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IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
O IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica – é um tributo federal pago pelas pessoas jurídicas e empresas individuais domiciliadas no Brasil e que possuam um CNPJ, ou seja, registradas e operantes.
FATO GERADOR
A obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem como objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente (CTN art. 113, § 1º).
O fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência (CTN art. 114).
Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda e de proventos de qualquer natureza. 
Conforme essa definição, o fato gerador, ressalvadas as exceções legais expressas, ocorre automática e instantaneamente no momento da aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda, nele não interferindo qualquer atividade posterior do sujeito passivo ou ativo. 
O CTN prevê duas exceções a essa regra geral de ocorrência do fato gerador: 
a) estabelecerá as condições e o momento em que se dará a disponibilidade para fins de incidência do imposto de renda relativamente à receita ou rendimento oriundos do exterior (CTN, art. 43, § 2º); e
b) fixará expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido nas hipóteses de impostos lançados por períodos certos de tempo (CTN, art. 144, § 2º).
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
a) Simples;
b) Lucro Presumido;
c) Lucro Real;
d) Lucro Arbitrado.
 	BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
Os coeficientes fixados pelo art.15, da Lei nº. 9.249/95 para a aplicação sobre a receita bruta da atividade são:
I) 8% na venda de mercadorias e produtos;
II) 1,6% na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
III) 16% na prestação de serviços de transporte, exceto o de cargas que é 8%;
IV) 16% Para atividades exclusivamente de prestação de serviços em geral pelas pessoas jurídicas com receita bruta anual até R$ 120.000,00, exceto serviços hospitalares, de transporte e de profissões regulamentadas (art. 40, Lei nº. 9.250/95);
V) 32% na prestação de serviços;
VI) 8% na venda de imóveis de empresas com esse objeto social (art.32, parágrafo 7º, da IN SRF 93/97).
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real  também pode ser apurado por período anual.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996, artigo 60).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo 173 § 1º).
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é uma contribuição criada pela Lei 7.689/1988 para que todas as Pessoas Jurídicas (PJ) e as equiparadas pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam apoiar financeiramente a Seguridade Social.
Aplicam-se à CSLL no que couberem, as disposições da legislação do imposto sobre a renda referentes à administração, ao lançamento, à consulta, à cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação da referida contribuição ( Lei nº 7.689, de 1988, art. 6º , e Lei nº 8.981, de 1995, art. 57 ). 
A base de cálculo para Lucro Presumido a partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, e também para cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponderá  a:
I) 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte;
II) 32% para:
– prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;
– intermediação de negócios;
– administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
OBSERVAÇÕES
1) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999 , que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532, de 1997, devem apurar a base de cálculo e a CSLL devida nos termos da legislação comercial e fiscal.
2) As associações de poupança e empréstimo estão isentas do imposto sobre a renda, mas são contribuintes da contribuição social sobre o lucro líquido.
3) São isentas da CSLL as entidades fechadas de previdência complementar, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2002.
4) As entidades sujeitas à CSLL deverão ajustar o resultado do período com as adições determinadas e exclusões admitidas, conforme legislação vigente, para fins de determinação da base de cálculo da contribuição. 
5) As entidades sujeitas a planificação contábil própria apuram a CSLL de acordo com essa planificação.
Empresas contribuintes da CSLL?
Todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda são contribuintes da CSLL, dentre as quais:
a) as associações de poupança e empréstimo e as bolsas de mercadorias e de valores são contribuintes da CSLL;
b) as entidades filantrópicas de que trata o art. 12 , inciso I, do Decreto nº 3.048/1999 , que não se enquadrem na isenção de que trata o art. 15 da Lei nº 9.532/1997 , estão sujeitas à CSLL, devendo apurar a base de cálculo e a CSLL conforme a legislação comercial;
c) as cooperativas calcularão a CSLL sobre o resultado do período de apuração decorrente de atos não-cooperados (Lei nº 10.865/2004 , art. 39 ); 
d) a CSLL não incidesobre os resultados da entidade binacional Itaipu. 
e) as empresas sujeitas a planificação contábil própria apurarão a CSLL de acordo com essa planificação;
f) as entidades fechadas de previdência complementar são isentas da CSLL (Lei nº 10.426/2002 , art. 5º);
g) os fundos de investimento imobiliário de que trata a Lei nº 8.668/1993 , que aplicarem recursos em empreendimento imobiliário que tenha como incorporador, construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do fundo, sujeitam-se ao pagamento da CSLL devida pelas pessoas jurídicas de direito privado e ao cumprimento de todas as obrigações acessórias por elas devidas. 
A base de cálculo da CSLL é o lucro líquido do período de apuração antes da Provisão do Imposto de Renda. Tanto a base de cálculo como as alíquotas estão previstas no artigo nº 57 da Lei 8981/1995.
As PJ que optarem pelo apuramento do IR por lucro real, presumido, arbitrado ou por estimativa, deverão ter igual procedimento com a CSLL, ou seja, não podem, por exemplo, optar pelo IRPJ por estimativa e pela CSLL por lucro real.
Alíquota da CSL Vigência:
20%...........................................1º.09.2015 a 31.12.2018 
15%...........................................A partir de 1º.01.2019
Para as pessoas jurídicas:
I - Seguros privados;
II - Capitalização;
III - Bancos de qualquer espécie;
IV - Distribuidoras de valores mobiliários;
V - Corretoras de câmbio e de valores mobiliários;
VI - Sociedades de crédito, financiamento e investimentos;
VII - Sociedades de crédito imobiliário;
VIII - Administradora de cartões de crédito;
XI - Sociedades de arrendamento mercantil;
XII - Associações de poupança e empréstimo;
* - Agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70/2001 .
Para as cooperativas de crédito: 
Alíquota da CSL Vigência
17%...........................................1º.10.2015 a 31.12.2018 
15%...........................................A partir de 1º.01.2019
- Demais pessoas jurídicas 9%
Ressaltamos que as agências de fomento não estavam incluídas expressamente no referido dispositivo introduzido pela Lei nº 13.169/2015 .
(Lei nº 13.169/2015 , art. 1º ; e Instrução Normativa RFB nº 1.591/2015 )

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