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Apostila Libras- IF Amazonas

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1 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS 
 DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edilson Gomes Alves 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 - Quem são as pessoas surdas 
2 - Refletindo a surdez como condição social e cultural da comunidade 
surda 
3 - Noções sobre a estrutura da Libras (Parâmetros da Libras) 
4 - Espaço de sinalização 
5 - Alfabeto manual 
6 - Numerais 
7 – Cumprimentos e saudações 
8 - Pronomes pessoais 
9 – Expressões interrogativas 
10 – Verbos 
11 – Advérbios de tempo 
12 – Calendário 
a) Dias da semana 
b) Meses do ano 
c) Horas (duração de tempo de aula, curso etc...). 
d) Horas (duração do dia) 
13 – Família 
14 – Estado civil 
15 – Cores 
16 – Meios de transportes 
17 – Ambiente escolar 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Quem são as pessoas surdas 
 
São aquelas pessoas que utilizam a comunicação 
espaço - visual como principal meio de conhecer o 
mundo, em substituição à audição e à fala. A maioria das 
pessoas surdas, no contato com outros surdos, 
desenvolve a Língua de Sinais. Já outros, por viverem 
isolados ou em locais onde não exista uma comunidade 
surda, apenas se comunicam por gestos. Existem 
surdos que por imposição familiar ou opção pessoal 
preferem utilizar a língua oral (fala). 
 
Deficiência Auditiva e Surdez 
 
Quando se fala em deficiência auditiva, faz-se necessária a 
compreensão do que é surdez, para que possamos compreender as 
implicações desta deficiência. Caderno de estudos libras Uniasselvi Introdução. 
O ouvido humano é o órgão da audição e do equilíbrio. Pode ser dividido 
em três partes: 
1. Ouvido externo 
2. Ouvido médio 
3. Ouvido interno 
 
 
 
 
 
 
Os Menores Ossos 
Os três ossos do ouvido médio são os menores do corpo. Devido ao seu 
formato, chamam-se: martelo, bigorna e estribo. Eles estão interligados de 
maneira que as vibrações de um osso provocam vibrações no próximo osso 
da cadeia, levando as ondas sonoras até o ouvido 
interno, onde são transformadas em impulsos elétricos, 
que chegam ao cérebro através do nervo auditivo. 
 
 
Sinal Surdo 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 ATENÇÃO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Surdez 
Algumas pessoas são totalmente surdas porque todos os nervos de seus 
ouvidos estão completamente paralisados. Outras pessoas são parcialmente 
surdas porque alguns desses nervos estão danificados. 
 
Perda Bilateral e Perda Unilateral 
 
Se a criança possui a perda auditiva nos dois 
ouvidos é chamada de “perda auditiva 
bilateral”. 
 
 
 
 
 
 
Quando apenas um ouvido é afetado, 
é chamada de “perda auditiva unilateral”. 
 
 
 
 
Perda Congênita e Perda Adquirida se a criança nasceu com a 
deficiência auditiva é chamada de “congênita”. Se a deficiência apareceu 
após o nascimento é chamada de adquirida. 
 
Segundo a FENEIS (Federação Nacional dos Surdos), o surdo-mudo é a 
mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda 
utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. Para eles o fato 
de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. 
A mudez é outra deficiência. [...] O surdo é o indivíduo em que a audição não é 
funcional para todos os sons e ruídos ambientais da vida; que apresenta altos graus 
de perda auditiva, prejudicando a aquisição da linguagem e impedindo a 
compreensão da fala através do ouvido. 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
Causas da Deficiência Auditiva 
 Várias são as causas da deficiência auditiva, podendo ser pré-natais* 
(ocorrem antes do nascimento), perinatais (ocorrem no momento do 
nascimento) ou pós-natais (ocorrem durante o desenvolvimento da vida da 
criança). 
*Em cerca de 50 por cento dos casos, a origem da deficiência 
auditiva é atribuída a „causas desconhecidas‟. Quando se 
consegue descobrir a causa, o mais frequente é rubéola 
materna e meningite. 
 
A surdez pode ser: 
 
Leve: as pessoas podem não se dar conta que ouvem menos: 
somente um teste de audição (audiometria) vai revelar a 
deficiência. E a perda acima de 25 a 40 decibéis (D.B.); 
 
 
 
Moderada: É a perda de 41 a 55 (D.B.). Os sons podem ficar 
distorcidos e na conversação as palavras se tornam abafadas e 
mais difíceis para entender, particularmente quando têm várias 
pessoas conversando em locais com ruído ambiental ou salas 
onde existe eco. A pessoa só consegue escutar os sons muito 
altos como o som ambiente de sala de trabalho e tem 
dificuldade para falar ao telefone. 
 
 
Severa: a perda de 71 a 90 (D.B.). Para ouvir, a pessoa 
precisa de um som tão alto quanto o barulho de uma 
impressora rotativa (até 80 decibéis). 
 
 
 
Surdez profunda: É a perda Acima de 91 (D.B.). A pessoa só 
ouve ruídos como os provocados por uma turbina de avião 
(120 decibéis) disparo de revolver (150 decibéis) e tiro de 
canhão (200 decibéis). 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 Indivíduos com níveis de perda auditiva leve, moderada e severa são 
mais frequentemente chamados de deficientes auditivos, enquanto os 
indivíduos com níveis de perda 
auditiva profunda são chamados 
surdos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE é a DEFICIÊNCIA AUDITIVA? É apenas uma 
perda sensorial, por isto a pessoa com problemas de 
audição têm potencialidade igual à de qualquer 
ouvinte. Comunicação com liberdade e segurança. 
Para os surdos a língua de sinais é fundamental, 
pois só através dela podem se comunicar. 
 
 
 ATENÇÃO! 
 
Surdez é a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a pessoa que não 
percebe sons acima 26 dB é portadora de surdez. 
 
Aparelhos que auxiliam os deficientes auditivos e o implante coclear 
 
 
O aparelho auditivo é um dispositivo 
eletrônico que ajuda o ouvido a perceber os 
sons, amplificá-los e transmiti-los através do 
ouvido. Tem como finalidade ajudar as 
pessoas com uma perda auditiva a perceber 
os sons. 
 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
O Implante Coclear 
 
A CÓCLEA: Também denominada caracol, é uma 
estrutura altamente especializada como órgão 
receptor de sons. Possui o formato de um canal, 
com paredes ósseas, enrolado em forma de 
caracol, com aproximadamente 35 mm de 
extensão. Dentro, e ocupando apenas parte do 
canal ósseo. 
 
 
 
 
O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, 
também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras 
nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o 
nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Implante Coclear Bilateral 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
2 - Refletindo a surdez como condição social 
e cultural da comunidade surda 
 
Concepções sobre Surdez: Visão Clínico-Terapêutica versus Visão 
Sócio Antropológica 
 
Na tradição da clínica médica, a surdez é vista como 
uma “deficiência” em relação à comunidade “ouvinte”, 
colocando os sujeitos surdos em desvantagem, se 
comparados à maioria da população (Skliar, 1998). 
Decorre daí os esforços no sentido de 
“normalização”, ou seja, no caso do surdo, torná-lo 
um “ouvinte”, ou de compensar seu déficit por meio 
de um treino sistemático da audição, da fala, da 
leitura labial, do uso de próteses, de implantes, de 
cirurgias, de audiometrias, de exercícios 
respiratórios, etc. (Lulkin, 1998). Neste caso a ênfase 
recai sobre a patologia e sobre a necessidade de 
intervenção clínica, já que a língua oral deve ser 
adquirida por ser a via de comunicaçãoda 
comunidade ouvinte. 
 
A perspectiva clínica-terapêutica induz a uma relação direta entre as 
deficiências auditivas e certos problemas emocionais, sociais, linguísticos e 
intelectuais como se fossem inerentes à surdez. Segundo Skliar (2001), há 
suposição de que os surdos formam um grupo homogêneo, cujas possíveis 
subdivisões devem responder à classificação médica das deficiências 
auditivas. Este erro conduz à crença de que toda problemática social, 
cognitiva, comunicativa e lingüística dos surdos depende por completo da 
natureza e do tipo do déficit auditivo, sem 
considerar as variáveis da dimensão social, 
tais como: o tipo de experiência educativa 
dos sujeitos, a qualidade das interações 
comunicativas e sociais em que participam 
desde tenra idade, a natureza da 
representação social da surdez de uma 
determinada sociedade e a língua de sinais 
na família e na comunidade de ouvintes em 
que vive a criança. 
 
 
 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
O modelo médico-terapêutico, ancorado na proposta oralista, reflete 
uma representação implícita que a sociedade ouvinte construiu do surdo, isto 
é, uma concepção relacionada com a patologia, tendo o currículo escolar 
como objetivo dar ao sujeito o que lhe falta: a audição e a oralidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Para Skliar o modelo oralista fracassou pedagogicamente e contribuiu 
para o processo de marginalização social, com consequências sobre a 
formação da identidade dos surdos. Estes desenvolvem, muitas vezes, uma 
crise de identidade, pois adquire hora uma identidade “deficitária” quando 
interagem com ouvintes (não são ouvintes ou são ouvintes com defeito). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As evidências apontam pressupostos pedagógicos 
equivocados, ancorados no ouvintismo – “... conjunto de 
representações dos ouvintes a partir do qual o surdo está 
obrigado a olhar-se e a narrar-se como se fosse ouvinte.” 
(SKLIAR, 1998, p. 15). É neste olhar que sugiram as 
percepções de “deficiente”, justificando as práticas 
reabilitatórias que desvirtuaram o papel da escola na educação 
dos surdos. 
 
 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: IESDE Brasil S.A. 
Carlos Skliar 
Fonte: Google Imagens 
Sinal Ouvinte 
 
 
 
Visão sócio antropológica 
 
Em outra direção, outra visão vem sendo 
construída para entender a surdez como uma 
diferença cultural e não como uma patologia médica: 
é a visão sócio antropológica. Vários autores têm 
discutido o conceito de surdez considerando sua 
identidade cultural e lingüística, como Wrigley (1996; 
apud Sá 2002). Nessa visão, uma pessoa surda é 
alguém que vivencia um déficit de audição que a 
impede de adquirir, naturalmente, a língua oral-
auditiva usada pela comunidade majoritária, 
construindo sua identidade assentada principalmente 
nesta diferença, utilizando-se de estratégias 
cognitivas e de manifestações comportamentais e 
culturais visuais diferentes das pessoas que ouvem. 
 
 
 
Ao considerar a surdez como uma diferença, Almeida (2000) sustenta 
que não existe uma patologia e nem uma inferioridade do sujeito em relação 
aos demais. Essa diferença recai sobre a 
ênfase no desenvolvimento de recursos 
próprios para interagir com o meio, inclusive 
por meio de uma língua que permita ao surdo 
expressar-se. 
 
 
 
 
 
No modelo sociocultural, as dificuldades fazem parte do processo de 
desenvolvimento e aprendizagem. Os fracassos devem remeter a um 
questionamento dos métodos de 
educação, pois estes que estariam se 
mostrando inadequados para favorecer o 
desenvolvimento do sujeito e 
necessitariam ser aperfeiçoados. Neste 
sentido, o reconhecimento da língua de 
sinais como um caminho fundamental na 
educação da criança surda seria 
fundamental. 
Fonte: Cartilha Faders (surdez) 
Fonte: Cartilha Faders (surdez) 
Fonte: Cartilha Faders (surdez) 
Fonte: Cartilha Faders (surdez) 
 
 
 
3 - Noções sobre a estrutura da Libras 
(Parâmetros da Libras) 
A LIBRAS tem sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns 
parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. 
As palavras da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) também são 
constituídas a partir de unidades mínimas distintivas, correspondentes aos 
fonemas das línguas orais. O número dessas unidades é finito e pequeno 
porque, seguindo o princípio de economia, eles se combinam para gerar um 
número infinito de formas ou palavras. Parte-se, assim, da concepção de que 
cada língua apresenta um número determinado de unidades mínimas cuja 
função é determinar a diferença de significado de um sinal em relação a um 
outro sinal. (QUADROS, KARNOPP, 2004, p.84). 
 
1. CONFIGURAÇÃO DE MÃOS 
2. PONTO DE ARTICULAÇÃO 
3. MOVIMENTO 
4. ORIENTAÇÃO/DIRECIONALIDADE 
5. EXPRESSÃO FACIAL/CORPORAL 
 
1. CONFIGURAÇÃO DAS MÃOS: São formas das mãos, que podem ser 
da datilologia (alfabeto manual) ou outras feitas pela mão predominante (mão 
direita para os destros), ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador. Os 
sinais APRENDER e LARANJA têm a mesma configuração de mão; 
 
 
 
 
 
 
2. PONTO DE ARTICULAÇÃO: É o lugar onde se incide a mão 
predominante configurada, podendo esta tocar alguma parte do corpo ou 
estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até a cabeça) e 
horizontal (à frente do emissor). Os sinais TRABALHAR, BRINCAR são 
feitos no espaço neutro. 
 
 
 
 
 
Trabalhar Brincar 
 
 
 
Os sinais FINGIR, PAPEL e ESTUDAR são feitos na palma da mão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. MOVIMENTO: Os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais 
AJOELHAR, EM-PÉ e SENTAR, não tem movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fingir Papel 
Estudar 
Conhecer Mentir Discutir 
AJOELHAR EM-PÉ SENTAR 
 
 
 
4. ORIENTAÇÃO/DIRECIONALIDADE: A orientação é basicamente, a 
direção em que a palma da mão irá ficar, isto é, para cima ou para baixo; 
para esquerda ou para direita; para o receptor ou para o emissor e a 
DIRECIONALIDADE é de onde parte o SINAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. EXPRESSÃO FACIAL e/ou CORPORAL: Muitos sinais, além dos quatro 
parâmetros mencionados acima, em sua configuração têm como traço 
diferenciador também, a expressão facial e/ou corporal, como os sinais 
ALEGRE e TRISTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há sinais feitos somente com a bochecha como LADRÃO, ATO-SEXUAL. 
 
 
 
 
 
Comparar Ir Acusar 
Mau cheiro 
Alegre Triste 
Festa 
LADRÃO ATO-SEXUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - Espaço de sinalização 
 
Analisar alguns aspectos da sintaxe de uma língua de sinais requer “ver” 
esse sistema, que é espaço-visual, e não oral auditivo. A organização 
espacial da LIBRAS apresenta possibilidades de estabelecer relações 
gramaticais no espaço, por meio de diferentes formas. 
 
 
 
 
Para Quadros e Karnopp (2004), no espaço em 
que são executados os sinais, o 
estabelecimento nominal e o uso do sistema 
pronominal são fundamentais para as relações 
sintáticas. Em qualquer discurso em língua de 
sinais, é necessário haver a definição de um 
local no espaço de sinalização (espaço definido 
na frente do sinalizador). 
 
Algumas Expressões 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
A base para a sinalização no espaço irá depender da presença – ou não 
– do referente: caso esteja presente, os pontos no espaço serão delineados 
a partir da posição real ocupada pelo referente; caso contrário, serão 
escolhidos pontos abstratos no espaço (Quadros; Karnopp, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 - Alfabeto Manual 
A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de 
pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará 
representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: J-O-A-Q-U-I-M, H-I-P-
Ó-D-R-O-M-O.6 - Numerais 
 
Numeral Cardinal 
 
O Número Cardinal é usado 
em: número do telefone, 
número da caixa postal, 
número da casa, número da 
conta no banco... etc. 
 
 
 
 
Fonte: Google Imagens 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
 Numeral quantidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há diferenças na configuração de mão e no posicionamento dos números de 
1 a 4. 
Quantidade de canetas na mesa, quantidade de pessoas presentes, 
quantidade de ônibus.... etc. 
 
 
 
Numeral ordinal 
 
 
Segundo FELIPE e 
MONTEIRO (2008) “Os 
numerais ordinais do 
PRIMEIRO até o NONO têm 
a mesma forma dos 
cardinais, mas aqueles 
possuem movimentos 
enquanto estes não 
possuem. Os ordinais do 
PRIMEIRO até o QUARTO 
têm movimentos para cima e 
para baixo e os ordinais do 
QUINTO até o NONO têm 
movimentos para os lados. A 
partir do numeral DEZ, não 
há mais diferença entre os 
Cardinais e Ordinais”. 
 
 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
 
Configurações de mãos 
 
 
Os sinais são formados a 
partir da combinação do 
movimento das mãos com um 
determinado formato, que chamamos 
configuração de mãos de LIBRAS, em 
um determinado lugar, podendo este 
lugar ser uma parte do corpo ou espaço 
em frente ao corpo. Ao todo são 61 
configurações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 - Saudações e cumprimentos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 QUAL É O SEU SINAL? 
BOM DIA! 
BOA TARDE! 
BOA NOITE! 
QUAL É SEU NOME? 
BEM VINDO! 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTOU BEM! 
OI! 
OLÁ! 
PRAZER EM CONHECER! 
TCHAU! BOA SORTE! 
QUAL É SUA IDADE? COMO VAI VOCÊ! 
BOM/BEM! OK! 
LEGAL! 
 
 
 
 
 
8 - Pronomes pessoais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUÊ? ONDE? 
COMO? QUANTO? 
9 - Expressões interrogativas
EU VOCÊ/ELE/ELA NÓS-TODOS 
NÓS-DOIS 
NÓS-TRÊS 
NÓS-QUATRO 
ELES/ELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 - Verbos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERBOS 
 
 
 
PARA QUE? QUE HORAS TEM? 
POR QUÊ? 
DESCONFIAR 
TRABALHAR 
BRINCAR 
DEMORAR APRENDER 
DIALOGAR TER 
ENSINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVULGAR/ANUNCIAR 
NÃO-TER 
NÃO-GOSTAR 
AMAR 
NAMORAR 
PODER 
NÃO-PODER 
NÃO-ENTENDER 
DISCUTIR 
ENTENDER 
BRIGAR/BATE-BOCA 
GRITAR BRIGAR/LUTA CORPORAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESPREZAR 
ADVERTIR 
PREOCUPAR MENTIR 
FINGIR ODIAR 
OFENDER 
AGRADECER 
FOFOCAR 
FORÇAR/COAGIR 
DISCRIMINAR 
CONFUNDIR 
DESPREZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - Advérbios de tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIA * 
CEDO 
TARDE NOITE 
MANHÃ 
QUANDO? (FUTURO) 
QUANDO? (PASSADO) 
PASSADO 
MEIO DIA 
FAZER 
CONVERSAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MADRUGADA 
MEIA-NOITE 
O DIA INTEIRO 
JÁ 
AMANHÃ TODO-DIA 
ANTES DEPOIS 
SEMPRE 
ONTEM ANTEONTEM 
NUNCA 
 
 
 
12 - Calendário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOMINGO SEGUNDA TERÇA-FEIRA 
QUARTA-FEIRA 
QUINTA-FEIRA 
SEXTA-FEIRA SÁBADO 
Meses do ano 
JANEIRO FEVEREIRO * 
Dias da semana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARÇO ABRIL 
MAIO 
JUNHO 
JULHO 
AGOSTO * 
SETEMBRO OUTUBRO 
NOVEMBRO 
DEZEMBRO 
(( )) 
 
 
 
Horas (espaço de tempo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Horas (duração do dia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 HORA MEIA- HORA 
1 HORA 2 HORAS 
3 HORAS 4 HORAS 
1 HORA 
2 HORAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAI 
MÂE 
IRMÃO (Ã) 
HOMEM MULHER 
13 - Família 
 
 
5 HORAS 
3 HORAS 
4 HORAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MADRASTA 
FILHO (A) 
SOBRINHO (A) 
TIO (A) 
PRIMO (A) 
VOVÔ (Ò) 
AFILHADO (A) PADRASTO 
BISAVÔ (Ó) CUNHADO (A) 
SOGRO (A) 
FILHO ADOTIVO (A) 
TRIGÊMEOS MADRASTA 
 
 
 
14 - Estado civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASADO (A) NOIVO (A) 
SEPARADO 
DIVORCIADO 
RECONCILIADO 
AMANTE SOLTEIRO 
SOZINHO 
NAMORANDO 
VIÚVO/VIÚVA 
 
 
 
 
15 - Cores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TARDE 
COR CLARA 
COR ESCURA 
COR DOURADA 
PRATA VERDE 
LARANJA LILÁS 
MARROM * BRANCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORCO * 16 - Meios de transportes 
AMBULÂNCIA * AVIÃO 
BICICLETA MOTOCICLETA 
AMARELO AZUL * 
CASTANHO CINZA VERMELHO 
ROSA 
BEGE ROXO/VIOLETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 – Ambiente Escolar 
ESCOLA 
BARCO AUTOMÓVEL 
ÔNIBUS 
NAVIO 
TÁXI 
PROVA 
CERTIFICADO LER 
ENSINO ESCOLA 
VESTIBULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPROVAÇÃO ESCOLAR 
FRASE 
FACULDADE ESCREVER 
DIPLOMA 
ESTUDAR 
EDUCAÇÃO 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
BIBLIOTECA 
LIVRO LISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÁPIS 
APONTADOR BORRACHA 
ESCOLA PARTICULAR SALA DE AULA 
CADERNO BROCHURA CADERNO ESPIRAL 
COLA 
COMPASSO 
MOCHILA 
PROFESSOR 
CURSO 
LÁPIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* OBS. Os sinais que aparecem com o ASTERÍSTICO fazem parte do 
vocabulário da LIBRAS, utilizado em outros Estados do Brasil, porém, o 
professor orientará para o sinal utilizado aqui na REGIÃO... 
LOUSA 
PAPEL 
TESOURA DICIONÁRIO 
PEDAGOGO FACULDADE 
DIDÁTICA 
APONTADOR RESUMO 
ESQUADRO 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
CAPOVILLA, F. C. e RAFAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado 
Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e I: Sinais de A a Z. 
Ilustração: Silvana Marques. São Paulo: Editora da Universidade de São 
Paulo, 2001. (Sinais e ilustrações retiradas) 
 
RAFAELI, Kátia Solange Coelho. Caderno de estudos: libras / Kátia 
Solange Coelho, Rafaeli [e] Maria Dalma Duarte Silveira, Centro Universitário 
Leonardo da Vinci. – Indaial: UNIASSELVI, 2009.x; 170 p.: il. 
 
http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/livro5.pdf Entre a visibilidade da 
tradução da língua de sinais e a invisibilidade da tarefa do interprete 
Acesso em 23/07/2015 
 
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Concepcões-De-Surdez-Na-
Visaosociontropologica/40403062.html Acesso em 23/07/2015 
 
http://www.icm.org.br/quem_sao_surdos.htm Acesso em 23/07/2015 
 
http://causaseconsequenciasdasurdez.blogspot.com.br/2009/06/0.html 
Acesso em 23/07/2015 
http://www.webartigos.com/artigos/historico-da-educacao-dos-surdos/3639/ 
Acesso em 23/07/2015 
http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=1662 Acesso em 23/07/2015 
 
http://www.infoescola.com/audicao/coclea/ Acesso em 23/07/2015 
 
http://www.implantecoclear.com.br/index.php Acesso em 23/07/2015 
Acesso em 23/07/2015 
 
http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/livro5.pdf
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Concepcões-De-Surdez-Na-Visaosociontropologica/40403062.htmlhttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Concepcões-De-Surdez-Na-Visaosociontropologica/40403062.html
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http://www.infoescola.com/audicao/coclea/
http://www.implantecoclear.com.br/index.php%20Acesso%20em%2023/07/2015

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