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Educação Ambiental

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS DIANÓPOLIS CURSO 
ENGENHARIA AGRONÔMICA 
 
 
 
LETÍCIA DIAS, MANASSÉS , RAIANE CARVALHO E MAYKE MULLER 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ILUSTRATIVA E INTERPRETATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIANÓPOLIS 
2020 
O turismo é considerado um dos segmentos da economia mundial que 
mais tem se expandido nos últimos anos. O Brasil é um país conhecido por suas 
belezas naturais, e o turismo brasileiro movimenta vários setores da nossa 
economia como a enorme capacidade de geração de renda e emprego. Só no 
ano de 2018 foram cerca de 6,62 milhões de turistas estrangeiros visitando o 
país, dados estes que são satisfatórios para a economia. Entretanto a 
consequência desse número grande de pessoas reflete, não apenas, na 
economia, mas afeta o ecossistema dos lugares visitados gerando impactos 
muitas das vezes irreversível, ao meio ambiente. 
Por isso é muito importante que exista uma ligação entre o turismo e a 
educação ambiental. Assim a educação ambiental surge da necessidade de 
organizar e disciplinar a maneira como o desenvolvimento de uma nação deve 
acontecer. Propiciando conhecimentos e mudanças de valores que são 
condições básicas para que o ser humano assuma atitudes e comportamentos 
que estejam em harmonia com o meio ambiente. 
Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental, lei n° 9795/1999, 
art. 1°, entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais 
o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e 
sua sustentabilidade. 
Dentro deste contexto nota-se a importância da educação ambiental 
para compreensão da interdependência entre ambiente, sociedade e economia 
formando valores essenciais para mudanças de condutas e soluções para 
problemas ambientais. Faz-se necessária a mobilização da sociedade na 
construção de uma consciência ecológica coletiva sobre os problemas 
ambientais. Isso pode ser realizado por meio de metodologias simples e 
eficazes, capazes de reconstruir a educação ambiental coerente, prática e pró-
ativa. 
 
Entre as estratégias relevantes para a Educação Ambiental estão as 
placas informativas e interpretativas. Tanto para o ensino formal quanto para o 
não formal, o uso da educação ambiental (EA) ilustrativa e interpretativa 
constituem um excelente método de ensino de EA, a prática deve ir além de 
simplesmente ensinar o que os visitantes devem fazer nos ambientes visitados, 
mas também propor mudanças no modo como as pessoas pensam e avaliam a 
sua relação com o ambiente. 
 A Interpretação Ambiental (IA) é uma atividade educativa normalmente
 realizada em Unidades de Conservação, e visa traduzir aos visitantes os elem
entos do ambiente por meio de métodos originais, como, por exemplo, o contat
o direto com os recursos interpretados. 
Além da interpretação ambiental existem seis princípios fundamentais 
que tem por objetivo identificar a filosofia que sustenta a intepretação, são eles: 
• Qualquer interpretação que, de alguma forma, não relaciona o que está 
sendo mostrado ou descrito a algo da personalidade ou da experiência 
do visitante será estéril. 
• Informação, por si só, não é interpretação. Interpretação é a revelação 
baseada na informação. Elas são coisas completamente diferentes; 
entretanto, toda interpretação inclui informação. 
• Interpretação é uma arte que combina muitas artes, quer o material 
apresentado seja científico, histórico ou arquitetônico. Toda arte pode 
ser ensinada em um certo grau. 
• O objetivo principal da interpretação não é a instrução, mas a 
provocação. 
• A interpretação deve procurar apresentar um todo ao invés de uma parte 
e deve se dirigir à pessoa como um todo ao invés de um aspecto dela. 
• A interpretação dirigida a crianças (até a idade de 12 anos) não deve ser 
uma forma diluída da apresentação para adultos, mas deve seguir uma 
abordagem totalmente diferente. Para explorar todo seu potencial, 
requer um programa separado. 
O uso da interpretação ambiental tem como objetivo a realçar a 
necessidade da conservação do patrimônio visitado estimulando a participação 
do visitante nas questões político ambiental. O uso do método ilustrativo e auto 
interpretativo das placas expõe o visitante ao processo de leituras expositivas e 
não cansativas através da informação resumida nas placas. Busca-se através 
destas informações aumentar o nível de conscientização sobre o patrimônio 
natural, atribuindo-lhe um maior nível de respeito ao ambiente. 
Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo utilizar o ambiente 
turístico como ferramenta pedagógica, visando promover a sensibilização dos 
visitantes acerca da poluição dos ecossistemas terrestres e aquáticos, 
desmatamento e queimadas. 
 
Metodologia 
A ação será realizada no munícipio do Rio da Conceição (30 km de 
Dianópolis, Tocantins) na cachoeira do Cavalo Queimado (11°24’12.87” S e 
46°51’29.77” O), local onde recebe um número elevado de visitantes e exerce a 
atividade de ecoturismo. 
A metodologia que será executada no trabalho será baseada da 
interpretação ambiental. Será feito uma adaptação de métodos utilizados em 
trilhas ecológicas e Unidades de Conservação. 
Este método consiste no conhecimento sobre os recursos a serem 
interpretados, o conhecimento do público alvo da atividade ou serviços 
interpretativo e o uso de meios apropriados para desenvolvê-la. O conhecimento 
do público alvo é importante para direcionar adequadamente a estratégia de 
elaboração de produtos e serviços interpretativos. Todos os lugares possuem 
recursos que estão aptos a serem interpretados, recursos naturais, fauna, flora, 
relevos, hidrografia. E para transmitir a mensagem interpretativa é necessário o 
uso de meios apropriados, que pode ser utilizado individualmente ou de forma 
combinada. Os meios interpretativos são divididos em interpretação pessoal e 
não pessoal. 
No presente trabalho será utilizado como ferramenta a interpretação não 
pessoal. Que consiste no uso de ferramentas físicas que promovam a 
interpretação. Por se tratar de uma ambiente turístico a interpretação não 
pessoal pode ser bastante rica, e muitas vezes, poderá ser a técnica mais 
apropriada para situação. 
O uso de placas e painéis interpretativos: são objetos que, sob os 
princípios da interpretação, auxiliam o processo de interpretação do visitante 
com o ambiente. As placas trazem desde uma simples sinalização de orientação 
para o transeunte até textos, figuras, mapas, fotografias e documentos. 
 
 
 
Figura 1 Cachoeira do Cavalo queimado 
O trabalho será realizado em duas etapas, confecção de placas 
informativas (28/03/2020) e visita ao local para distribuição das placas 
(24/04/2020) . Será confeccionado placas ilustrativas com caráter interpretativo 
disposta de modo aleatório no local, de maneira que os visitantes tenham fácil 
acesso para leituras. Os materiais a serem utilizados na confecção das placas 
são: madeirite, tinta para madeira, pincéis e verniz. As placas informativas serão 
para sensibilizar o visitante da importância de preservar o meio ambiente. 
 
Referência 
 VASCONCELLOS, J. M. de O. Educação e Interpretação Ambiental em Unida
des de Conservação. Cadernos de Conservação, Curitiba, ano 3, n. 4, dez. 20
06 
Interpretação ambiental nas unidades de conservação federais / organizadores 
Antonio Cesar Caetano [et al.] ; colaboradores Bruno Cezar Vilas Boas Bimbato 
[et al.]. – [S.l.]: ICMBio, 2018. 
Acesso:https://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/pol%C3%ADtica-
nacional-de-educa%C3%A7%C3%A3o-ambiental.html

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