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Giardia lamblia

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Giardia lamblia
· Características
-Protozoário flagelado;
-Doença zoonótica;
-Hospedeiros: homem, cão, caprinos, bovinos, animais silvestres, etc ;
-Localização: intestino delgado Transmissão: ingestão de cistos contidos nos alimentos e na água;
-Trofozoíto: forma ativa e móvel, presença de 2 núcleos, com 8 flagelos e 2 axóstilos. Possui discos suctórios (ventosas) que mantem o parasito fixo na mucosa para que se alimente. Simetria bilateral e pouco resistente ao meio ambiente;
-Cisto: forma resistente ao meio ambiente, dependente das condições de temperatura e umidade. Possui forma ovoide com presença de 4 núcleos;
*formato de “raquete de tênis com olhos”
-Uma pessoa infectada pode lançar 1-10 bilhões de cistos diariamente em suas fezes, por meses;
-A Giardíase é uma doença diarréica causada pelo parasita Giardia;
-Cerca de 7% da população humana abriga a giárdia no intestino delgado;
-Deve-se tratar a infecção assintomática em cães e gatos? Deve-se vender ou colocar para adoção um filhote infectado?
*Quando as condições ambientais se tornam desfavoráveis para a espécie, o protozoário realiza egestão e excreção; o citoplasma se desidrata, diminui de volume e secreta uma membrana resistente (membrana cística) que o isola do meio externo. Nestas condições, o protozoário transforma-se num cisto. O encistamento é determinado pela dessecação, variação de temperatura, substância química e produção de anticorpos pelo hospedeiro, no caso de ser o protozoário um parasita. Sendo transportados pelo vento, os cistos servem para disseminação da espécie. Em muitas espécies (amebas, por exemplo), a reprodução ocorre no interior dos cistos. A abertura dos cistos é provocada por condições externas: retorno da água, volta de temperatura favorável etc. Nos cistos de parasitas, a membrana cística é digerida pelos sucos digestivos do hospedeiro, que ingere os cistos.
· Ciclo de vida:
 -A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados. No intestino delgado, os trofozoítos sofrem divisão binária e chegam à luz do intestino, onde ficam livres ou aderidos à mucosa intestinal, por mecanismo de sucção. A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste estágio os cistos são encontrados nas fezes (forma infectante). No ambiente podem sobreviver meses na água fria, através de sua espessa camada.
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· Veterinária e Saúde Pública:
Maioria dos animais são assintomáticos. Acomete com mais frequência animais jovens, dependente do tipo de cepa e da imunidade do hospedeiro. Pode causar diarreia intermitente que compromete a digestão e absorção dos alimentos, levando a desidratação, perda de peso e morte.
· Profilaxia:
-Como medida profilática, recomenda-se a vacinação de cães, reduzindo a incidência da doença. A vacina é constituída por trofozoítos inativados de Giardia, sendo necessárias duas doses e a proteção só é conferida cerca de 15 dias após a segunda dose. Estudos realizados para testar a eficácia da vacina constataram que a vacinação pode fornecer um controle eficaz, mas em muitas situações, as reinfecções são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção do meio ambiente.
· Diagnóstico:
-Diagnóstico definitivo é dado pela identificação de cistos (método de centrífugoflutuação com sulfato de zinco) nas fezes e trofozoítos nas fezes frescas (suspensos em solução salina).
· Tratamento: 
-Metronidazol, Tinidazol e Nitazoxanida;
-Não deve ser administrado em cadelas prenhas, pois atravessa a barreira placentária;
-Diferentes fatores podem influenciar na eficácia das drogas, incluindo histórico médico, estado nutricional e condição do sistema imunológico.
· Controle e Prevenção:
Pratique uma boa higiene, evite a água que possa estar contaminada, evite comer alimentos que possam estar contaminados, evitar contato e contaminação com fezes, lavar as mãos após contato com animais de estimação, higienizar o ambiente com compostos de amônio quaternário, água sanitária e água fervente, ajudando na eliminação dos cistos.

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