Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA RIR – REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA DECRETO 3000/1999, Lei nº9249, de 26 dezembro de 1995 e demais dispositivos citados São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) art. 146, RIR 3000/99: I – as pessoas jurídicas; II – as empresas individuais. As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996, artigo 60). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo 173 § 1º). FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas: a) Simples Nacional. b) Lucro Presumido. c) Lucro Real. d) Lucro Arbitrado. DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO Art. 218. O imposto de renda das pessoas jurídicas, inclusive das equiparadas, das sociedades civis em geral e das sociedades cooperativas em relação aos resultados obtidos nas operações ou atividades estranhas à sua finalidade, será devido à medida em que os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos (Lei nº 8.981, de 1995, art. 25, e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 55). BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9430.htm http://www.portaltributario.com.br/guia/simples.html http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_presumido.html http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_real.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art55 2 PERÍODO DE APURAÇÃO O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte pela apuração do lucro real anual, implica no recolhimento mensal dos tributos por estimativa e levantamento do Balanço em 31/12/xx para fins de apuração do lucro real do exercício. Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento. ALÍQUOTAS E ADICIONAL A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado em conformidade com o Regulamento do Imposto de Renda n. 3000/1999.. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. ADICIONAL A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita - se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de 10% (dez por cento). O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação. O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural. O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%. OPÇAO PELO PAGAMENTO MENSAL DO IMPOSTO POR ESTIMATIVA As empresas submetidas ao regime de tributação com base no lucro real têm, portanto, a opção pelo pagamento do imposto em bases estimadas mensais, apurando-se o lucro real anualmente, com a possibilidade de suspensão ou redução do imposto com base em balanços ou balancetes periódicos. De acordo com o RIR 3000/1999, art. 230: A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso (Lei nº 8.981, de 1995, art. 35, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art35 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 3 Considerações: O imposto devido em cada mês, calculado em bases estimadas, deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente; A alíquota do imposto de renda é a mesma da apuração trimestral (15%); A alíquota do adicional de 10%, também não se altera, sendo que o pagamento desse adicional terá que ser feito mensalmente sobre a parcela do lucro estimado que exceder r$ 20.000,00. PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA O imposto de Renda pago mensalmente pelo critério de estimativa deverá ser calculado mediante a aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta auferida mensal com base nas atividades do contribuinte: Atividades da pessoa jurídica geradora da receita bruta – base de estimativa para os pagamentos mensais dos tributos do Imposto de Renda Percentuais aplicáveis sobre a receita A atividade de revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural. 1,6% Prestação de serviços de transporte, exceto o de carga. 16% Prestação de serviços de transporte de carga 8% Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas 16% Prestação de serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico. 32% Prestação de serviços em geral, por empresas com receita bruta anual não superior a r$ 120.000,00, exceto serviços hospitalares, de transporte e de profissões regulamentadas. 16% Venda de mercadorias ou produtos, exceto revenda de combustíveis para consumo. 8% CONCEITO DE RECEITA BRUTA E INCLUSÕES E EXCLUSÕES São consideradas receita bruta: as vendas de mercadorias ou produtos, as receitas provenientes da prestação de serviços, o resultado auferido nas operações de conta alheia, e as receitas devem ser acrescidos os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência) EXCLUSÕES RECEITA BRUTA O IPI incidente sobre as vendas e ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributária; As vendas canceladas e as devoluções de vendas; Os descontos incondicionais concedidos, que são aqueles constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura e que não dependem de evento posterior à emissão do documento fiscal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art119 4 EXEMPLO DE APURAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA A empresa Doce Dia é obrigada apuração do lucro real para cálculo e pagamento do imposto de renda, tendo optado pelo recolhimento mensal por estimativa e posterior apuração do lucro realanual: Em maio de 2018 suas receitas foram: Vendas de mercadorias Prestação de serviços Receitas brutas 500.000,00 60.000,00 Deduções das receitas brutas Imposto sobre produtos industrializados 50.000,00 Imposto sobre circulação e mercadorias 81.000,00 Imposto sobre serviços 3.000,00 Vendas canceladas e devoluções 15.000,00 Descontos incondicionais 4.000,00 Total das deduções 150.000,00 3.000,00 Receitas líquidas 350.000,00 57.000,00 Ganhos de capital no mês Lucro na venda de imobilizado 30.000,00 Receita com locação de imóvel 2.000,00 Rendimentos auferidos nas operações de mutuo com coligadas 6.000,00 Total de ganho de capital 38.000,00 Imposto de renda retido na fonte sobre os ganhos de capital 50,00 Demonstração da apuração da base de cálculo do imposto de renda por estimativa: Vendas de mercadorias Prestação de serviços Receitas brutas 500.000,00 60.000,00 Deduções das receitas brutas Imposto sobre produtos industrializados 50.000,00 Vendas canceladas e devoluções 15.000,00 Descontos incondicionais 4.000,00 Total das deduções 69.000,00 Receitas líquidas 431.000,00 60.000,00 Aplicação do percentual sobre a receita bruta 8% 32% Lucro estimado=receitas líquidas x o percentual 34.480,00 19.200,00 Total do lucro estimado 53.680,00 Acréscimo dos ganhos de capital 38.000,00 Base de cálculo do imposto mensal 91.680,00 Cálculo do Imposto de Renda devido no mês por estimativa Alíquota normal = 15% de R$ 13.752,00 5 91.680,00 Adicional de 10% sobre o excesso do lucro estimado r$ 91.680,00 em relação ao limite mensal de r$ 20.000,00 = 10% de r$ 71.680,00 7.168,00 Imposto de Renda apurado 20.920,00 Do montante apurado, r$ 20.920,00 o contribuinte pode deduzir os incentivos fiscais. Supondo que houve gastos com o PAT, cujo limite para dedução está limitado a 4% do Imposto de Renda calculado sobre a alíquota normal, a dedução poderia ser no máximo de r$ 550,08, igual a 4% de r$ 13.752,00, que é o imposto de Renda devido calculado pela aplicação da alíquota normal. Portando, o imposto de renda final a ser recolhido, calculado sobre o lucro estimado de maio/2018, seria: Imposto de renda calculado com bases estimadas R$ 20.920,00 Dedução do incentivo fiscal (R$ 550,08) Imposto de renda retido na fonte sobre os ganhos de capital (50,00) Imposto de renda a recolher R$ 20.319,92 LUCROS DISTRIBUÍDOS Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior (Art. 10, Lei 9249/95). LUCRO REAL A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999). São obrigadas a tributação com base no lucro real as Pessoas jurídicas art. 246 do RIR/1999: I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-caledário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222; http://www.portaltributario.com.br/rir.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art222 6 VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); Parágrafo único. As pessoas jurídicas não enquadradas nos incisos deste artigo poderão apurar seus resultados tributáveis com base nas disposições deste Subtítulo. LUCRO REAL – OPÇÃO – POSSIBILIDADE As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no Lucro Real. Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal). OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO LUCRO REAL DURANTE O ANO CALENDÁRIO A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato. Base: artigo 2º do Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF. CONCEITO DE LUCRO REAL Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto Lei 1.598/1977, artigo 6º). A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/1995, artigo 37, § 1º). O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no artigo 191, da Lei 6.404/1976, porém, sem as deduções do artigo 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda). Observar o que diz o decreto nº 3000/1999 em seus artigos citados a baixo: Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 2º): I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/dl1598.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art6%C2%A72 7 II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro real. Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos lucros ou de quaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive lucros suspensos e lucros acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, § 1º, alíneas "f", "g" e "i "); II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o § 3º do art. 146 quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, controladores da pessoajurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, art. 4º); III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais previstos neste Decreto; IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 3º); V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, ressalvado o disposto na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso IV); VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V); VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VI); VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII); IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único); X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 4º); XI – o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com o art. 8º da Lei nº 9.718, de 1998 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º, § 4º). Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º): I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art43%C2%A71f http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art43%C2%A71f http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art43%C2%A71g http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art43%C2%A71i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art146%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2397.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art76%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art622iia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art13iv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art13v http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art365 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art371 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art13vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art13vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art13vii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9316.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9316.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art76%C2%A74 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm#art8%C2%A74 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art6%C2%A73 8 III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, § 5º); b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º); c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de permuta por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os referentes aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do Decreto-Lei nº 1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.105, de 24 de janeiro de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº 1.763-64, de 11 de março de 1999, art. 4º); d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas para troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, controlados na parte "B" do LALUR, os quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu recebimento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 100); e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art. 249, a qual poderá, nos períodos de apuração subseqüentes, ser excluída do lucro real até o limite correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas nos mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 5º). Art. 510. O prejuízo fiscal apurado a partir do encerramento do ano-calendário de 1995 poderá ser compensado, cumulativamente com os prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994, com o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, observado o limite máximo, para compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15). CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei 7.689/1988, para que todas as pessoas jurídicas e as equiparadas pela legislação do imposto de renda contribuíssem para financiamento da Seguridade Social. Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art509 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9065.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art184%C2%A75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2288.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2383.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1312.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1312.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del2105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del2105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L7777.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L7777.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art76%C2%A75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art249px http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm#art249px http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art76%C2%A75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9065.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9065.htm#art15 http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei7689.htm9 Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), também pela forma escolhida. Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma escolhida. BASE DE CÁLCULO DA CSLL LUCRO REAL A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Lei 7689/1988 Art. 3o A alíquota da contribuição é de: (Redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008) (Produção de efeitos) I - 20% (vinte por cento), no período compreendido entre 1o de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001; (Redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015) (Produção de efeito) II - 17% (dezessete por cento), no período compreendido entre 1o de outubro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das pessoas jurídicas referidas no inciso IX do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; (Redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015) III - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei nº 13.169, de 2015) (Produção de efeito) APURAÇÃO ANUAL DO LUCRO REAL E OPÇÃO PELO PAGAMENTO MENSAL DA CSLL POR ESTIMATIVA BASE DE CÁLCULO – Art. 22 da Lei 10.684/2003 A base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pela sistemática de recolhimento mensal (estimativa) corresponderá a: 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; b) intermediação de negócios; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11727.htm#art17 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11727.htm#art17 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7689.htm#art41 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp105.htm#art1%C2%A71i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp105.htm#art1%C2%A71x http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp105.htm#art1%C2%A71x http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art17i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp105.htm#art1%C2%A71xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp105.htm#art1%C2%A71xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13169.htm#art17i 10 c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). A porcentagem a ser aplicada sobre a receita bruta, para o cálculo da CSLL pelo regime de estimativa, deverá ser observada as atividades exercidas pelo contribuinte pessoa jurídica geradora da receita, conforme demonstrativo abaixo. Vendas de mercadorias Prestação de serviços Receitas brutas 500.000,00 60.000,00 Deduções das receitas brutas Imposto sobre produtos industrializados 50.000,00 Vendas canceladas e devoluções 15.000,00 Descontos incondicionais 4.000,00 Total das deduções 69.000,00 Receitas líquidas 431.000,00 60.000,00 Total das receitas liquidas 491.000,00 Aplicação da alíquota para determinar a base de cálculo 12% 32% Base de cálculo =receitas líquidas x 12% 51.720,00 19.200,00 Acréscimo dos ganhos de capital 38.000,00 Base de cálculo da contribuição social 108.920,00 Alíquota da contribuição social 9% Contribuição social do mês por estimativa r$ 96.920,00 x 9% 9.802,80 LUCRO PRESUMIDO O contribuinte poderá optar pelo regime tributário do Lucro Presumido observadas as condições abaixo (Art. 7º da Lei 12.814 de 2013): a) cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses. b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. LUCRO PRESUMIDO – CSLL (Art. 20, Lei 9249/95 e suas alterações) A base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponde a: 11 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária). A receita bruta poderá ser considerada pelo regime de caixa, desde que o critério seja adotado também para o IRPJ, PIS e Cofins. ADIÇÕES A BASE DE CÁLCULO Deverão, ainda, ser somadas á base de cálculo da CSSL no Lucro Presumido: 1. os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive: a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuária for instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições; c) os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão; d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à percepção da mesma; e) os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; f) as variações monetárias ativas; Nota: A partir de 01.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeitos da base de cálculo, entre uma das seguintes opções: 1. no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou 2. pelo regime de competência, Aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário. 12 g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por sociedade da qual a empresa seja sóciaou acionista. 2. Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável. 3. O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações externas de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da diferença da receita de exportações e o valor integral da receita com mútuo apurados segundo as regras do IRPJ. RECEITA BRUTA - REGIME DE COMPETÊNCIA OU REGIME DE CAIXA VINCULADO A OPÇÃO DA TRIBUTAÇÃO DO IRPJ Se a empresa apurar o IRPJ no Lucro Presumido segundo o regime de caixa sobre a receita bruta, deverá proceder ao cálculo da tributação pela CSLL também pelo regime de caixa. No caso de ter optado pela tributação do IRPJ pelo regime de competência, fará a apuração da CSLL segundo este regime. Ou seja, a escolha entre regime de caixa e regime de competência, no IRPJ, vincula a forma de apuração da CSLL. A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido fica obrigada a adotar a Escrituração Contábil Digital - ECD, nos termos do Decreto nº 6.022, de 2007, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, se distribuírem, a título de lucro, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, parcelas do lucro ou dividendos superiores ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita. Além disto, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016, passar a ser também obrigatório o envio da ECD caso a pessoa jurídica optante pelo lucro presumido não se utilize da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981, de 1995. Parágrafo único do referido art.: O disposto no inciso I deste artigo não se aplica à pessoa jurídica que, no decorrer do ano-calendário, mantiver livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária. LUCRO ARBITRADO – DECRETO 3000/1999 HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO Art. 529. A tributação com base no lucro arbitrado obedecerá as disposições previstas neste Subtítulo. Art. 530. O imposto, devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário, será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando (Lei nº 8.981, de 1995, art. 47, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º): I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art47 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 13 II - a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou b) determinar o lucro real; III - o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, na hipótese do parágrafo único do art. 527; IV - o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido; V - o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior (art. 398); VI - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário. BASE DE CÁLCULO Arbitramento pelo Contribuinte Art. 531. Quando conhecida a receita bruta (art. 279 e parágrafo único) e desde que ocorridas as hipóteses do artigo anterior, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto correspondente com base no lucro arbitrado, observadas as seguintes regras (Lei nº 8.981, de 1995, art. 47, §§ 1º e 2º, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º): I - a apuração com base no lucro arbitrado abrangerá todo o ano-calendário, assegurada, ainda, a tributação com base no lucro real relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, se a pessoa jurídica dispuser de escrituração exigida pela legislação comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos por aquela modalidade de tributação; II - o imposto apurado na forma do inciso anterior, terá por vencimento o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento de cada período de apuração. Base de Cálculo quando não conhecida a Receita Bruta Art. 535. O lucro arbitrado, quando não conhecida a receita bruta, será determinado através de procedimento de ofício, mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51): I - um inteiro e cinco décimos do lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais; II - quatro centésimos da soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo e permanente, existentes no último balanço patrimonial conhecido; III - sete centésimos do valor do capital, inclusive a sua correção monetária contabilizada como reserva de capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da sociedade; IV - cinco centésimos do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art527 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art398 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art398 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art279 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art279p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art47%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art47%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art47%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art51 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art51 14 V - quatro décimos do valor das compras de mercadorias efetuadas no mês; VI - quatro décimos da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das compras de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem; VII - oito décimos da soma dos valores devidos no mês a empregados; VIII - nove décimos do valor mensal do aluguel devido. § 1º As alternativas previstas nos incisos V, VI e VII, a critério da autoridade lançadora, poderão ter sua aplicação limitada, respectivamente, às atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços e, no caso de empresas com atividade mista, ser adotados isoladamente em cada atividade (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 1º). § 2º Para os efeitos da aplicação do disposto no inciso I, quando o lucro real for decorrente de período de apuração anual, o valor que servirá de base ao arbitramento será proporcional ao número de meses do período de apuração considerado (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 2º, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º). § 3º No caso dos incisos I a IV, deverá ser efetuada atualização monetária até 31 de dezembro de 1995 (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 3º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 4º). § 4º No caso deste artigo, os coeficientes de que tratam os incisos II, III e IV, deverão ser multiplicados pelo número de meses do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, art. 27, § 1º). § 5º Na hipótese de utilização das alternativas de cálculo previstas nos incisos V a VIII, o lucro arbitrado será o valor resultante da soma dos valores apurados para cada mês do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, art. 27,§ 2º). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art51%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art51%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art51%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art27%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art27%C2%A72 15 ATIVIDADE PARA REFLEXÃO 1- Assinale as alternativas incorretas: a) O fato gerador do imposto de renda restringe-se à obtenção de renda em decorrência da aplicação de capitais; b) Entende-se por disponibilidade econômica ou jurídica, de maneira resumida, a obtenção de um conjunto de bens, valores e/ou títulos por uma pessoa jurídica, passíveis de serem transformados ou convertidos de imediato em numerário; c) O imposto de renda é um tributo direto, de competência da União; d) Em relação às pessoas jurídicas; a ocorrência do fato gerador se dá pela obtenção de resultados positivos (lucros) em suas operações industriais, mercantis, comerciais e de prestação de serviços, além dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganhos de capital e outras receitas não operacionais; e) Para estar sujeita à tributação pelo Imposto de renda, a disponibilidade não precisa se caracterizar como efetivamente adquirida, cogitando-se sua incidência se houver apenas a potencialidade de ser adquirir tais disponibilidades. 2- Assinale a alternativa correspondente ao conceito de lucro real: a) É uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos como o Imposto de Renda e da contribuição social, restritas aos contribuintes que não estão obrigados ao regime de apuração de tributação com base no estimado; b) É um recurso utilizado pelas autoridades fiscais, quase sempre como ultima alternativa, que só deve ser aplicado quando houver ausência absoluta de confiança na escrituração contábil do contribuinte; c) É uma opção do contribuinte, quando há falta ou insuficiência de elementos concretos que permitam a identificação ou verificação da base de cálculo utilizada na tributação pelo lucro presumido; d) É o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, denominado lucro contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. 3- Assinale a alternativa incorreta, em relação ao lucro presumido: a) A empresa optante pela tributação do lucro presumido pode estar recolhendo desnecessariamente mais tributos, visto que, se fosse efetuada a escrituração contábil, esta poderia demonstrar uma situação de PREJUÍZO REAL, ou seja, não haveria lucro real para servir como fato gerador dos tributos; b) Optando pelo lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda e contribuição social é o faturamento da pessoa jurídica, o que facilita a apuração dos tributos e representa, sempre, a opção mais vantajosa para o contribuinte; c) A introdução pelo fisco do conceito de lucro presumido visou facilitar a apuração da base de cálculo, para algumas empresas, para apuração e recolhimento dos tributos do Imposto de Renda e contribuição social; d) As pessoas jurídicas que podem se utilizar dessa opção para a tributação estariam dispensadas, para efeitos somente de apuração do valor do Imposto de Renda e contribuição social, da obrigatoriedade da escrituração contábil e levantamento periódico das demonstrações contábeis. 4- Assinale a alternativa incorreta, com relação ao lucro arbitrado: a) O arbitramento do lucro, é via de regra, uma prerrogativa das autoridades fiscais. O arbitramento do lucro representa, quase sempre, maior carga tributária para a pessoa jurídica; b) O fisco não pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte obrigado à apuração do lucro real optar indevidamente pela tributação pelo lucro presumido; c) O fisco pode desconsiderar a escrituração contábil se houver indícios de utilização de documentos comprobatórios falsos e manipulações no faturamento; 16 d) O fisco pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte recusar- se a apresentar os livros e documentos contábeis e fiscais; e) O fisco pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte não mantiver um sistema de custos integrado e coordenado com a contabilidade; são apuradas significativas fraquezas nos controles de estoques, nos bens do ativo imobilizado, falta de escrituração do eLalur do registro de inventário físico ou mesmo o atraso na escrituração contábil e fiscal. 5- A empresa Indústria, Comércio e Assistência técnica de aparelhos náuticos Ltda. Icatan, está obrigada à tributação pelo lucro real, tendo escolhido a opção da apuração lucro real anual, mensalmente, apura e recolhe o Imposto de Renda com base em estimativa sobre suas receitas. Com base nas informações a seguir, assinale a alternativa correspondente ao Imposto de Renda a recolher com base no lucro estimado de maio de 2018, considerando que as vendas de mercadorias sofrem tributação de 8% e os serviços prestados são tributados em 32%. Vendas de mercadorias Prestação de serviços Receitas brutas 600.000,00 40.000,00 Deduções das receitas brutas Imposto sobre produtos industrializados 30.000,00 Imposto sobre circulação e mercadorias 102.600,00 Imposto sobre serviços 2.000,00 Vendas canceladas e devoluções 10.000,00 Descontos incondicionais 4.000,00 Total das deduções Receitas líquidas Ganhos de capital no mês Lucro na venda de imobilizado 20.000,00 Receita com locação de imóvel 3.000,00 Rendimentos nas operações de mutuo com coligadas 5.000,00 Total de ganho de capital Imposto de renda retido na fonte sobre os ganhos de capital 100,00 a) R$ 17.000,00 b) R$ 18.000,00 c) R$ 19.220,00 d) R$ 19.320,00 e) R$ 20.000,00 6) Considerando os dados informados na questão de número 5, calcule a contribuição social.
Compartilhar