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Ferramentas ergonomicas

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1
Ferramentas Ergonômicas
Ergonomia
Setembro / 
2017
2
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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 T
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o
 
ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo 
+ determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
Especificação
Prototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
3
EWA – Ergonomic Workplace Analysis
Instrumento para análise detalhada do local de trabalho, por meio de itens que enfocam 
aspectos de fisiologia e biomecânica, aspectos psicológicos, de higiene ocupacional, em um 
modelo participativo com os trabalhadores e organização do trabalho (AHONEM et al., 
1989). Seu objetivo é avaliar:
• Espaço de trabalho; • Atividade física geral/Manuseio de carga; • Posturas e movimentos; • 
Risco de acidente; • Conteúdo e restrições do trabalho; • Comunicações e contatos 
pessoais; • Tomada de decisões; • Repetitividade; • Atenção; • 
Iluminação/Temperatura/Ruído.
4
METODOLOGIA EWA
(Ergonomics Workplace 
Analysis)*
* FINNISH INSTITUTE OF OCCUPATIONAL HEALTH 
Adaptado pela Univerisidade Federal de São Carlos 
Departamento de Engenharia de Produção
PSP Lab - Laboratório de Ergonomia, Simulação e 
Projeto de Situações Produtivas
Juliana Machion Gonçalves
5
Ergonomics Workplace Analysis (EWA) 
Análise de 1 a 5 – ponto de vista 
do analista
Analise qualitativa – ponto de 
vista do trabalhador
6
Forma de avaliação das variáveis ergonômicas
O analista entrevista e anota a avaliação subjetiva do trabalhador como bom (++), 
regular (+), ruim (-) e muito ruim (--). Se o julgamento do trabalhador for muito 
diferente da classificação do analista, a situação de trabalho deve ser analisada mais 
detalhadamente.
Regras básicas para interpretar as diferenças entre as avaliações (operador x analista):
7
8
IMPORTANTE
Deve-se lembrar que nem todas as variáveis do instrumento 
EWA se aplicam a todos os postos. Há postos que não 
apresentam algumas variáveis. COLOCAR N/A
Por exemplo, todos os trabalhos que não envolvam bancadas 
fixas, como movimentação de materiais, não apresentam a 
variável “área de Trabalho Horizontal”.
Todos os trabalhos onde não há assentos, pontuar essa 
classificação
9
EXEMPLO
10
Análise da Atividade
Para subsidiar a classificação dada, para cada 
variável (análise da Tarefa), o analista deve 
detalhar os motivos principais da avaliação. Deve-
se atentar para a dinâmica do trabalho, em que 
mudanças de processos, produtos e sequencias de 
operações modificam as tarefas dos operadores. A 
análise do trabalho no posto reflete o momento 
atual do processo/produto.
11
Avalie pela observação
a) permaneça um tempo no posto e observe 
sequencias de ciclos de trabalho, se há variações 
de posturas, variáveis como mudanças de 
modelo, abastecimentos, testes em outras 
bancadas e outras tarefas que complementam a 
montagem no posto, além do quadro de 
funcionários para realizar a tarefa (diferenças 
entre turnos).
b) permaneça no posto e verifique se o trabalho é 
variável (determine a tarefa mais crítica)
c) converse com o trabalhador
12
Avalie pela observação
d) verifique se o trabalhador pode ajustar as 
dimensões de seu espaço de trabalho, organizar os 
equipamentos em uso e variar sua postura. 
e) observe também se os objetos manuseados estão 
situados de forma que o trabalhador possa manter 
uma boa postura;
f) verifique se há espaço suficiente para o 
trabalhador realizar os movimentos exigidos por 
sua função e se ele pode variar sua postura;
13
ANÁLISE DA TAREFA 
– Riscos Ergonomicos -
E.W.A. - Ergonomics Workplace Analisys 
Desenvolvido Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional
Adaptado Pela UFSCar para cada necessidade específica
Base teórica
Fisiologia do trabalho, biomecânica ocupacional, aspectos
psicológicos, higiene ocupacional e em um modelo sociotécnico
da organização do trabalho.
Procedimento 
para análise
• Definição e descrição da atividade, processo ou equipamento;
• Análise dos fatores de risco baseando-se no Roteiro de
Análises.
Fatores de 
Riscos 
Avaliados
• Espaço de trabalho • Riscos de Acidentes 
• Atividade física Geral • Comunicação
• Levantamento de cargas • Conteúdo do Trabalho
• Posturas e Movimentos • Restrições no trabalho
• Ferramentas Manuais • Tomada de decisão
• Repetitividade • Atenção 
14
Área 1: área usual de trabalho.
Área 2: atividades leves, pegar materiais. 
Área 3: atividades não freqüentes, 
utilizada somente quando área 2 estiver 
totalmente preenchida
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.1 - Área horizontal
Todos os materiais, ferramentas e equipamentos
devem estar situados na superfície de trabalho, como
recomendado abaixo:
15
16
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.2 – Altura de
Trabalho
nível do cotovelo = altura do cotovelo com o braço em posição relaxada
Se o trabalho inclui diferentes necessidades (por exemplo, a 
manutenção de uma posição ou a combinação de diferentes tarefas), 
a altura de trabalho é determinada pela tarefa de maior demanda.
70 a 80 cm
90 a 100 cm
100 cm
100 A 120 cm
17
18
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.3 – Visão
A distância visual deve ser proporcional ao tamanho do objeto de
trabalho: um objeto pequeno requer uma distância menor e uma
superfície de trabalho mais alta. Os objetos que são comparados
continuamente em uma distância visual fixa (menor que um metro),
devem estar situados a uma mesma distância visual.
19
20
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.4 – Espaço para as pernas
Durante o trabalho sentado deve haver espaço suficiente entre a parte de baixo
da bancada de trabalho e o assento, para permitir movimentos das pernas. O
espaço recomendado para as pernas é de 60 cm. A profundidade ao nível do
joelho deve ter no mínimo 45 cm e, ao nível do piso, 65 cm. Para o trabalho em
pé, o espaço para os dedos do pé deve ter no mínimo 15 cm de profundidade e de
altura. Recomenda-se que o espaço livre atrás do trabalhador seja de, no mínimo,
90 cm, desde de que objetos grandes não sejam manuseados.
21
22
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.5 – Assento
Assentos usados por diversas pessoas devem ser facilmente
ajustáveis. A necessidade de cadeiras com rodinhas, apoio para a
coluna cervical ou para os braços, dependem do tipo de trabalho a
ser realizado. Para o trabalho em pé, um banco alto ou um apoio
lombar deve estar disponível para uso temporário.
23
24
1 – ÁREA DE TRABALHO
1.6 – Ferramentas Manuais e outros equipamentos e 
utensílios
O tamanho, formato, peso e textura 
do material das ferramentas manuais devem 
permitir uma boa preensão e serem fáceis de 
manusear. O uso de ferramentas manuais não 
deve requerer força excessiva. Vibrações e ruídos 
devem ser os menores possíveis.
“Outros equipamentos” incluem, por 
exemplo, instalações, componentes, 
equipamentos de proteção individual, controles e 
dispositivos de elevação e movimentação, que 
devem ser avaliados de acordo com seu uso.
25
26
2 – ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física geral é determinada pela duração do
trabalho, pelos métodos e equipamentos que requerem
esforço físico. Esses parâmetros podem estar num
patamar ideal, acima ou abaixo desta referência. A
qualidade das atividadesfísicas gerais é determinada pela
relação entre a possibilidade do trabalhador regular a
carga física e a possibilidade desta carga ser regulada pelo
método de produção, ou ainda, pela situação em que o
trabalho é feito.
27
28
3 – LEVANTAMENTO DE CARGAS
O esforço requerido pelo levantamento é dado pelo peso da carga, a 
distância horizontal entre a carga e o corpo e a altura da elevação. 
Os valores apresentados na tabela foram estabelecidos para 
condições adequadas de levantamento. Em outras palavras, a pessoa 
que realiza a elevação utiliza as duas mãos para conseguir uma boa 
pega, diretamente em frente ao corpo, em uma superfície não 
escorregadia. A tarefa será avaliada como mais difícil, em relação 
aos valores indicados na tabela. São consideradas condições 
inadequadas de elevação, aquelas que ocorrem com elevação de peso 
acima dos ombros e as que ocorrem várias vezes por minuto. Neste 
caso, a tarefa será avaliada como mais difícil do que os valores 
indicados na tabela.
29
Roteiro para medições
Confira a altura na qual a elevação ocorre:
Em uma "altura de elevação normal", a elevação ascendente ou a elevação 
descendente estão compreendidas em uma região entre a altura do ombro e a 
altura dos dedos das mãos na postura ereta. Em uma "altura de elevação baixa", 
a elevação ascendente ou descendente encontra-se na região abaixo da altura das 
mãos. Neste caso, haverá agachamento.
30
Peso da carga. Faça a estimativa do stress de acordo com a carga 
elevada que é mais pesada.
Meça a distância horizontal entre as mãos e a linha média do corpo.
Escolha, na tabela abaixo, a altura da elevação correspondente. 
Anote a distância das mãos e vá para baixo na coluna, para anotar 
o peso da carga. Anote o resultado. 
31
4 – POSTURAS DE TRABALHO E MOVIMENTOS:
PESCOÇO-OMBROS
As posturas 
de trabalho 
referem-se às 
posições do 
pescoço, braços, 
costas, quadris 
e pernas 
durante o 
trabalho. Os 
movimentos de 
trabalho são os 
movimentos do 
corpo exigidos 
pelo trabalho.
32
4 – POSTURAS DE TRABALHO E MOVIMENTOS:
COTOVELO-PUNHO
33
4 – POSTURAS DE TRABALHO E MOVIMENTOS:
COSTAS
34
4 – POSTURAS DE TRABALHO E MOVIMENTOS:
QUADRIL-PERNAS
35
Risco de acidente se refere a qualquer possibilidade de lesão aguda 
ou intoxicação causada pela exposição ao trabalho durante uma 
jornada. O risco é determinado por meio da possibilidade do 
acidente ocorrer e sua severidade.
Roteiro de análise
•Familiarize-se com as estatísticas de acidente no posto de trabalho 
e entreviste o pessoal da segurança do trabalho. Pode-se também 
usar a lista de riscos abaixo, que ajudará a determinar se há risco de 
acidente.
•Avalie a possibilidade de ocorrência de um acidente e sua 
severidade, e escolha a classificação correspondente.
Análise de risco
Existe um risco de acidente se uma ou mais das questões 
seguintes forem respondidas positivamente:
5 - RISCO DE ACIDENTE
36
Riscos mecânicos
1- Pode uma superfície, estrutura ou parte móvel da máquina, 
uma parte da mobília ou um equipamento causar explosão, 
ferida ou queda?
2- Podem os movimentos de deslocamento horizontal ou vertical 
e de rotação de máquinas, material ou outros equipamentos 
causar acidente?
3- Podem objetos em movimento ou aerodispersóides causar 
acidente?
4- Pode a ausência de corrimão, para-peitos, pisos escorregadios 
ou desarrumação causar quedas?
•Riscos causados por falha de design
5- Podem os controles ou visores causar acidentes por terem 
sido mal projetados e não atenderem as características 
humanas?
6- Pode um dispositivo de acionamento, a falta de um dispositivo 
de segurança ou um travamento causar acidente ?
37
Risco de acidente é:
Pequeno
Se o trabalhador pode evitar acidentes empregando 
procedimentos normais de segurança. Ocorre não mais de um 
acidente a cada cinco anos.
Médio
Se o trabalhador evita o acidente seguindo instruções especiais e 
sendo mais cuidadoso e vigilante que o usual. Pode ocorrer um 
acidente por ano.
Grande
Se o trabalhador evita o acidente sendo extremamente 
cuidadoso e seguindo exatamente os regulamentos de 
segurança. O risco é aparente, e um acidente pode ocorrer a cada 
três meses.
Muito grande
Se o trabalhador somente pode evitar o acidente seguindo 
estritamente e precisamente os regulamentos de segurança. 
Pode ocorrer um acidente por mês.
38
•Riscos relacionados à atividade do trabalhador
7- Pode uma situação de trabalho que ocorre com uma 
realização de grande esforço ou postura e movimentos 
inadequados causar acidente?
8- Pode a sobrecarga nas habilidades de percepção e atenção 
causar acidente (prestar especial atenção em fatores como o 
uso de equipamento de proteção pessoal, ruído, iluminação, 
temperatura, dentre outros, que podem afetar a percepção do 
trabalhador)?
Riscos relacionados à energia e utilidades
9- A carga ou fluxo de eletricidade, ar comprimido ou gás, 
podem causar acidente?
10- A temperatura pode causar incêndio ou explosão?
11- Os agentes químicos podem causar acidente?
39
Severidade
Risco
pequeno médio grande Muito 
grande
Leve 1 2 2 3
Pequena 2 2 3 4
Grave 2 3 4 5
Gravíssima 3 4 5 5
classificação do analista: julgamento do trabalhador: + + + – – –
A severidade do acidente é:
Leve
Se causa não mais de um dia de afastamento
Pequena
Se causa menos de uma semana de afastamento
Grave
Se causa um mês de afastamento
Gravíssima
Se causa pelo menos seis meses de afastamento ou incapacidade permanente.
40
6 - Conteúdo do trabalho
O conteúdo do trabalho é determinado pelo número e qualidade das tarefas 
individuais inclusas nas atividades do trabalho.
41
7 - RESTRIÇÕES NO TRABALHO
No trabalho restrito, as condições de execução limitam os 
movimentos do trabalhador e a liberdade de escolher quando e 
como fazer o trabalho.
42
8 - COMUNICAÇÃO ENTRE TRABALHADORES E CONTATOS PESSOAIS
Refere-se às oportunidades que os trabalhadores têm de comunicação sobre o trabalho 
com seus superiores ou colegas.
43
9 - TOMADA DE DECISÃO
A dificuldade de tomada de decisões é influenciada pelo grau de 
disponibilidade de informação e do risco envolvido na decisão.
44
10 – REPETITIVIDADE DO TRABALHO
A repetitividade do trabalho é determinada pela duração média de um 
ciclo repetitivo de trabalho repetitivo, sendo medida do começo ao fim deste ciclo. A 
repetitividade pode ser avaliada somente naqueles trabalhos em que a tarefa é 
continuamente repetida, relativamente do mesmo modo.
45
11 – ATENÇÃO
Atenção compreende todo o cuidado e observação que um trabalhador deve dar
para seu trabalho, instrumentos, máquinas, visores, processos, etc. A demanda de atenção é
avaliada pela relação entre a duração da observação e o grau de atenção necessário.
46
Uso de instrumentos de avaliação de riscos 
ergonômicos: teoria e prática
Viviani Cintra de Souza
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3688
47
OUTRAS FERRAMENTAS
48
Equação NIOSH
Equação para avaliar a manipulação de cargas no
trabalho. Determina o limite de peso recomendado, a
partir do quociente de sete fatores: constante de
carga, distância horizontal, distância vertical,
deslocamento vertical, assimetria, frequência e
qualidade da pega.
O índice de risco associado ao levantamento é o
quociente entre o peso da carga levantada e o limite
de peso recomendado para essas condições de
levantamento (WATERS et al., 1994).
Seu objetivo é avaliar: Levantamento de carga.
49
STRAIN INDEX – Moore&Garg
Instrumento para avaliar o risco de lesões em punhos e mãos. Atribui-se um nível para cada
variável de acordo com os dados obtidos em cada posto de trabalho e efetua-se a atribuição
a um fator multiplicador predefinido que multiplicará cada uma das variáveis.
O resultado é o produto dessas multiplicações (MOORE & GARG, 1995). Seu objetivo é
avaliar:
• Intensidade do esforço; Duração do esforço por ciclo de trabalho;
• Frequência do esforço; Postura de mão/punho; Ritmo de trabalho;
• Duração do trabalho.
50
FMEA - Failure Modeand Effect Analysis
Um dos métodos que se utiliza na análise de riscos e que atende aos princípios do anexo D da BS8800 é a Failure
Mode and Effect Analysis (FMEA). Os seus principais objetivos são:
→ Revisar sistematicamente as irregularidades encontradas para garantir danos mínimos ao sistema;
→ Determinar os efeitos (consequências) dessas irregularidades;
→ Determinar a probabilidade dos problemas ocorrerem;
→ Apresentar medidas que promovam a redução dessas probabilidades.
Para a elaboração de uma análise via FMEA, as etapas são:
→ Definir as variáveis de aprofundamento;
→ Análise preliminar de cada variável, se necessário lançando mão de instrumentos ou ferramentas de
avaliação;
→ Identificação das irregularidades (problemas observados) e suas consequências;
→ Identificação de causa-raiz;
→Identificação dos controles atuais (métodos de prevenção e administração de riscos já implantados na
empresa);
→ Determinação dos índices de criticidade (Gravidade x Probabilidade x Controle = Nível de Risco).
51
Método Sue Rodgers
O método Sue Rodgers é um método validado e normatizado de avaliação ergonômica da
situação de trabalho. Este método tem sido usado por grandes empresas como a Ford, na
Espanha, por exemplo. O método de análise Sue Rodgers consiste em avaliar: * O esforço;
a duração e a frequência requeridos por cada parte do corpo para se realizar uma tarefa.
52
CHECK LIST COUTO
AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DO FATOR
BIOMECÂNICO NO RISCO PARA
DISTÚRBIOS MÚSCULO - ESQUELÉTICOS
DE MEMBROS SUPERIORES
RELACIONADOS AO TRABALHO
Avalia Sobrecarga Física, Força com as Mãos,
Postura no Trabalho, Posto de Trabalho e
Esforço Estático, Repetitividade e Organização
do Trabalho e Ferramenta de Trabalho
Só trabalho administrativo
http://www.ergoltda.com.br/downloads/checklist_couto.pdf
53
Snook & Ciriello
As tabelas fornecem uma porcentagem para a população masculina e feminina capaz de
realizar tarefas de elevar, baixar, empurrar, puxar e transportar manualmente cargas.
A aplicação da ferramenta consiste na consulta da tabela correspondente à ação de
manipulação de cargas (SNOOK & CIRIELLO, 1991). Seu objetivo é avaliar:
• Manipulação de carga (elevar, baixar, empurrar, puxar e carregar).
54
OWAS Ovako Working Posture Analising System
Instrumento para avaliar a postura no trabalho. Utiliza diagramas posturais e tabelas de 
pontuação para avaliação (KARHU et al., 1977). Seu objetivo é avaliar:
• Postura (costas, braços e pernas);
• Manuseio de carga ou uso de força;
• Frequência.
55
REBA Rapid Entire Body Assessment
Instrumento quantitativo de análise postural que inclui a estimativa de força, da carga e da
pega, para aplicação principalmente em tarefas nas quais são manipuladas pessoas ou
qualquer tipo de carga animada. É dirigido para as atividades em que as posturas são
dinâmicas e/ou estáticas, ou nas quais existem grandes alterações posturais durante a sua
realização (HIGNETT & MCATAMNEY, 2000).
Seu objetivo é avaliar: Postura (tronco, pescoço, pernas, braços, antebraços e punhos);
Manipulação de carga.
56
KIM
KIM (Key Indicator Method)- TAREFAS DE ELEVAR/BAIXAR/SEGURAR E
TRANSPORTAR: O Key Indicator Method (KIM) (Caffier, 2007; Steinberg et al., 2007;
Steinberg et al., 2006) foi desenvolvido pelo Federal Institute for Occupational Safety and
Health (Bundesanstalt für Arbeitschutz und Arbeitsmedizin – BAuA) e pelo Regional
Committee of Occupational Safety and Safety Techniques (Länderausschuss für
Arbeitsschutz und Sicherheitstechnik – LASI) da Alemanha, em estreita colaboração com os
profissionais, representantes de segurança, médicos da empresa, entidades patronais e
associações de trabalhadores, seguradoras e institutos científicos. A primeira publicação
surgiu em 1996, tendo sido publicadas as versões finais em 2001 e 2002;
Seu objetivo é avaliar:
Avaliação de Empurrar e Puxar
- Determinação do fator pontuação de tempo;
- Determinação da pontuação da massa, precisão da posição, velocidade precisão e 
condições de trabalho;
57
NASA
O NASA TLX Índice Carga Tarefa foi
desenvolvido por Hart e Staveland (1988) e é um
procedimento de taxa multidimensional que provê
uma pontuação global da Carga de Trabalho
baseada em uma média ponderada de avaliações
em seis subescalas:
Exigência (Demanda) Mental, Exigência
(Demanda) Física, Exigência (Demanda)
Temporal, o Desempenho (Performance) Próprio
– entendam-se como Níveis de Realização,
Esforço e Frustração.
Carga mental - avaliação do administrativo e
facilitadores
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X2012000400015
58
RULA RULA – Rapid Upper
Limb Assessment
Instrumento de avaliação rápida de fatores de risco, considerando as posturas assumidas, 
as forças empregadas, as ações musculares dinâmicas e estáticas e a repetitividade.
Utiliza diagramas posturais e tabelas de pontuação para avaliação (MCATAMNEY & 
CORLETT, 1993). Seu objetivo é avaliar:
• Postura;
• Repetitividade;
• Aplicação de força;
• Ações musculares dinâmicas e estáticas
59
OCRA – Occupational Repetitive Actions
Avalia e quantifica os fatores de riscos presentes na atividade de trabalho e estabelece,
através de um modelo de cálculo, um índice de exposição a partir do confronto entre as
variáveis encontradas na realização do trabalho e aquilo que o instrumento preconiza como
recomendável naquele mesmo ambiente de trabalho (OCCHIPINTI, 1998).
Seu objetivo é avaliar:

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