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AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA INFANTIL – 2 a 6 ANOS
Objetivos: Identificar fatores de risco individuais e necessidade de vigilância para PA de inicio tardio ou progressiva; avaliar candidatura para dispositivos sensoriais (aparelho auditivo, implante coclear); determinar o status do mecanismo auditivo; identificar tipo, grau e configuração da PA; caracterizar incapacidades; avaliar a habilidade de usar a audição de modo significativo; 
Procedimentos gerais: Independente de qual bateria de teste será utilizada, é imprescindível a história do caso e meatoscopia. Deve haver um cuidado na escolha dos procedimentos, levando em conta: maturação, desenvolvimento global, cognição, observação da fala e linguagem, ambiente acústico favorável, presença dos pais. 
1. AUDIOMETRIA DE REFORÇO VISUAL (VRA) 6 – 36 meses
Tem como objetivo estimar a sensibilidade auditiva específica por freqüência e por orelha, bem como o tipo de PA mediante ao uso de um procedimento de resposta condicionada. Os resultados esperados são uma estimativa dos limiares auditivos com base nos níveis mínimos de resposta que apresentam um relacionamento próximo com o limiar perceptual.
Condicionamento: algumas crianças irão virar a cabeça espontaneamente cerca de 2 a 3 segundos após o estimulo sonoro+visual. Outras, principalmente com atraso no desenvolvimento, podem exigir o condicionamento clássico.
- Se uma resposta para estimulo auditivo sozinho não é elicado, o transdutor deve ser mudado para vibrador ósseo em uma frequencia baixa (250Hz)
Pesquisa do limiar: O texto deve iniciar após a obtenção de duas respostas corretas consecutivas alternando as orelhas.
Ordem de apresentação: Depende do foco da avaliação (1000, 2000, 4000 e 500Hz)
Distrator na linha média: logo após a virada de cabeça e reforço visual, um assistente dentro da cabina pode realizar a função de ajudar a criança a retornar sua atenção para a linha média.
2. AUDIOMETRIA LÚDICA CONDICIONADA 2 – 5 anos
Objetivo: Determinar sensibilidade auditiva específica por freqüência e por orelha. Os resultados esperados devem quantificar o grau, tipo e configuração do status auditivo.
Condicionamento: inclui a revisão de realizar tarefas (motoras) com uma quantidade suficiente de tentativas para assegurar que a criança tenha entendido as instruções. A criança deve oferecer duas respostas corretas espontâneas para iniciar a pesquisa do limiar auditivo.
Estímulos: 500, 1000, 2000 e 4000Hz
- O nível de intensidade utilizado deve ser audível e determinado pelo nível do LDV e LRF da criança. Existem duas explicações para inabilidade da criança de fornecer respostas condicionadas: 
1) o som pode não ser audível – nesses casos, utilizar VO para condicionamento, se ter boa resposta, testar limiar por VO e após por VA; 
2) Se a criança não condiciona com VO, a tarefa pode não estar apropriada ao seu nível de desenvolvimento – nesses casos, utilizar VRA.
Tarefas lúdicas para obtenção dos limiares incluem: jogos de encaixe, jogo de blocos em caixa, resposta a um estímulo especifico (fala), 
- Para crianças muito jovens (2 a 3 anos) deve-se considerar a alternância da apresentação dos estímulos em cada orelha (ex: LRF na OD e após LRF na OE, limiar de 2000Hz na OD e após na OE)
3. LOGOAUDIOMETRIA OU AUDIOMETRIA DE FALA acima de 6 meses
Objetivos: determinar a habilidade de perceber a fala ou estímulos semelhantes, reconhecimento, consciência e discriminação de fala.
Procedimentos: Deve ser anterior aos testes de limiares específicos por freqüência.
Limiar de reconhecimento de fala (LRF): São utilizados trissílabas ou apontando para figuras (se as habilidades de fala da criança estiverem comprometidas). Caso seja solicitado os cartões de figuras, o audiologo deve pedir para a criança dizer o que é cada figura antes de iniciar o teste. Se a criança não identificar, modificar o protocolo de teste (ex: apontar para partes do corpo), caso isso não seja possível, fazer o LDV.
Índice de Reconhecimento de fala (IRF): Palavras dissílabas ou apontar figuras. 
4. TESTES DE IMITÂNCIA ACÚSTICA PEDIÁTRICA bebês e crianças jovens
Objetivo: avaliar a OM e integridade da via auditiva, avaliar as otites e outras anormalidades
Tom de freqüência da sonda: 1000Hz em idades inferiores a 6 meses
Procedimento: A pesquisa do reflexo acústico ipsilateral é realizado no mesmo tom usado na timpanometria, no pico de pressão determinado pela timpanometria. A adição do reflexo acústico contralateral é útil para avaliar a integridade da via auditiva. 
Interpretações: Considerada NORMAL se um pico timpanometrico próxima a pressão atmosférica com valores típicos de admitancia e gradiente timpanometrico para a idade do paciente. ANORMAL se não existir pico de pressão, se existir mas for muito alto ou muito baixo, pressão reduzida, limiar do reflexo acustivo é >95dB em 500 e 4000, >100 em 1000 e 2000.
RELATÓRIO DEVE INCLUIR: Info demográfica, nome, idade, data de nascimento, data de teste, local de teste, número de registro médico; Detalhes adequados do procedimento; Gráficos originais; Diagnostico audiologico, resumo e conclusões, plano de acompanhamento, assinatura e informações do audiologista.

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