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Resenha Crítica - Gestão Financeira

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE DEPARTAMENTO PESSOAL E RELAÇÕES TRABALHISTAS
Resenha Crítica de Caso
João Carlos da Silva Pereira
Trabalho da disciplina Gestão Financeira
 Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Natal/RN 
2020
COOPERATIVAS DE CRÉDITO: O FUTURO DA INSTITUIÇÃO DE FINANCEIRA COOPERATIVA
Referência: HARVARD BUSINESS SCHOOL. Cooperativas de crédito: O futuro da instituição de financeira cooperativa, por Robert C. Pozen e Grace Hou, Harvard Business School, revisto em 9 de julho de 2012. Universidade Estácio de Sá: Biblioteca da disciplina Gestão Financeira. Acessado em 03 de fevereiro de 2020.
Introdução
O caso em questão baseia-se na análise de crédito do pedido feito ao senado pelas cooperativas de crédito norte-americanas para aumentar sua capacidade de empréstimos comerciais, atualmente esta capacidade limita-se ao menor valor de 1,75 vezes o patrimônio líquido ou 12,25% do total de ativos das cooperativas, as instituições solicitam que esse valor eleve-se para 27,5%. Em desacordo a esta solicitação, estão os bancos, que se sentem ameaçados, estes alegam o atual crescimento do segmento e a vantagem das cooperativas de serem isentas de impostos, o que gera segundo eles, uma concorrência financeira desleal. 
Definição de uma cooperativa de crédito
As cooperativas são instituições financeiras distintas dos bancos por causa das quatro características: 
1. São entidades sem fins lucrativos, elas não podem emitir capital social. Os lucros retornam para os associados em forma de taxas maiores que a da poupança, taxas mais baixas para operações de empréstimo e dividendos.
2. São cooperativas de propriedade e geralmente operadas por associados que elegem os seus administradores não remunerados. 
3. As cooperativas estão sujeitas a área de requisitos de adesão.
4. Estão isentas de imposto de renda federal. A lei de acesso à adesão de cooperativa de crédito (Credit Union Membership Access Act) de 1998 estabelece: “As cooperativas de crédito, ao contrário de outros participantes no mercado de serviços financeiros, estão isentas da maioria dos impostos estaduais e federais. 
Evolução das organizações dentro do sistema de cooperativas de crédito
A primeira cooperativa de crédito foi criada nos EUA em 1909, a mesma foi formada para os trabalhadores imigrantes rejeitados pelos bancos existentes. Em 1920 o crescimento das cooperativas de crédito começou a acelerar. Em 1934 a Lei federal estabeleceu o sistema federal de cooperativas de crédito. Em 1970, a legislação criou a Administração nacional de cooperativas de crédito (National Credit Union Administration, NCUA). Em 1982 a NCUA permitiu que as cooperativas de crédito expandissem seu campo de adesão através de contratos múltiplos elos comuns. Em 1998 o Congresso ampliou a descrição de campo de adesão do contrato da comunidade para abranger áreas geográficas maiores e associados potenciais. Em 2010 já havia cerca de 7.500 CCs de varejo nos EUA.
Surgem novos tipos de cooperativas de crédito: cooperativas de crédito coorporativo
As CCs corporativas são as “cooperativas de crédito das cooperativas de crédito” e operam como cooperativas detidas pelo associado, nas quais os associados proprietários são as CCs de varejo, que compram ações e assumem empréstimos. O principal objetivo de uma CC corporativa é fornecer serviços bancários correspondentes às CCs de varejo, tais como, processamento de sistemas de pagamento e liquidação, serviços de investimentos e liquidez. 
Surgem novos tipos de cooperativas de crédito: Cooperativa de Crédito Federal Central dos EUA
A Cooperativa de crédito Federal central dos EUA (U.S. Central Federal Credit Union, U.S. Central) foi fundada em 1974 para alcançar economias de escala ainda maiores por meio de um centro de liquidez a nível nacional. A U.S. Central é a “cooperativa de crédito das cooperativas de crédito corporativo”, chamada de “CC corporativa de atacado”.
Evolução das atividades e regulamentação das cooperativas de crédito
Ao longo do tempo muitas CCs de varejo mudaram para empréstimos de cartão de crédito, empréstimos de automóveis, empréstimos hipotecários e empréstimos comerciais. Na última década, as cooperativas de crédito expandiram seus empréstimos comerciais do associado significativamente. Esta expansão das atividades foi ajudada pelas CCs corporativas e OSCCs. As CCs de varejo podem fornecer aos associados produtos e serviços financeiros sofisticados por meio das OSCCs, como corretagem e serviços de fundos mútuos, seguro de propriedade e contra acidentes e serviços de agencias de viagens. Estes produtos e serviços são fontes de rendimentos com base em taxa sem juros para cooperativas de crédito e uma forma de aumentar a adesão.
Cooperativas de crédito em comparação com os bancos
As cooperativas de crédito são capazes de fornecer taxas de poupança mais elevadas, tarifas mais baixas e juros sobre empréstimos mais baixos para os associados, em comparação aos bancos. Os bancos nacionais e as cooperativas de crédito federais têm programas de seguro de depósito semelhantes, exceto para os prêmios com base no risco. Todas as CCs corporativas estão cobertas por um seguro por meio da NCUSIF, exceto no caso de uma corporativa contratada do Estado. 
Cooperativas de crédito durante a crise financeira
Durante a crise financeira, de primeiro de janeiro de 2008 até 30 de junho de 2011, 85 CCs de varejo faliram em comparação com 311 bancos. As CCs de varejo que faliram eram relativamente pequenas, representando menos de um por cento do total de ativos das cooperativas dde crédito. Em setembro de 2010, os reguladores da NCUA apreenderam um total de quatro CCs corporativas que faliram devido a perdas em investimentos relacionados a hipotecas. 
Reformas regulamentares após a crise
Após a crise financeira, a NCUA tomou medidas para melhorar a segurança e a solidez das CCs corporativas. As reformas regulatórias propostas incluíam exigências de capital de risco ponderado, limites de concentração em investimentos para melhor diversificar os portfolios, requisitos de gestão de ativos e passivos para mitigar os riscos de liquidez e de taxa de juros, e os padrões de governança para melhorar a experiencia e a competência das diretorias.
Conclusão
O autor demonstra em sua análise gráficos comparativos, onde fica claro a atuação e a diferença entre os bancos e as cooperativas de crédito, mesmo diante do crescimento das cooperativas ao longo dos anos, estas dependem de seus cooperados para manter sua rotatividade financeira, enquanto um banco tem um total de ativos superior a $ 1,822,44 bilhões no ano de 2010, as cooperativas não chegaram neste mesmo ano, nem a 10% desse valor , demonstrando dessa forma que não existe concorrência, já que sua atuação financeira diverge do objetivo do banco que é o ganho de capital. As cooperativas de crédito são um apoio financeiro aos seus sócios, mantendo seus negócios, que geralmente são pequenos e menos atrativos para os bancos, em equilíbrio financeiro.
Portanto, discordo com o posicionamento dos bancos quando citam que existe uma concorrência e equiparam a cooperativa de crédito a suas atividades, bancos tem um único objetivo: o lucro, por isso devem recolher impostos sobres estes, estas instituições não são limitadas em seus negócios e nem visam a ajuda mútua, como regem as regras das cooperativas de créditos que trabalham em prol apenas de seus associados e dependem somente deles para manter-se na ativa.