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RESUMO SUSs

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DATA ACONTECIMENTO 
1900 *EPIDEMIA FEBRE AMARELA,VARÍOLA, CÓLERA, 
PESTE- ECONOMIA ABALADA
*HOSPITAIS DE MISERICÓRDIA para população 
pobre, assim como as curandeiras. 
*Criação do instituto soroterápico Federal com o 
objetivo de fabricar vacinas e soros
1902 *SANEAMENTO E REFORMA URBANA NO RIO DE 
JANEIRO por Rodrigues Alves
1904 *OSWALDO CRUZ- estruturou a campanha contra 
febre amarela com base em moldes militares
-Tornou obrigatória a vacinação de toda a 
população- REVOLTA DA VACINA 
*Peste bubônica 
1905/06 *Primeira greve geral- má qualidade de vida
1907 *Erradicação febre amarela no RJ 
1909 *Doença de Chagas identificada
1917 *Epidemia Gripe Espanhola, caracterizando a 
inoperância do governo brasileiro em relação a 
saúde no país 
* Greve Geral dos operários 
1920 *Chagas introduziu campanhas e propagandas 
sanitaristas- órgãos criados contra a tuberculose/ 
lepra
1923 *Lei Eloy Chaves- instituiu as Caixas de 
Aposentadoria e Pensão (CAPs), marco inicial da 
previdência no Brasil
-A lei valia para trabalhadores urbanos do setor 
privado
1930 *Grande depressão 
*Vargas assume e cria o Ministério da Saúde e 
Educação 
*Criação do IAPS( Institutos de aposentadoria e 
pensões)substituindo o CAPs
1934 *Nova Constituição 
*Direito à assistência médica; licença maternidade
1937 *Estado novo
*Leis trabalhistas
*Ministério do trabalho 
1940 *Criação SAMDU- viabilizava a disponibilidade de 
um médico hospitalar para prestar atendimento aos 
previdenciários
1941 *Reforma Barros Barreto- criação de órgãos com 
o intuito de orientar a assistência sanitária e 
hospitalar
*Criação SESP- medidas Profiláticas 
*Primeira Conferência Nacional da Saúde(1942)
*Criação instituto do câncer 
1945 *Ampliação da Medicina Curativa
1948 *Criação primeiro Conselho de Saúde 
PROBLEMA 01
História das políticas de saúde no Brasil
DATA ACONTECIMENTO
1953 *Criação do Ministério da Saúde (desvinculado do 
da educação)
*Modelo de medicina preventiva, fortaleceu as 
ações de saúde pública 
*Predominância de 2 modelos: vertical e centro de 
saúde 
-Vertical: específico para cada área da saúde 
-Centro de saúde: aproxima a medicina às 
condições sociais do povo
*Tornou a obrigatoriedade da adição de iodo no sal 
de cozinha
1954 *Criada a Escola Nacional de Saúde Pública 
1956 *Criação do Departamento de Endemias Rurais 
(DNERU)
*Movimento contra a unificação das IAPs
1960 *Criação do LOPS (lei orgânica de previdência 
social )- Exclui empregados rurais e domésticas
1963 *Criação Fundo de Assistência ao Trabalhador 
rural (FunRural) - tripartite, entretanto união nunca 
cumpriu sua parte no que prometeu.
- União 
- Empregado 
- Empregador 
*Terceira conferência Nacional de Saúde 
- Universal vs Centralizada
REGIME MILITAR *Medicina de cunho individual e assistencialista
*Atenção a medicina curativa
*Superfaturamento no setor de saúde 
1967 *Unificação do IAPS em INPS (Instituto Nacional 
de previdência social) - (trabalhador rural não 
incluso)
*Decreto Lei 200- Competências do Ministério da 
Saúde 
REFORMA SANITÁRIA- INÍCIO DA DÉCADA DE 
1970
*"Saúde e democracia"- Saúde para todos
*Movimento nascido em ambiente acadêmico- 
abordagem marxista de saúde. Tinha como 
proposições:
-Saúde como direito de todo o cidadão, sem 
exclusão e discriminação 
-Descentralização administrativa e financeira.
-Ações de saúde devem garantir o acesso da 
população as ações de cunho preventivo e curativo
* Expressão usada para se referir ao conjunto de 
ideias que se tinha em relação às mudanças e 
transformações necessárias na área de saúde, 
em busca de melhoria das condições de vida da 
população.
* Teve como marco institucional a VIII conferência 
nacional de saúde, realizada em 1986.
* Propostas de universalidade oficializadas na 
Constituição Federal de 1988.
DATA
1970 *Criação da superintendência de campanhas de 
saúde pública (SUCAM) com atribuições de 
executar as atividades de controle de endemias
*Direito a saúde aos trabalhadores rurais
*Epidemia meningite 
1975 *Criação do Sistema Nacional de Saúde o qual 
estabelecia campo de ação para a prática da 
promoção, prevenção e recuperação da saúde 
*Menor investimento na medicina curativa
1976 *Criação PIASS- criação do programa de 
interiorização das ações de saúde e saneamento
*Criação CEBES
1978 *Criação INAMPS- Instituto Nacional de 
a s s i s t ê n c i a m é d i c a ( c r i a d o d e v i d o a o 
desmembramento do INPS)- prestava atendimento 
médico aos que contribuíram com a previdência 
social, ou seja, empregados com a carteira 
assinada.
*Movimento popular de saúde, tendo como 
participantes profissionais da saúde, alunos e 
professores
*Conferência de Alma Ata com o lema "Saúde para 
todos no ano 2000”- visou alcançar a atenção 
primária em saúde para todos até o final do século 
1981 *Criação do Conselho consultivo de administração 
da saúde previdenciária (CONASP) o qual tinha 
como objetivo evitar fraudes e conter custos
1983 *Criação das Ações Integradas de Saúde(AIS)- 
assistência que incorporava o setor público, 
buscando integras ações curativas, preventivas e 
educativas
1986 *VIII Conferência Nacional de Saúde- primeira a 
ter a participação popular
-Suas propostas formularam bases para a criação 
do SUS
-Formação de um conselho de saúde 
“Saúde é direito do cidadão e dever do Estado”
1987 *Criação do Programa de desenvolvimento de 
Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde 
(SUDS)
1988 *Constituição de 1988- Art. 196. "A saúde é direito 
de todos e dever do Estado" garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação. 
*Criação do CONASSEMS- municipal;
*Criação do CONASS- estadual.
ACONTECIMENTODATA
Os princípios do SUS 
* Lei orgânica de Saúde- Lei 8080 de 19 de setembro de 1990
Princípios:
	 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS: 
 -UNIVERSALIDADE-Princípio finalístico. Todos tem o direito ao acesso à 
saúde. Barreira jurídica foi quebrada através da Constituição de 88: eliminou a necessidade do 
usuário colocar-se como trabalhador ou “indigente”.
LEIS 8080 E 8142 
DECRETO 7508/2011 
*LEI N 8080- Organização e regulação das ações 
de saúde
-Dispõe sobre as condições para a promoção, 
prevenção e recuperação da saúde.
-Acesso universal a saúde 
*LEI 8142- Os principais objetivos são determinar a 
participação da comunidade na administração do 
SUS e a passagem dos capitais financeiros entre 
os governos na esfera da saúde.
-Criação das normas operacionais básicas (NOBs) 
substituídas pelo pacto da saúde no ano de 2006
-Fundação do Instituto Nacional de Seguro Social 
(INSS). 
*Decreto 7.508/11- regulamenta a Lei Orgânica da 
Saúde – 8.080/90. Conforme já estabelecido na Lei 
supracitada, o SUS deve ser organizado de forma 
regionalizada e hierarquizada.
O Decreto 7508/2011 cria as Regiões de Saúde, 
que reitera a regionalização com princípio 
organizativo do SUS. Cada região deve oferecer 
serviços de atenção primária, urgência e 
emergência, atenção psicossocial, atenção 
ambulatorial especializada e hospitalar e, por fim, 
vigilância em saúde.
Em relação à hierarquização, o Decreto estabelece 
que as portas de entrada do SUS, pelas quais os 
pacientes podem ter acesso aos serviços de 
saúde, são: de atenção primária; de atenção de 
urgência e emergência; de atenção psicossocial e, 
ainda, especiais de acesso aberto. 
ACONTECIMENTODATA
CAPS——> IAPs——> INPs——> INAMPS 
1923 1930 1967 1978 
 -EQUIDADE- Discriminação positiva: tratar o diferente diferente. Garante 
prioridade de atenção aos mais vulneráveis e necessitados de ações no âmbito de saúde 
 -INTEGRALIDADE- Considera várias dimensões no processo saúde-
doença que afetam o indivíduo e a comunidade; garante a continuidade do atendimento depromoção, prevenção, cura e reabilitação.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS: 
 -Resolubilidade- Serviço capacitado para enfrentar e resolver um atendimento 
até o nível da sua competência.
 -Regionalização e Hierarquização- Ordenar o sistema de saúde 
por nível de atenção (primário, secundário, terciário) e organização racionalida das ações em 
saúde distribuindo de maneira racional os recursos assistenciais no território, com base na 
distribuição da população.
 -Descentralização- Municipalização da gestão em saúde, sendo 
este responsável pela prestação de serviços de saúde.
 - Participação social- Participação da população na 
gestão da saúde nas 3 esferas de governo por meio das conferências e conselhos de saúde 
(atores sociais).
 PROBLEMA 02 
Conselho de saúde 
* Órgão paritário (colegiado) e de caráter permanente e deliberativo. 
* Por ser um órgão colegiado, devem funcionar e tomar decisões permanentemente, 
acompanhando, controlando e fiscalizando a política e propondo correções e aperfeiçoamentos 
em seus rumos.
* Só pode ser extinguido por lei federal.
* Regulamentado pela portaria 453 de 2012 que substitui o decreto 333 de 2003
* A eleição de seus membros é feita a cada dois anos 
* Reuniões mensais
Distribuição representativa * 50% usuários 
 * 25% trabalhadores da saúde 
 * 25% representantes governamentais/ prestadores de serviços 
FINALIDADE - Atuação na formulação de estratégias e no controle da execução da política de 
saúde nos aspectos econômicos.
OBJETIVO - Consolidar, fortalecer, ampliar e acelerar o processo de controle social do SUS. 
Verifica-se se a assistência a saúde está sendo prestada tanto no estado quanto nos municípios.
DECRETO 333/2003 
- Resolve aprovar as diretrizes para criação, 
reformulação, estruturação e funcionamento dos 
conselhos de saúde.
DECRETO 453/2012 
- Os conselhos poderão avaliar a organização e 
funcionamento do SUS.
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE 
- O coordenador de cada fórum indicará a mesa diretora do CMS os nomes dos representantes 
aceitos para conselheiros, juntamente com os suplentes
- Formado por 16 conselheiros titulares e seus suplentes (4 representantes/prestadores de 
serviços; 8 representantes de usuários e 4 representantes de prestadores de serviços)
- Mesa diretoria: formada por 4 membros: 2 usuários, 1 gestor e 1 prestador de serviços
CONSELHO LOCAL DE SAÚDE 
- O diretor do distrito convoca a primeira reunião e deve ser escolhido o coordenador e o 
secretário.
- A representação de cada segmento deverá se ser escolhida por eleições em fórum próprio. 
- Fórum: é uma articulação de entidades que tem por finalidade fortalecer os interesses do 
grupo que representa.
Conferências 
* Órgão colegiado com caráter permanente 
* Período de 4 anos para sua realização 
* Fundamentais para a democratização do setor de saúde, sendo convocada pelo conselho de 
saúde e poder executivo 
OBJETIVO - Os representantes da sociedade, do governo, dos profissionais de saúde, dos 
prestadores de serviços, parlamentares e outros tendo a função de avaliar "a situação da saúde e 
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde" nos municípios, estados e no país. 
Pacto pela saúde 
* São reformas institucionais do SUS que são pactuadas nas 3 esferas de gestão (união, estados 
e municípios) e estabelece metas para cada um deles.
* As três esferas juntamente com o Conselho Nacional de Saúde tem por objetivo reorganizar o 
funcionamento do SUS, substituindo o NOAS e as NOB`s 
OBJETIVO - Implantar princípios constitucionais referentes à saúde e também definir as 
responsabilidades de cada esfera do governo
* Pacto foi aprovado pelo CNS em 2006 e busca preservar os princípios do SUS que estão 
relatados na Constituição Federal e nas leis 8080 e 8142 e tem por objetivo pactuar 3 
dimensões, são elas: pacto pela vida, pacto em defesa do SUS, pacto de gestão do SUS.
PACTO PELA VIDA - Estabelece prioridades que devem ser executadas por gestores de cada 
uma das esferas do governo.
* Até 2006 este pacto era consistido por indicadores do pacto de atenção básica, da 
programação pactuada e integrada da vigilância pelo pacto da saúde 
* Tem por finalidade definir as prioridades e incentivar que os estados e municípios elejam seus 
próprios objetivos de acordo com a realidade local. Por buscar objetivos diferentes daqueles 
que estão no sistema 
O PACTO EM DEFESA DO SUS - Tem por finalidade discutir o sistema a partir de seus 
princípios 
* Foram estabelecidos 3 frentes de ação para garantir os princípios:
- Implementar o processo de mobilização social para que se possa divulgar a saúde como um 
direito de todos os cidadãos 
- Mobilizar a sociedade para que se tenha mais recursos para a saúde 
- Ampliação da comunicação com a sociedade
O PACTO DE GESTÃO DO SUS - Diz a respeito a regionalização, o financiamento, 
planejamento, regulação da atenção a saúde e assistência.
*Objetivo: radicalizar os princípios de regionalização, que é um dos maiores desafios do SUS.
* Esse pacto definiu melhor o papel de cada esfera do governo e informa a importância da 
participação social nas gestões do SUS.
FLUXOGRAMA DO TRABALHO EM SAÚDE 
� 
FINANCIAMENTO DA SAÚDE 
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOBs): Definem as competências de cada esfera de 
governo e as condições necessárias para que Estados e Municípios possam assumir as 
responsabilidades dentro do Sistema, ou seja, o estabelecimento de novas relações entre as 3 
esferas do governo. 
NOB/SUS – 1991: Apresentou conotação centralizadora editada pelo INAMPS. Igualou prestador 
público e privado na questão de financiamento. Efetivou a consideração municipalizada: 
Municípios devem ter CMS e Fundo Municipal de Saúde para receberem repasses financeiros. 
Instituiu a autorização de internação hospitalar (AIH) 
NOB/SUS – 1993: Institucionaliza as comissões Tripartite e Bipartite criando o poder decisório 
compartilhado por diferentes instâncias federativas, além de impulsionar a municipalização. 
NOB/SUS – 1996: Avanço no processo de Descentralização. Consolidou a política de 
municipalização estabelecendo exercícios municipal de gestão a saúde. 
* O financiamento é definido pela lei complementar 141/2012 que define os percentuais de 
financiamento em cada esfera no SUS=
 - Estado: 12% das suas receitas (IPTU, ISS) 
 - Municípios: 15% de suas receitas (ICMS,IPVA) 
 - Federação: orçamento anterior mais variação nominal do PIB 
*Agora, a EC n29 só foi sancionada no dia 13 de Janeiro de 2012 através da lei Complementar 
141. Essa lei Complementar mantém os valores mínimos a serem aplicados em saúde de acordo 
com a EC n29. 
Ec n. 29- Ela dizia que a União deveria aplicar, como recurso mínimo em ações e serviços 
públicos de saúde, no período do ano de 2001 até 2004, o correspondente ao valor efetivamente 
empenhado em ações e ser- viços públicos de saúde no ano imediatamente anterior, corrigido 
pela variação nominal do Produto Interno Bruto – PIB do ano em que se elabora a proposta 
orçamentária. 
Instrumentos de Acompanhamento, fiscalização e Controle 
A referência para o acompanhamento, fiscalização e o controle da aplicação dos recursos 
vinculados em ações e serviços públicos de saúde é o Sistema de Informações sobre Orça- 
mentos Públicos em Saúde do Ministério da Saúde (SIOPS). 
O SIOPS foi estruturado com a finalidade de atender aos seguintes objetivos:

a) Dar visibilidade aos gastos públicos com saúde, para a sociedade civil; 
b) Constituir uma fonte de informações de fácil acesso de forma a facilitar a realização de 
estudos e pesquisas que possam subsidiar o desenho de políticas públicas e programas na área 
da saúde; 
c) Oferecer informações para o aumento e a eficácia das açõese serviços públicos de saúde; 
d) Servir como instrumento de verificação do cumprimento da Constituição Federal, no que se 
refere ao disposto na Emenda Constitucional no. 29 (regulamentada pela lei complementar 141). 
O SIOPS é um sistema que permite, via internet, organizar e executar a coleta, o processa- 
mento, o armazenamento e a disseminação de informações relacionadas a receitas totais e 
despesas com ações e serviços de saúde das três esferas de governo. 
BLOCOS DE FINANCIAMENTO 
a) Bloco de financiamento para a Atenção Básica

Formado por dois componentes: 
• O Piso de Atenção Básica Fixo (PAB fixo) destinado ao custeio de ações de atenção básica à 
saúde; 
• O Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável) destinado ao custeio de estratégias 
específicas desenvolvidas no âmbito da Atenção Básica em Saúde. Exemplos: Saúde da 
Família; Agentes Comunitários de Saúde; Saúde Bucal; Programa Academia da Saúde; PMAQ 
(Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica)…
b) Bloco de financiamento para a Atenção de Média e Alta Complexidade 
• Destinado ao financiamento dos procedimentos relativos à média e alta complexidade em 
saúde compõem o limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar do 
Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios. 
• É constituído por dois componentes:

I - Componente limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC;

II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC. 
c) Bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde 
• Os recursos destinados às ações de Vigilância em Saúde irão compor o limite Financeiro de 
Vigilância em Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito Federal e representam o agrupa- 
mento das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Sanitária. É composto por dois 
componentes: da Vigilância e Promoção da Saúde, e o da Vigilância Sanitária em Saúde. 
d) Bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica 
• Se organiza em três componentes: Básico, Estratégico e Especializado. 
• O Componente Básico serve para a aquisição de medicamentos do elenco de Referência 
Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na 
Atenção Básica. 
• O Componente Estratégico consiste em financiamento para ações de assistência farmacêutica 
e programas de saúde estratégicos. 
• O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia de acesso a 
medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde caracterizada pela busca da garantia da 
integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão 
definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde. 
e) Bloco de financiamento para a Gestão do Sistema Único de Saúde 
• É constituído de dois componentes: Componente para a Qualificação da Gestão do SUS, e o 
Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde. 
• A transferência dos recursos do Componente para a Qualificação da Gestão depende da ade- 
são ao Pacto pela Saúde, por meio da assinatura do Termo de Compromisso de Gestão. 
• A transferência dos recursos do Componente de Implantação de Ações e Serviços de Saúde 
será efetivada em parcela única, respeitados os critérios estabelecidos em cada política 
específica. 
f) Bloco de financiamento para Investimentos em Saúde 
• É composto por recursos financeiros que serão transferidos, mediante repasse regular e 
automático do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do 
Distrito Federal, exclusivamente para a realização de despesas de capital, mediante 
apresentação do projeto, encaminhado pelo ente federativo interessado, ao Ministério da 
Saúde. 
Novo modelo de financiamento do SUS garante eficiência no uso de recursos 
* Novo modelo prioriza planejamento local das ações de saúde 
* Conselhos de saúde e legislativo local terão melhores condições de monitorar e avaliar 
planejamento e orçamentos na saúde 
* prestação de contas em 4 em 4 meses 
REPASSES FEDERAIS PASSAM A SER FEITOS EM DOIS BLOCOS DE.: CUSTEIO E 
INVESTIMENTO 
* Iniciativa fortalece o processo de planejamento no SUS, desburocratizando o excesso de 
normas e garantindo o melhor uso dos recursos públicos; 
* Maior flexibilidade financeira e orçamentária desde que, ao final do ano, sejam cumpridos os 
objetos e compromissos assumidos;
* Foco no resultado e respeitada a vinculação com o orçamento federal. 
* Quase 1.200 artigos regulamentam as transferências de recursos federais (Portaria de 
consolidação n o 6/2017)
* Baixa capacidade em realizar atividades de monitoramento, controle e avaliação efetivas, com 
centenas de sistemas de informação criados sem relação entre si
 
PROBLEMA 03 
MÉDICO ESPECIALISTA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 
- Promove saúde prevenindo, diagnosticando e tratando doenças com competência, 
responsabilizando-se pelo acompanhamento terapêutico do usuário. Realiza atividades 
programadas, consultas clínica e pequenos procedimentos cirúrgicos; realizando, também, 
atividades de demanda espontânea e programada em clinica medica. Encaminhar a serviços 
de média e alta complexidade respeitando as referências e contrarreferências dos locais. 
MODELO BIOMÉDICO VS. MODELO ATENÇÃO PRIMÁRIA 
Modelo Biomédico: Visão mecanicista do ser humano, considera que saúde é igual a ausência 
de doença. Explicação dos aspectos biológicos da saúde (biologicismo). Trabalha apenas a 
relação causa e efeito imediata. Diretamente relacionado com o modelo proposto por Flexner. 
Modelo de Atenção Primária: Importância não só aos aspectos biológicos da saúde, mas 
também a aspectos psicológicos e sociais (equilíbrio entre os diversos aspectos do ser humano). 
Atenção à saúde voltada para responder de forma sistematizada e contínua as necessidades de 
saúde com ações preventivas e curativas de indivíduos e comunidade (Sistema Universal e 
Integrado). Diretamente relacionado com o modelo proposto por Dawson.
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) 
As atribuições dos profissionais das equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de Agentes 
Comunitários de Saúde estão previstas na Portaria no 2.488, de 21 de outubro de 2011, revisada 
pela Portaria 648. 
 
 * Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo, 4 mil habitantes 
- Média recomendada: 3 mil habitantes de uma determinada área 
- Ideal: 600 a 1000 habitantes 
* Atuação: Em unidades básicas de saúde, residências,
* Mobilização da comunidade: porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado 
de saúde. 
Atribuições comuns a todos os membros da equipe 
* Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis , com ênfase nas suas 
características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas;
* Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais aquela 
população está exposta;
* Prestar assistência integral a população adscrita, respondendo a demanda de forma contínua e 
racionalizada.
Equipe multiprofissional - Profissionais de diferentes áreas atuando conjuntamente.
Equipe interdisciplinar - Prega que haja diálogo entre as disciplinas em uma perspectiva 
educacional, buscando inovação. 
 
 MÍNIMO 
- Médico generalista/ saúde da família 
- Enfermeiro
- Auxiliar de Enfermagem
- 6 ACS 
 AMPLIADA 
- Dentista
- Auxiliar de dentista
- Tecnico em higiene dental
- Psicólogo 
Técnico em enfermagem 
* Realizar procedimentos de enfermagem dentro das suas competências técnicas e legais
* Realizar busca ativa de casos, como tuberculose e demais doenças de cunho 
epidemiológico 
* Zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências da USF, 
garantindo o controle de infecção 
TIPOS DE DEMANDAS 
- Demanda Programada: Atendimentos previamente programados; 
- Demanda Espontânea: Atendimentos realizadossem agendamento prévio; necessidade 
momentânea do usuário, pode ser uma informação, agendamento de consulta, urgência e 
emergência. Deve ocorrer acolhimento, pois o objetivo deste é diminuir a demanda. 
- Demanda Reprimida: Por algum motivo não foram atendidos. Ex: Não havia vaga, profissional, 
mora em região de difícil acesso e etc. 
PILARES DA QUALIDADE 
1. Eficácia: Possibilidade da ação desenvolvida resultar na solução do problema 
2. Eficiência: Relação custo-benefício, capacidade de usar bem os recursos disponíveis e 
produzir a maior quantidade possível de ações pelo menor custo; 
3. Efetividade: Resolver o problema do maior número de pessoas utilizando eficientemente 
os recursos disponíveis; 
4. Equidade: Determina o que é justo ou razoável na distribuição do cuidado e de seus 
benefícios entre os membros da população; 
5. Oportunidade: Momento em que se oferece o cuidado; se acontece no instante 
necessário; 
6. Continuidade: Forma como o cuidado iniciado em um nível assistencial se articula e 
continua em outros níveis assistenciais em função das necessidades do usuário; 
Enfermeiro 
* Realizar contatos diretos de enfermagem nas urgências e emergências clinicas, 
fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada
* Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a USF
* No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de vigilância 
epidemiológica e sanitária 
Médico 
* Realizar consultas clínicas aos usuários de sua área descrita
* Executar as ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida: 
criança, adolescente, mulher, adulto e idoso
* Realizar consultas e procedimentos na uso e quando necessário, no domicílio 
* Aliar a atuação clínica a prática da saúde coletiva
* Realizar o pronto atendimento médico nas urgências e emergências 
Agente comunitário de Saúde 
* Realizar mapeamento de subárea 
* Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro
* Identificar indivíduos e famílias expostas a situações de risco
* Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias 
sob sua responsabilidade
* Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possam ser 
potencializados pela equipe
7. Acessibilidade: Dificuldade ou facilidade em se ter acesso a saúde, desde os termos 
geográficos até meios de transporte; 
8. Aceitabilidade: Aceitação e adaptação de uma determinada ação pela população; 
9. Otimização: Relevante a medida que os efeitos do cuidado da saúde não são avaliados 
de forma absoluta, mas sim aos custos 
10. Legitimidade: Aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela comunidade ou 
sociedade geral. É a conformidade com a preferência social; 
11. Ética: Qualidade centrada na ética profissional, forma de tratamento com o paciente.
PLANO DE ACAO 
O SISTEMA DE SAÚDE EM OUTROS PAÍSES 
PROBLEMA 04 
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE (RAS) 
Portaria n. 4279/2010: Estabelece Diretrizes para a organização das redes de atenção a saúde 
(RAS) no âmbito do SUS. Aperfeiçoar o funcionamento político institucional do SUS. Redirecionar 
suas ações e serviços no desenvolvimento da das RAS para produzir impacto positivo. 
Efetividade e eficiência aos seus usuários.
RAS 
* São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde que buscam garantir a integralidade 
do cuidado com diferentes densidades tecnológicas 
� 
* Objetivo das RAS é promover a integração sistêmica das ações e serviços 
* Fundamentada nas ações curativas e centradas no cuidado médico 
* Integradas a partir da complementaridade de diferentes densidades tecnológicas 
* Organizadas por critérios de eficiência microeconômica na aplicação de recursos
* Voltadas para as necessidades populacionais de cada espaço regional singular
* Construídas mediante planejamento, gestão e financiamento intergovernamental cooperativo
* Objetivadas pela provisão de atenção continua, integral, de qualidade, responsável e 
humanizada a saúde 
FUNDAMENTOS DAS RAS 
1. Economia de escala: custos médios de longo prazo diminuem a medida que aumentam o 
volume das atividades
2. Qualidade: grau de excelência do cuidado
3. Suficiência: conjunto de ações disponíveis em quantidade e qualidade para atender a 
população 
4. Acesso: ausência de barreiras de qualquer natureza, dividido em 3 âmbitos:
a. Aceitabilidade 
b. Disponibilidade
c. Comodidade
5. Integração: divide-se em dois:
vertical: constitui-se em articulação de diversas organizações de serviços de natureza 
diversificada que se complementam
Horizontal: constitui-se em uma articulação 
6. Processo de substituição: reagrupamento contínuo 
7. Processo de Substituição: Reagrupamento contínuo de recursos entre e dentro dos serviços 
de saúde que explora soluções melhores e de menor custo em função das demandas e das 
necessidades da população e dos recursos. 
8. Região de Saúde ou Abrangência: Implica na definição dos seus limites geográficos e sua 
população. 
9. Níveis de Atenção 
REDE CEGONHA 
Portaria n. 1459/2011- Rede de cuidados que visa assegurar o direito ao planejamento 
reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o 
direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. 
Portaria n. 2351- altera a portaria 1459, em relação aos recursos para compra e o 
financiamento 
Conforme o Art. 6, organiza-se em 4 componentes: 
1. Pré-natal- captação precoce de gestantes, acolhimento com classificação de risco, consulta 
integrada, exames pré-natais, vinculação da gestante ao local de parto e implementação de 
consulta odontológica. 
2. Parto e nascimento- qualificação das equipes da saúde para a prestação de atendimento 
humanizado e especializado, acolhimento com classificação de risco, a mulher tem o direito 
de um acompanhante de sua escolha durante o parto e atenção as mulheres em situação de 
abortamento. 
3. Puerpério e atenção integral a saúde da criança - acompanhamento, prevenção, busca 
ativa de crianças vulneráveis, orientação e oferta de métodos contraceptivos 
4. Sistema logístico(transporte sanitário e regulação)- promoção do acesso ao transporte 
seguro para gestantes as purpurais e os recém nascidos de maior risco através do SAMU 
Cegonha e vaga sempre, plano de vinculação a gestante ao local do parto 
DIRETRIZES 
* Acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e 
melhoria da qualidade do pré-natal 
* Vinculação de gestante a unidade de referência para o parto e ao transporte seguro 
* Boas práticas de segurança na atenção ao parto e ao nascimento 
* Atenção a saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolubilidade 
* Acesso as ações do planejamento reprodutivo 
FINANCIAMENTO 
* Pré-natal- 100% custeio, exames; kits para UBS e para a gestante 
* Transporte- 100% de custeio do transporte (vale transporte e taxi) 
* Centro de parto normal (CPN) e casa da gestante, bebê e puérpera- 100% custeio/ ano, com 
investimento para a construção dos dois primeiros anos 
* Leitos- 80% de custeio para ampliação e qualificação dos leitos 
PROBLEMA 05 
PRINCIPAIS ETNIAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
FUNASA—> Segunda maior população indígena do Brasil
* cerca de 68 mil distribuídos em 75 aldeias 
* 8 etnias, por ordem de predominância numérica:
- Guarani-nandera;
- Guarani-kaiowá;
- Terena;
- Kadiwéu;
- Atikuna;
- Kmikinaw;
- Ofaié;
- Atikun.
* Habitam predominantemente a região noroeste e sul do estado, cada um com sua própria 
organização.
GUARANI E KAIOWÁ —> mais numeroso do MS
* Guarani é dividido em subgrupos:
-M’bya -> não está presente no MS
-Kaiowá 
-Nandera
TERENA —> família linguística Aruak
KADIWÉU —> família linguística Guaicuru
* “povo cavaleiro”
* Organizados em castas:
- nobres ou senhores
- Guerreiros 
- Cativos 
GUATÓ —> família linguística Guató 
* Índios canoeiros -> “povo do pantanal”
* organização social era patrilinear e a residênciados recém casados patriarcal
- homem: coleta, pesca, caça 
- Mulher: utensílios de barro, levar canoas e tecer
OFAIÉ —> grupo de 24 pessoas -> 960 hectares 
KINIKINAWÁ —> família linguística Aruak -> Porto Murtinho
* Residem próximo a área Terena de Brasão, município de Nioaque
ATENDIMENTO DE SAÚDE AO INDÍGENA 
Século XIX—> protegidos pela igreja
1910—> Sistema de proteção ao índio (SPI) - vínculado ao Ministério da Agricultura 
* proteção indígena —> extinção em 1967
* não se instituiu qualquer forma de serviço sistemático 
Década e 50—> SUSA-> Serviço de unidades sanitárias aéreas (1956)-> para imunizar aldeias de 
difícil acesso de possíveis epidemias
1967-> FUNAI -> equipes volantes de saúde (EVS) 
*constituídas por médico, enfermeiro, odontológico, técnico laboratorial 
* alto custo e pouca eficiência -> escassez de medicamentos e rodízio de profissionais 
CRISE INSTITUCIONAL DO FUNAI (1980-1990)
* período de instabilidade 
* Não havia uma política de saúde indígena 
* ações oferecidas pelo governo consistiam em iniciativas isoladas, sem integração.
OITAVA CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986) ——> Primeira conferência de proteção à 
saúde do índio 
* Necessidade de criação de uma política pública específica para atender o povo indígena 
PROPOSTA REGULAMENTADA
Lei n 9836/99- estabelece o subsistema de atenção de saúde indígena no âmbito do SUS.
Decreto n 3156- dispõe sobre as condições de assistência à saúde dos povos indígenas 
* serviços de atenção básica em saúde em terras indígenas e tem estruturas dos municípios e 
estados
SESAI—> âmbito federal
* Responsável por coordenar e executar a política nacional de atenção à saúde dos povos 
indígenas e todo o processo de gestão do Subsistema de atenção à saude do indígena (Sasi 
SUS) no SUS;
* Desenvolve ações de atenção integral à saúde indígena e educação em saúde, em consonância 
com as políticas de saúde tradicionais indígenas; 
* Realizar ações de saneamento e edificações de saúde indígena.
DSEI—> voltado para atenção primária, âmbito estadual
* 34 no MS;
* Integrada e hierarquizada visando as necessidades de cada local;
* lida com questões logísticas, administrativas, fornecimento e organização de serviços. 
POLO-BASE—> âmbito municipal
* Primeira referência para os agentes indígenas de saúde que atuam nas aldeias;
* Estruturado como UBS, concentram informações e equipes próprias;
Tipo 1= prestação de serviço a saúde 
Tipo 2= modalidade assistencial localizada no município 
POSTOS DE SAÚDE INDÍGENA —> âmbito local
*Unidade na aldeia onde atuam os AIS e as equipes multiprofissionais em visitas periódicas. 
CASA DE APOIO À SAÚDE INDÍGENA —> CASAI -> se localizam nos municípios de referência. 
* Facilitam o acesso ao atendimento de médio e alta complexibilidade e recebem os 
atendimentos dos polo-base, mas não executam ações médicas e sim de enfermagem; 
SESAI —> DSEI—> CASAI —> POLO BASE —> USI
* Oferece, também, auxílio linguístico, financeiro, estadia e promove atividades de educação à 
saúde. 
CONSELHO DISTRITAL DE SAÚDE INDÍGENA (CONDISI) -> fiscaliza, supervisionam e treinam 
os AIS. Cria plano de saúde que é utilizado pelo DSEI para concretização de obras como 
saneamento.
� 
MORTALIDADE INFANTIL 
CAUSAS- 0 a 1 ano- destacam-se doenças respiratórias e doenças infecto-parasitas. Podem ser 
também tuberculose e desnutrição. 
* PRINCIPAIS- Desnutrição, diarreia e doenças respiratórias.
* Mortalidade infantil indígena apresenta o dobro de índice em relação aos não indígenas.
Os determinantes do índice de mortalidade são divididos em 3 fases:
- perinatal: óbitos entre 22 semanas de gestação até a primeira semana de vida.
* reflete a fatores vinculados ao parto/gestação , ou seja, condições de acesso à serviços de 
saúde e a qualidade de assistência.
- neonatal: reflete as condições socioeconômicas da mãe, bem como a inadequada assistência 
pré-natal. Divide-se em 2:
*precoce: óbitos de crianças de 0 a 6 dias de vida completos.
*tardia: óbitos de crianças de 7 a 27 dias de vida.
- pós-neonatal: óbitos de crianças de 28 a 1 ano de vida. Reflete o desenvolvimento 
socioeconômico e a infraestrutura ambiental que pode se relacionar com a desnutrição e até 
mesmo infecções.
CÁLCULO MORTALIDADE INFANTIL= N. ÓBITOS/N. TOTAL . 1000
MORTALIDADE MATERNA 
* Indígenas 
PRINCIPAIS CAUSAS 
* Não indígenas 
PRINCIPAIS CAUSAS
* Índice indígena também é o dobro que o não indígena
Classificação de mortes:
- Morte materna tardia: causas obstétricas ocorridas 42 dias e menos de um ano do parto.
- Morte materna mascarada: causa básica relacionada ao estado gravídico-puerperal, não 
consta na declaração de óbito (OD) por falha de preenchimento.
- Morte materna obstétrica direta: é aquela que ocorre por complicações devido à 
intervenções, omissões, tratamento incorreto ou uma cadeia de eventos resultantes de 
qualquer dessas causas.
- Morte materna obstétrica indireta: é aquela resultante de doenças que existiam antes da 
gestação ou que se desenvolveram durante esse período, não provocadas por causas 
obstétricas diretas mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. 
- Mortalidade materna Geral: morte de uma mulher durante a gestação ou 42 dias após o 
término da mesma, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez.
* Não causada por causas acidentais ou incidentais
* Maioria das causas são evitáveis —> 92% 
* Destacam-se: hipertensão gestacional; hemorragia; infecção puerperal; doenças 
cardiovasculares agravadas; aborto; doenças pré-existentes.
CÁLCULO TAXA MORTALIDADE MATERNA= 
COMITÊS DE MORTE MATERNA 
* Organismos de natureza interinstitucional, multiprofissional e confidencial;
INEVITÁVEIS
- Anomalias;
- Sem possibilidade de intervenção; 
- Doenças incompatíveis com a gravidez;
EVITÁVEIS
- Falta de acompanhamento pré-natal
- Aborto
- Hemorragias
EVITÁVEIS
- Hipertensão 
- Intervenções desnecessárias 
- Complicações puerperais
INEVITÁVEIS
- Anomalias;
- Sem possibilidade de intervenção; 
- Doenças incompatíveis com a gravidez;
* Visam analisar todos os óbitos maternos e apontar medidas de intervenção para sua 
diminuição;
* Instrumento de acompanhamento e avaliação permanente das politicas de atenção à saúde da 
mulher.
Composição : depende das características das instituições e da população de cada região.
- Constituídos por representantes de várias instituições, como: 
MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE- não tem esses representantes porém isso não impede a 
criação desses comitês 
*Comitês ou comissões de óbitos hospitalares, recomendam a seguinte composição: chefe da 
obstetrícia; chefe de enfermagem; enfermeiros e demais profissionais.
Finalidades e funções 
1. Estímulo a criação de comitês 
*Promoção de seminários regionais e municipais para sensibilizar;
*Capacitação permanente dos membros. 
2. Investigações de óbitos 
* investigação nas localidades onde o setor de vigilância epidemiológica da secretaria de saúde 
não está capacitado
D. Da natureza do óbito 
- Triagem dos óbitos declaradamente maternos, preenchimento da ficha de investigação
- Investigação de mulheres em idade fértil em busca de óbitos não declarados 
B. Das circunstâncias em que ocorreu o óbito 
- Verificação das condições de assistência à mulher
3. Análise do óbito 
* Avaliação dos aspectos de prevenção da morte; 
* Definição da evitabilidade do óbito e identificar os fatores evitáveis: 
- comunidade e mulher. - profissionais. - sociais. - ignorados
4. Definição de medidas preventivas 
- Propostas de medidas de intervenção 
 
COMITÊS DE MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL
* Sua implementação permitiu ações estratégicas que são de suma importância para a melhoria 
do sistema de registro de óbitos 
* Maior quantidade e qualidade de informação sobre esses óbitos 
* Maior prevenção com a criação e fortalecimento dos comitês em âmbitos nacionais, regionais, 
municipaise hospitalares
* Identifica a magnitude da mortalidade materna e infantil, as causas e fatores assim como 
estabelece medidas de prevenção.
 
 
- Secretarias de saúde (Área técnica de saúde da mulher, vigilância epidemiológica, programas 
de saúde da família 
- CRM; -Conselho Regional de 
Enfermagem;
- Movimento de mulheres ; -Faculdades de MED, enfermagem;

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