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PSICOMETRIA RESUMO NP2

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PSICOMETRIA RESUMO NP2 - 2019 
 
 
MÓDULO 5 – FIDEDIGNIDADE 
 
Este módulo salientará a Fidedignidade dos 
testes que pode ser referenciado por diferentes 
nomes. Ao longo de seus estudos, vocês 
encontrarão textos que utilizarão as palavras 
confiabilidade e precisão, além de fidedignidade 
e, alguns outros, que se referem à técnica 
utilizada, como, estabilidade, equivalência, 
consistência interna e constância. 
No entanto, fidedignidade significa “medir sem 
erros”, ou seja, significa que os resultados de um 
teste fidedigno, ainda que utilizado para medir os mesmos sujeitos em momentos 
diferentes deve ter resultados idênticos. Todavia, considerando que o erro está 
sempre presente, a análise da precisão de um instrumento mostra somente o 
quanto este teste se afasta do ideal e não o ideal propriamente dito. A 
fidedignidade sob este ponto de vista fornece estimativas que auxiliam o clínico 
a avaliar o risco de erro que está relacionado ao teste. 
Segundo Bunchaft (2002), toda mensuração está sujeita a erros de medida, de 
tal forma que se pode entender que o “Escore observado = Escore verdadeiro 
+ Escore de erro”. Entende-se então que a fidedignidade de um teste verifica o 
quanto o resultado obtido por um determinado sujeito em um teste se aproxima 
de seu verdadeiro desempenho. 
Para compreender melhor o que isto significa leia, PASQUALI, L., Psicometria – 
Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p192-
225. E complemente seus estudos lendo BUNCHAFT, G.; CAVAS, CST, Sob 
Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas 
aplicações. São Paulo. Vetor Editora; 2002. p51-68. 
 
Como forma de exercitar e avaliar sua compreensão sobre este tema encontrará 
questões como a que segue: 
"Segundo Pasquali, para estimar a fidedignidade de um teste há três tipos de 
procedimentos para coletas de dados, quais sejam: 
I). Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e uma única ocasião 
II). Uma amostra de sujeitos, dois testes e uma ocasião 
III). Uma amostra de sujeito, um mesmo teste em duas ocasiões 
IV). Duas amostras de sujeitos, dois testes em três ocasiões 
V). Duas amostras de sujeitos, dois testes e uma ocasião 
Assinale a alternativa que estiver INCORRETA: 
a) I para a técnica do coeficiente Alfa 
b) II para a técnica do coeficiente Beta 
c) I para a técnica Duas metades 
d) III para a técnica Teste-Reteste 
e) II para a técnica Formas paralelas. 
A alternativa correta é a (B)." 
As fontes de variância de erros são três: estabilidade no tempo, generalidade de 
amostragem dos itens e homogeneidade dos itens (Bunchaft, 2002). A 
estabilidade temporal refere-se à constância dos resultados de um teste mesmo 
que realizado em momentos, ocasiões, diferentes. O quanto estes resultados 
são influenciados por variações diárias e casuais. A generalidade de 
amostragem dos itens refere-se à relação entre os resultados de um teste e a 
seleção de itens, bem como, a homogeneidade dos itens à medição da mesma 
habilidade, função ou conhecimento. Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) “o 
coeficiente de fidedignidade é definido estatisticamente como a correlação entre 
os escores dos mesmos sujeitos em duas formas paralelas de um teste.” 
(Pasquali, 2009, p.193) Segundo Pasquali (2009) há três tipos de procedimentos 
experimentais para se obter informações sobre a precisão dos testes e dois 
modelos de análises estatísticas. Os procedimentos são: 
(a) teste e reteste; (b) formas paralelas, e (c) duas metades e as análises 
estatísticas, a correlação e a variância. Neste módulo você também poderá 
avaliar seus estudos resolvendo questões como a seguinte: 
"São métodos para o cálculo do Coeficiente de fidedignidade: 
a) Formas paralelas, teste-reteste, TRI, correlação linear de Pearson, 
método das duas metades. 
b) Teste-reteste, formas paralelas, método das duas metades, correlação 
linear de Pearson 
c) Teste-reteste, correlação linear de Pearson, método das metades, 
validade de conteúdo, índice de facilidade. 
d) Teste-reteste, método das metades, erro padrão de medida, validade de 
conteúdo. 
e) Método das metades, erro padrão de medida, índice de facilidade, 
correlação linear de Pearson. 
 
A alternativa correta para esta questão é a alternativa (B). A alternativa (A) 
Teoria de Resposta do Item, como o próprio nome diz, é um olhar teórico da 
psicometria e não um coeficiente. Da mesma forma os itens (C) e (E) também 
contém esta alternativa, contudo não é um coeficiente. Além disto a alternativa 
(C) conta ainda com um índice de validade e não de fidedignidade. As afirmativas 
(D) e (E) salientam o erro padrão de medida, que também não é um coeficiente 
de fidedignidade. Por isto, as alternativas (A), (C), (D) e (E) estão incorretas. 
A correlação expressa o nível de relação que existe entre dois dados que foram 
obtidos por um dos três procedimentos citados. Quanto aos coeficientes alfa 
(variância) eles verificam a consistência interna do teste aplicado uma única vez 
em uma amostra de sujeitos. Em outras palavras, a análise da variância verifica 
se os itens de um determinado instrumento são congruentes. 
Existem alguns fatores que contrafazem a fidedignidade de um teste, quais 
sejam, a variabilidade da amostra e o comprimento do teste. Na Teoria Clássica 
dos Testes (TCT) a correlação é influenciada pelo tamanho da amostra. Assim, 
aumentando a variabilidade aumenta também o índice de fidedignidade. Quanto 
ao comprimento do teste, quanto maior o número de itens maior será a precisão. 
Neste módulo você encontrará ainda questões que salientam o que Bunchaft 
(2002) denominou “Fatores que afetam a Fidedignidade do Teste”, ou seja, os 
fatores relativos ao teste, a interdependência dos Itens, objetividade da correção, 
dificuldade dos itens, homogeneidade do teste, como dito no início, Defeitos 
Técnicos na Elaboração do Teste, possibilidade de acerto casual, fatores 
relativos ao aplicador, fatores dispersivos durante o teste, e fraude na realização 
do mesmo. 
 
A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que fazem parte deste módulo. 
 
 
'Segundo Guenia em “Sob medida: Um guia sobre elaboração de medidas do 
comportamento e suas aplicações” a definição de fidedignidade é: 
 
a) A fidedignidade ou precisão de um teste refere-se à consistência de 
resultados obtidos pelos mesmos sujeitos em diferentes ocasiões ou com 
diferentes conjuntos de itens equivalentes. 
b) Fidedignidade consiste na constância de resultados de um teste em 
diferentes ocasiões e nas diferentes formas de aplicação. 
c) Fidedignidade é quando observamos a concordância de resultados obtidas 
por métodos muito diferentes em um mesmo grupo. 
d) Fidedignidade é verificar se os itens são inteligíveis para o (estrato) 
habilidade da população meta. 
e) Fidedignidade é utilizada para verificar se o que o sujeito apresentou durante 
a realização da testagem é válido. 
A alternativa correta é a (a), dado que fidedignidade ou precisão, como a própria 
palavra aponta é o recurso estatístico utilizado para verificar se o resultado do 
teste é ou não consistente. As outras alternativas não se relacionam 
corretamente ao conceito de Fidedignidade. 
MÓDULO 6 – VALIDADE 
 
Para as ciências sociais este parâmetro é acrescido à fidedignidade, 
principalmente, na análise da qualidade dos instrumentos de avaliação 
psicológica. Seu objetivo é verificar se a medida é congruente com a propriedade 
do objeto que se pretendeu examinar, ou seja, se realmente mediu aquilo a que 
se propôs. Assim, este módulo consistirá de formulações objetivas sobre os tipos 
de Validade (conteúdo, critério e construto), delineando cada um deles, 
especialmente a Validade de construto. 
Para tanto, em seus estudos você precisará ler o capítulo 6 do livro PASQUALI, 
L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. 
Vozes. 2004. p158-191, além de complementá-lo com a leitura do mesmo tema 
no livro GUENIA, B; CAVAS, CST, Sob Medida: Umguia sobre elaboração de 
medidas do comportamento e suas aplicações. São Paulo. Vetor Editora; 2002. 
p69-85. 
A história dos parâmetros da Validade passa por três períodos, cada qual 
indicando o predomínio de um de seus tipos. O primeiro, denominado Validade 
de Conteúdo ocorreu entre o ano de 1900 e 1950. Época em que a ênfase era 
dada aos traços de personalidade, porém com pouca fundamentação empírica. 
O segundo entre os anos de 1950 e 1970, o período da Validade de Critério, teve 
como abordagem central o behaviorismo Skinneriano. Diferente da anterior esta 
foi uma época importante para a psicometria porque possibilitou verificar se o 
“teste predizia com precisão uma futura ou outra condição”. (Pasquali, 2004. 
p.160). A partir da década de 1970, deu-se início o terceiro e último período o da 
Validade de Construto, ou seja, aquele que se preocupa com os traços latentes 
ou construto. Para verificar se o conhecimento sobre estes períodos está 
adequado você terá a oportunidade de realizar uma série de exercícios como o 
que é apresentado a seguir: 
Leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta sobre o Conceito de 
Validade. 
I). É usar o mesmo instrumento de medida que seja reproduzível e significativo. 
II). Informa a ordem relativa dos objetos, do tamanho das diferenças entre estes 
objetos e o Z escore. 
III). É a avaliação, se a escala ou o teste tem uma boa consistência interna. 
IV). Quando se observa a concordância de resultados obtidos por métodos muito 
diferentes no mesmo grupo. 
a). As afirmativas I e II estão corretas 
b). As afirmativas I e III estão corretas 
c). As afirmativas II e IV estão corretas 
d). As afirmativas I e IV estão incorretas 
e). As afirmativas II e III estão incorretas. 
A resposta para esta questão é a alternativa (e), ou seja, considerando que a 
única afirmativa correta é a (IV), a primeira está incorreta porque tanto a 
afirmativa I quanto a II estão erradas. A alternativa (b) também está errada 
porque as afirmativas I e III estão incorretas. Com relação às alternativas (c) e 
(d), nos dois casos a afirmativa IV está correta, porém tanto a I quanto a II estão 
erradas. 
Embora a Validade nos faça pensar em um conceito único devemos 
compreendê-lo não como unidade, mas sim como produto de uma multiplicidade 
de critérios que podem servir a um objetivo de avaliação, mas não a outro. Por 
isto, atualmente os pesquisadores interpretam-na como “evidências de validade” 
e não como validade. Assim, de acordo com Urbina (2000), este conceito deve 
ser compreendido como “o grau no qual as interpretações obtidas dos dados 
empíricos do teste encontram sustentação em base científica sólida. ” Para se 
chegar às evidências de validade de um teste passa-se por algumas dificuldades 
durante os períodos de fundamentação teórica, coleta, análise estatística da 
informação. Por isto, os psicometristas utilizam-se de um modelo trinário - 
validade de construto, conteúdo e de critério - para demonstrar a validade dos 
instrumentos. Embora, ainda utilizado, atualmente há um grupo de 
pesquisadores que questionam este modelo. 
A validade de Construto ou de Conceito é a forma mais direta de se “verificar a 
hipótese da legitimidade da representação do comportamento dos traços 
latentes” (Pasquali, 2004. p.164). Tem por objetivo principal verificar se cada item 
que compõe o teste é adequado para medir as características do que se quer 
avaliar. Um exemplo de questão que você poderá encontrar sobre Validade de 
Construto é: 
Leia as alternativas abaixo que abordam a validade de construto e assinale a 
aquela que não corresponde a este conceito. 
a). Trata-se da extensão em que podemos dizer que o teste mede um traço. 
b). Cada construto é desenvolvido para explicar e organizar consistências de 
resposta observada. 
c). Em nenhum momento os escores-totais dos sujeitos são utilizados. Todas as 
estatísticas utilizadas, para a validade de construto, baseiam-se apenas relações 
inter-item. 
d). Deriva-se de inter-relações estabelecidas entre medidas comportamentais. 
e). Requer acumulação gradual de informações de várias fontes. 
A alternativa que você deve ter assinalado é a (c). Em outras palavras, além da 
investigação da consistência interna do teste, também se pesquisa o erro de 
estimação e a análise por hipótese. Vale lembrar que como todas as técnicas de 
análise da validade de um teste apresentam dificuldades é recomendável utilizar 
mais do que uma técnica para demonstrar a validade de construto. 
A Validade de Conteúdo indica se o item que compõe o teste é adequado para 
representar as características do que se quer avaliar. De acordo com Pasquali 
(2004) “um teste tem validade de conteúdo se ele constitui uma amostra 
representativa de um universo finito de comportamentos (domínio) ”. Para tanto, 
é necessário especificar o teste antes de iniciar a construção dos itens. Em 
outras palavras, definir o conteúdo, os objetivos alvos da avaliação e a proporção 
de representação de cada tema no teste. Desta forma, pode-se dizer que esta 
validade estará praticamente garantida a partir da sua construção. Quanto à 
Validade de Critério pode-se dizer que investiga o grau de eficácia para predizer 
um desempenho específico. Este deve ser medido por meio de técnicas 
independentes. Há dois tipos de validade de critério: (a) validade preditiva, cujas 
coletas de respostas a um teste ocorre em momentos distintos e distantes um 
do outro e (b) validade concorrente, quando a coleta das respostas ocorre quase 
que no mesmo tempo. Um exemplo de pergunta, ainda sobre validade é: 
O teste de Validade de Conteúdo consiste: 
a). Na correlação entre os resultados no teste e no critério. Sua determinação é 
derivada de um embasamento teórico. 
b). Consiste em utilizar um ou mais grupos diferentes quando a variável que se 
pretende avaliar, esperando que entre eles haja uma diferença significativa que 
não possa ser atribuída ao acaso. 
c). No exame sistemático do conteúdo do teste a fim de assegurar a 
representatividade dessa amostra, isto é, que todos os aspectos fundamentais 
do comportamento sejam, adequadamente e em proporções corretas. 
d). Utilizada pela técnica de validação convergente-discriminante. 
e). É um modelo positivista, pois fundamenta-se exclusivamente nos dados 
empíricos coletados de um conjunto de itens agrupados. 
A alternativa correta é a (c). 
 
MÓDULO 7 - NORMATIZAÇÃO 
 
O tema Normatização e Padronização, trata das condições fundamentais para a 
aplicação de testes psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e 
as normas a respeito de como se deve interpretar os escores resultantes de uma 
aplicação de teste. Os critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas 
normas intragrupo e os referenciados no julgamento externo. Iniciaremos com o 
propósito maior da normatização e padronização, ou seja, a necessidade de 
manter a uniformização de todos os procedimentos no uso dos testes 
psicológicos. Neste sentido, o estudo em questão abordará desde a 
uniformidade das condições de aplicação do teste até a de sua correção. Alguns 
autores diferenciam padronização (uniformidade na aplicação dos testes) de 
normatização (uniformidade na interpretação dos resultados). Embora, a 
nomenclatura favoreça esta distinção, a literatura sobre psicometria, na maior 
parte das vezes, não o faz. Desta forma, você encontrará os dois termos como 
equivalentes, embora não estejamos falando da mesma coisa. Desta forma, 
dividiremos esta apresentação em duas, a primeira sobre a padronização e a 
segunda sobre a normatização. Como dito anteriormente, a padronização de um 
teste refere-se às condições de aplicação dos testes psicológicos, ou seja, a 
atenção dada à coleta de dados. Mesmo que o teste seja muito bom como tal se 
a aplicação não for cuidadosa poderá produzir resultados inválidos. Por isto, 
padronizar as condições de testagem significa garantir a eficácia de seus 
resultados. Para que um teste sejabem aplicado é preciso estar atento para o 
material e o ambiente da testagem. Para garantir a qualidade do material é 
necessário atentar a duas condições: a da qualidade do teste propriamente dito 
e sua pertinência. Neste sentido, o instrumento deve ser válido, preciso e 
relevante. Este estudo abordará algumas questões sobre este tema, como por 
exemplo, o que trata do material do teste. Neste sentido você encontrará 
algumas perguntas como a que se segue: 
Com relação ao material de testagem, leia as afirmativas avalie se estão certas 
ou erradas e assinale a alternativa correta. 
I) O teste que não utiliza os parâmetros de validade e precisão é considerado 
irregulares. 
II) O psicólogo que usar testes sem atentar aos seus parâmetros de qualificação 
será considerado eticamente irresponsável. 
III). Desde que garantida a validade e precisão do teste psicológico ele poderá 
ser utilizado em toda e qualquer avaliação 
IV) O nível de escolaridade do analisando não interfere na escolha do 
instrumento de avaliação psicológica 
V). Em uma seleção de motoristas amadores é importante utilizar testes que 
analisam raciocínio dedutivo. 
a). As afirmativas I e II estão corretas 
b). As afirmativas II e III estão corretas 
c). As afirmativas III e IV estão corretas 
d). As afirmativas IV e V estão corretas 
e). As afirmativas I e V estão corretas. 
A alternativa correta é a (a), pois as afirmativas (III), (IV) e (V) estão erradas. A 
afirmativa III está incorreta porque mesmo garantindo a validade e precisão 
nenhum teste serve para toda e qualquer avaliação. O aplicador deverá ter 
conhecimento sobre o que permite investigar um determinado instrumento 
psicológico. A afirmativa IV também está incorreta, dado que é preciso verificar 
se o nível de escolaridade exigido pelo instrumento está de acordo com o 
apresentado pelo sujeito. Por último, a afirmativa V está errada, tendo em vista 
que raciocínio dedutivo não se justificaria para tal cargo. 
Com relação à aplicação dos testes psicológicos, no que se refere ao ambiente 
de testagem, pode-se dizer que o treino profissional é fundamental ao uso de 
tais instrumentos. A padronização destes implica em regras para suas 
aplicações. Neste sentido, o profissional que utilizar de tais recursos deverá 
seguir os procedimentos de aplicação, atender aos direitos dos testando, 
controlar os vieses do aplicador e garantir que sejam respeitadas as normas de 
divulgação. De acordo com Pasquali (2004) “a normatização diz respeito a 
padrões de como se deve interpretar um escore que o sujeito recebeu num 
teste”. Por isto, para que possa ter sentido é preciso relacionar o escore a um 
padrão ou norma. A norma de interpretação é estabelecida por três padrões, 
quais sejam: (1) de desenvolvimento; (2) intragrupo, e (3) critério externo. 
Normas de desenvolvimento fundamentam-se no fato de que o desenvolvimento 
humano é progressivo ao longo da vida. Por isto, pode ser usado como critério 
de norma, a idade mental, a escolaridade e o estágio de desenvolvimento. As 
normas intragrupo utiliza como parâmetro o grupo para o qual o teste foi 
construído. Em outras palavras, o resultado do sujeito só tem sentido se 
comparado com uma amostra representativa desta população. Para tanto, pode 
ser referenciado em percentil e em desvio padrão (z). Um exemplo de exercício 
para o estudo dirigido deste tema é: 
Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para 
poder ser interpretado. Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum 
padrão ou norma para adquirir sentido, tal como a norma intragrupo. Assinale a 
alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma intragrupo: 
a) Nas normas intragrupo, o escore do sujeito toma sentido em relação aos 
escores dos sujeitos da população. 
b) O critério de referência dos escores é o grupo ou a população para a qual o 
teste foi construído. 
c) Para sabermos o significado do resultado de um sujeito em um teste, devemos 
conhecer os resultados da população como um todo. 
d) As normas intragrupo são referenciadas em termos da posição do percentil ou 
do desvio normal. 
e) Nas normas intragrupo, as normas são estabelecidas sobre uma amostra 
representativa de uma população. 
A resposta para esta questão é a (c), pois nem sempre as normas podem ser 
obtidas através da aplicação da população geral. Por vezes, devemos obter uma 
amostra representativa da população. 
Com relação às normas referentes ao critério, esta difere da anterior denominada 
normas referentes a grupo, por estar interessada na variabilidade ou gama de 
habilidades. De outro modo, pode-se dizer que a norma referente ao critério está 
interessada em diferenciar o mais forte do mais fraco em uma habilidade 
específica ou o nível de habilidade adquirido por um determinado sujeito. O 
mesmo pode ocorrer com nível de aprendizagem e traços de personalidade. Na 
TRI a normatização é dada pelo nível de teta (?) que define a probabilidade de 
um determinado sujeito acertar um item específico. Nem sempre as normas a 
serem utilizadas podem ser as da curva normal ou percentílica, muitas vezes é 
preciso utilizar as normas referentes a um critério que é definido teoricamente. 
Este pode ser ilustrado pelo domínio da aprendizagem, pois após o aprendizado 
de um determinado conteúdo espera-se que os alunos se distribuíam em uma 
curva diferente da normal, dado que o objetivo da educação é o de que todos os 
alunos dominem o conteúdo. Esta curva é chamada curva J. 
Analise esta questão: 
Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um 
grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa 
expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos 
decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou 
de traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério. 
Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: 
I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma 
determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar 
candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da 
população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle 
de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas. 
II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de 
70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este 
critério de aprovação, ele será reprovado. 
III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma 
‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava 
que este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional. Para 
verificar o grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, 
no qual oito respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicariam nível 
patológico de ansiedade, determinando este critério para distinguir entre 
normalidade e patologia. 
IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de 
crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto 
é convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo 
que o QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% 
da inteligência que se pode aferir neste teste. Assinale a alternativa CORRETA: 
a). Apenas as proposições I, II e IV estão corretas. 
b). Apenas as proposições I, II e III estão corretas. 
c). Apenas as proposições II e IV estão corretas. 
d). Apenas as proposições II e III estão corretas. 
e). Apenas as proposições I e IV estão corretas. 
A alternativa correta para esta questão é a (b). A proposição IV está incorreta, 
pois o QI é distribuído na curva normal (portanto refere-se à normas por grupos) 
e não na curva J (da norma referente à critério). 
Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um 
grupo normativo e, assim, as normas referentesa grupo não respondem nossa 
expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos 
decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou 
de traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério. 
Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: 
I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma 
determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar 
candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da 
população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle 
de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas. 
II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de 
70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este 
critério de aprovação, ele será reprovado. 
III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma 
‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava 
que este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional. Para 
verificar o grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, 
no qual oito respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicariam níveis 
patológicos de ansiedade, determinando este critério para distinguir entre 
normalidade e patologia. 
IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de 
crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto 
é convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo 
que o QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% 
da inteligência que se pode aferir neste teste. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas 
b) Apenas as proposições I, II e III estão corretas. 
c) Apenas as proposições II e IV estão corretas. 
d) Apenas as proposições II e III estão corretas. 
e) Apenas as proposições I e IV estão corretas. 
 
ALTERNATIVA CORRETA: b. A proposição IV está incorreta, pois o QI é 
distribuído na curva normal (portanto refere-se à normas por grupos) e não na 
curva J (da norma referente à critério). 
 
 
 
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