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Semiologia Cardíaca (6 slides)

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MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 1
SEMIOLOGIA CARDÍACA
Rossana Pontes
rossanapontes@gmail.com
ANAMNESE
Anamnese
Avaliação clínica em que o enfermeiro levanta dados pertinentes ao
estado físico do cliente e identifica os problemas de enfermagem. Além
disso, direciona o exame físico e complementa os dados do diagnóstico
de enfermagem.
Coleta de dados
� Dados biográficos - nome, idade, sexo, cor, estado civil, DN, grau de
instrução, profissão, procedência/naturalidade; ocupação usual e atual,
religião;
� QUEIXA PRINCIPAL e duração;
� Antecedentes familiares: doenças congênitas, hereditárias e
contagiosas e causa de óbitos;
Coleta de dados
Barros, 2003.
� Antecedentes pessoais
1. Alergias
2. Alimentação
3. Atividade física
4. Hábitos (Fatores de risco)
5. Tabagismo/ Etilismo
6. Uso de drogas
7. Uso de medicamentos – vias
8. Padrão de sono
9. Eliminações
10. Doenças crônicas (Febre Reumática)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 2
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Dispnéia
� Embolia
� Pneumotórax
� Edema pulmonar agudo
� Obstrução de vias 
aéreas
� Insuficiência cardíaca
� Obesidade
� Gravidez
� Derrame pleural
Súbita Instalação lenta
Sensação subjetiva de falta de ar
Dispnéia
� Inspiratória
� Obstrução de vias aéreas superiores
� Expiratória
� Obstrução de vias aéreas inferiores
� Ao esforço
� Insuficiência de VE, DPOC
� Repouso
� Pneumotórax, embolia pulmonar, edema pulmonar
Dispnéia
� Dispnéia com hiperventilação
� Pânico, ansiedade
� Dispnéia aliviada com broncodilatadores ou corticosteróides
� Etiologia asmática
� Dispnéia aliviada com diuréticos, digitálicos
� Sugere Insuficiência cardíaca
Dispnéia
� Dispnéia paroxística noturna
� dificuldades de respiração após deitar para dormir
� líquido pulmonar redistribuído
� Insuficiência cardíaca
� Dispnéia acompanhada de dor torácica
� IAM
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 3
Dor Torácica
� Diagnóstico diferencial
Barros, 2003.
Dor Torácica
� Localização
� Irradiação
� Caracterização
� Horário de início
� Duração
� Frequência
� Fatores de melhora e piora
� Sinais ou sintomas acompanhantes
Dor Torácica
Barros, 2003.
Barros, 2003.
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 4
Cianose
� Sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-roxeada da
pele, leitos ungueais ou mucosas;
� Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada ou
de pigmentos hemoglobínicos anormais;
� A hemoglobina saturada de
oxigênio ao passar pelos capilares
libera O2 nos tecidos e é reduzida
(HBr cor azulada)
Cianose
� Identificar
� Periodicidade
� Intensidade
� Início/ duração 
� Fatores desencadeantes, de melhora e piora
� Exercício ou repouso
� Classificada em central, periférica e mista
Cianose Central
� Associada a troca gasosa pouco
efetiva, doença cardíaca de
etiologia congênita ou doença
pulmonar;
� Avaliada por meio da mucosa oral e
conjuntivas
� Sangue desoxigenado nos capilares devido falha na troca
gasosa (pulmões).
Cianose Periférica
� Secundária a vasoconstrição cutânea
– baixo débito ou exposição ao frio
� Incapacidade de bombear
� Avaliada nos leitos ungueais
� Restrito a uma extremidade
(obstrução venosa ou arterial
localizada)
� Desoxigenação nos tecidos periféricos
Cianose Mista
� Exemplos:
� hipotensão com embolia
pulmonar ou pneumonia
grave;
� insuficiência cardíaca
esquerda grave, que cursa
com hipotensão e congestão
pulmonar.
� Associação dos mecanismos da cianose central com a
periférica.
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 5
Síncope
� Diagnóstico diferencial
� Origem cardíaca
� Origem não cardíaca
Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória da
consciência e da postura devido à isquemia cerebral
transitória.
Barros, 2003.
Convulsão x Síncope Convulsão x Síncope
� Contrações musculares
involuntárias de parte ou
de todo o corpo,
decorrente do
funcionamento anormal do
cérebro.
� Recuperação: confusão
+agitação 2 a 20min)
� É o fenômeno clínico onde
ocorre perda da
consciência, associado a
perda do tônus postural
� Recuperação: 0 a 10s, com
rápida confusão ao
despertar
CONVULSÃO SÍNCOPE
Convulsão
1) Fase Tônica: Manifesta-se pela
contratura generalizada da
musculatura (rigidez do corpo e
dentes cerrados).
2) Fase Clônica: Manifesta-se por
abalos musculares, salivação
excessiva, perda ou não do
controle da bexiga e esfíncteres.
3) Fase Pós-convulsão: Caracterizada
por sonolência e confusão mental.
Síncope
Doença neurológica
Barros, 2003.
� Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
� Acidente Vascular Encefálico (AVE)
� Convulsões
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 6
Síncope 
Desordem psiquiátrica
�Sem alterações hemodinâmicas
�Ansiedade
�Depressão
�Pânico
�Histeria
Síncope 
Metabólica
� Hipoglicemia
�< 60 mg/dL
Síncope
Cardíaca
� Geralmente de início abrupto
� Não tem relação com movimentos convulsivos
� Arritmias cardíacas
� Não tem relação postural
Síncope
� Causas desconhecidas
?
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Palpitação
� Sintoma inespecífico – sensação desconfortável do batimento
cardíaco forte e rápido
� Investigar
1. Sensação de aceleração/diminuição da freq
2. Início/ Término
3. Duração
4. Ritmo
5. Fatores desencadeantes, acompanhantes, melhora ou piora
(estímulo emocional, postura, uso de drogas ou estimulantes)
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 7
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Edema
Barros, 2003.
� Horário
� Simetria 
� Localização
� Face, pescoço, periorbitário, palpebral
� MMII/ MMSS
� parede abdominal
� Genital
� Anasarca
� Sintomas associados
Edemas
Barros, 2003.
� Sinal de Godet/ Cacife;
� Escala de cruzes;
� Estase sanguínea leva a colaração
marrom na pele (depósito de
hemossiderina).
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Tosse
� Aspecto
� Seca
� Expectoração
� Coloração
�Rósea (EAP)
�Clara, branca, mucóide
�Amarelada
�Com sangue
Tosse
Barros, 2003.
� Etiologia cardíaca
� Hipertensão venosa pulmonar –
� Edema intersticial e alveolar
� Compressão traqueobrônquica por aneurisma aórtico
� Etiologia não cardíaca
� Infecções
� Neoplasias
� Estados alérgicos
� Patologias pulmonares
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 8
Embolia Pulmonar
Embolo 
vai para o 
pulmão
Embolo aloja-se nas artérias 
pulmonares e bloqueia o fluxo 
sang e a troca de oxigênio.
Fluxo 
normal
Trombo
Embolo na 
corrente 
sang
Embolo MMII
RX Embolia Pulmonar
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Hemoptise
Barros, 2003.
� Congestão pulmonar
� Rupturas de vasos endobrônquicos
� Necrose e hemorragia intra-
alveolar
� Ulceração da mucosa brônquica e
lesão caseosa
� Ruptura de aneurisma aórtico
� Dose excessiva de anticoagulantes
Expectoraçãosanguinolenta por meio da tosse, proveniente de
hemorragia na árvore respiratória.
Manifestações clínicas
� Edema
� Tosse
� Hemoptise
� Cansaço
� Dispnéia
� Dor torácica
� Cianose
� Síncope
� Palpitações
Fraqueza muscular
� Comprometimento da circulação sistêmica por baixo débito
cardíaco
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 9
EXAME FÍSICO
Normas para execução do 
Exame Físico
SOLICITAR A COLABORAÇÃO DO CLIENTE
Normas para execução do 
Exame Físico
ILUMINAÇÃO ADEQUADA
Normas para execução do 
Exame Físico
RESPEITAR A PRIVACIDADE DO CLIENTE
Normas para execução do 
Exame Físico
EXPLICAR SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS
Normas para execução do 
Exame Físico
REALIZAR O EXAME NO SENTIDO CÉFALO-CAUDAL
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 10
Normas para execução do 
Exame Físico
AS MÃOS DO EXAMINADOR DEVEM ESTAR AQUECIDAS E AS UNHAS CORTADAS
Normas para execução do 
Exame Físico
EM ÓRGÃOS PARES DEVE SE INCIAR O EXAME PELO LADO NÃO AFETADO
Normas para execução do 
Exame Físico
MONITORAR A EXPRESSÃO FACIAL DO CLIENTE EM RELAÇÃO A 
MANIFESTAÇÕES DE DESCONFORTO E DOR
INSTRUMENTOS E APARELHOS
Estetóscopio
Otoscópio
Esfigmomanômetro
Termômetro
Fita métrica
Balança
Exame Físico
Barros, 2003.
� Exame físico geral
� Exame físico específico
� Propedêutica
� Inspeção;
� Palpação;
� Ausculta
� Percussão.
Exame Físico
Barros, 2003.
� Dados objetivos
� Dados subjetivos
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 11
Exame Físico
Barros, 2003.
� Inspeção geral
� Aparência geral
� Cabeça e face
� Olhos
� Extremidades
� Tórax e abdome
Exame Físico
Barros, 2003.
� Sinais vitais
� PA, FC, temperatura
� Dados antropométricos
� Peso, Altura, CA , IMC
� Avaliação do estado nutricional
PA- Pressão Arterial;
FC –Frequência Cardíaca;
CA- Circunferência abdominal;
IMC – Índice de massa corpórea;
Temperatura
Barros, 2003.
� Importante em clientes submetidos a procedimentos
invasivos.
Inspeção
� Avaliação do tipo
morfológico;
� Nível de consciência;
� Condições da pele e
mucosas;
� Padrão respiratório;
� Perfusão periférica;
� Presença de estase
jugular;
� Edemas.
Barros, 2003.
Tipo morfológico
Barros, 2003.
Pele e mucosa
� Coloração, turgor, umidade, temperatura e textura;
� Mucosas: coloração e hidratação.
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 12
Respiração
� As alterações no funcionamento do VE resultam em
sobrecarga da circulação pulmonar que altera a função
respiratória.
Grupo FR
Idoso 14 a 18 irpm
Adulto 16 a 20 irpm
Criança 20 a 26 irpm
Abd: Ascite
Barros, 2003.
� Acúmulo de líquido observado no abd;
� Indica IC direita crônica;
� Palpação e percussão do abd.
� Paracentese
Inspeção
Barros, 2003.
� Inspeção geral
� Pulso venoso jugular
� Pulso arterial
� Medida da pressão arterial
Pulso
Barros, 2003.
� Onda de pulso é preferencialmente avaliada na artéria radial;
� Anota-se o número de batimentos, a intensidade (cheio ou
filiforme), ritmicidade (regular ou irregular);
Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um
minuto. É igual à FC x Vol sistólico.
� Relacionado ao débito cardíaco;
Estase jugular
Barros, 2003.
� Inspecionar as veias do pescoço;
� A distensão traduz alterações de
pressão e volume do átrio D;
� Avaliação em decúbito de 45º;
� Avaliação é feita com escala em cruzes.
Pulso arterial
� É uma expansão da parede arterial síncrona com o
batimento cardíaco
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 13
Temporal
Carótida
Braquial
Femoral
Poplíteo
Tibial posterior
Pedioso dorsal
Pulso arterial
� Localização
� Freqüência
� Ritmo
� Amplitude
� Déficit
� Simetria
Pressão arterial
Barros, 2003.
� Relação direta com o débito cardíaco;
� Deve ser medida em ambos os braços;
� Caso haja alterações do pulso ou sinais de comprometimento
vascular, deve-se realizar a medida nos MMII;
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das
artérias.
Equação da PA.
Sistemas Reguladores da PA
� Reflexo Barorreceptor; (S.N – Simpático e parassimpático – NO Sino-
Atrial)
� Sist. Renina – Angiotensina - Aldosterona;
� PA Mecanorreceptores (Arteríolas aferentes) Renina
� Angiotensinogênio Angiotensina ECA Angiotensina 2
� Vasoconstrição; 
� produz secreção de Aldosterona Reabsorção de sódio e H2o = VS. 
Pressão arterial
� A medida direta é
utilizada de forma invasiva
mediante a introdução de
um cateter em uma artéria
periférica
� A medida indireta se faz
por meio do
esfigmomanômetro de
coluna de mercúrio ou
aneróide
PAI PNI
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 14
PNI PAI
PAI Pressão arterial
� É influenciada por um conjunto de fatores que podem
determinar variações significativas de seus valores ao longo
do dia
� Ambiente
� Equipamento
� Estado emocional;
� Exercício físico;
Caracterização Hipertensão
Barros, 2003.
Classificação da pressão arterial para adultos (maiores de 18 anos) segundo 
o V Joint National Committee, Arch. Intern. Med. 153:154
Categoria Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)
Normal < 130 < 85 
Limítrofe 130 - 139 85 - 89 
Hipertensão leve 140 - 159 90 - 99 
Hipertensão moderada 160 - 179 100 - 109 
Hipertensão grave 180 - 209 110 - 119 
Hipertensão gravíssima > 210 > 120 
Frequência cardíaca
Barros, 2003.
� Verificada por meio da asculta do pulso apical;
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 15
Exame físico do tórax
Barros, 2003.
� Cliente em décubito dorsal e tórax exposto;
� Inspeção das alterações na forma do tórax
� Movimentos respiratórios
� Abaulamentos
� Ictus cordis –
Ictus cordis
Barros, 2003.
� Ictus cordis pode deslocar para
cima quando elevação do
diafragma (ascite, gravidez);
� Para baixo quando rebaixamento
do diafragma (enfisema,
pneumotórax)
Ausculta Cardíaca
Barros, 2003.
� Informações sobre os sons cardíacos (bulhas cardíacas),
enchimento ventricular e fluxo sanguíneo das valvas cardíacas
e ritmo.
Focos de Ausculta Cardíaca
Barros, 2003.
FOCOS DE AUSCULTA
FOCO AÓRTICO 2º EICD, JUNTO AO ESTERNO
FOCO PULMONAR 2º EICE, JUNTO AO ESTERNO
FOCO TRICÚSPEDE BASE DO APÊNDICE XIFÓIDE
FOCO MITRAL REGIÃO DA PONTA 5º EICE/LHCE
Focos de Ausculta
Barros, 2003.
Sistema cardiovascular
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 16
Bulhas cardíacas
Barros, 2003.
� B1, B2, B3, B4
� Normofonéticas
� Hiperfonéticas
� Hipofonéticas
As bulhas cardíacas são sons provenientes da vibração de estruturas
cardíacas durante o ciclo cardíaco.
Bulha cardíaca (B1)
Barros, 2003.
� Fechamento das valvas mitral e
tricúspide;
� Marca o início da sístole;
� Melhor ausculta com o
diafragma do estetoscópio no
ápice do coração (foco mitral) e
no foco tricúspide;
Foco Mitral 
Foco Tricúspide
Bulha cardíaca (B1)
� Resulta do fechamento abrupto
das valvas AV que causa
turbulência do sangue e vibração
das estruturas dentro dos
ventrículos;
� A vibração é transmitida pela
parede torácica na forma de bulha
cardíaca.
Bulha cardíaca (B2)
Barros, 2003.
� Fechamento das valvas pulmonar
e aórtica (semilunares);
� Ausculta com o diafragma do
esteto nos focos aórtico e
pulmonar;
� Final da sístole e início da diástole;
Foco Aórtico
Foco 
Pulmonar
Bulha cardíaca (B2)
Barros, 2003.
� Fechamento das valvas aórtica
e pulmonar
� Menos intensa
� Mais curta
� Mais aguda
Bulha cardíaca (B3)
� Menos intensa que a 1ª e a 2ª bulha
� Ocorre no início da diástole, decorrente da passagem brusca de
sangue dos átrios para os ventrículos, na fase de enchimento
rápido da diástole ventricular, provocando vibração do miocárdio� Normal em crianças e adultos jovens
� Patológico – Insuficiência ventricular
� Perceptível nos focos mitral, tricúspide e aórtico acessório em
indivíduos jovens, magros, longelíneo
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 17
Bulha cardíaca (B4)
� Pequena intensidade
� Precede o restante da primeira bulha, pré sístole ventricular
� Ouvida em condições normais em crianças e jovens
� Patologica em adultos - galope
� Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela
contração atrial, de encontro com a massa sanguínea
existente no interior dos ventrículos, no final da diástole
Bulhas Cardíacas
� B1 B2 B1 B2
tum ta tum ta
� B1 B2 B3 B1 B2 B3 
tum ta tu tum ta tu
� B4 B1 B2 B4 B1 B2 
tu tum ta tu tum ta 
Bulhas Cardíacas
� Normofonéticas – fisiológico
� Alterações de intensidade
� Hiperfonéticas
� Hipofonéticas
Primeira Bulha
� Diminuição do 
enchimento ventricular
� Taquicardia
� Extra-sístoles
� Calcificação valvar
HIPERFONESE HIPOFONESE
Segunda Bulha
� Aumento da pressão da
aorta > velocidade de
fechamento
� Aumento da pressão
pulmonar > velocidade
de fechamento
� Diminuição do débito
cardíaco
� Miocardiopatias
� Extra-sístoles
� Estenose aórtica
� Valvas calcificadas
HIPERFONESE HIPOFONESE
Atrito de Pericárdio
Barros, 2003.
� Pericardite
� Derrame pericárdico
� Pós operatório de cirurgia cardíaca
Fricção entre pericárdio visceral (int) e parietal (ext) 
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 18
Ausculta
� Estalidos
� Ruídos secos, de curta duração, diastólicos
� Mitral
� Estalido de abertura da valva mitral, diastólico
� Estenose Mitral
� Tricúspide
� Estenose tricúspide
Ausculta - Cliques
� Ruídos de alta freqüência e curta duração, caráter
estalante, sistólicos
� Calcificação valvar
� Prótese mecânica
Ausculta - Sopros
Ferreira, C. Cardiologia para o clínico geral. Editora 
Atheneu: São Paulo, 1999
� Percepção auditiva, na região precordial ou nas
imediações sobre os vasos, de uma sensação acústica,
semelhante àquela obtida quando se deixa sair ar pela
boca, sob certa pressão, mantendo os lábios entre
abertos.
Ausculta - Sopros
� Intensidade
� Fraca
� Média
� Forte
� Grau I – Pouco percebido
� Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
� Grau III –Frêmito
� Grau IV –Audível sem o estetoscópio
Manobras facilitadoras
Barros, 2003.
� Apnéia inspiratória (Manobra de Rivero Carvalho): aumento
dos sopros sistólicos pulmonar e tricúspide
� Apnéia expiratória – Aumento dos sopros de cavidades
esquerdas
� Esforço físico – aumenta a intensidade do sopro
Condições que determinam os sopros
� Estenose mitral
� Insuficiência mitral
� Estenose aórtica
� Insuficiência aórtica
� Estenose tricúspede
� Insuficiência tricúspede
� Estenose pulmonar
� Insuficiência pulmonar
� Comunicação inter-atrial
� Comunicação Inter-ventricular
� Persistência do canal arterial
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 
CARDÍACA
05/07/2016
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 19
Sociedade Catarinense de Cardiologia
Há três coisas na vida que não 
voltam atrás.
� A flecha lançada;
� A palavra pronunciada;
� A oportunidade perdida;
� OBRIGADO!
Ausculta Cardíaca
http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf
..\..\..\Semiologia\Vídeo\AUSCULTA PULMONAR E CARDÍACA.3gp

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