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Curso Basico Ergonomia GEPM 2019-Marco

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ERGONOMIA
Engenharia de Produção 
Universidade Federal Fluminense
Prof. Suzana Dantas Hecksher
suzanahecksher@id.uff.br / 21 99455-1411
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
❑ Conceitos e métodos relacionados a ergonomia física, cognitiva e 
organizacional, aplicados nas etapas da AET.
❑ NR17 e Manual de aplicação da NR 17
❑ Metodologia de Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
❑ Conceitos e métodos para levantamento, identificação e priorização de 
demandas ergonômicas (problemas ou resultados indesejáveis) 
❑ Conceitos e métodos aplicáveis a análise sistemática de tarefas e 
atividades e ao diagnóstico de causas de demandas ergonômicas.
O objetivo prático da Ergonomia é a 
adaptação do posto de trabalho, dos 
instrumentos, das máquinas, dos horários, do 
meio ambiente às exigências do homem. 
A realização de tais objetivos, ao nível 
industrial, propicia uma facilidade do trabalho 
e um rendimento do esforço humano.
(GRANDJEAN, 1968)
DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA
3
DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA
A ergonomia estuda a atividade de trabalho a 
fim de contribuir para a concepção de meios 
de trabalho adaptados às características 
fisiológicas e psicológicas dos seres humanos, 
com critérios de saúde e de eficácia 
econômica. 
(F. Daniellou , 1996)
Segurança e Saúde no Trabalho: 
Legislação
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
ERGONOMIA 
REQUISITO LEGAL
NORMA REGULAMENTADORA 
NR 17 - ERGONOMIA
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
NR 17- ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a 
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação 
das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, segurança e 
desempenho eficiente.
17.1.1. (…)
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de 
trabalho às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a 
análise ergonômica do trabalho, (…)
NR 17- ERGONOMIA
17.1.1 - As condições de trabalho incluem 
aspectos relacionados a:
➢ Levantamento, transporte e descarga individual 
de materiais
➢ Mobiliário dos postos de trabalho
➢ Equipamentos dos postos de trabalho
➢ Condições ambientais de trabalho
➢ Organização do trabalho
NR 17- ERGONOMIA
ATIVIDADE
ORGANIZAÇÃO 
DO TRABALHO
MOBILIÁRIO
TRANSPORTE 
MANUAL
(BIOMECÂNICA)
CONDIÇÕES 
AMBIENTAIS
EQUIPAMENTOS
CONDIÇÕES DE TRABALHO 
Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 
EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO 
ERGONÔMICO - BIOMECÂNICO
❑ Trabalho em posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos 
❑ Trabalho intensivo com teclado ou outros dispositivos de entrada de dados
❑ Exigência de elevação frequente de membros superiores 
❑ Frequente deslocamento a pé durante a jornada de trabalho 
❑ Compressão de partes do corpo por superfícies rígidas ou com quinas. 
❑ Exigência de flexões de coluna vertebral frequentes 
❑ Trabalho com esforço físico intenso 
❑ Postura sentada por longos períodos 
❑ Postura de pé por longos períodos 
❑ Levantamento e transporte manual de cargas
❑ Frequente execução de movimentos repetitivos 
❑ Exigência de uso frequente de força, pressão, preensão, 
flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais; 
❑ Exposição a vibração
❑ Trabalho realizado sem pausas para descanso 
❑ Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho 
❑ Insuficiência de capacitação para execução da tarefa 
❑ Trabalho com necessidade de variação de turnos 
❑ Cadência do trabalho imposta por um equipamento
❑ Trabalho com utilização rigorosa de metas de produção
❑ Trabalho noturno
❑ Monotonia 
Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 
EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO 
ERGONÔMICO - ORGANIZACIONAL
❑ Condições de trabalho com níveis de pressão 
sonora fora dos parâmetros de conforto 
❑ Condições de trabalho com índice de temperatura 
efetiva fora dos parâmetros de conforto
❑ Condições de trabalho com velocidade do ar fora dos 
parâmetros de conforto 
❑ Condições de trabalho com umidade do ar fora dos 
parâmetros de conforto 
❑ Condições de trabalho com Iluminação inadequada 
❑ Presença de reflexos em telas, painéis, vidros, 
monitores ou qualquer superfície, que causem desconforto 
ou prejudiquem a visualização
Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 
EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO 
ERGONÔMICO - AMBIENTAIS
❑ Posto de trabalho improvisado 
❑ Equipamentos ou mobiliários não adaptados à antropometria do 
trabalhador 
❑ Mobiliário ou equipamento sem espaço para movimentação de 
segmentos corporais
❑ Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste 
❑ Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste 
ou sem condições de uso 
❑ Posto de trabalho não planejado/adaptado para a posição sentada 
❑ Assento inadequado 
❑ Trabalho com necessidade de alcançar objetos, documentos, 
controles ou qualquer ponto além das zonas de alcance ideais para as 
características antropométricas do trabalhador 
Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 
EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO 
ERGONÔMICO - MOBILIÁRIO E 
EQUIPAMENTOS
❑ Excesso de situações de estresse 
❑ Situações de sobrecarga de trabalho mental 
❑ Exigência de alto nível de concentração, atenção e memória 
❑ Trabalho em condições de difícil comunicação 
❑ Excesso de conflitos hierárquicos no trabalho 
❑ Excesso de demandas emocionais/afetivas no trabalho 
❑ Assédio de qualquer natureza no trabalho 
❑ Exigência de realização de múltiplas tarefas, com alta demanda 
cognitiva 
❑ Insatisfação no trabalho 
❑ Falta de autonomia no trabalho 
Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 
EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO 
ERGONÔMICO - PSICOSSOCIAIS E 
COGNITIVOS
É um processo construtivo e participativo 
para a resolução de um problema 
complexo que exige o conhecimento das 
tarefas, da atividade desenvolvida para 
realizá-las e das dificuldades enfrentadas 
para se atingirem o desempenho e a 
produtividade exigidos.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CONCEITO
(Fonte: Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora N°17, 
2002)
DEMANDAS 
ERGONÔMICAS
➢ DEMANDAS ERGONÔMICAS
• Problemas ou dificuldades enfrentadas pelos
trabalhadores para atingir os objetivos de produção, 
segurança e saúde. 
• Disfunções do sistema que elevem o risco de acidentes, 
desconforto físico, fadiga, DORT, retrabalhos, perda de 
produtividade, perda de qualidade etc.
CONCEITOS 
IMPORTANTES EM 
ERGONOMIA
Tarefa: indica o que deve ser feito; ligada à 
ideia de prescrição.
Tarefa é aquilo que a organização do trabalho 
estabelece ou prescreve para o trabalho a ser 
realizado (horários, equipamentos, materiais, 
procedimentos, metas etc.).
TAREFA E ATIVIDADE
TAREFA E ATIVIDADE
Atividade: indica o que se faz.
Atividade é aquilo que o sujeito realmente 
faz para atingir os objetivos prescritos. A 
atividade de um trabalhador é caracterizada 
pelos processos utilizados e pelas suas 
condutas, pelas performances realizadas e 
resultados obtidos.
VARIABILIADADES
As condições de produção não 
perfeitamente estáveis. 
Variabilidade Normal:
previsível e parcialmente controlada
Variabilidade Técnica:
disfuncionamentos e incidentes
Variabilidade Humana:
inter-individual (variações existentes entre as pessoas);
intra-individual (variações internas de cada trabalhador).
DOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO 
DA ERGONOMIA
De maneira geral, os domínios de especialização da 
ergonomia são:
◼ Ergonomia física 
◼ Ergonomia cognitiva
◼ Ergonomia organizacional
OBS.: Esta divisão é didática. No entanto, estes três domínios 
têm que ser tratados de forma integrada na Análise Ergonômica 
do Trabalho.
Ergonomia 
Organizacional
Ergonomia 
Cognitiva
Ergonomia 
Física
Estruturas 
organizacionais, 
políticas,processos, 
comunicações e 
gerenciamento de 
recursos etc. 
Processos 
mentais, carga 
mental, tomada 
de decisão, 
stress etc. 
Anatomia , 
fisiologia, 
biomecânica;
postura, manuseios, 
movimentos etc.
ATIVIDADE
DOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO 
DA ERGONOMIA
ERGONOMIA 
FÍSICA
◼ Está relacionada com às características da anatomia 
humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em 
sua relação a atividade física. 
◼ Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura 
no trabalho, manuseio de materiais, movimentos 
repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais
relacionados ao trabalho, projeto de posto de 
trabalho, segurança e saúde.
Fonte: ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia
❑ Estudar os distúrbios produzidos ou agravados pela 
incompatibilidade entre as capacidades físicas 
humanas e as necessidades de performance no 
trabalho.
❑ Aumentar o desempenho do trabalhador e 
minimizar os riscos de distúrbios musculo-
esqueléticos.
BIOMECÂNICA OCUPACIONAL 
Objetivos
LER/DORT 
RESPONSABILIDADES
➢ LER - Lesões por Esforço Repetitivo 
➢ DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho.
➢ Somente os médicos são responsáveis pelo diagnóstico de 
LER/DORT, não os ergonomistas.
➢ Os ergonomistas são responsáveis por:
➢ Analisar as situações de trabalho e identificar 
condições de risco para aparecimento de LER/DORT. 
➢ Projetar situações de trabalho que promovam a 
eliminação/redução das condições de risco para 
aparecimento de LER/DORT
Trabalho Estático
➢ compressão dos vasos 
sanguíneos pela pressão 
interna, contra o tecido 
muscular, diminuindo a sua 
nutrição;
➢ não recebe açúcar nem 
oxigênio do sangue, 
devendo usar suas próprias 
reservas; 
➢ não elimina resíduos, 
causando acúmulo de ácido 
lático e fadiga.
Trabalho Dinâmico
➢ o próprio movimento faz com 
que os músculos ajam como 
uma verdadeira 
“motobomba”, recebendo 
mais sangue.
➢ obtém o oxigênio e o açúcar 
do sangue - elemento 
essencial no trabalho físico 
intenso;
➢ os resíduos formados são 
expulsos.
BIOMECÂNICA OCUPACIONAL 
Trabalho estático e dinâmico
FADIGA 
NO TRABALHO ESTÁTICO
Um trabalho estático com 
aplicação de 50% da força 
máxima possível pode durar 
no máximo 1 min. Já a 
aplicação de menos de 20% 
da força máxima permitem 
contrações musculares 
estáticas prolongadas.
FADIGA 
NO TRABALHO ESTÁTICO
ERGONOMIA 
COGNITIVA
◼ Refere-se aos processos mentais, tais como 
percepção, memória, raciocínio e resposta motora 
conforme afetem as interações entre seres humanos e 
outros elementos de um sistema. 
◼ Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga 
mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho 
especializado, interação homem computador, stress e 
treinamento conforme esses se relacionem a projetos 
envolvendo seres humanos e sistemas. 
Fonte: ABERGO
SISTEMA 
HOMEM-MÁQUINA
32CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA
O ser humano em 3 processos:
◼ Processo informacional – coletar informações
◼ Processo decisório – tomar decisões
◼ Processo executivo – executar ações
◼ Objetivo conceber equipamentos, ritmos e 
ambiente de trabalho para facilitar os três 
processos.
SISTEMA 
HOMEM-MÁQUINA
34
SISTEMA 
HOMEM-MÁQUINA
ESTRESSE
Fonte: FALZON, P. “Carga de trabalho e estresse”, in FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. 
Estresse: 
estado dinâmico 
expressando um 
desequilíbrio 
psicológico entre os 
recursos estimados 
e as exigências 
percebidas em 
situações sob forte 
constrangimentos.
(FALZON, 2007)
CARGA E ESTRESSE
Aparece 0 estresse quando wn defIcit e percebido entre recursos estimados e cons-
trangimentos percebidos, quando os circuitos descritos anteriormente parecem esgotados
(0 operador nao dispoe mais de modos operat6rios satisfat6rios em termos de desempenho
ou preservac;ao da saude) ou proibidos (0 operador nao tern margens de manobra quanta
as exigencias da situaGao). Ta~bem ele influira (negativamente) nos recursos disponiveis,
aumentando a fadiga e degradando a saucle, em graus diversos.
Modos operot6rios
aprendizogem
Margens de
monobra
Esfor<;o
intenso?
Deficit
••.•••. percebido?
••
~ ..................•~
'. Ruplura
'. etica?
••
~
o estresse pode engendrar 0 burn-out. Sua especificidade e que ele provoca nao
s6 fadiga e esgotamento emocional (portanto wna baixa nos recursos), mas tambem um
abandono das regras do offcio. Trata-se efetivamente de wna retroalimentaGao sobre os
recursos, em vez de sobre os constrangimentos. Os constrangimentos externos ao sujeito,
a saber, os da organizaGao,permanecem estaveis. Sao os constrangimentos que 0 sujeito
se fixa, aqueles que constituem os recursos da aGao,que san afetados.
Ase<;ao"competencias do operador e complexidade das tarefas" (cf. citado) identificou
duas formas de aGao,sobre 0 esforGo,visando a reduzir a complexidade das tarefas, ou a
awnentar a competencia do operador. Agir sobre 0 estresse coloca a questao do nivel de
aGaopertinente, bem mais.do que qualquer outra a<;aoergon6mica. Com efeito, agir sobre
wna empresa, para wn grupo restrito de operadores, pode garantir apenas urn sucesso
limitado, ainda mais que os fatores de estresse identificados acima resultam de orientaG6es
globais das organiza<;6es,ou mesmo da sociedade. Em contrapartida, agir sobre as grandes
❑ Agir nas condições criadoras de estresse
❑ Identificar e administrar o estresse
❑ Acompanhar os indivíduos 
Ações sobre o estresse
❑ Gerir bem o tempo
❑ Medir de maneira realista a carga de trabalho
❑ Prescrever o trabalho de forma clara, com coerência 
e de maneira adaptável
❑ Reservar um lugar para o coletivo de trabalho
Os princípios da ação 
ergonômica sobre o stress
ERGONOMIA 
ORGANIZACIONAL
◼ Trata da otimização dos sistemas sóciotécnicos, 
incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de 
processos. 
◼ Os tópicos relevantes incluem comunicações, 
gerenciamento de recursos, projeto de trabalho, 
organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, 
projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, 
trabalho cooperativo, cultura organizacional, 
organizações em rede, tele-trabalho e gestão da 
qualidade. 
Fonte: ABERGO
O Manual de aplicação da NR17, na etapa 2- “Análise global da 
empresa” sugere, entre vários outros itens, que sejam 
observadas: 
organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, 
políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, 
qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, 
organogramas etc. 
organização da produção: fluxogramas do processo, arranjo 
físico, tecnologia, automação, metas produtivas, capacidade de 
produção, índice de produtividade, percentagem de refugo, 
percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de 
ocupação das máquinas, modelos de gestão, gestão de 
estoques, gestão da qualidade etc.
ERGONOMIA 
ORGANIZACIONAL
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET)
OBSERVAÇÃO
O resumo a seguir é baseado no livro 
“Compreender o trabalho para transformá-lo: a 
prática da ergonomia” (GUÈRIN et al, 2001) e 
no Manual de aplicação da NR17 
(https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-cg.pdf)
O texto completo do Manual (ANEXO II) traz 
mais detalhes sobre as 12 etapas da AET.
https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-cg.pdf
1. Análise da demanda e do contexto 
2. Análise global da empresa
3. A análise da população de trabalhadores
4. Definição das situações de trabalho a analisar
5. A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e 
das atividades desenvolvidas para executá-las.
6. Estabelecimento de um pré-diagnóstico
7. Observação sistemática da atividade, bem como dos 
meios disponíveis para realizar a tarefa.
8. Diagnóstico
9. Validação do diagnóstico
10. Projeto das modificações
11. O cronograma de implementação das modificações12. Acompanhamento das modificações
Análise Ergonômica do Trabalho
(metodologia de solução de demandas ergonômicas)
IDENTIFICAÇÃO 
DO PROBLEMA
OBSERVAÇÃO 
DO PROBLEMA
ANÁLISE 
DO PROBLEMA
PLANEJAMENTO 
DAS AÇÕES
VERIFICAÇÃO 
DAS AÇÕES E 
RESULTADOS
1. Análise da demanda e do contexto
◼ É o ponto de partida de toda análise ergonômica do 
trabalho;
◼ Permite delimitar os problemas (demandas 
ergonômicas) a serem abordados na AET.
◼ Demandas ergonômicas são dificuldades enfrentadas
pelos trabalhadores para atingir os objetivos de produção, 
segurança e saúde. 
◼ Exemplos de categorias de demandas ergonômicas: 
Risco de acidente, Difícil acesso a equipamentos, Difícil acesso a informações, 
Risco de perda de produtividade, Risco de danos materiais, Risco de perda de 
qualidade, Fadiga, Desconforto físico, Desconforto acústico, Desconforto 
térmico, Desconforto lumínico, Dificuldade de comunicação, Estresse, 
Monotonia, Outros.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
1. Análise da demanda e do contexto
Em geral nesta etapa são realizadas visitas às 
situações de trabalho, entrevistas com trabalhadores, 
observações rápidas das atividades, registros fotográficos, 
além de levantamento de informações e percepções com 
uso de checklists.
- Exemplo de checklist usado no TJRJ
(Apostila Fundamentos de Ergonomia)
- Apêndice I – Exemplo de checklist 
ergonômico para levantamento inicial
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
2. Análise global da empresa
◼ Mercado - clientes, competição, regulamentação ...
◼ Produtos /serviços - tipos, qualidade, materiais ...
◼ História – origem, evolução, política, estratégia ...
◼ Grau de evolução técnica, sua posição no mercado, sua situação 
econômico-financeira, sua expectativa de crescimento etc.
◼ Dimensão legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, 
insalubridade, periculosidade ...
◼ Organização da produção – processos, fluxo, layout, tecnologia, 
modelo de gestão...
◼ Organização do trabalho: organogramas, horários, turnos, 
ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, 
polivalência, qualificações, terceirização ... 
◼ Resultados – produtividade, qualidade ... 
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA44
3. Análise da população de trabalhadores
◼ População - política de pessoal, faixa etária, evolução 
da pirâmide de idades, rotatividade, antiguidade na 
função atual e na empresa, tipos de contrato, 
experiência, categorias profissionais, níveis 
hierárquicos, características antropométricas, pré-
requisitos para contratação, nível de escolaridade e 
capacitação.
◼ Saúde coletiva – acidentes e doenças (gravidade, 
freqüência, posto de trabalho), mortalidade, 
absenteísmo etc. 
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA45
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
4. Definição de situações a analisar
◼ A escolha parte da demanda, dos primeiros contatos 
com os operadores e das hipóteses iniciais que começam 
a ser formuladas.
◼ Identificação das situações típicas de trabalhos 
aparentemente relacionadas aos problemas (demandas).
◼ Hierarquização, seleção e priorização das situações a 
serem analisadas.
◼ Em geral, esta definição considera critérios relacionados 
a centralidade dos processos, frequência, gravidade, 
urgência, tendência e condições de solução, como 
facilidade, investimento necessário previsto.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA47
5. Análise geral - processo técnico e das tarefas
Levantamentos sobre o trabalho prescrito, os objetivos do 
trabalho e os recursos disponibilizados:
• produtos/serviços, 
• processos, procedimentos, metas, sistemas de avaliação, 
descrição dos cargos, etc.
• layout, fluxos de movimentação de materiais, etc.
• tecnologia, materiais, equipamentos, ferramentas 
(estado de conservação, qualidade, quantidade) etc.
• sistemas de treinamento e desenvolvimento;
• nível de autonomia;
• mudanças recentes e/ou planejadas em equipe, 
equipamentos, estrutura organizacional etc.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA48
6. Pré-diagnóstico
Em função das informações levantadas, das 
situações relatadas ou verificadas identificar 
possíveis causas dos problemas (demandas) 
identificados.
Formato possível para o pré-diagnóstico:
“Aparentemente tais condições levam os 
trabalhadores a agirem desta maneira, o que 
explica tais consequências”
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
6. Pré-diagnóstico
Exemplos possíveis de pré-diagnósticos:
Ex.: “Aparentemente os vários desníveis no piso 
dificultam a utilização dos carrinhos, levando os 
trabalhadores a optar pelo transporte manual de cargas 
elevadas, o que explicaria o aparecimento de lombalgias”
Ex.: “Aparentemente a insuficiência da iluminação leva os 
trabalhadores a se aproximar mais da superfície de 
trabalho, adotando posturas críticas de pescoço e coluna 
cervical o que explicaria os desconfortos relatados.”
Quais os problemas? Quais as hipóteses de causas? Quais os observáveis e 
métodos podem ser usados na próxima etapa? 
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA50
7. Observação sistemática da atividade
◼ Definição de variáveis observáveis (postura, 
comunicação, deslocamento, luminância, frequência etc.) 
◼ Uso de diferentes métodos e técnicas de levantamento, 
registro e análise de informações (entrevistas, filmagem, 
cronometragem, medições ambientais, análises 
comparativas, simulações, testes, métodos de análise de 
riscos biomecânicos, métodos de análise de confiabilidade 
humana etc.)
◼ Levantamento de informações relevantes sobre a 
atividade (pessoas, processos, equipamentos, exigências 
sensoriais, registros, comunicação, informações, carga de 
trabalho, modos operatórios, controles, resutados etc.)
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA51
8. Diagnóstico
❑ Partindo das situações analisadas em detalhe, é possível formular 
um diagnóstico.
❑ O diagnóstico permiti o melhor conhecimento da situação de 
trabalho e das causas associadas (condições relacionadas) aos 
problemas estudados (demandas).
❑ O relatório da AET deve descrever os métodos e técnicas que 
sustentam o diagnóstico. 
Por exemplo: 
“Problema: Desconforto visual e físico no monitoramento das telas.
Causas: O contraste de algumas 
informações do sistema supervisório não 
favorece uma boa visualização, levando 
os técnicos a adotarem posturas 
desfavoráveis de tronco e pescoço para 
aproximar a vista das telas.”
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA52
8. Diagnóstico
❑ As causas de demandas ergonômicas podem estar associadas a 
condições de: Arranjo físico, Equipamento, Acesso, Organização do 
trabalho, Psicossociais, Cognitivas, Mobiliário, Esforço ou força, 
Movimentos repetitivos, Adoção de posturas desfavoráveis, 
Movimentos de impacto, Vibrações, Condição ambiental, Outras.
❑ Vide exemplos na tabela disponível na seção S-2240 – Condições 
Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco do ANEXO II - Manual de 
Orientação do eSocial versão 2.4.02 
(https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-
cg.pdf).
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA53
9. Validação do Diagnóstico
❑ Validação do diagnóstico: apresentação aos atores 
envolvidos que poderão confirmá-lo, rejeitá-lo ou sugerir 
maiores detalhes que escaparam à percepção do analista. 
❑ A validação garante a pertinência dos resultados para 
atores que detêm a experiência e o conhecimento da 
realidade e são os maiores interessados nas modificações 
que advirão do diagnóstico.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
10. Projeto das modificações
❑ A ergonomia procura compreender o trabalho para 
transformá-lo. 
❑ A intervenção ergonômica só se completa após as 
transformações da situação de trabalho.❑ O objetivo da intervenção ergonômica deve incluir a 
transformação e melhoria efetiva das condições de 
trabalho, desenvolvimento pessoal dos trabalhadores e 
melhoria dos resultados do trabalho. 
❑ A etapa de projetos pode demandar outros 
conhecimentos, especialidades e, portanto, envolver 
outros atores além dos que já participaram até o 
diagnóstico.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
11. Cronograma de implementação
O plano de implementação das modificações deve ser 
compatível com as transformações propostas, incluindo a 
implementação de testes, criação de protótipos e 
processos de modelagem, dentre outras coisas.
❑ Conceitos associados: gestão de projetos, indicadores 
de desempenho, gestão da mudança.
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO (AET)
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA56
12. Acompanhamento da transformação
❑ Verificar a implementação das modificações;
❑ Avaliar o impacto sobre os trabalhadores;
❑ Avaliar o impacto sobre o desempenho do sistema 
produtivo;
❑ Identificar possíveis necessidades de adequação e/ou 
de novas análises.
❑ Treinar o pessoal da empresa na utilização de 
instrumentos simples de avaliação.
❑ Conceitos associados: gestão de projetos, indicadores 
de desempenho, gestão da mudança.
EXEMPLOS DE MÉTODOS 
DE IDENTIFICAÇÃO DE 
PROBLEMAS MÚSCULO-
ESQUELETAIS
57
QUESTIONÁRIO NÓRDICO 
DOS SINTOMAS 
MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Proposto por kuorina (1986).
Auto-preenchimento, acompanhado de carta explicativa 
e questões sobre sexo, idade, lateralidade (destro, 
canhoto, ambidestro) etc.
58
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA
 
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO POSTURAL
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO POSTURAL
EQUAÇÃO NIOSH
AVALIAÇÃO DE RISCO NO 
LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS
Desenvolvida em 1981 pelo National Institute
for Occupational Safety and Health – NIOSH
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA
http://www.cdc.gov/niosh/94-110.html
O Manual de aplicação da Norma 
Regulamentadora NR 17
apresenta uma nota técnica sobre a 
equação NIOSH, incluindo definições, 
fórmulas, tabelas e exemplo de 
aplicação.
(www.mte.gov.br)
Observação
63
CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA
http://www.mte.gov.br/
NR 17
• 17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo 
transporte no qual o peso da carga é suportado 
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o 
levantamento e a deposição da carga. 
(...)
• 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o 
transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo 
peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua 
segurança. 
EQUAÇÃO NIOSH 
Objetivos
Objetivos:
-Cálculo do Limite de Peso Recomendado (LPR) no 
levantamento manual de cargas.
- Identificar os fatores de risco (postura, freqüência, 
duração da atividade, qualidade da pega etc.).
- Orientar o reprojeto da atividade de trabalho e 
reduzir o risco de lombalgias
A Equação
Constante de Carga (LC) = 23 Kg 
Os demais fatores são variáveis. Seus valores variam 
entre 0 e 1 em função das condições de carregamento.
Constante de Carga (LC) = 23 Kg
“A constante de carga (LC, load constant) é o peso máximo 
recomendado para um levantamento desde que a localização-padrão e 
em condições ótimas, quer dizer, em posição sagital (sem torções do 
dorso nem posturas assimétricas), fazendo um levantamento 
ocasional, com uma boa pega da carga e levantando a carga a menos 
de 25cm. O valor da constante foi fixado em 23kg. O estabelecimento 
do valor desta constante levou em conta critérios biomecânicos e 
fisiológicos.
O levantamento de uma carga igual ao valor da constante de carga 
em condições ideais seria realizado por 75% da população feminina e 
por 90% da masculina, de maneira tal que a força de compressão no 
disco L5/S1, produzida pelo levantamento, não supere os 3,4kN.”
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Índice de 
Levantamento
Quociente entre o peso da carga real levantada 
e o limite de peso recomendado (LPR)
• Risco limitado (IL<1);
• Aumento moderado do risco (1<IL<3);
• Aumento elevado de risco (IL>3).
IL = Peso da Carga levantada
Limite de Peso Recomendado
Identificação do Risco pelo Índice de 
Levantamento
• Índice de levantamento = Peso da Carga Levantada / Carga 
Recomendada;
Zonas de Risco:
1. Risco limitado (índice de levantamento < 1) :
A maioria dos trabalhadores que realizam este tipo de tarefa não 
deveria ter problemas;
2. Aumento moderado do risco (1 < índice de levantamento <3): 
Alguns trabalhadores podem adoecer ou sofrer lesões se realizam 
essas tarefas. As tarefas desse tipo devem ser redesenhadas ou 
atribuídas apenas a trabalhadores selecionados que serão submetidos 
a controle;
3. Aumento elevado de risco (índice de levantamento > 3):
Este tipo de tarefa é inaceitável do ponto de vista ergonômico e deve
ser modificada.
A (grau) AM
0 1.00
15 .95
30 .90
45 .86
60 .81
75 .76
90 .71
105 .66 Tipo de peg a V < 75 cm V >= 75 cm
120 .62 Boa 1.00 1.00
135 .57 Razoável 0.95 1.00
>135 .00 Pobre 0.90 0.90
H (cm) HM V (cm) VM D (cm) DM
Freq.
<= 25 1.00 0 .78 <= 25 1.00 elev./ min
28 .89 10 .81 40 .93 V<75 cm V>= 75cm V<75 cm V>= 75 V<75 cm V>= 75 cm
30 .83 20 .84 55 .90 <= 0.2 1.00 1.00 .95 .95 .85 .85
32 .78 30 .87 70 .88 0.5 .97 .97 .92 .92 .81 .81
34 .74 40 .90 85 .87 1 .94 .94 .88 .88 .75 .75
36 .69 50 .93 100 .87 2 .91 .91 .84 .84 .65 .65
38 .66 60 .96 115 .86 3 .88 .88 .79 .79 .55 .55
40 .63 70 .99 130 .86 4 .84 .84 .72 .72 .45 .45
42 .60 80 .99 145 .85 5 .80 .80 .60 .60 .35 .35
44 .57 90 .96 160 .85 6 .75 .75 .50 .50 .27 .27
46 .54 100 .93 175 .85 7 .70 .70 .42 .42 .22 .22
48 .52 110 .90 >175 .00 8 .60 .60 .35 .35 .18 .18
50 .50 120 .87 9 .52 .52 .30 .30 .00 .15
52 .48 130 .84 10 .45 .45 .26 .26 .00 .13
54 .46 140 .81 11 .41 .41 .00 .23 .00 .00
56 .45 150 .78 12 .37 .37 .00 .21 .00 .00
58 .43 160 .75 13 .00 .34 .00 .00 .00 .00
60 .42 170 .72 14 .00 .31 .00 .00 .00 .00
63 .40 175 .70 15 .00 .28 .00 .00 .00 .00
>63 .00 > 175 .00 > 15 .00 .00 .00 .00 .00 .00
Fonte: National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH Preparado por: Prof. Fernando Ferraz
Fator de pega (CM)
Tabela 5 - FM - Freqüência
Tabela 6 - CM
Fator de Pega ou Manejo
Duração do Trabalho
<= 1 h >1 <= 2 h >2 <= 8 h
Tabela 3 - DM
Multiplicador de 
Desloc. Vertical
Tabela 4 - AM
Multiplicador de 
Assimetria
Tabela 2 – VM 
multiplicador
de altura vertical
Tabela 1 – HM
multiplicador de 
dist. horizontal
Distância Horizontal
H - Distância horizontal entre a 
projeção sobre o solo do ponto médio entre 
as pegas da carga e a projeção do ponto 
médio entre os tornozelos
Fator de distância horizontal (HM)
HM = 25/H
HM=1 se 0<H<25 e 
HM=0 se H>63
Vide Tabela 1
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Altura de Pega 
da Carga
V – Distância vertical entre o 
ponto de pega e o solo
Fator de altura (VM)
VM = (1– 0.003 x lV – 75l)
Vide Tabela 2
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Deslocamento 
Vertical
D = Diferença entre a altura 
inicial e final da carga
Fator de deslocamento vertical 
DM = (0.82 + 4.5/D)
Vide Tabela 3
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Ângulo de Assimetria
A – Ângulo de giro, medido a 
partir da origem
Fator de assimetria (AM)
AM = 1 – 0.0032A
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de frequência
O Fator de freqüência (FM) é definido pelo 
número de levantamentos por minuto,
pela duração da tarefa de levantamento e
pela altura inicial do levantamento.
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Classificação da 
Duração da Tarefa
Duração Curta Moderada Longa
Tempo (t)  1 hora 1h <t  2h 2h< t  8h
O tempo de repouso entre ciclos de movimentação deve 
ser de 1.2 vezes o tempo do último ciclo de movimentação
Medida da Freqüência
(levtos./min) 
• Deve ser tomada uma amostra mínima de 15 min. de 
trabalho ininterrupto. 
• Tempos de repouso (sem levantamento) devem ser 
considerados dentro da amostra.
Ex: 2min levantamento (10 lev/min)/1 min 
descanso 
F=(10x10)/15min = 100/15 =6,68
Medida da Freqüência
(levtos./min) 
EXEMPLO:
• Um trabalho consiste em uma série de levantamentos a 
uma taxa de 10/min num total de 8 min. seguidos de 7 min. 
de trabalho leve. 
• Qual o F a considerar?
Em 15 min.: 8*10=80 levantamentos em 
um ciclo de 15 min. 
Portanto: F = 80/15 = 5.33 lev/min.
Multiplicador de Frequência (FM)
Fator de Pega
Fator de pega (CM - Coupling) é obtido segundo a 
facilidade da pega (boa, regular ou má) e a altura 
vertical de manipulação da carga.
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Tipo
V < 75 
cm
V  75 
cm
Boa 1,00 1,00
Regular 0,95 1,00
Má 0,90 0,90
EXEMPLO DE MÉTODO DE 
ANÁLISE DE CONFIABILIDADE 
HUMANA 
MÉTODO SHERPA
SHERPA - Systematic Human Error
Reduction & Prediction Analysis
SHERPA - Systematic Human Error
Reduction Analysis & Prediction
(EMBREY, 1986) 
8) Análise de Soluções
7) Análise de Criticidade
6) Análise de Probabilidade Ordinária
5) Análise de Recuperação
4) Análise das Consequências
3) Identificação do Erro Humano
2) Classificação da Tarefa
1) Realização da AHT
Análise Hierárquica da Tarefa 
(AHT)
1. Verificar as 
Condições 
Ambientais
2. Receber 
Ordem de 
Serviço
3. Selecionar 
Planilha de 
Cálculo
4. Montar o 
“Setup”
5. Calibrar
6. Fechar a 
Ordem de 
Serviço
0. Calibrar o Detector de RFPlano 0.
SQ1 (1>2>3>4>5>6)
4 5 6
3.2 Renomear a 
planilha de acordo 
com o item (SN)
3.3 Informar 
ao gerente 
técnico
Plano 3.
SQ4 (A planilha foi 
encontrada? S > 3.1>3.2, 
N > 3.3)
2.1 Identificar o SN 
que consta na OS
2.2 Identificar o 
SN no item 
recebido
Plano 2.
SQ1/SQ2 (2.1/2.2>2.3)
SQ4 (O item e a OS estão 
disponíveis? S > Saída, N > 2.4)
2.4 Informar 
ao gerente 
técnico
1.1 Verificar 
as leituras de 
temperatura
1.2 Verificar 
as leituras de 
umidade
1.3 Informar 
ao gerente 
técnico
Plano 1.
SQ3 (1.1+1.2)
SQ4 (1.1 e 1.2 dentro dos padrões? 
S > Saída, N > 1.3)
3.1 Selecionar a 
planilha de 
acordo com o PN
2.3 Verificar se o SN 
do item corresponde 
ao SN na OS
Classificação das Tarefas &
Taxonomia de Erros Humanos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. 
2. ed. Brasília: MTE, 2002. (http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/publicacoes-e-
manuais)
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia. Brasília: 
MTE, 2007. (http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf).
BRASIL. Manual de Orientação do eSocial versão 2.4.02 (https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-
v-2-4-02-publicada-cg.pdf).
FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. 
FALZON, P. “Carga de trabalho e estresse”, in FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. 
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG. J.; KERGUELEN, A. Compreender o 
trabalho para transformá-lo: a prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
IIDA, I.; Ergonomia: projeto e produção; São Paulo; Ed. Atlas; 2001.
International Labour Office, in collaboration with the International Ergonomics Association
Ergonomic checkpoints : Practical and easy-to-implement solutions for improving safety, health and 
working conditions. Second edition. International Labour Office, Geneva, 2010

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