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ERGONOMIA Engenharia de Produção Universidade Federal Fluminense Prof. Suzana Dantas Hecksher suzanahecksher@id.uff.br / 21 99455-1411 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ❑ Conceitos e métodos relacionados a ergonomia física, cognitiva e organizacional, aplicados nas etapas da AET. ❑ NR17 e Manual de aplicação da NR 17 ❑ Metodologia de Análise Ergonômica do Trabalho (AET). ❑ Conceitos e métodos para levantamento, identificação e priorização de demandas ergonômicas (problemas ou resultados indesejáveis) ❑ Conceitos e métodos aplicáveis a análise sistemática de tarefas e atividades e ao diagnóstico de causas de demandas ergonômicas. O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do homem. A realização de tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano. (GRANDJEAN, 1968) DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA 3 DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA A ergonomia estuda a atividade de trabalho a fim de contribuir para a concepção de meios de trabalho adaptados às características fisiológicas e psicológicas dos seres humanos, com critérios de saúde e de eficácia econômica. (F. Daniellou , 1996) Segurança e Saúde no Trabalho: Legislação http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras ERGONOMIA REQUISITO LEGAL NORMA REGULAMENTADORA NR 17 - ERGONOMIA http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras NR 17- ERGONOMIA 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 17.1.1. (…) 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, (…) NR 17- ERGONOMIA 17.1.1 - As condições de trabalho incluem aspectos relacionados a: ➢ Levantamento, transporte e descarga individual de materiais ➢ Mobiliário dos postos de trabalho ➢ Equipamentos dos postos de trabalho ➢ Condições ambientais de trabalho ➢ Organização do trabalho NR 17- ERGONOMIA ATIVIDADE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO MOBILIÁRIO TRANSPORTE MANUAL (BIOMECÂNICA) CONDIÇÕES AMBIENTAIS EQUIPAMENTOS CONDIÇÕES DE TRABALHO Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO ERGONÔMICO - BIOMECÂNICO ❑ Trabalho em posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos ❑ Trabalho intensivo com teclado ou outros dispositivos de entrada de dados ❑ Exigência de elevação frequente de membros superiores ❑ Frequente deslocamento a pé durante a jornada de trabalho ❑ Compressão de partes do corpo por superfícies rígidas ou com quinas. ❑ Exigência de flexões de coluna vertebral frequentes ❑ Trabalho com esforço físico intenso ❑ Postura sentada por longos períodos ❑ Postura de pé por longos períodos ❑ Levantamento e transporte manual de cargas ❑ Frequente execução de movimentos repetitivos ❑ Exigência de uso frequente de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais; ❑ Exposição a vibração ❑ Trabalho realizado sem pausas para descanso ❑ Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho ❑ Insuficiência de capacitação para execução da tarefa ❑ Trabalho com necessidade de variação de turnos ❑ Cadência do trabalho imposta por um equipamento ❑ Trabalho com utilização rigorosa de metas de produção ❑ Trabalho noturno ❑ Monotonia Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO ERGONÔMICO - ORGANIZACIONAL ❑ Condições de trabalho com níveis de pressão sonora fora dos parâmetros de conforto ❑ Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto ❑ Condições de trabalho com velocidade do ar fora dos parâmetros de conforto ❑ Condições de trabalho com umidade do ar fora dos parâmetros de conforto ❑ Condições de trabalho com Iluminação inadequada ❑ Presença de reflexos em telas, painéis, vidros, monitores ou qualquer superfície, que causem desconforto ou prejudiquem a visualização Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO ERGONÔMICO - AMBIENTAIS ❑ Posto de trabalho improvisado ❑ Equipamentos ou mobiliários não adaptados à antropometria do trabalhador ❑ Mobiliário ou equipamento sem espaço para movimentação de segmentos corporais ❑ Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste ❑ Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou sem condições de uso ❑ Posto de trabalho não planejado/adaptado para a posição sentada ❑ Assento inadequado ❑ Trabalho com necessidade de alcançar objetos, documentos, controles ou qualquer ponto além das zonas de alcance ideais para as características antropométricas do trabalhador Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO ERGONÔMICO - MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS ❑ Excesso de situações de estresse ❑ Situações de sobrecarga de trabalho mental ❑ Exigência de alto nível de concentração, atenção e memória ❑ Trabalho em condições de difícil comunicação ❑ Excesso de conflitos hierárquicos no trabalho ❑ Excesso de demandas emocionais/afetivas no trabalho ❑ Assédio de qualquer natureza no trabalho ❑ Exigência de realização de múltiplas tarefas, com alta demanda cognitiva ❑ Insatisfação no trabalho ❑ Falta de autonomia no trabalho Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL, Versão 2.4.02 ; Julho de 2018 EXEMPLOS DE FATORES DE RISCO ERGONÔMICO - PSICOSSOCIAIS E COGNITIVOS É um processo construtivo e participativo para a resolução de um problema complexo que exige o conhecimento das tarefas, da atividade desenvolvida para realizá-las e das dificuldades enfrentadas para se atingirem o desempenho e a produtividade exigidos. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CONCEITO (Fonte: Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora N°17, 2002) DEMANDAS ERGONÔMICAS ➢ DEMANDAS ERGONÔMICAS • Problemas ou dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores para atingir os objetivos de produção, segurança e saúde. • Disfunções do sistema que elevem o risco de acidentes, desconforto físico, fadiga, DORT, retrabalhos, perda de produtividade, perda de qualidade etc. CONCEITOS IMPORTANTES EM ERGONOMIA Tarefa: indica o que deve ser feito; ligada à ideia de prescrição. Tarefa é aquilo que a organização do trabalho estabelece ou prescreve para o trabalho a ser realizado (horários, equipamentos, materiais, procedimentos, metas etc.). TAREFA E ATIVIDADE TAREFA E ATIVIDADE Atividade: indica o que se faz. Atividade é aquilo que o sujeito realmente faz para atingir os objetivos prescritos. A atividade de um trabalhador é caracterizada pelos processos utilizados e pelas suas condutas, pelas performances realizadas e resultados obtidos. VARIABILIADADES As condições de produção não perfeitamente estáveis. Variabilidade Normal: previsível e parcialmente controlada Variabilidade Técnica: disfuncionamentos e incidentes Variabilidade Humana: inter-individual (variações existentes entre as pessoas); intra-individual (variações internas de cada trabalhador). DOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA ERGONOMIA De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são: ◼ Ergonomia física ◼ Ergonomia cognitiva ◼ Ergonomia organizacional OBS.: Esta divisão é didática. No entanto, estes três domínios têm que ser tratados de forma integrada na Análise Ergonômica do Trabalho. Ergonomia Organizacional Ergonomia Cognitiva Ergonomia Física Estruturas organizacionais, políticas,processos, comunicações e gerenciamento de recursos etc. Processos mentais, carga mental, tomada de decisão, stress etc. Anatomia , fisiologia, biomecânica; postura, manuseios, movimentos etc. ATIVIDADE DOMÍNIOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA ERGONOMIA ERGONOMIA FÍSICA ◼ Está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. ◼ Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde. Fonte: ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia ❑ Estudar os distúrbios produzidos ou agravados pela incompatibilidade entre as capacidades físicas humanas e as necessidades de performance no trabalho. ❑ Aumentar o desempenho do trabalhador e minimizar os riscos de distúrbios musculo- esqueléticos. BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Objetivos LER/DORT RESPONSABILIDADES ➢ LER - Lesões por Esforço Repetitivo ➢ DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. ➢ Somente os médicos são responsáveis pelo diagnóstico de LER/DORT, não os ergonomistas. ➢ Os ergonomistas são responsáveis por: ➢ Analisar as situações de trabalho e identificar condições de risco para aparecimento de LER/DORT. ➢ Projetar situações de trabalho que promovam a eliminação/redução das condições de risco para aparecimento de LER/DORT Trabalho Estático ➢ compressão dos vasos sanguíneos pela pressão interna, contra o tecido muscular, diminuindo a sua nutrição; ➢ não recebe açúcar nem oxigênio do sangue, devendo usar suas próprias reservas; ➢ não elimina resíduos, causando acúmulo de ácido lático e fadiga. Trabalho Dinâmico ➢ o próprio movimento faz com que os músculos ajam como uma verdadeira “motobomba”, recebendo mais sangue. ➢ obtém o oxigênio e o açúcar do sangue - elemento essencial no trabalho físico intenso; ➢ os resíduos formados são expulsos. BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Trabalho estático e dinâmico FADIGA NO TRABALHO ESTÁTICO Um trabalho estático com aplicação de 50% da força máxima possível pode durar no máximo 1 min. Já a aplicação de menos de 20% da força máxima permitem contrações musculares estáticas prolongadas. FADIGA NO TRABALHO ESTÁTICO ERGONOMIA COGNITIVA ◼ Refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. ◼ Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas. Fonte: ABERGO SISTEMA HOMEM-MÁQUINA 32CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA O ser humano em 3 processos: ◼ Processo informacional – coletar informações ◼ Processo decisório – tomar decisões ◼ Processo executivo – executar ações ◼ Objetivo conceber equipamentos, ritmos e ambiente de trabalho para facilitar os três processos. SISTEMA HOMEM-MÁQUINA 34 SISTEMA HOMEM-MÁQUINA ESTRESSE Fonte: FALZON, P. “Carga de trabalho e estresse”, in FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. Estresse: estado dinâmico expressando um desequilíbrio psicológico entre os recursos estimados e as exigências percebidas em situações sob forte constrangimentos. (FALZON, 2007) CARGA E ESTRESSE Aparece 0 estresse quando wn defIcit e percebido entre recursos estimados e cons- trangimentos percebidos, quando os circuitos descritos anteriormente parecem esgotados (0 operador nao dispoe mais de modos operat6rios satisfat6rios em termos de desempenho ou preservac;ao da saude) ou proibidos (0 operador nao tern margens de manobra quanta as exigencias da situaGao). Ta~bem ele influira (negativamente) nos recursos disponiveis, aumentando a fadiga e degradando a saucle, em graus diversos. Modos operot6rios aprendizogem Margens de monobra Esfor<;o intenso? Deficit ••.•••. percebido? •• ~ ..................•~ '. Ruplura '. etica? •• ~ o estresse pode engendrar 0 burn-out. Sua especificidade e que ele provoca nao s6 fadiga e esgotamento emocional (portanto wna baixa nos recursos), mas tambem um abandono das regras do offcio. Trata-se efetivamente de wna retroalimentaGao sobre os recursos, em vez de sobre os constrangimentos. Os constrangimentos externos ao sujeito, a saber, os da organizaGao,permanecem estaveis. Sao os constrangimentos que 0 sujeito se fixa, aqueles que constituem os recursos da aGao,que san afetados. Ase<;ao"competencias do operador e complexidade das tarefas" (cf. citado) identificou duas formas de aGao,sobre 0 esforGo,visando a reduzir a complexidade das tarefas, ou a awnentar a competencia do operador. Agir sobre 0 estresse coloca a questao do nivel de aGaopertinente, bem mais.do que qualquer outra a<;aoergon6mica. Com efeito, agir sobre wna empresa, para wn grupo restrito de operadores, pode garantir apenas urn sucesso limitado, ainda mais que os fatores de estresse identificados acima resultam de orientaG6es globais das organiza<;6es,ou mesmo da sociedade. Em contrapartida, agir sobre as grandes ❑ Agir nas condições criadoras de estresse ❑ Identificar e administrar o estresse ❑ Acompanhar os indivíduos Ações sobre o estresse ❑ Gerir bem o tempo ❑ Medir de maneira realista a carga de trabalho ❑ Prescrever o trabalho de forma clara, com coerência e de maneira adaptável ❑ Reservar um lugar para o coletivo de trabalho Os princípios da ação ergonômica sobre o stress ERGONOMIA ORGANIZACIONAL ◼ Trata da otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. ◼ Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. Fonte: ABERGO O Manual de aplicação da NR17, na etapa 2- “Análise global da empresa” sugere, entre vários outros itens, que sejam observadas: organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas etc. organização da produção: fluxogramas do processo, arranjo físico, tecnologia, automação, metas produtivas, capacidade de produção, índice de produtividade, percentagem de refugo, percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas, modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da qualidade etc. ERGONOMIA ORGANIZACIONAL METODOLOGIA DE ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) OBSERVAÇÃO O resumo a seguir é baseado no livro “Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia” (GUÈRIN et al, 2001) e no Manual de aplicação da NR17 (https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-cg.pdf) O texto completo do Manual (ANEXO II) traz mais detalhes sobre as 12 etapas da AET. https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-cg.pdf 1. Análise da demanda e do contexto 2. Análise global da empresa 3. A análise da população de trabalhadores 4. Definição das situações de trabalho a analisar 5. A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las. 6. Estabelecimento de um pré-diagnóstico 7. Observação sistemática da atividade, bem como dos meios disponíveis para realizar a tarefa. 8. Diagnóstico 9. Validação do diagnóstico 10. Projeto das modificações 11. O cronograma de implementação das modificações12. Acompanhamento das modificações Análise Ergonômica do Trabalho (metodologia de solução de demandas ergonômicas) IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA ANÁLISE DO PROBLEMA PLANEJAMENTO DAS AÇÕES VERIFICAÇÃO DAS AÇÕES E RESULTADOS 1. Análise da demanda e do contexto ◼ É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho; ◼ Permite delimitar os problemas (demandas ergonômicas) a serem abordados na AET. ◼ Demandas ergonômicas são dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores para atingir os objetivos de produção, segurança e saúde. ◼ Exemplos de categorias de demandas ergonômicas: Risco de acidente, Difícil acesso a equipamentos, Difícil acesso a informações, Risco de perda de produtividade, Risco de danos materiais, Risco de perda de qualidade, Fadiga, Desconforto físico, Desconforto acústico, Desconforto térmico, Desconforto lumínico, Dificuldade de comunicação, Estresse, Monotonia, Outros. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 1. Análise da demanda e do contexto Em geral nesta etapa são realizadas visitas às situações de trabalho, entrevistas com trabalhadores, observações rápidas das atividades, registros fotográficos, além de levantamento de informações e percepções com uso de checklists. - Exemplo de checklist usado no TJRJ (Apostila Fundamentos de Ergonomia) - Apêndice I – Exemplo de checklist ergonômico para levantamento inicial ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 2. Análise global da empresa ◼ Mercado - clientes, competição, regulamentação ... ◼ Produtos /serviços - tipos, qualidade, materiais ... ◼ História – origem, evolução, política, estratégia ... ◼ Grau de evolução técnica, sua posição no mercado, sua situação econômico-financeira, sua expectativa de crescimento etc. ◼ Dimensão legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, insalubridade, periculosidade ... ◼ Organização da produção – processos, fluxo, layout, tecnologia, modelo de gestão... ◼ Organização do trabalho: organogramas, horários, turnos, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização ... ◼ Resultados – produtividade, qualidade ... ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA44 3. Análise da população de trabalhadores ◼ População - política de pessoal, faixa etária, evolução da pirâmide de idades, rotatividade, antiguidade na função atual e na empresa, tipos de contrato, experiência, categorias profissionais, níveis hierárquicos, características antropométricas, pré- requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação. ◼ Saúde coletiva – acidentes e doenças (gravidade, freqüência, posto de trabalho), mortalidade, absenteísmo etc. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA45 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 4. Definição de situações a analisar ◼ A escolha parte da demanda, dos primeiros contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que começam a ser formuladas. ◼ Identificação das situações típicas de trabalhos aparentemente relacionadas aos problemas (demandas). ◼ Hierarquização, seleção e priorização das situações a serem analisadas. ◼ Em geral, esta definição considera critérios relacionados a centralidade dos processos, frequência, gravidade, urgência, tendência e condições de solução, como facilidade, investimento necessário previsto. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA47 5. Análise geral - processo técnico e das tarefas Levantamentos sobre o trabalho prescrito, os objetivos do trabalho e os recursos disponibilizados: • produtos/serviços, • processos, procedimentos, metas, sistemas de avaliação, descrição dos cargos, etc. • layout, fluxos de movimentação de materiais, etc. • tecnologia, materiais, equipamentos, ferramentas (estado de conservação, qualidade, quantidade) etc. • sistemas de treinamento e desenvolvimento; • nível de autonomia; • mudanças recentes e/ou planejadas em equipe, equipamentos, estrutura organizacional etc. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA48 6. Pré-diagnóstico Em função das informações levantadas, das situações relatadas ou verificadas identificar possíveis causas dos problemas (demandas) identificados. Formato possível para o pré-diagnóstico: “Aparentemente tais condições levam os trabalhadores a agirem desta maneira, o que explica tais consequências” ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 6. Pré-diagnóstico Exemplos possíveis de pré-diagnósticos: Ex.: “Aparentemente os vários desníveis no piso dificultam a utilização dos carrinhos, levando os trabalhadores a optar pelo transporte manual de cargas elevadas, o que explicaria o aparecimento de lombalgias” Ex.: “Aparentemente a insuficiência da iluminação leva os trabalhadores a se aproximar mais da superfície de trabalho, adotando posturas críticas de pescoço e coluna cervical o que explicaria os desconfortos relatados.” Quais os problemas? Quais as hipóteses de causas? Quais os observáveis e métodos podem ser usados na próxima etapa? ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA50 7. Observação sistemática da atividade ◼ Definição de variáveis observáveis (postura, comunicação, deslocamento, luminância, frequência etc.) ◼ Uso de diferentes métodos e técnicas de levantamento, registro e análise de informações (entrevistas, filmagem, cronometragem, medições ambientais, análises comparativas, simulações, testes, métodos de análise de riscos biomecânicos, métodos de análise de confiabilidade humana etc.) ◼ Levantamento de informações relevantes sobre a atividade (pessoas, processos, equipamentos, exigências sensoriais, registros, comunicação, informações, carga de trabalho, modos operatórios, controles, resutados etc.) ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA51 8. Diagnóstico ❑ Partindo das situações analisadas em detalhe, é possível formular um diagnóstico. ❑ O diagnóstico permiti o melhor conhecimento da situação de trabalho e das causas associadas (condições relacionadas) aos problemas estudados (demandas). ❑ O relatório da AET deve descrever os métodos e técnicas que sustentam o diagnóstico. Por exemplo: “Problema: Desconforto visual e físico no monitoramento das telas. Causas: O contraste de algumas informações do sistema supervisório não favorece uma boa visualização, levando os técnicos a adotarem posturas desfavoráveis de tronco e pescoço para aproximar a vista das telas.” ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA52 8. Diagnóstico ❑ As causas de demandas ergonômicas podem estar associadas a condições de: Arranjo físico, Equipamento, Acesso, Organização do trabalho, Psicossociais, Cognitivas, Mobiliário, Esforço ou força, Movimentos repetitivos, Adoção de posturas desfavoráveis, Movimentos de impacto, Vibrações, Condição ambiental, Outras. ❑ Vide exemplos na tabela disponível na seção S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco do ANEXO II - Manual de Orientação do eSocial versão 2.4.02 (https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada- cg.pdf). ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA53 9. Validação do Diagnóstico ❑ Validação do diagnóstico: apresentação aos atores envolvidos que poderão confirmá-lo, rejeitá-lo ou sugerir maiores detalhes que escaparam à percepção do analista. ❑ A validação garante a pertinência dos resultados para atores que detêm a experiência e o conhecimento da realidade e são os maiores interessados nas modificações que advirão do diagnóstico. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 10. Projeto das modificações ❑ A ergonomia procura compreender o trabalho para transformá-lo. ❑ A intervenção ergonômica só se completa após as transformações da situação de trabalho.❑ O objetivo da intervenção ergonômica deve incluir a transformação e melhoria efetiva das condições de trabalho, desenvolvimento pessoal dos trabalhadores e melhoria dos resultados do trabalho. ❑ A etapa de projetos pode demandar outros conhecimentos, especialidades e, portanto, envolver outros atores além dos que já participaram até o diagnóstico. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) 11. Cronograma de implementação O plano de implementação das modificações deve ser compatível com as transformações propostas, incluindo a implementação de testes, criação de protótipos e processos de modelagem, dentre outras coisas. ❑ Conceitos associados: gestão de projetos, indicadores de desempenho, gestão da mudança. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA56 12. Acompanhamento da transformação ❑ Verificar a implementação das modificações; ❑ Avaliar o impacto sobre os trabalhadores; ❑ Avaliar o impacto sobre o desempenho do sistema produtivo; ❑ Identificar possíveis necessidades de adequação e/ou de novas análises. ❑ Treinar o pessoal da empresa na utilização de instrumentos simples de avaliação. ❑ Conceitos associados: gestão de projetos, indicadores de desempenho, gestão da mudança. EXEMPLOS DE MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS MÚSCULO- ESQUELETAIS 57 QUESTIONÁRIO NÓRDICO DOS SINTOMAS MÚSCULO-ESQUELÉTICO Proposto por kuorina (1986). Auto-preenchimento, acompanhado de carta explicativa e questões sobre sexo, idade, lateralidade (destro, canhoto, ambidestro) etc. 58 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA EXEMPLOS DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO POSTURAL EXEMPLOS DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO POSTURAL EQUAÇÃO NIOSH AVALIAÇÃO DE RISCO NO LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS Desenvolvida em 1981 pelo National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA http://www.cdc.gov/niosh/94-110.html O Manual de aplicação da Norma Regulamentadora NR 17 apresenta uma nota técnica sobre a equação NIOSH, incluindo definições, fórmulas, tabelas e exemplo de aplicação. (www.mte.gov.br) Observação 63 CURSO BÁSICO DE ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/ NR 17 • 17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. (...) • 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. EQUAÇÃO NIOSH Objetivos Objetivos: -Cálculo do Limite de Peso Recomendado (LPR) no levantamento manual de cargas. - Identificar os fatores de risco (postura, freqüência, duração da atividade, qualidade da pega etc.). - Orientar o reprojeto da atividade de trabalho e reduzir o risco de lombalgias A Equação Constante de Carga (LC) = 23 Kg Os demais fatores são variáveis. Seus valores variam entre 0 e 1 em função das condições de carregamento. Constante de Carga (LC) = 23 Kg “A constante de carga (LC, load constant) é o peso máximo recomendado para um levantamento desde que a localização-padrão e em condições ótimas, quer dizer, em posição sagital (sem torções do dorso nem posturas assimétricas), fazendo um levantamento ocasional, com uma boa pega da carga e levantando a carga a menos de 25cm. O valor da constante foi fixado em 23kg. O estabelecimento do valor desta constante levou em conta critérios biomecânicos e fisiológicos. O levantamento de uma carga igual ao valor da constante de carga em condições ideais seria realizado por 75% da população feminina e por 90% da masculina, de maneira tal que a força de compressão no disco L5/S1, produzida pelo levantamento, não supere os 3,4kN.” LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Índice de Levantamento Quociente entre o peso da carga real levantada e o limite de peso recomendado (LPR) • Risco limitado (IL<1); • Aumento moderado do risco (1<IL<3); • Aumento elevado de risco (IL>3). IL = Peso da Carga levantada Limite de Peso Recomendado Identificação do Risco pelo Índice de Levantamento • Índice de levantamento = Peso da Carga Levantada / Carga Recomendada; Zonas de Risco: 1. Risco limitado (índice de levantamento < 1) : A maioria dos trabalhadores que realizam este tipo de tarefa não deveria ter problemas; 2. Aumento moderado do risco (1 < índice de levantamento <3): Alguns trabalhadores podem adoecer ou sofrer lesões se realizam essas tarefas. As tarefas desse tipo devem ser redesenhadas ou atribuídas apenas a trabalhadores selecionados que serão submetidos a controle; 3. Aumento elevado de risco (índice de levantamento > 3): Este tipo de tarefa é inaceitável do ponto de vista ergonômico e deve ser modificada. A (grau) AM 0 1.00 15 .95 30 .90 45 .86 60 .81 75 .76 90 .71 105 .66 Tipo de peg a V < 75 cm V >= 75 cm 120 .62 Boa 1.00 1.00 135 .57 Razoável 0.95 1.00 >135 .00 Pobre 0.90 0.90 H (cm) HM V (cm) VM D (cm) DM Freq. <= 25 1.00 0 .78 <= 25 1.00 elev./ min 28 .89 10 .81 40 .93 V<75 cm V>= 75cm V<75 cm V>= 75 V<75 cm V>= 75 cm 30 .83 20 .84 55 .90 <= 0.2 1.00 1.00 .95 .95 .85 .85 32 .78 30 .87 70 .88 0.5 .97 .97 .92 .92 .81 .81 34 .74 40 .90 85 .87 1 .94 .94 .88 .88 .75 .75 36 .69 50 .93 100 .87 2 .91 .91 .84 .84 .65 .65 38 .66 60 .96 115 .86 3 .88 .88 .79 .79 .55 .55 40 .63 70 .99 130 .86 4 .84 .84 .72 .72 .45 .45 42 .60 80 .99 145 .85 5 .80 .80 .60 .60 .35 .35 44 .57 90 .96 160 .85 6 .75 .75 .50 .50 .27 .27 46 .54 100 .93 175 .85 7 .70 .70 .42 .42 .22 .22 48 .52 110 .90 >175 .00 8 .60 .60 .35 .35 .18 .18 50 .50 120 .87 9 .52 .52 .30 .30 .00 .15 52 .48 130 .84 10 .45 .45 .26 .26 .00 .13 54 .46 140 .81 11 .41 .41 .00 .23 .00 .00 56 .45 150 .78 12 .37 .37 .00 .21 .00 .00 58 .43 160 .75 13 .00 .34 .00 .00 .00 .00 60 .42 170 .72 14 .00 .31 .00 .00 .00 .00 63 .40 175 .70 15 .00 .28 .00 .00 .00 .00 >63 .00 > 175 .00 > 15 .00 .00 .00 .00 .00 .00 Fonte: National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH Preparado por: Prof. Fernando Ferraz Fator de pega (CM) Tabela 5 - FM - Freqüência Tabela 6 - CM Fator de Pega ou Manejo Duração do Trabalho <= 1 h >1 <= 2 h >2 <= 8 h Tabela 3 - DM Multiplicador de Desloc. Vertical Tabela 4 - AM Multiplicador de Assimetria Tabela 2 – VM multiplicador de altura vertical Tabela 1 – HM multiplicador de dist. horizontal Distância Horizontal H - Distância horizontal entre a projeção sobre o solo do ponto médio entre as pegas da carga e a projeção do ponto médio entre os tornozelos Fator de distância horizontal (HM) HM = 25/H HM=1 se 0<H<25 e HM=0 se H>63 Vide Tabela 1 LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Altura de Pega da Carga V – Distância vertical entre o ponto de pega e o solo Fator de altura (VM) VM = (1– 0.003 x lV – 75l) Vide Tabela 2 LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Deslocamento Vertical D = Diferença entre a altura inicial e final da carga Fator de deslocamento vertical DM = (0.82 + 4.5/D) Vide Tabela 3 LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Ângulo de Assimetria A – Ângulo de giro, medido a partir da origem Fator de assimetria (AM) AM = 1 – 0.0032A LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Fator de frequência O Fator de freqüência (FM) é definido pelo número de levantamentos por minuto, pela duração da tarefa de levantamento e pela altura inicial do levantamento. LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Classificação da Duração da Tarefa Duração Curta Moderada Longa Tempo (t) 1 hora 1h <t 2h 2h< t 8h O tempo de repouso entre ciclos de movimentação deve ser de 1.2 vezes o tempo do último ciclo de movimentação Medida da Freqüência (levtos./min) • Deve ser tomada uma amostra mínima de 15 min. de trabalho ininterrupto. • Tempos de repouso (sem levantamento) devem ser considerados dentro da amostra. Ex: 2min levantamento (10 lev/min)/1 min descanso F=(10x10)/15min = 100/15 =6,68 Medida da Freqüência (levtos./min) EXEMPLO: • Um trabalho consiste em uma série de levantamentos a uma taxa de 10/min num total de 8 min. seguidos de 7 min. de trabalho leve. • Qual o F a considerar? Em 15 min.: 8*10=80 levantamentos em um ciclo de 15 min. Portanto: F = 80/15 = 5.33 lev/min. Multiplicador de Frequência (FM) Fator de Pega Fator de pega (CM - Coupling) é obtido segundo a facilidade da pega (boa, regular ou má) e a altura vertical de manipulação da carga. LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Tipo V < 75 cm V 75 cm Boa 1,00 1,00 Regular 0,95 1,00 Má 0,90 0,90 EXEMPLO DE MÉTODO DE ANÁLISE DE CONFIABILIDADE HUMANA MÉTODO SHERPA SHERPA - Systematic Human Error Reduction & Prediction Analysis SHERPA - Systematic Human Error Reduction Analysis & Prediction (EMBREY, 1986) 8) Análise de Soluções 7) Análise de Criticidade 6) Análise de Probabilidade Ordinária 5) Análise de Recuperação 4) Análise das Consequências 3) Identificação do Erro Humano 2) Classificação da Tarefa 1) Realização da AHT Análise Hierárquica da Tarefa (AHT) 1. Verificar as Condições Ambientais 2. Receber Ordem de Serviço 3. Selecionar Planilha de Cálculo 4. Montar o “Setup” 5. Calibrar 6. Fechar a Ordem de Serviço 0. Calibrar o Detector de RFPlano 0. SQ1 (1>2>3>4>5>6) 4 5 6 3.2 Renomear a planilha de acordo com o item (SN) 3.3 Informar ao gerente técnico Plano 3. SQ4 (A planilha foi encontrada? S > 3.1>3.2, N > 3.3) 2.1 Identificar o SN que consta na OS 2.2 Identificar o SN no item recebido Plano 2. SQ1/SQ2 (2.1/2.2>2.3) SQ4 (O item e a OS estão disponíveis? S > Saída, N > 2.4) 2.4 Informar ao gerente técnico 1.1 Verificar as leituras de temperatura 1.2 Verificar as leituras de umidade 1.3 Informar ao gerente técnico Plano 1. SQ3 (1.1+1.2) SQ4 (1.1 e 1.2 dentro dos padrões? S > Saída, N > 1.3) 3.1 Selecionar a planilha de acordo com o PN 2.3 Verificar se o SN do item corresponde ao SN na OS Classificação das Tarefas & Taxonomia de Erros Humanos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. 2. ed. Brasília: MTE, 2002. (http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/publicacoes-e- manuais) BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia. Brasília: MTE, 2007. (http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf). BRASIL. Manual de Orientação do eSocial versão 2.4.02 (https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos- v-2-4-02-publicada-cg.pdf). FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. FALZON, P. “Carga de trabalho e estresse”, in FALZON, P. Ergonomia. Editora Blucher, 2007. GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG. J.; KERGUELEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. IIDA, I.; Ergonomia: projeto e produção; São Paulo; Ed. Atlas; 2001. International Labour Office, in collaboration with the International Ergonomics Association Ergonomic checkpoints : Practical and easy-to-implement solutions for improving safety, health and working conditions. Second edition. International Labour Office, Geneva, 2010
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