigos, que estão se depreciando. Portanto, é comum esperar que o caixa de investimentos na aquisição de ativos fixos exceda a depreciação anual.
Foi ressaltado que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, como na primeira demonstração do anexo 1, por meio deste método o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa. Pelo método direto a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa, como acontece no anexo 2. A demonstração de fluxos de caixa avalia diversas evidências para gerar um panorama abrangente. Para uma avaliação equilibrada é necessário tomar como base os bons e mais resultados em cada demonstração de fluxo de caixa. É preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com o panorama geral para chegar a uma conclusão.
Por fim, Lucille acha que a melhor maneira de aprender sobre demonstrações de fluxos de caixa é estudar cuidadosamente algumas questões, então ela escreveu algumas questões para orientar o estudo do John e pediu que ele tentasse elaborar respostas e depois se encontrariam para discuti-las e ele estará preparado para o teste da sua próxima aula.
Podemos perceber que o fluxo de caixa proporciona ao gestor um melhor planejamento e controle dos recursos financeiros, gerando confiança e orientando a tomada de decisões, uma vez que, demonstra as entradas (receitas) e as saídas (desembolsos) futuros da empresa em determinado período. Diante disto, pode-se afirmar que através do fluxo de caixa a gestão conta com maior segurança nas suas ações a respeito das decisões financeiras.

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