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A saude do trabalhador na revolução industrial

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Escola superior da Amazônia
Bacharel em fisioterapia
Disciplina: Sociologia e antropologia da saúde 
Professora: Selma Kazumi Noguchi
Aluna: Mayanne Castro Dos Santos.
Revolução industrial e suas consequências para saúde do trabalhador na Inglaterra 
Atividade de tutoria
Belém-PA
2020
Escola superior da Amazônia
Bacharel em fisioterapia
Disciplina: Sociologia e antropologia da saúde
Professora: Selma Kazumi Noguchi
Aluna: Mayanne Castro Dos Santos.
Revolução industrial e suas consequências para saúde do trabalhador na Inglaterra 
Atividade de tutoria
Trabalho apresentado ao curso bacharel em fisioterapia da Escola Superior da Amazônia como requisito avaliativo das disciplinas de tutoria.
Belém-PA
2020
· Introdução 
Este trabalha traz como objetivo atingir as pontuações necessárias para aprovação na disciplina sociologia e antropologia da saúde, bem como repassar a quaisquer leitores de forma clara e objetiva informações perante o tema revolução industrial e suas consequências para saúde do trabalhador na Inglaterra, assim retirando duvidas e acrescentando conhecimentos ao currículo acadêmico do mesmo.
· Desenvolvimento
Iniciada na segunda metade do século XVIII, a revolução industrial surgiu em decorrência da criação da máquina a vapor em 1698, criada por Thomas Newcomen e modificou o comércio, sua estrutura, as relações trabalhistas e o processo de produção. Como resultado de todas essas mudanças, a Inglaterra trona-se mais industrializada que o restante do continente europeu e ganha grande expansão colonial, além de gerar o fortalecimento da classe burguesa, dar início ao uso de novas fontes de energia, sendo elas o carvão e o petróleo, aperfeiçoar as técnicas de produção juntamente ao avanço tecnológico e científico. No entanto, o processo evolutivo trouxe diversas problemas ao trabalhador de classe social baixa, de cotidiano empobrecido e de má qualidade, o mesmo passa a não ser dividido em suas tarefas trabalhistas, pois mulheres, homens e crianças passam a atuar no mesmo ambiente fabril e com a segmentação do trabalho, que exigiu o uso constante de máquinas e a obrigatoriedade saber manuseá-las, desse modo, tornou de inutilidade o modo de produção manufatureiro, o qual perdeu todo seu espaço para a maquinofatura. As condições de trabalho impostas aos trabalhadores eram precárias e exploratórias, sendo obrigados a trabalhar 16 horas por dia com apenas 30 minutos de pausa, além de não possuírem nenhuma segurança, sofrer constantes acidentes, e obterem de baixa remuneração. Como consequência de tanta exploração, a saúde do trabalhista é atingida e a época revolucionaria gera um cenário repugnante.
Em decorrência da revolução, surge a medicina do trabalho, buscando controlar a força de trabalho para assim aumentar a produtividade. Em 1830 tem-se o primeiro serviço de medicina do trabalho, centralizado na figura do médico para fornecer atendimento e possibilitar a recuperação do trabalhador, que foi balada devido as precárias condições trabalhistas, os acidentes de trabalho, extensas jornadas e submissão ao trabalho insalubre e perigoso.
Via-se muitos enfermos, grandes casos de desvios na coluna vertebral, deformidades nas pernas, geradas pelas longas horas de trabalho que lhes davam grandes sobrecargas físicas e cansaço exacerbado, pois apenas o simples ato de encostar-se para descansar gerava punições, além de serem expostos a uma atmosfera quente, úmida e asfixiante devido ao grande vapor e gases no ambiente fabril. O alemão Friedrich Engels, relata em suas obras “raramente andei por Manchester sem cruzar com três ou quatro defeituosos, sofrendo precisamente das deformações da coluna vertebral e das pernas que acabam de ser descritas”, “Em Manchester, podem-se ver, além de muitos aleijados, um grande número de mutilados; um perdeu todo o braço ou o antebraço, outro o pé, ainda outro a metade da perna; é como estar no meio de um exército que volta de uma batalha”. Médicos da época em seus relatórios afirmavam que os trabalhadores sofriam com falta de resistência, doenças em estado agravado, onde já tinha todos as atividades vitais afetadas, as capacidades intelectuais e fiscais eram completamente esquecidas e não valorizadas, o manuseio errôneo de máquinas gerava incapacidade total, parcial ou até a morte do operário, além da presença de tétano no organismo do mesmo. Por fim, é afirmável que qualquer trabalhador vivente da época em questão findou sua vida com alguma sequela ou deformidade, ou em casos contrários iam a óbito devido graves acidente ou enfermidades. 
· Conclusão
Conclui-se com este trabalho acadêmico que tais situações de operários no período de revolução industrial era de repugnância, injustiça e desmerecimento pela vida do ser humano. Portanto, espera-se que o mesmo tenha repasso aqueles que possuirão de cada lauda os ideais, conceitos e outros conhecimentos postos aqui e assim contribua para quaisquer formações, seja ela educacional, social e ou intectual.
· Referências 
Oliveira, Regina Márcia Rangel de A abordagem das lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomoleculares relacionados ao trabalho - LER/DORT no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Espírito Santo - CRST/ES. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 2001. 143 p.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: 2.ed., Global Editora, 1985.
 Imagens
https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/primeira-revolucao-industrial.jpg
https://historialiberta.com.br/historia-da-europa/a-revolucao-industrial-inglesa/

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