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ARTIGO INOVAÇÃO EMPRESAS

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Gestão do Conhecimento e Inovação Empresarial – NPG 1530 
 
 
 
 1 
 
7 empresas (gigantes) que morreram nos últimos anos por não 
inovar 
Para continuar inovando, empresas podem tomar dois caminhos: conversar com startups ou criar 
programas de R&D 
 
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney 
antes 
8 de novembro de 2016 
Inovação é o que mantém as empresas vivas. Não há como negar mais isso. Se a sua empresa não 
inova, muito provavelmente outra companhia virá e tomará seu lugar. E o pior: isso também afeta 
empresas que já foram grandes inovadoras em seus dias. 
Para continuar inovando, empresas podem tomar dois caminhos: conversar com startups – tema 
que já foi discutido no nosso programa, Conexão Vale do Silício – ou criar programas de R&D 
(pesquisa e desenvolvimento) dentro de suas casas. Aqui preferimos a primeira opção, sai mais 
barato e efetivo para grandes empresas. 
Conheça 7 empresas gigantes que faliram nos últimos anos: 
http://materiais.startse.com.br/hangout-conexao-vale
 
Gestão do Conhecimento e Inovação Empresarial – NPG 1530 
 
 
 
 2 
Blockbuster 
Esse é um dos casos mais famosos das últimas décadas. Quem não tem memórias de ir até uma 
“locadora” para alugar alguns filmes? Bom. Essa era já morreu e levou a maior franquia desse 
segmento junto com ela. 
A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela fiel. E mesmo assim, 
morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal. As pessoas deixaram de alugar DVDs 
para assistir através de serviço de streaming em demanda, como Netflix e o Net Now. Para piorar: 
a companhia pode comprar a Netflix em 2000 e não comprou. Tudo bem, na época a Netflix era 
só um serviço de DELIVERY de DVD. A empresa faliu em 2013. 
Kodak 
Outra história famosíssima de marca super popular, reconhecida, praticamente sinônimo de seu 
setor e que faliu por falta de inovação. Na década de 1970, a Kodak chegou a ser dona de 80% da 
venda das câmeras e de 90% de filmes fotográficos. E na mesma década, ela mesmo inventou o 
que ia falir a empresa: a câmera digital. 
Só que, prevendo que câmera digital iria prejudicar a venda de filmes, eles engavetaram a 
tecnologia. Duas décadas depois, as câmeras digitais apareceram com força e quebraram a Kodak. 
Ela até tentou sobreviver, lançou câmeras digitais, mas seu nome não era mais sinônimo de 
fotografia. Faliu em 2012 e acabou com uma marca famosíssima. 
Yahoo! 
Em 2005 o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo e chegou a valer US$ 125 bilhões. 
Pouco mais de 10 anos depois, a companhia acaba de ser vendida por um preço modestíssimo para 
a Verizon, apenas por US$ 4,8 bilhões. Uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft 
em 2008, quando a empresa já estava em crise. 
O que deu errado? O posicionamento da companhia e a falta de inovação. Ela poderia ser o maior 
portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia. Foi por isso que não 
compraram o Google e não conseguiram comprar o Facebook. Aliás, a primeira oportunidade de 
comprar o Google foi por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo era só 
uma startup. 
 
Xerox 
Se as outras histórias são mais famosas, essa é a mais espetacular. Ela não faliu exatamente, mas 
vale muito menos do que duas décadas atrás, mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a 
 
Gestão do Conhecimento e Inovação Empresarial – NPG 1530 
 
 
 
 3 
criar várias tecnologias que usamos atualmente – com um dos times mais inovadores de toda a 
história. E seu nome, que é sinônimo no Brasil de cópia, hoje é muito menos relevante. 
O PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox tinha objetivo de criar novas tecnologias 
inovadoras. E conseguiram: computadores, impressão à laser, Ethernet, peer-to-peer, desktop, 
interfaces gráficas, mouse e muito mais. Steve Jobs só criou a interface gráfica de seus 
computadores após uma visita ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. E ele não foi o 
único a “copiar” uma tecnologia deles com o intuito de lucrar. Muitos outros o fizeram e ganharam 
bastante dinheiro com as tecnologias desenvolvidas pela Xerox. 
Contudo, um player do mercado pouco aproveitou das tecnologias desenvolvidas pela companhia: 
a própria Xerox. Isso é uma prova de que não adianta ter um time de inovação dentro da sua 
empresa criando coisas sensacionais. Inovação também é gestão. Não adianta ter os melhores 
inovadores na companhia se seus gerentes não conseguem implementar essas inovações. 
MySpace 
A primeira grande rede social dos Estados Unidos, que teve o mesmo destino do Orkut. O 
MySpace começou a ganhar fôlego e tração baseada na ideia de que as pessoas queriam se conectar 
com outras ao redor do mundo, dividir fotos e outras mídias. Parecia bacana, mas a plataforma 
estagnou. 
Pouco tempo depois, o Facebook surgiu do nada e tomou o espaço do MySpace facilmente, criando 
inúmeras novas funcionalidades. O Facebook se tornou muito popular em pouco tempo e roubou 
todo o espaço que o MySpace tinha. Foi vendido e depois sumiu. 
Atari 
Outra empresa do Vale do Silício que foi engolida pelos competidores por produzir produtos de 
qualidade questionáveis (alguém se lembra do jogo do ET?). Não bastou criar um mercado gigante 
de videogames praticamente sozinha, inovando com o Pong ou com o Atari 2600. 
A companhia superaqueceu o mercado de videogames no início da década de 1980 e chegou a ter 
que enterrar milhares de fitas não vendidas e assumir o prejuízo. Quando o mercado se recuperou, 
outras empresas mais inovadoras haviam tomado a liderança, como a Nintendo. A Atari até tentou 
entrar novamente no mercado, mas nunca mais teve sucesso. Faliu, ressuscitou, faliu de novo e 
atual fase da empresa foi vendida em 2008 apenas para manter a valiosa marca viva. 
Blackberry 
Mais uma grande empresa que faliu recentemente e que você vai lembrar do que ocorreu. A real 
inventora do smartphone foi a RIM no começo dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 
50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano, 
começou a sua derrocada. 
 
Gestão do Conhecimento e Inovação Empresarial – NPG 1530 
 
 
 
 4 
O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias 
que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen e julgou que a empresa nunca seria capaz de 
se tornar o standard corporativo por não conseguir lidar com a segurança a nível de e-mail 
empresarial. 
Mas a Apple dominou o mercado de consumidores pessoas-físicas e promoveu o BYOD (Bring 
Your Own Device, traga seu próprio aparelho) dentro das empresas. Com isso, o mercado foi 
redefinido e a Blackberry perdeu quase todo seu marketshare. A empresa faliu (o que foi muito 
bom para o ecossistema de startups de Toronto) e atualmente tenta se redefinir lentamente, com 
aparelhos que usam o sistema operacional Android. 
Fonte: http://conteudo.startse.com.br/mundo/felipe/7-empresas-gigantes-que-morreram-nos-
ultimos-anos-por-nao-inovar/ 
 
 
http://conteudo.startse.com.br/mundo/felipe/7-empresas-gigantes-que-morreram-nos-ultimos-anos-por-nao-inovar/
http://conteudo.startse.com.br/mundo/felipe/7-empresas-gigantes-que-morreram-nos-ultimos-anos-por-nao-inovar/

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