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apostila de guindauto

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SEGURANÇA N 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina - 2016
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO -TECSEG 
Administração: Simoni Maria Pereira dos Santos Silva 
 
 
Diretoria Executiva Geral 
Área Técnica - Núcleo de Educação Presencial 
 
 
 
Elaboração 
LUIZ CARLOS MOREIRA DA SILVA 
 
 
 
Segurança na Operação de Máquinas Pesadas 
Modalidade Presencial 
Apostila do Treinando 
 
 
 
Fale com o Sistema ADM 
86-88337094 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
Apresentação ................................................................................. 04 
 
Grade de Conteúdo ....................................................................... 05 
 
Instrumento de Avaliação ............................................................... 06 
 
Desenvolvimento do Conteúdo .................................................... 08 
 
Unidade 1. Tipos de Carga e Deposito ................................. 08 
Unidade 2. Funcionamento do Equipamento de guindar ...... 15 
Unidade 3. Operação do Equipamento de guindar ................ 26 
Unidade 4. Prevenção de Acidentes de Trabalho ................... 31 
Unidade 5. Primeiros Socorros .............................................40 
Unidade 6. Prevenção e Combate a Incêndios. ......................68 
Unidade 7 Qualidade na Prestação de Serviços.................. 77 
Unidade 8 Estudo da NR 11 e NR 12 .....................................84 
 
Bibliografia..................................................................................... 85 
 
 
 
Apresentação 
 
O curso de Segurança na Operação de Máquinas Pesadas é destinado aos 
profissionais interessados em atuar na movimentação de carga e descarga de 
mercadorias e materiais diversos. 
O objetivo geral do curso é proporcionar condições para que o profissional 
opere corretamente o equipamento de guindar, respeitando as normas de 
segurança do trabalho. 
O curso foi desenvolvido em sete unidades, com objetivo de atender a 
Norma Regulamentadora N.º 11, do Ministério do Trabalho e Emprego, sobre o 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. As unidades 
são: Tipos de Carga e Armazenagem, Funcionamento da Empilhadeira, 
Prevenção de Acidentes de Trabalho, Prevenção e Combate a Incêndios e 
Qualidade na Prestação de Serviço, Aula Prática (Operação Veicular – 
Movimentação de Carga e Descarga). 
A carga horária total do curso é de 20 horas. 
 
 
1. Grade de Conteúdo do Curso 
Curso: Segurança na Operação de Máquinas Pesadas 
Carga Horária:240h 
 
UNIDADE CH 
1. Tipos de Carga e Deposito 4 horas 
2. Funcionamento de Equipamento de Guindar (Munck) 6 horas 
3. Operação do equipamento de guindar 4 horas 
4. Prevenção de Acidentes de Trabalho 6 horas 
5. Primeiros Socorros 6 horas 
6. Prevenção e Combate a Incêndios 6 horas 
7. Relações Humanas e Qualidade na Prestação de 
Serviço 
2 horas 
8. Estudo na NR 11 e NR 12 2 horas 
9. Orientação para Desenvolvimento da Aula Prática 4 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento de Avaliação 
Pré–Teste 
Marque com um “X” a única alternativa correta 
1. O equilíbrio do equipamento de guindar é parecido com o equilíbrio de um 
brinquedo. Que brinquedo é esse? 
a) escorregador 
b) balanço 
c) gangorra 
2. Onde está localizado o Ponto de Apoio que equilibra o munck? 
a) nas rodas traseiras 
b) em pontos estratégicos no solo 
c) nas rodas dianteiras 
3. Para que serve o Munck? 
a) transportar de materiais, tanto no sentido vertical quanto no horizontal 
b) transportar materiais e pessoas 
c) transportar materiais a longas distâncias 
4. Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da máquina, poderá 
ocorrer: 
a) desequilíbrio mas sem tombamento da carga 
b) desequilíbrio e tombamento do sistema de guindar; 
c) nenhuma das respostas acima. 
5. Qual é o dispositivo empregado na movimentação de materiais, no munck, no 
sentido vertical, que pode ser inclinado para frente e para trás. 
a) torre giratória 
b) garfos 
c) nas garras ou suporte de carga 
6. Ao verificar uma eventual falha no sistema de transportar materiais, devemos: 
a) verificar o óleo do motor 
b) parar o sistema e providenciar a manutenção 
c) Deixar o sistema falhando ate o fim do serviço 
7. Toda vez que for levantar uma carga, o operador deve: 
a) verificar todos os equipamentos de apoio de levantamento 
b) realizar o serviço de maneiro rápida e urgente. 
c) nenhuma das respostas acima 
8. O suporte de pegar a mercadoria do munck deverá estar sempre: 
a) solta no lastro do veiculo 
b) solta como balaço à 1m do chão 
c) retraído na torre e protegido 
9. Como podemos aumentar o ponto de equilíbrio no munck? 
a) reduzindo seu ponto de apoio 
b) colocando-o em áreas irregulares 
c) aumentando o ponto de apoio 
10. Ao carregar ou descarregar uma carga em um munck, devemos: 
a) ficar o mais próximo dos comandos para segurança do transporte da carga 
b) levantar bem a torre da pilha 
c) alongar a torre o mais distante possível 
 
 
 
 
Informação: 
 Ao final do curso, você receberá “seu certificado de 
Segurança na Operação de Equipamento de Guindauto”, todo operador de 
equipamento de guindar tem que manter sua certificação em lugar adequado para 
que seja facilitada numa eventual fiscalização dos órgãos competentes de acordo 
com a NR 11, como trabalhador credenciado para a função. 
Fiscalização: 
Os Técnicos de Segurança do Trabalho e membro da CIPA, ou qualquer líder 
encarregado, estão autorizados a paralisar os serviço em equipamentos de 
guindautos , quando operada por pessoas não credenciadas, ou evidenciar riscos 
de acidentes 
1. TIPOS DE CARGA 
 1.1 - Tipos de Carga 
A carga consiste em bens ou mercadorias protegidas por embalagens 
apropriadas, podendo ser: 
Granel – Trata-se de mercadorias líquidas ou sólidas, geralmente 
depositadas em tanques e silos que não precisam de embalagem, transportadas 
em grandes quantidades, contidas apenas pela carroceria do veículo 
transportador. 
 
Embalada – Trata-se de mercadorias liquidas ou sólidas, 
geralmente armazenadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda outros 
tipos. 
 
Diversas – Composta por uma variedade de produtos constituídos 
por itens individuais transportadas sem embalagens, e algumas vezes de forma 
individual. 
 
Especiais - São as cargas que, por alguma característica própria, 
exigem cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas 
especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos 
especialmente preparados para este fim. 
 O operador de equipamento de munck trabalha com carga 
embaladas, diversas e especiais. 
 
 A movimentação de cargas com auxílio do equipamento Munck é 
feita de quatro formas principais: 
Carga Embalada 
É o material normalmente colocado em caixa, saco, tambor, feixe, 
etc. movimentado individualmente, ou no interior de gaiolas, caçambas. 
 
 
 
Carga Solta: 
 
Produtos individuais, muitas vezes embalados de forma irregular; onde 
exige uma habilidade de fixação da carga, onde se pode pegar a carga. Elas não 
têm locais de colocação da garra ou suporte do Munck. 
 
Carga Paletizada (Paletes ou Estrados) 
 
Os paletes são estruturas basicamente de madeira ou de plástico com 
dimensões padronizadas e altura reduzida ao mínimo (entre 10 e 15 cm de 
altura), compatível com o manuseio mercadoria, onde se arruma a carga. Eles 
têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras e suporte para fixação 
de cabos. 
 
• De Duas Entradas: os paletes de duas entradas têm abertura para 
colocação do garfo ou cabos , limitando o acesso à carga, pelo operador. São os 
mais usados no Brasil. 
 
 
• De Quatro Entradas: os paletes de quatro entradas, têm abertura nos 
quatro lados, podendo içado por cabos nas quatro entradas e usado por garfo, 
podendo ser colocado em qualquer direção. Estes paletes facilitam a 
movimentação da cargaem áreas estreitas. 
 
• Leve ou Deixe: este tipo de palete tem aberturas na parte superior e 
inferior. Quando os cabos ou garfos da empilhadeira são colocados na abertura 
inferior, o conjunto estrado/carga é movimentado junto. Colocando-se os cabos ou 
garfo na abertura superior (por baixo da mercadoria), a carga será levantada 
diretamente por ele, permanecendo o palete no local. Consegue-se, assim, a 
separação entre a carga e o palete de forma mecanizada. 
 
 
Contêiner 
 
 
É uma caixa grande fechada de aço ou alumínio, com tamanhos 
padronizados. É a forma de utilização de cargas mais utilizadas atualmente na 
área portuária. Com pontos de fixação para encaixar os cabos de aço do 
guindaste. 
Utilização de cargas é reunir as cargas em um só volume. 
Além da vantagem do manuseio, é uma forma de guardar a carga com 
segurança. 
 
 
A 
 
B 
 
 
1,2. Símbolos de Segurança 
. 
 
 
CÁLICE Produto frágil! Quebra ou amassa. 
 
 
CÁLICE COM LÍQUIDO DERRAMADO: 
Produto frágil. Cuidado para não derramar. 
 
 
 
 
GUARDA CHUVA: Cuidado para não molhar ! 
 
 
 
SETA: A ponta da seta indica o lado que fica para cima! 
 
BARRAS SOBRE POSTAS: altura máxima de 
empilhamento do produto. 
 
SISTEMA DE GUINDAR:: produto não pode ser 
transportado por sistema de guinaste. 
 
 
 
SETAS INVERTIDAS: Qualquer um dos dois lados pode 
ficar para cima! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se a carga não tiver símbolo, procure saber sobre ela com o 
conferente ou encarregado. 
 
 
 
EXPLOSIVOS: Produtos com riscos de explosão 
 
 
 
GÁS NÃO INFLAMAVEL: 
 
 
 
 
 
 
COMBUSTÃO ESPONTANEA: Cuidado com o ponto de 
ignição. 
 
 
 
 
PRODUTO OXIDANTE 
 
 
PRODUTO TOXICO: muita atenção no manuseio com as 
embalegens 
 
 
SUBSTANCIA INFECTANTE: atenção em especial ao lacre 
do produto. 
 
 
 
 
MATERIAL RADIOATIVO: Produto de atenção dobrada pois 
seu vazamento pode causar um acidente de grandes 
proporções a humanidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de Verificação da Aprendizagem 
1. Existem os seguintes tipos de carga: 
a) granel e embaladas 
b) granel, embaladas e diversas 
c) granel, embaladas, diversas e especiais 
 
2. Existem os seguintes tipos de paletes: 
a) de duas entradas e leve ou deixe 
b) de duas e quatro entradas 
c) de duas entradas, quatro entradas e leve ou deixe. 
 
3. Quando a embalagem vem com esta seta: 
a) a obrigatoriedade da carga ficar para cima 
b) sentido da estar invertido 
c) posição da parte inferior e superior 
 
4. O armazém ou depósito possui as seguintes finalidades: 
a) consolidação e armazenagem 
b) consolidação, armazenagem e desconsolidação 
c) armazenagem e desconsolidação 
 
5. O munck é utilizado nas seguintes atividades do armazém ou depósito: 
a) Em substituição a empilhadeira 
b) recebimento, embarque e movimentação 
c) as alternativas a e b estão corretas 
 
 
 
2. FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DE GUINDAR. 
 
2.1. Conceito 
O guindauto é um equipamento da família dos guindastes acoplado a um 
chassi veicular utilizado para transporte e movimentação de materiais. 
 O guindauto permite deslocar cargas tanto na horizontal como na vertical 
bem como rotatório. 
Dotada de torre giratória e coluna de extensão e outros dispositivos de 
sustentação de carga, o munck foi projetado de forma a permitir a movimentação 
e o deslocamento de materiais. É utilizada para transportar, empilhar e 
desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, 
de acordo com as especificações dos fabricantes. 
É um equipamento de grande utilidade, que substitui muitas vezes 
substitui as empilhadeiras, por ser um equipamento transportável, talhas, pontes 
rolantes, mono vias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que 
ocupariam várias pessoas. 
 
 
 
2.2 – Histórico 
Os guindastes são provavelmente invenção grega ou romana, da qual 
não existem registros anteriores ao século I a.c. os grandes monumentos de 
pedras anteriores a essa época – as pirâmides do Egito, por exemplo – foram 
edificados sem auxilio de nenhum mecanismo de suspensão. O mais simples dos 
guindastes descritos compunha-se apenas de uma única estaca no chão, que era 
erguida e sustentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade 
 
superior. Em seu topo, prendia-se a roldana por onde corria a corda utilizada para 
suspender os materiais. 
Os guindastes romanos apresentavam sérias limitações. Apesar de que a 
carga poder ser içada verticalmente, o ângulo em que ela pode girar, á direita ou 
à esquerda, sem o guindaste se desequilibrar, era muito restrito. Além disso, só 
poderia a ser erguida ate a altura das estacas. Outro problema era a imobilidade 
do equipamento. Que precisava ser desmontado a cada etapa do processo de 
atividade. 
Embora exista uma variedade de equipamento de guindar em uso, essa 
maquina podem ser classificadas em dois grupos principais 
 
 2.3- O Equilíbrio do Equipamento 
 
o guindauto é constituído de maneira tal que o seu princípio de operação 
é o mesmo de uma “gangorra”. Assim sendo, a carga colocada nos ganchos ou 
concha deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga 
colocada no outro extremo ou apoio ao solo, desde que o “ponto de equilíbrio” ou 
“centro de apoio” esteja bem no meio da gangorra. 
 
Podemos com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, 
bastando para isso deslocar o “ponto de equilíbrio” ou “centro de apoio” para mais 
próximo da carga. 
É muito importante saber qual à distância do centro das pontas de apoio e 
a extremidade onde a carga é colocada. 
Os fatores que influem no equilíbrio de uma “gangorra” são os pesos 
utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao “centro 
de apoio” ou “ponto de equilíbrio”. Como os guindastes muitas vezes podem 
variar o seu próprio peso e outra não assim usa sistema de apoio., nos munck 
ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente o 
apoio das colunas fixa no solo, de acordo dimensões e peso da carga e sua 
posição sobre gancho ou garra. 
 
2.4. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS E DISPOSITIVOS BÁSICOS 
 
Muitas máquinas e processo diferentes utilizam um fluído para desenvolver uma 
força para mover ou sujeitar um objeto, ou para controlar uma ação. Nos 
automóveis, por exemplo, são utilizados freios hidráulicos para freá-los. Na 
construção e reparos de estradas, o ar comprimido é utilizado para operar 
martelos desincrustadores. Muitas unidades a fluídos são empregados pela 
indústria moderna. Podem ser citadas inúmeras aplicações. As máquinas e os 
processos estão tornando-se mais e mais automatizados para fazer frente à 
competição e reduzir a possibilidade do erro humano. 
 
Sistemas Hidráulicos 
 
Vários fluídos podem ser usados em dispositivos e sistemas. 
O termo hidráulico relaciona-se a um líquido. Em um sistema hidráulico, podem 
ser utilizados óleo, água ou outro líquido. Na prática, são utilizados comumente 
dois fluídos: óleo e ar comprimido. Assim, quando a palavra fluído for usada em 
nossa apostila, entenda-se óleo. Um sistema a fluído que utiliza óleo é chamado 
“Sistema hidráulico”. 
 
 
 
 
A figura 1, mostra um sistema hidráulico típico. O óleo de um tanque ou de um 
reservatório flui, através de um tubo ou cano, para uma bomba. A bomba pode 
ser acionada por um motor elétrico, a ar, turbina a gás, ou por um motor de 
combustão interna. 
 
O óleo submetido a uma alta pressão flui por um tubo ou cano através de uma 
válvula de controle; esta válvula pode ser utilizada para mudar o fluxo do óleo. 
Uma válvula de alívio é utilizada para proteger o sistema que poderá ser ajustada 
a uma pressão máxima de segurança desejada. Se a pressão do óleo no sistema 
começar a elevar-se acima da pressão máxima de segurança, a válvula de alívio 
abrirá para diminuir a pressão e evitar danos ao sistema e ao que o circunda. 
 
O óleo que entra cilindroatua sobre o pistão, e esta ação sobre a área do pistão 
pode ser utilizada para mover uma carga ou um dispositivo. O óleo retorna ao 
reservatório. Quando o óleo passa através do filtro, a sujeira e os corpos 
estranhos lhe são removidos. 
 
Cada unidade em separado, como a bomba, a válvula, o cilindro, ou o filtro é 
chamada de um “componente” do sistema. 
 
Existem algumas vantagens na utilização do óleo com o fluído de operação. O 
óleo ajuda lubrificar as diversas peças deslizantes do equipamento ou sistema 
 
hidráulico. O óleo evita a oxidação e é facilmente encontrado. Para propósitos 
práticos, o óleo é um líquido que não sofre variação em seu volume no sistema 
hidráulico quando a pressão for vaiada , durante o movimento do óleo de uma 
parte do sistema para outra. Se o óleo abastecer totalmente o sistema, o 
movimento do pistão poderá ser corretamente controlado pelo fluxo de óleo. 
 
No sistema hidráulico mostrado na figura 1, pode-se supor que a pressão do óleo 
na entrada do cilindro seja de 1.500 libras por polegada quadrada, e que a área 
do pistão na qual a pressão do óleo atua seja de 2 polegadas quadradas. Assim, 
a força do óleo sobre o pistão é de (2x1.500), o 3.000 libras. Isto indica que uma 
força relativamente grande pode atuar numa determinada carga para um cilindro 
de dimensões relativamente pequenas. Essa é uma das vantagens do 
dispositivos hidráulicos. 
 
Sistemas a Fluídos 
 
Um grande número de sistemas ou circuitos podem ser projetados, e um grande 
número de diferentes componentes podem ser utilizados. 
Existem, essencialmente, tres características principais ou básicas no sistema 
simples a fluído comum: Uma bomba de óleo, um dispositivo com um pistão ou 
elemento rotativo movido pelo fluído e tubulação e dispositivos de válvulas para 
controlar o fluxo do fluído. 
Com essas características básicas de um sistema simples com o principio, podem 
ser criadas várias combinações. Vários sistemas simples poderão ser 
combinados. Uma o mais bombas de óleo podem ser usadas para acionar um ou 
mais cilindros. Pode ser utilizada mais de uma válvula. 
Um pistão de atuação pode receber qualquer movimento que lhe seja necessário. 
O movimento de reciprocação (Alternativo) em linha reta é o mais freqüentemente 
necessário. O movimento giratório também pode ser concebido com várias formas 
de motores hidráulicos. 
Um sistema a fluído possui certas características importantes no cumprimento de 
certos requisitos de serviços. É relativamente fácil ligar um componente a outro 
através de tubos ou canos . Em alguns casos ,utiliza-se uma mangueira flexível. 
Um fluído pode ser utilizado amortecer choques. Muitas ações podem ser 
controladas por uma simples manipulação de válvulas. O movimento de um pistão 
 
de atuação pode ser mudado rapidamente. Um sistema a fluído pode fornecer 
grande flexibilidade no controle de velocidade e movimento; pode proporcionar 
controle de movimentos em estágios muito pequenos. As válvulas de alívio 
podem facilmente se conciliadas de modo a proteger um sistema e evitar danos. 
O controle pode ser simples, eficiente e centralizado. Em geral, os sistemas a 
fluído possuem relativamente poucas peças mecânicas móveis; isto significa um 
alto grau de confiabilidade e um baixo custo de manutenção. 
 
I - Princípios gerais da hidráulica 
 
A água é o recurso natural mais importante para o bem estar da comunidade. 
O uso da água, pelos homens, é muito variado. Usa-se água em residências, 
lavoura, pecuária, industrias, etc... 
A água pode também ser usada como fonte de energia. 
A água sempre foi considerada patrimônio da humanidade, seu uso sempre foi 
indiscriminado e em vários documentos históricos tem-se registrado obras 
envolvendo o uso da água. 
Nos últimos duzentos anos, as cidades experimentaram um crescimento jamais 
visto e o abastecimento de água passou a ser uma preocupação e a tecnologia 
necessária para a capitação e distribuição teve um grande avanço. 
No século XIX, começaram a ser desenvolvidas máquinas que tinham a água, em 
forma de vapor, como forma de energia. Com o tempo, outras formas de energia 
passaram a ser utilizadas, tais como: derivados de petróleo e gases. Hoje, todos 
os fluídos (água. Óleo, gases e vapores) são utilizados para produzir trabalho. 
 
O ramo da ciência que estuda o aproveitamento da energia dos fluídos 
confinados, é a HIDRÁULICA. 
 
1. HIDRÁULICA HYDROR = ÁGUA + AULOS = TUBO, CONDUÇÃO 
 
Como afirmamos anteriormente, a hidráulica se dedica a estudar não somente a 
água, mas todos os fluídos. 
 
Os fluídos dividem-se em duas classes: 
 
1. Líquidos 
Exemplo: água e óleos 
 
 
2. Aeriformes 
Exemplo: gases e vapores 
 
Portanto, a Hidráulica estuda o comportamento dos óleos, da água dos gases e dos vapores, 
estejam eles em repouso ou em movimento. 
 
A hidráulica divide-se em: 
a) Hidrodinâmica 
b) Hidrostática 
 
A Hidrodinâmica estuda os LÍQUIDOS EM MOVIMENTO. Uma roda d’água ou 
uma turbina representa um dispositivo hidrodinâmico 
 
 
 
A transmissão da energia se dá pelo impacto da água contra as paletas. 
 
Nesta situação é usada a energia do movimento que o líquido contem 
 
A hidrostática estuda os líquidos SOB PRESSÃO. 
 
A maioria das máquinas utilizadas atualmente, funcionam hidrostaticamente, ou 
seja, por meio de pressão. 
 
 
 
 
 
 
II - OS EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS: 
 
Os equipamentos hidráulicos, são equipamentos que se utilizam dos princípios da 
hidráulica para transmissão e multiplicação de forças. 
Os equipamentos hidráulicos utilizam-se de “fluídos hidráulicos” que são, na 
maioria das vezes óleos refinados de petróleo, contendo alguns aditivos. 
Os óleos hidráulicos além de transmitir força e movimentos, servem também para 
lubrificar o sistema hidráulico. 
Resumindo: 
Princípio básico do sistema Hidráulico 
 
 Aplica-se uma força sobre o óleo, através de uma bomba. 
 A força aplicada gera uma pressão que faz o óleo fluir (movimentar-se) levando a pressão a 
todo o sistema 
 A saída de energia do sistema hidráulico se dá pelo cilindro. 
 Além da bomba e do cilindro, é necessário colocar válvulas no sistema para controlar o fluxo 
de óleo. 
 É também necessário ter um tanque para conter o óleo e tubulações de alta pressão para 
levar o óleo. 
 
COMPONENTES DO SISTEMA HIDRÁULICO: 
 
 Tanque (ou reservatório de óleo) 
Utilizado para armazenar e condicionar o fluído. 
Deve ser capaz de: 
a) Dissipar o calor do óleo 
b) Separar o óleo do ar 
c) Separar as impurezas do óleo ( descontaminação) 
 
Em muitos tanques existem orifícios de respiro, que permitem a entrada ou saída 
de ar acima do nível de óleo dentro do tanque. 
Os tanques são providos de filtros, peneiras e bujões magnéticos que 
condicionam o fluído pela retirada de impurezas. 
 
Os componentes dos equipamentos hidráulicos movem-se sobre uma fina 
camada de óleo. Quanto mais alta for a pressão mais fina será esta camada. Por 
isso mesmo, mais sensível à contaminação pela sujeira, água, abrasivos, e 
subprodutos resultantes da deterioração do óleo. 
 
A contaminação do óleo compromete o desempenho do equipamento hidráulico 
podendo provocar o movimento irregular, perda de controle e vazamentos. 
 
Daí a grande importância que se deve dar às condições do tanque e das peças 
que mantém o óleo limpo e em condições de uso. 
 
 BOMBA 
 
A função da bomba é empurrar continuamente o fluído hidráulico (óleo) 
A bomba converte a energia mecânica do motor, em energia de pressão no fluído. 
A energia de pressão é usada para acionar o cilindro. Ela é o coração do sistema, 
pois se não funcionar, o sistema todo também não funcionará. 
 
A bomba tem muita probabilidade de avariar devido a problemas como: 
a) Porque pode ficar funcionando por muito tempo; 
b) É a primeira parte do sistema que sofre qualquer contaminação que sair do 
tanque. 
Com uma manutenção e operação adequadas, a bomba certamente apresentará 
uma grandeconfiabilidade. 
Tem-se o hábito de acreditar que a queda de pressão do sistema hidráulico é 
devido a bomba (movimento). 
A bomba, tão somente existe para causar o fluxo de óleo. Se houver queda de 
pressão, é mais provável que seja por vazamento em outra parte do sistema 
hidráulico. 
 
RECOMENDAÇÕES: 
 
Não deixe o reservatório sem o nível completo de óleo. Se faltar óleo, a bomba 
funciona mal e pode se desgastar com menor tempo de uso. 
Qualquer ruído anormal é motivo para parar a bomba imediatamente. 
O ruído anormal pode ser causado por: 
a) Entrada de ar no sistema, o que pode ser provocado pelo nível de óleo baixo no tanque 
ou por falta de óleo na bomba, antes da partida. 
b) Peças gastas ou quebradas. Se operar a bomba nestas condições, espalhará partículas 
abrasivas no sistema todo, gerando sérios danos. 
 
 CILINDROS 
 
Os cilindros, podem ser comparados aos músculos do nosso corpo, de ação 
linear, porque fornecem 
 força e movimento em linha reta. 
Existem atuadores rotativos, como exemplo podemos citar os motores, que 
produzem torque e movimento rotativo. 
Os cilindros são considerados a saída do sistema hidráulica. Eles recebem 
energia em forma de pressão e convertem a pressão em energia mecânica, ou 
seja, em força e movimento. 
O cilindro é um atuador hidráulico composto por um pistão que se move dentro de uma 
carcaça cilíndrica provido pela ação de um líquido sob pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os cilindros podem ser: 
a) Cilindro de Pistão Liso 
- Atua diretamente sobre a carga 
b) Cilindro com Haste: 
- A Haste conecta o Pistão na carga 
 
 
Os cilindros podem ter acionamento hidráulico em uma só direção e acionamento hidráulico em 
duas direções. 
 
 
 
 VÁLVULAS 
 
As válvulas têm a função de controlar o funcionamento dos cilindros. 
São também conhecidas por “Controladores” ou “Comando” especialmente se 
tiver várias delas montadas em um único conjunto. 
As válvulas servem para: 
a) Controlar pressão 
b) Controlar a vazão de óleo 
c) Controlar a direção do óleo (válvula direcional) 
Existem também válvulas de segurança, também chamadas de válvula de alívio, 
sua função é proteger o sistema de sobrepressão. Seu acionamento se dá em 
duas situações: 
 
1. Quando a força exercida pela pressão sobre o êmbolo for igual ao peso da 
carga ou; 
 
2. Quando o êmbolo estiver no final de curso 
 
Princípios gerais de funcionamento do sistema hidráulico 
 
A bomba, quando estiver em funcionamento, suga o óleo do tanque e manda 
através das mangueiras de alta pressão para o comando. Caso o comando não 
esteja sendo operado, a passagem de óleo será livre e ele retornará ao tanque. 
 
Colocando em ação umas das alavancas do comando, o óleo será enviado 
através de mangueiras ou tubulações de alta pressão para os cilindros referentes 
a cada alavanca do comando acionado. 
O cilindro é composto por uma camisa cilíndrica, um êmbolo, vedações de 
borracha, haste, entrada e saída de óleo superior e inferior, ( a entrada e saída 
das hastes variam dependendo da direção do fluxo de óleo). 
O óleo, chegando no cilindro vai ocupar o espaço na camisa do cilindro e empurra 
o êmbolo, o que faz com que a haste do êmbolo saia para fora. 
A haste do êmbolo, encontrando resistência externa através da haste, cria uma 
força contrária a do fluxo do óleo originando uma pressão. 
A pressão varia de acordo com a resistência encontrada na haste. Quando a força 
da haste e a força do fluxo do óleo estão em equilíbrio, a válvula de alívio começa 
a funcionar. Ela segura a pressão contida no cilindro e segura o óleo mandado 
pelo bomba, desviando o excesso para o tanque, desde que a alavanca 
permaneça acionada. (circuito básico). 
 
 
Equipamento Guindauto 
 
I – GUINDAUTO 
Guindauto é um conjunto mecânico movido por um circuito hidráulico, cujo 
acionamento é obtido através de um sistema formado por tomada de força, 
cardam e bomba hidráulica. Ele é operado através de um comando direcional 
constituído por alavancas. 
Guindauto é instalado em caminhões, ele é utilizado para carga, movimentação e 
descarga de equipamentos pesados. 
Basicamente o Guindauto é composto de: 
 Parte mecânica 
Quadro de fixação, sistema de giro, coluna giratória, braço e lança 
articulados e tomada de força. 
 Parte hidráulica 
Reservatório de óleo, filtro, bomba hidráulica, mangueira, tubos, cilindros 
hidráulicos, comando de alavancas e válvulas de alívio ( segurança ). 
Para melhor desempenho, o Guindauto tem alguns acessórios opcionais, 
dependendo do modelo considerado. Esses acessórios podem ser; caçamba 
isolada, lança suplementar metálica ( pode ser hidráulica telescópica ), saca 
postes e perfuratriz. 
 
Ex.: Horímetro = 20 horas (20 X 60) = 1200 km 
Odometro = = 2000 km Total = 3200 km 
km 
 
1.1.1 II - Características construtivas 
 Horímetros 
Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico, principalmente 
para controle das horas de trabalho do equipamento. 
O horímetro deve ser instalado no painel do veiculo e acionado quando ligado a 
tomada de força . Deverá ser usado para cálculo as horas registradas no 
horímetro e para o controle da troca de óleo e manutenção do veículo. 
Para cada hora marcada no horímetro deve-se calcular 60 km e somar a 
quilometragem do odômetro do veículo. 
 
 
 
 Tomada de Força 
Dispositivo acoplado ao cambio do veículo, que tem como finalidade acionar, 
através do eixo cardam, a bomba hidráulica. 
 Eixo Cardam 
Sua função é transmitir o movimento rotativo da tomada de força para a bomba 
hidráulica. 
 Bomba hidráulica 
Sua função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor 
do veiculo. 
Um dispositivo de aceleração ligado ao motor aumenta a rotação da bomba 
hidráulica para atender as solicitações do sistema hidráulico. 
 Filtro 
Sua finalidade é proteger o sistema hidráulico ( bomba, cilindros, válvulas, 
circuitos, etc.. ) retendo as impurezas captadas pelo óleo. 
 Reservatório de óleo 
Sua função é abastecer e resfriar o óleo de todo o sistema hidráulico do 
equipamento. Sua capacidade varia de acordo com o equipamento. 
 Comando do equipamento. 
Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros hidráulicos. 
As alavancas de comando devem estar localizadas em ambos os lados do 
veiculo. Em alguns modelos apenas de um lado. 
 Mangueiras 
São confeccionadas com borracha sintética com malhas de aço, resistente a alta 
pressão. 
Tem a finalidade de conduzir o óleo hidráulico para os diversos componentes do 
Guindauto. 
 
 Cilindro 
Tem a finalidade de transformar a energia hidráulica em energia mecânica. 
Um Guindauto é composto basicamente pelos seguintes cilindros; 
- cilindro do sistema de giro 
- cilindro de movimentação de braço 
- cilindro de movimentação da lança telescópica 
 
- cilindro de acionamento da lança 
- cilindros das sapatas 
 
 Sistema de Giro 
É composto de um eixo e através de um cilindro hidráulico, provoca 
movimentação de giro, que é transmitido para o conjunto do braço e lança, 
proporcionando um ângulo de trabalho de 180º a 360º em alguns modelos. 
 
 Sistema de Elevação 
É composto de braços e lanças. 
Sua finalidade é deslocar cargas através da movimentação do conjunto braço e 
lança. 
 
O braço é acoplado a coluna através de uma articulação e é dotado de um 
cilindro, responsável pelo seu movimento. 
 
A lança externa esta acoplada ao braço através de uma articulação e é dotada de 
um cilindro que permite sua movimentação. Esta lança tem dentro dela outra 
lança que pode ser estendida manualmente em dois estágios, sendo sua fixação 
feita através de pinos de travamento. 
 Berço 
Faz parte do sistema de recolhimento do equipamento e é para apoio da lança no 
transporte. Esta instalado no quadro do Guindauto. 
 Sistema de Apoio 
A estabilidade da unidade em operação é proporcionada por dois pés hidráulicos(sapatas de apoio) que estão dispostas a uma distancia variável entre si 
dependendo do modelo do equipamento. Sua função é aliviar a suspensão do 
veiculo. 
Além dos pés hidráulicos é utilizada uma sapata com haste prolongada, cuja 
finalidade é aumentar a estabilidade do veículo. 
 Plataforma Móvel 
É um dispositivo mecânico ( acionamento manual ), instalado no caminhão do 
lado dos comandos, cuja finalidade é servir de apoio ao operador. 
 Acessórios 
Lança Metálica Suplementar 
Sua finalidade é permitir um alcance maior de raio de ação em até 3 metros, 
porem com uma conseqüente redução de capacidade de carga. 
É instalada manualmente na lança extensível e fixada através de pino trava. A 
sua extremidade é dotada de gancho próprio, é utilizada quando o serviço a ser 
realizado requer um aumento no alcance vertical ou horizontal. 
 Guincho 
É composto de um motor hidráulico de velocidade variável e duplo sentido de 
rotação. 
O guincho é fixado na parte superior do braço do Guindauto, e possui na 
extremidade do braço e da lança uma roldana que serve de guia para o cabo. 
 
Sua finalidade é diminuir o esforço (atrito) nos cilindros do braço e da lança 
durante a elevação de carga. 
 Operação 
a) Colocar o veiculo em ponto morto 
b) Freia-lo convenientemente (trava ou freio de mão) 
c) Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de força 
d) Colocar-se em posição operacional e verificar o nível de óleo do equipamento 
e) Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoiá-las sobre o solo, até 
livrar o veiculo de qualquer esforço resultante do trabalho. 
f) Não esquecer que a lança está no apoio. Jamais deverá ser movimentado o 
giro em 1º lugar. 
g) Utilizar alternadamente as alavancas do braço lança e giro, possibilitando ao 
equipamento efetuar os mais variados tipos de movimentação de carga. 
h) Depois de terminados os serviços com o Guindauto, devemos colocá-lo na 
posição de transporte. Cuidados devem ser tomados na colocação da lança 
do Guindauto no seu apoio, vagarosamente e na posição correta. 
i) Acionar as alavancas das sapatas de tal forma a recolhê-las inteiramente. 
Precaução: Verificar sempre antes de mover o veiculo se as 
sapatas estão totalmente recolhidas. 
j) Pisar na embreagem, desengatar a alavanca de tomada de força 
 
Precaução: Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o 
veiculo com a alavanca da tomada de força engatada. 
 
Guindauto em si é de fácil operação e depois de poucas horas de treino, uma 
pessoa estará habilitada a manuseá-lo convenientemente. Entretanto, um tempo 
maior é necessário para educar o operador de maneira a torná-lo apto a usá-lo 
nas necessidades mais particulares de seu trabalho. 
Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que não fazer, num 
caso de emergência. 
1.2 Limitações no Levantamento de Cargas do Guindauto 
O guindauto foi projetado para suportar determinados esforços que não devem 
ser ultrapassados de maneira nenhuma. 
Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos 
diversos tipos de trabalho, de maneira a preservar a integridade física e do 
equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual das figuras abaixo sofre o maior esforço? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: Quanto mais longe o peso 
estiver da coluna, maior será o esforço 
que ela estará sofrendo. (No caso é a 
figura 3) 
 
 
 
 
 
 
 
Devemos também notar que deve ser observada a existência de uma placa 
indicativa bem a vista do operador, a qual deve ser seguida. 
Afim de oferecer segurança, o comando do equipamento é dotado de uma válvula 
limitadora de pressão, que entra em funcionamento quando se pretende elevar 
cargas superiores as indicadas, desde que a pressão do equipamento esteja 
devidamente regulada dentro das relações especificadas nas instruções de 
manutenção. 
Operações que não devem ser executadas pelo Guindauto 
a) Arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro. 
b) Girar o equipamento em grande velocidade 
c) Movimentar o veiculo com carga suspensa pelo Guindauto 
d) Efetuar o levantamento de pesos acima da especificação com a lança 
estendida. 
 
Conseqüências da desobediência aos itens acima 
a) Danos gerais no sistema de giro do Guindauto com reflexos ao chassis do 
veiculo e torção da coluna. 
b) Abalos gerais tanto no sistema de ligação, braço e lança do Guindauto , como 
também no braço especificamente. 
c) Estragos mecânicos no conjunto coluna, braço e lança. 
d) Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e possível torção 
do chassis do veículo. 
e) Estragos generalizados dos componentes hidráulicos. 
f) Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e extensão de lança. 
 
 
1.2.1 III - Recomendações 
a) É recomendável a colocação do veículo em posição favorável a carga e 
descarga, evitando-se desta maneira o arrasto da mesma. 
b) Em casos em que isso é impossível, operações simultâneas de levantamento 
e aproximação devem ser efetuadas, ate que a carga esteja próxima ao 
veiculo, podendo-se, então, efetuar definitivamente o carregamento do veiculo. 
c) No levantamento de cargas elevadas, recomenda-se a utilização do Guindauto 
com lança recolhida, mesmo que esta carga esteja bem próxima da coluna. 
 
1.2.2 IV - Manutenção 
Instruções para manutenção 
Para se obter uma operação eficiente e melhor rendimento do Guindauto, é 
necessário se fazer uma manutenção preventiva racional. 
1.2.3 Responsabilidades da manutenção preventiva 
É fundamental que o responsável pela manutenção do veiculo proceda uma 
manutenção preventiva, tendo em vista a preservação de seu equipamento. 
Essa manutenção preventiva consiste em operações básicas especificas que 
devem ser efetuadas ao fim de cada intervalo de trabalho. 
 
Programa de manutenção preventiva 
A fim de obtermos resultados concretos na manutenção da eficiência do 
equipamento, este programa de manutenção preventiva devera ser seguido de 
acordo com a tabela abaixo: 
Cuidados diários: 
a) Verificação do nível de óleo no visor do reservatório. 
c) Verificação das condições de conservação das mangueiras e terminais do 
sistema hidráulico. 
d) Verificação geral de todas as partes mecânicas que compõem o Guindauto. 
 
Cuidados semanais: 
a) Limpeza geral de todo o equipamento. 
b) Limpeza do respiro do reservatório de óleo. 
c) Engraxar todos os pontos de lubrificação. 
 
Cuidados mensais: 
a) Verificação da pressão de trabalho. 
b) Reaperto geral dos parafusos. 
c) Dar atenção aos parafusos que compõem o cardam que liga a tomada de 
força à bomba, as porcas dos grampos de fixação do Guindauto e as próximas 
ao cilindro de giro. 
Cuidados semestrais: 
a) Verificação da viscosidade do óleo; estando esta fora de sua especificação 
normal, trocá-lo. 
b) Limpeza do reservatório de óleo e do filtro. 
 
 
 
TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS 
Manutenção a cada 08(oito) horas de operação 
Equipamento . nº_________________________Horímetro:_________________________ 
Nome do Operador:_______________________________Departamento:_____________ 
Data: ____/___/___Início:______________ Término:_______________ 
INSPEÇÃO BOM AJUSTAR QUANT. 
ADICIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações:___________________________________________________________________ 
Nome e Assinatura do Operador: _________________________________________________ 
 
 
 
 
Exercício de Verificação da Aprendizagem 
Assinale com um X a alternativa correta: 
1. o munck permite deslocar cargas: 
a) ( ) no sentido horizontal e na vertical 
b) ( )só no horizontal 
c) ( )todas as alternativas estão erradas 
2. Quanto ao equilíbrio os guindastes e verdade afirmar: 
a) ( ) seu principio e da gangoral 
b) ( ) sua base de sustentação são as patolas 
c) ( ) as alternativas a e b estão corretas 
3. O equipamento deguindar tem seu equilíbrio nas:: 
a) ( ) alavancas 
b) ( ) patolas 
c) ( ) coluna de elevação 
4. São instrumentos de controle do guindaste: 
a) ( ) Painel de comando e combustível 
b) ( ) Alavancas de comando 
c) ( ) Manômetro de pressão do óleo, marcador de combustível e horímetro. 
5. O operador de guindaste deve prestar muita atenção ao: 
a) ( ) Painel das alavancas e vazamentos nas mangueiras 
b) ( ) Motor do guindaste 
c) ( ) Lança, coluna ou torre. 
6. Para operar o equipamento munck corretamente o operador precisa conhecer: 
a) ( ) O equipamento e a carga 
b) ( ) O local de atuação e os procedimentos operacionais mais importantes 
c) ( )As alternativas a e b estão corretas. 
7. Quanto ao uso do munck, coloque V para verdadeiro e F para falso: 
( ) Manter sempre as mangueiras em bom estado de conservação; 
( ) acionar a alavanca para girar a lança sem verificação;; 
( ) acionar as alavanca de levantamento antes das patolas; 
( ) verificação do solo é de muita importância para a segurança; 
( ) nunca realizar serviços em áreas inclinadas; 
8. Ao levantar a carga o operador deve: 
a) ( ) Elevar carga somente com o gancho colocado no centro da carga 
b) ( ) Elevar a carga bem alta para melhor segurança. 
c) ( ) Alternativas a e b estão incorretas 
9. Dentre os cuidados que o operador de guindaste deve ter durante a operação 
podemos citar: 
a) ( ) Não utilizar o guindaste como escada 
b) ( ) Ficar em locais seguros ou cabine 
c) ( ) Com o munck em movimento não permitir que pessoas se aproximem 
d) ( ) Todas as alternativas estão corretas 
10. Ao transportar a carga o operador de munck deve: 
a) ( ) Verificar as condições de piso e a altura livre ; 
b) ( ) Atenta aos espaços livres para não bater obstáculos; 
c) ( ) Todas estão corretas. 
 
 
 4. PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO 
 
4.1. Ato Inseguro e Condição Insegura 
Os acidentes de trabalho podem acontecer por duas razões: Ato Inseguro e 
Condição Insegura. 
Ato Inseguro 
 
É realizar um trabalho, desobedecendo às normas de segurança, o que 
pode causar ou favorecer a ocorrência de um acidente. 
Os atos inseguros são a causa da grande maioria dos acidentes de 
trabalho. 
Os atos inseguros mais comuns são: 
 falta de atenção; 
 manobra imprópria; 
 desobediência aos procedimentos operacionais; 
 cansaço. 
 uso de álcool e drogas; 
 falta de conhecimento do equipamento. 
 
Condição Insegura 
 
A condição insegura é a que existe quando o empregado realiza o seu 
trabalho num ambiente de risco, sem a necessária segurança para os 
profissionais, os equipamentos e as instalações. 
Estes riscos são chamados de riscos ocupacionais e quando não são 
controlados, podem se transformar em perigos para o trabalhador. Os riscos 
ocupacionais 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
4.1 - INTRODUÇÃO: 
Ao Trabalhar com segurança e um direito de necessário.. 
Um trabalhador responsável observa as normas de segurança e avalia 
constantemente os seus procedimentos durante as atividades. 
 
II – ATITUDE NO TRABALHO: 
 
A máxima atenção e cuidados devem ser observados por todos que executarem 
atividades perigosas, sendo indesejável e consideradas perigosas conversas 
desnecessárias e brincadeiras que possam desviar a atenção dos empregados 
envolvidos na execução do serviço. 
III - TRANSPORTE: 
Transportar pessoas e cargas, exige cuidados especiais visando a prevenção 
de acidentes do trabalho. 
O motorista deve dirigir com a devida cautela, mantendo velocidades compatíveis 
com a situação, observar a sinalização de transito e evitar freadas bruscas e 
desnecessárias. 
 TRANSPORTE DE FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS: 
Cuidados especiais deverão ser tomados em relação ao transporte de 
ferramentas, equipamentos e materiais, para evitar que se danifiquem ou 
provoquem lesões. 
Equipamentos de segurança devem ser armazenados separados de outros 
materiais que possam comprometer suas especificações e reduzir sua vida útil. 
 ESTACIONAMENTO: 
Sempre que possível o veículo deve ser estacionado junto ao meio fio, com as 
rodas dianteiras de encontro com o meio fio, do lado da rua em que se executará 
o serviço. 
Quando houver a necessidade de estacionar em aclives ou declives, onde houver 
meio fio ou calçada, o veículo deverá ser estacionado com as rodas dianteiras de 
encontro com o meio fio, no sentido que impeça o deslocamento acidental do 
veículo. 
Onde não houver meio fio, o veículo deverá ser estacionado com as rodas 
voltadas para o lado contrário do meio da rua. 
O veículo deverá estar sempre freado e, no caso de veículos dotados de 
equipamentos hidráulicos, a trava auxiliar também deverá estar acionada e em 
ladeiras é recomendado o uso de calços adequados nas rodas traseiras. 
IV – PLANEJAMENTO DA TAREFA E INSTRUÇÕES SOBRE O SERVIÇO: 
 
Por mais simples que um trabalho possa parecer, ele só deverá ser iniciado 
após um planejamento de todas as suas fases, identificando os recursos 
necessários a sua execução dentro dos preceitos de segurança, bem como a 
previsão dos possíveis riscos de acidentes e seu controle. 
 
No planejamento, as condições pessoais dos integrantes da equipe deverá ser 
levada em consideração. Caso alguém se apresente indisposto, deverá ser 
colocado em atividades de menor risco, garantindo assim sua integridade física 
bem como a dos demais membros da equipe. 
Os empregados designados a executar o trabalho devem: 
a) Confirmar o perfeito entendimento das instruções definidas no planejamento 
b) Executar as tarefas de acordo com o que estabelecido e qualquer alteração 
que se faça necessária deverá ser discutido previamente. 
c) Os empregados deverão executar as tarefas dentro das normas técnicas e 
SEM PRESSA. 
 
V – SINALIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DE TERCEIROS E DOS EMPREGADOS: 
 
Quando a atividade a ser executada oferecer riscos a terceiros ou ao tráfego, 
medidas de segurança para salvaguardar a integridade física dos empregados, 
de terceiros e de propriedades deverão ser tomadas. 
A área de trabalho deverá ser isolada e sinalizada adequadamente através de 
cones, faixas, cavaletes, cordões de isolamento e outros, cabendo ao 
encarregado, ou a empregado por ele designado, advertir de forma educada, 
aos que adentrarem a área de risco delimitada. 
Quando houver necessidade de interdição do fluxo de veículos, deverá ser 
solicitado o apoio dos órgãos oficiais. 
 
VI – FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS: 
 
a) Quando em mau estado e/ou danificados 
É vedado o uso de ferramentas e equipamentos em mau estado de conservação 
ou inadequados ao serviço a ser executado, pois o trabalho torna-se mais difícil, 
demorado e perigoso. 
Antes de sair a campo, para a execução de qualquer atividade, deverá ser feita 
uma inspeção nos materiais que serão utilizados, principalmente naqueles de 
maior periculosidade, tais como: escadas, ferramentas, equipamentos de 
proteção, estropos, talhas, guinchos, etc... . 
 
 
 
b) Ferramentas com partes cortantes 
Ferramentas com partes cortantes e/ou pontiagudas, tais como: serras, enxó, 
trados, picaretas, etc..., devem possuir proteção para estas partes e seu 
armazenamento durante o transporte deverá ser feito de forma a não provocar 
lesões nos empregados. 
c) Equipamentos Hidráulicos e Mecânicos 
Guinchos e guindastes hidráulicos e mecânicos deverão ser inspecionados antes 
de serem colocados em operação para verificar o perfeito funcionamento das 
travas dos guinchos mecânicos, a existência de tentos partidos em cabos de aço, 
condição da lubrificação dos mecanismos, etc... . 
Ao ser constatada qualquer anomalia, o equipamento deverá ser enviado a 
manutenção. 
“OS OPERADORES DESSES EQUIPAMENTOS DEVEM SER CAPACITADOS 
PARA OPERÁ-LOS, DEVENDO SER ORIENTADOS SOMENTE PELO 
ENCARREGADO OU RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DAS MANOBRAS A 
SEREM EXECUTADAS, TOMANDO CUIDADO PARA QUEA LANÇA NÃO SE 
APROXIME DEMASIADAMENTE DE OUTRAS ESTRUTURAS. 
d) Estropos, Cabos de Aço, e Ganchos 
O dimensionamento de estropos, cabos de aço e ganchos deverá ser de acordo 
com o esforço a que serão submetidos, É RECOMENDÁVEL QUE SE 
CONSULTE A TABELA DO FORNECEDOR, e sempre que apresentarem 
avarias, tais como, tentos rompidos (+ ou – 5%), fissuras, entortamentos, deverão 
ser substituídos 
O uso de correntes em substituição ao cabo de aço, deve ser evitado, pois estas 
se partem instantaneamente, desta forma tornam-se extremamente perigosas. 
Os ganchos devem ter travas de segurança para evitar que as cargas suspensas 
se soltem nunca devem sofrer reparos (soldas) e serem colocados novamente em 
uso. 
e) Cuidados Gerais 
Se o veículo tiver que ser estacionado transversalmente em vias que apresentem 
desnível no leito carroçável, a lança deverá trabalhar do lado mais elevado da rua. 
Em terrenos em que o solo ofereça pouca firmeza, locais em que os pneus e 
sapatas tendem a afundar, devem ser utilizados calços ou tábuas para aumentar 
 
a área de contato com o terreno, eliminando-se assim o risco de tombamento do 
veículo ou oscilação da carga. 
A carga deve estar sempre dos lados extensor mecânico. 
 
VII –EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: 
 
Todo dispositivo destinado a preservação da integridade física do trabalhador e 
de terceiros, contra agentes agressivos do meio ambiente é chamado de 
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA e são divididos em EQUIPAMENTOS DE 
PROTEÇÃO COLETIVO – EPC e EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL – EPI. 
 Equipamentos de Proteção Coletivo – EPC 
Sua finalidade é a proteção de toda a equipe de trabalho bem como de 
terceiros dos riscos de acidentes. 
a) Cones 
Utilizados na sinalização da área de trabalho em vias públicas, para a proteção 
dos empregados e do público. 
Deve-se evitar que entre em contato com graxas, solventes, ácidos e outras 
substâncias corrosivas. 
 
Deve ser lavado com água e sabão e secados á sombra e quando perder suas 
características devem ser substituídos. 
b) Grades e Faixas de Sinalização 
Destinam-se à demarcação da área de trabalho, especialmente nas vias 
públicas e tem a finalidade de impedir a aproximação de terceiros. 
Devem ser mantidas limpas e sempre que necessário deverão ser pintadas. 
As faixas de sinalização devem ser guardadas enroladas e se estiverem 
molhadas deverão ser colocadas para secar á sombra e quando sujas lavadas 
com água e sabão. 
c) Placas de advertência 
Devem ser usadas para sinalização em vias públicas e instaladas a uma 
distância adequada, que possibilite aos motoristas observarem-nas a uma 
distância que permita a tomada de uma postura segura no tráfego. 
d) Cones 
 
Deverão ser utilizados para complementar a sinalização e indicar o 
afunilamento do transito. 
e) Bandeirola de Sinalização 
Devem ser usadas para sinalizar as cargas que excedem os limites do veículo, 
e as normas do Código Nacional de Transito deverão ser observadas. 
 Equipamentos de Proteção Individual – EPI 
EPI é o conjunto de equipamentos que têm a finalidade de proteger somente o 
usuário. 
Seu uso é individual e intransferível, sua guarda e conservação é de 
responsabilidade do empregado. 
A legislação determina: 
O empregado deve: 
1- EPI deverá ser usado somente para a finalidade a que se destina; 
2- Comunicar qualquer alteração no EPI, que o torne parcial ou totalmente 
 danificado; 
3- Responsabilizar-se por danos provocados ao EPI, em função de uso 
 inadequado ou fora das atividades a que se destinam, bem como pelo seu 
 extravio. 
a) Capacete de Segurança 
Finalidade – Proteção da cabeça contra impacto de objetos, batidas, chuvas e 
raios solares. 
Deve ser usado com a alça jugular passada sob o queixo para evitar que se 
solte em função dos movimentos do usuário. 
Sua manutenção deve ser feita lavando-se as partes internas com água e 
sabão e enxugando-o em seguida com um pano limpo. 
b) Óculos de Segurança 
Finalidade – Proteção dos olhos contra a projeção de partículas ou objetos e 
radiações luminosas. 
Devem ser lavados com água e sabão neutro e quando não estiverem em uso 
deverão ser guardados de forma que garantam a proteção da armação e 
lentes. 
c) Calçado de segurança 
Finalidade – Proteção dos pés contra a perfuração por objetos pontiagudos 
 
Devem ser engraxados, mantidos secos, limpos e com solado em perfeitas 
condições. 
Quando molhados devem ser colocados a sombra para secar e evitar o 
ressecamento do couro. 
d) Luvas de serviços gerais 
Finalidade – Proteção das mãos quando do manuseio de materiais com partes 
cortantes 
Devem ser substituídas quando apresentarem furos, rasgos, descosturamento 
ou contaminadas por produtos não removíveis. 
Quando molhados devem ser colocados à sombra para secar para evitar o 
ressecamento do couro. 
Por que os munck’s tombam? 
O munck é montado sobre um chassi veicular, onde tem de 2 ou 4 pontos 
de apoio, mas sustentado apenas em uma coluna giratória, formando o sistema 
de sustentação, chamado Tetraedro de Estabilidade. 
Os pontos de apoio munck, alem dos suportes laterais tem as rodas do 
veiculo são os pontos de equilíbrios auxiliares. O ponto localizado no centro do 
tetraedro é o Centro de Gravidade do munck. 
Se o Centro de Gravidade do conjunto equipamento de guindar + 
carga estiver situado fora desse tetraedro, o munck tomba. 
 
Quando o munck demasiadamente inclinando para os lado, ou estiver 
numa rampa, lembre-se de que a sua estabilidade estará comprometida. 
Opere mais devagar e com mais cuidado! 
O que acontece quando o munck está carregado? 
 
 Quando o munck está carregado, o Centro de Gravidade se desloca para 
cima do veiculo e para as torres de sustentação, não podendo ultrapassar a linha 
do tetraedro. Se ultrapassar esta linha, o munck tomba. 
 Existem dois tipos de tombamento: 
 Tombamento parte traseira 
 Acontece quando o munck está sobrecarregada na parte da traseira. Este 
tipo de tombamento não é tão comum, pois antes que o centro de gravidade 
comum saia da área de estabilidade, a carga escorregará rompendo toda a 
estrutura d trazeira do munck e voltará a sua posição normal de equilíbrio. 
 Tombamento lateral 
 É o mais comum. Acontece quando há excesso de peso da mercadoria e o 
descuido na verificação do solo, falhas no equipamento ou até mesmo descuido 
com a elevação da carga. 
 
Lembre-se: 
 
“Qualquer pessoa habilitada pode aprender a operar uma empilhadeira, 
mas poucos podem realizá-lo com segurança.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de Verificação da Aprendizagem 
 
1. Coloque AI para Ato Inseguro e CI para Condição Insegura : 
a) ( ) transportar pessoas na gaiola com munck 
b) ( ) óleo derramado no chão do depósito 
c) ( ) operar o munck com as mãos sujas de graxa 
d) ( ) os cabos desfiado e com defeito 
 
8. Coloque AF para agentes físicos, AE para agentes ergonômicos e AM para 
agentes mecânicos : 
a) ( ) você precisa encaminhar o munck para a manutenção porque ela está 
apresentando problemas no sistema hidraulico. 
b) ( ) ao transportar cargas manualmente, se você não tiver a postura correta 
poderá ter problema com a coluna vertebral. 
c) ( ) o pátio interno de uma empresa tem iluminação insuficiente, com várias 
lâmpadas queimadas. 
 
Assinale com um X a alternativa correta: 
9. Quais as partes do corpo humano são protegidas pelos EPI? 
a) tronco e pernas 
b) visão e audição 
c) cabeça, membros superiores, membros inferior e tronco, vias respiratórias. 
 
10. Quando o munck estiver inclinada para uma das laterais , o operador deverá: 
a) Acelerar para terminar logo 
b) Parar e procurar o nivelamento 
c) operar com cuidado e mais devagar. 
 
5.O tombamento lateral acontece por: 
a) excesso de velocidade na atividade 
b) descuido com a elevação da carga 
c) todas as alternativas estão corretas 
 
5, Noçõesde Primeiros Socorros 
 
 
 
 Definição 
Primeiros Socorros é o tratamento imediato e temporário, prestado a alguém, 
em caso de acidente ou mal súbito, com a finalidade de manter suas funções vitais e 
evitar o agravamento da situação, até se obter assistência médica. 
 São princípios fundamentais da prestação de primeiros socorros: 
 Salvar uma vida. 
 Evitar lesões adicionais. 
 Obter ajuda médica qualificada. 
 
 Qualquer pessoa pode prestar primeiros, para isso deve: 
 Conhecer Primeiros Socorros. 
 Ter confiança em si mesmo e agir com calma. 
 Agir com rapidez, sem precipitação. 
 Transmitir tranqüilidade à vítima. 
 
 Tipos de emergência e como prestar os primeiros socorros 
 A presença de espírito é essencial quando se pretende auxiliar a vítima. O 
primeiro passo é procurar inteirar-se da lesão, tomando todo o cuidado para não 
agravar o estado da vítima. 
 Nenhum líquido deve ser dado a uma pessoa sem sentidos. 
 Uma vez constatada a lesão sofrida pela vítima, proceder em primeiro lugar, 
da parada respiratório-cardíaca; em segundo, da hemorragia; em terceiro, de 
envenenamento; em quarto, de queimaduras e ferimentos e em quinto lugar, de 
fraturas. 
 Respiração Artificial 
 Os pulmões são os órgãos mais importantes do aparelho respiratório, sendo 
sua função garantir a oxigenação dos tecidos que formam o corpo, sem o que não é 
possível a vida. A parada da respiração origina a asfixia, que é caracterizada pela 
cor azulada (cianose) da pele e das mucosas, seguida imediatamente pela 
inconsciência. 
 Chama-se respiração artificial o processo mecânico empregado para 
restabelecer a respiração. É de tal importância esta prática que a mesma deveria 
 
ser conhecida por todas as pessoas, principalmente os trabalhadores, que assim 
estariam aptos a socorrer qualquer acidentado em tais circunstâncias. 
 Método boca a boca 
 
 É um dos métodos de respiração artificial mais eficiente que se conhece, e 
dos mais antigos, necessitando apenas que o socorrista procure encher os 
pulmões do acidentado soprando fortemente em sua boca. 
 Parada cardíaca 
 A parada cardíaca é de fácil reconhecimento, graças a alguns sinais clínicos 
tais como: inconsciência, ausência de batimentos cardíacos, parada respiratória, 
extremidades arroxeadas, palidez intensa e dilatação das pupilas. 
 A primeira providência a ser tomada, antes da chegada do médico, é praticar 
a massagem cardíaca externa, que consiste na compressão ritmada sobre o tórax 
do paciente, na área cardíaca, visando estimular a circulação através do 
esvaziamento parcial das cavidades do coração por efeito da pressão mecânica, 
procedendo-se da seguinte maneira: 
 Deitar o paciente de costas sobre uma superfície dura; 
 Fazer pressão sobre o externo, que deste modo comprimirá o coração de 
encontro ao arco costal posterior e a coluna vertebral; 
 Descomprimir rapidamente; 
 Repetir a manobra em um ritmo de 60 vezes por minuto até haver 
batimentos espontâneos ou até a chegada do médico. 
 
 
 Queimaduras 
 Queimadura é uma lesão causada por ação de calor ou de outras radiações 
sobre o organismo. As queimaduras, além de provocarem intensa dor local, podem 
causar choque, levando a vítima à morte, dependendo do estado do paciente e da 
extensão da área atingida. 
 
 Quanto a sua classificação em graus, que é uma classificação prática que 
indica apenas a profundidade da lesão, podem ser de 1º, 2º e 3º graus. 
 Transporte de Acidentados 
A remoção da vítima deverá ser feita com o máximo de cuidado, para evitar 
que as lesões se agravem. 
Antes da remoção devem ser tomadas as seguintes medidas: 
 Manter a respiração e os batimentos cardíacos; 
 Controle hemorragias; 
 Previna estado de choque; 
 Imobilizar os pontos suspeitos de fraturas. 
Não se devem remover pessoas com suspeita de fratura no pescoço ou na 
coluna antes do socorro médico, salvo se for imprescindível. 
 
Exercício de Verificação de Aprendizagem nº 4 
01.A vítima que deverá receber os primeiros socorros, é a que estiver: 
a) ( ) gritando, com muita dor; 
b) ( ) xingando, com muitas ameaças; 
c) ( ) respirando com muita dificuldade. 
 
02. São responsáveis por várias doenças quando se proliferam em nosso 
organismo: 
a) ( ) sistema imunológico; 
b) ( ) microorganismos; 
c) ( ) linfócitos T4. 
 
03.Ao socorrer corretamente uma vítima de acidente, deve-se levar em 
consideração em primeiro lugar: 
a) ( ) a obstrução das vias aéreas; 
b) ( ) o sangramento das feridas; 
c) ( ) uma possível fratura de osso. 
 
04.Uma vítima de acidente está gritando, com muita dor. O que fazer? 
a) ( ) Dar remédio para dor; 
b) ( ) Fazer compressas quentes no local; 
c) ( ) Esperar a chegada do resgate. 
 
05.A vítima de acidente apresenta objeto cravado no corpo. O que fazer? 
a) ( ) Retirar imediatamente o corpo estranho; 
b) ( ) Verificar a respiração e não tentar remover o corpo estranho; 
c) ( ) Retirar o objeto e comprimir o local com gaze. 
 
06. Marque os procedimentos corretos para se prestar Primeiros Socorros: 
a) ( ) Agir com rapidez, sem precipitação; 
b) ( ) Tentar recolocar um osso quebrado; 
c) ( ) Conhecer os Primeiros Socorros; 
d) ( ) Transmitir tranqüilidade à vítima. 
 
 
6. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 
6.1 Teoria do Fogo 
Fogo ou combustão é o resultado de uma reação química entre três 
elementos, chamada de Triângulo do Fogo: 
Combustível - é todo material que queima e se transforma. Exemplo: 
carvão, gasolina, GLP, transformadores, magnésio e etc. 
Comburente - é um dos elementos do ar, ou seja, o oxigênio. 
 Fonte de Calor - é a forma de energia que dá início ao fogo. Exemplo: 
chama viva, brasa, faíscas, etc. 
 Exemplo: 
 
 - O Combustível: pavio da vela. 
 - O Comburente: oxigênio do ar. 
 - Fonte de Calor: chama do palito de fósforo. 
 
6.2. Pontos de Inflamabilidade 
Alguns materiais em temperatura ambiente, podem pegar fogo com uma simples 
faísca. Outros, no entanto, necessitam de aquecimento prévio para que entrem 
em combustão. Exemplos: a gasolina pode queimar em temperatura ambiente; já, 
o ferro necessita de altíssimas temperaturas para queimar. 
 Por isso, é importante conhecer os pontos de inflamabilidade. São eles: 
 Ponto de Fulgor - é a temperatura mínima em que um combustível libera 
gases ou vapores inflamáveis, que se incendeiam se houver uma fonte externa de 
calor, sempre em presença do oxigênio. Entretanto, o fogo se apaga em seguida 
devido a pouca quantidade de vapores formados. 
Ponto de Combustão: é a temperatura mínima necessária para que um 
combustível libere gases ou vapores inflamáveis, que se incendeiam se houver 
uma fonte de calor e oxigênio. A queima é contínua devido a formação em cadeia 
de novos vapores ou gases. 
 Ponto de Ignição: é a temperatura mínima em que um combustível libera 
gases ou vapores inflamáveis, que se incendeiam espontaneamente, na presença 
do oxigênio, independentemente de uma fonte externa de calor. 
 
 Vale ressaltar que muitos produtos inflamáveis apenas em temperatura 
ambiente já ultrapassaram seu ponto de fulgor. Isto é, liberam gases ou vapores 
suficientes para serem inflamados. 
 Exemplos: 
Produtos Perigosos Inflamáveis Ponto de 
Fulgor 
Gasolina 
Metanol 
Tintas, vernizes e diluentes 
Querosene 
Butano 
- 42º C 
 + 12,2ºC 
+ 23ºC 
+ 34ºC 
- 60º C 
 6.3. Transmissão de Calor 
 O calor é uma espécie de energia e, por isso, pode ser transmitido 
de um corpo a outro? 
 Esse processo pode ocorrer de três formas: 
 Condução: O calor se transmite de um corpo para outro, através de 
contato direto. 
 
 Exemplo: 
 O calor produzido pela chama da vela incandescente é transmitido por 
contato direto à lâmina do estilete. 
 Convecção: o calor se transmite através de um meio circulante gasoso. 
 
Exemplo: 
O calor produzido pela chama davela incandescente é transmitido para o 
papel através do ar quente. 
 Radiação: o calor se transmite através de ondas de energia calorífica, que 
se deslocam através do espaço. 
 
 
 6.4. Combate a Princípio de Incêndio 
 
Mesmo ao trabalharmos para que as medidas preventivas sejam 
adequadas, ainda assim poderá ocorrer algum acidente que provoque o início de 
incêndio. Portanto, além de sabermos prevenir o fogo é também importante 
sabermos combatê-lo. 
Partindo desse princípio, podemos afirmar que um incêndio pode ser 
extinto se rompermos o triângulo do fogo, ou seja, se adotarmos uma das 
seguintes práticas: 
 
 
6.5. Métodos de extinção do fogo 
 
 Isolamento ou remoção do material: é a retirada, interrupção ou 
desligamento do material que ainda não começou a queimar. Exemplo: 
Isolamos a continuidade da queima do GLP do isqueiro quando soltamos a 
válvula de saída. 
 
 
 Resfriamento: é a retirada do calor do material incendiado até que sua 
temperatura fique abaixo do ponto de combustão. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
Quando mergulhamos o palito de fósforo 
aceso no copo com água, ocorre 
resfriamento total, extinguindo o fogo. 
 
 
 
 Abafamento: é a retirada total ou parcial do oxigênio ou comburente. 
Exemplo: quando tampamos a vela acesa com o copo, o oxigênio existente 
em seu interior é consumido pela chama até atingir níveis insuficientes para 
continuar a queima. 
 
 
 
 
6.6. Classificação dos Incêndios 
De acordo com as características dos materiais combustíveis, e visando a 
utilização de extintores adequados para romper o triângulo do fogo, os incêndios 
foram divididos em cinco classes. 
CLASSES MATERIAIS 
A 
Trata-se de fogo em material sólido, que ocorre na superfície e em 
profundidade, deixando cinzas e resíduos após sua queima. 
B 
Trata-se de fogo em líquidos inflamáveis, que queimam em 
superfície e não deixam resíduos. 
C Trata-se de fogo em materiais energizados. 
D 
Trata-se de fogo em metais pirofóricos, ou seja, metais que 
queimam em altíssimas temperaturas. 
E 
Envolvem materiais radioativos. 
Não trataremos do método de extinção para esta classe, pois 
nesses casos a presença de técnicos especializados é 
indispensável. 
 
 
 
 
 
6.7. Tipos de agentes extintores e sua utilização 
Existem diversos tipos, tamanhos, modelos e processos de 
funcionamento de extintores de incêndio, que são encontrados, em uso no 
mercado 
Vamos conhecer os tipos de extintores e suas respectivas operações: 
Água Pressurizada 
 O cilindro contém água e um gás inerte que dá a pressão necessária ao 
seu funcionamento. É utilizado para a prática de resfriamento. 
 
Operação: 
1. Levá-lo próximo ao local do fogo; 
2. Empunhar a mangueira; 
3. Retirar a trava ou o pino de segurança; 
4. Atacar o fogo, dirigindo o jato de água para sua base. 
Espuma Mecânica 
 
 
Operação: 
1. Puxe a trava, rompendo o lacre, e segure na posição vertical; 
2. Libere a mangueira e direcione para a base do fogo; 
3. Aperte a gatilho, mantendo o jato sobre o material em chamas. 
Gás Carbônico 
 Este cilindro contém dióxido de carbono (CO2) sob 
pressão. O gás carbônico presta-se ao processo de 
abafamento da superfície, reduzindo ou eliminando a 
presença do comburente. 
O cilindro contém solução extintora pressurizada e um 
gás expelente (nitrogênio). Sendo uma pré-mistura de 95% 
de água potável e 5% de líquido gerador de espuma (LGE). 
 
 
Operação: 
1. Levá-lo próximo ao local do fogo; 
2. Retirar a trava ou o pino de segurança; 
3. Empunhar a mangueira; 
4. Atacar o fogo, procurando abafar toda área atingida. 
 
Pó Químico Seco Pressurizado 
 Este cilindro contém bicarbonato de sódio não 
higroscópico (que não absorve umidade) e um gás inerte, para 
dar a pressão necessária ao seu funcionamento. Este extintor 
presta-se ao processo de abafamento da superfície, reduzindo 
ou eliminando a presença do comburente. 
 
Operação: 
1. Levá-lo próximo ao local do fogo; 
2. Retirar a trava ou o pino de segurança; 
3. Empunhar a mangueira; 
4. Atacar o fogo, procurando formar uma nuvem de pó em 
toda a sua área. 
Tabela de Classes de Incêndios e Métodos de Extinção 
Classe Métodos de Extinção Extintores 
A Resfriamento Água pressurizada, espuma 
química ou mecânica. Obs.1 
B Abafamento: 
Gás carbônico, pó químico seco, 
espuma química ou mecânica. 
Obs.2 
C Abafamento: Gás carbônico, pó químico seco. 
Obs.3 
D 
Quebra de reação em cadeia: pelo 
uso de pós químicos 
Pó químico especial e limalha de 
ferro fundido. 
E 
Isolamento da área e não se 
aproxime do local. 
BOMBEIROS (FONE: 193) 
CNEN 
 
Observação 1: No princípio de incêndio de materiais da classe A, poderão também 
ser usados, extintores de pó químico seco ou gás carbônico. 
Observação 2: Nos incêndios de líquidos inflamáveis, deve-se direcionar o jato 
para a face interna do recipiente até cobrir totalmente a área. A espuma química, 
geralmente, é usada para incêndios em grandes tanques. 
 
Observação 3: Com a corrente elétrica desligada, este incêndio passa a ser 
combatido como se fosse da classe A ou da B. 
Observação 4: A sinalização dos extintores deve estar em local bem visível, 
indicando a localização dos equipamentos de combate a incêndio. Nesses locais 
não poderá ser obstruído por materiais, equipamentos ou mesmo estacionar a 
Empilhadeira. 
É uma exigência da Norma Regulamentadora - NR 23 da Portaria 3.214 do 
Ministério do Trabalho. 
 
 
 6.8. Providências a serem tomadas em caso de princípio de incêndio 
 
1. Toda área deve ser evacuada, pois curiosos e as pessoas de boa vontade 
podem atrapalhar. 
2. Isolar a área e dar combate ao fogo. 
3. Você não possui todos os recursos e não domina todas as técnicas de 
combate ao fogo, portanto, deve ser acionado de imediato o Corpo de 
Bombeiros. 
4. Informar ao Corpo de Bombeiros, ou pedir a terceiros que informem, o tipo de 
material que está se incendiando e o local da ocorrência. 
5. Verificar a proximidade das instalações elétricas, para que sejam desligadas. 
6. Em todos os casos, deve-se manter a calma, para atuar com serenidade e 
precisão, sem tentar ser o herói. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O telefone do Corpo de Bombeiros é 193. 
 
Exercício de Verificação da Aprendizagem 
 
Assinale com um X a alternativa correta: 
 
1.Os três elementos do triângulo do fogo são: 
a) ( ) combustível, oxigênio e calor 
b) ( ) Combustão, combustível e calor 
c) ( ) Combustível, material e calor 
 
2. Os métodos de extinção do fogo são: 
a) ( ) Resfriamento, congelamento e retirada do material 
b) ( ) Resfriamento, abafamento e retirada do oxigênio 
c) ( ) Resfriamento, abafamento e retirada do material 
 
3. O calor propaga-se por: 
a) ( ) Condução, contato e convecção 
b) ( ) Condução, radiação e convecção 
c) ( ) Condução, radiação e contato 
 
4. Os incêndios que envolvem materiais que queimam em superfície e deixam 
resíduos e não são energizados: 
a) ( ) Classe A 
b) ( ) Classe B 
c) ( ) Classe C 
 
5.Os incêndios da classe C devem ser combatidos com: 
a) ( ) Areia, gás carbônico 
b) ( ) Pó químico seco e gás carbônico 
c) ( ) Limalha de ferro fundido e areia 
 
 
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de 
Materiais: 
 
Normas de segurança para operação de elevadores, monta cargas, 
guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. 
Necessidade de inspeção sistemática dos cabos de aço, cordas, correntes, 
roldanas e ganchos, bem como a carga máxima de trabalho permitida. 
Carros manuais deverão possuir protetores de mãos. 
Treinamento para operadores de equipamentos de transporte motorizado, bem 
como necessidade de possuírem cartão de identificação, que deverá ser 
revalidado anualmente mediante exame de saúde completo. Todos osequipamentos deverão possuir buzina e serão inspecionados e em locais 
fechados será proibida a utilização. 
Transporte de sacas – distância máxima para transporte manual de sacas. 
O transporte deverá ser realizado através de impulsão de vagonetes, carros, 
carretas, carros de mão, vedado o transporte em vãos superiores a 1m de 
altura e menos de 0,50m largura. 
Empilhamento – máximo 30 fiadas com empilhamento mecânico e 20 fiadas 
em empilhamento manual. 
Quando do uso de escada removível de madeira os critérios mínimos 
adotados. 
Piso, cobertura e armazenamento dos materiais são tratados em normas 
específicas. 
 
NR 12 – Máquinas e equipamentos: 
 
As instalações e áreas de trabalho devem ser dimensionadas de forma que o 
material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam 
movimentar-se com segurança; 
Segurança para dispositivos de acionamento, partida, parada e proteção de 
máquinas e equipamentos. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
Apostila ABPO MANUAL DE TRANSPORTE – SENAI – DRD, 1683. 
 
OPERADOR DE GUINDASTE. Programa de Ensino a Distância – PEAD, SEST/ 
SENAT, Brasília, 2000. 
 
SENAT. CAPIT 02- SP. Operador de Guindaste – Apostila do Instrutor – São 
Paulo.1994.

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