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FORMAÇÃO DA FACE E APARELHO FARÍNGEO AGENTES TERATOGÊNICOS 4 primeiras semanas: morte ou reparo. Fatores ambientais: Variam pelo tempo de contato, quantidade e frequência Agentes infecciosos; Raios X; Drogas ex: talidomidas... Hormônios ex: cortisol ou corticoides; Deficiências nutricionais ex: hipovitaminoses; Fumo, álcool e cafeína varia muito em efeitos. Fumo: fenda labial e palatina... Álcool: retardo mental, crescimento deficiente, hipoplasia facial... Cafeína: defeitos de desenvolvimento. DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE ORAL PRIMITIVA: Final da 3ª semana Embrião trilaminar 4ª semana: Cavidade oral primitiva ESTOMODEU. Se forma após o rompimento da membrana bucofaríngea. 2 dilatações acima e abaixo do estomodeu: ↑ processo frontal ↓ bulbo cardíaco APARELHO BRANQUIAL OU FARÍNGEO: Constituído por arcos, bolsas, fendas e membranas faríngeas. Intestino anterior farínge arcos faríngeos ↘ Um segmento do int. anterior ARCOS FARÍNGEOS: As células da crista neural migram para a futura região da cabeça e pescoço. Ao fim da 4ª semana 4 pares são visíveis externamente: O 5º atrofia e o 6º se une ao 4º. Cada arco tem seu nervo, vaso, músculo e cartilagem. 1 º arco • processos mandibular e maxilar • nervos: Vmaxilar, Vmandibular • músculos da mastigação • cartilagem: Merkel 2º arco • arco hióide: contribui com o 3º e 4º na formação do osso hióide • nervos: VII • músculos da expressão facial • cartilagem: Reichert 3º arco • nervos: IX • músculo: estilofaríngeo • faz parte da composição do osso hióide 4º-6º arcos • nervo: X --> ramo para o 6º e um para o 4º • músculos intrínsecos da laringe • cartilagens da laringe Composição dos arcos: Mesênquima Ectoderma Endoderma Bolsas faríngeas: Reentrâncias do endoderma da faringe O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma das fendas e forma as membranas. Formação da membrana timpânica = 1 fenda + 1 bolsa 1ª bolsa faríngea: Formação de um recesso tubotimpânico: expansão na direção da fenda. Dá origem à cavidade timpânica e ao antro mastoideo. Membrana timpânica: Surge do contato do recesso tubotimpânico da primeira bolsa com a primeira fenda faríngea. 2ª bolsa faríngea: Futuramente dá origem aos nódulos linfáticos da tonsila palatina. 3ª bolsa faríngea: Formará as paratireoides inferiores e o timo. 4ª bolsa faríngea: Forma a paratireoide superior e células parafoliculares. Fendas faríngeas: O primeiro par forma o meato acústico externo. SEIO CERVICAL: Durante a 5ª semana o segundo arco faríngeo aumenta e recobre o terceiro e o quarto arcos, formando uma depressão ectodérmica Na sétima semana as fendas e o seio cervical desaparecem pescoço liso. MESÊNQUIMA: Fibras musculares esqueléticas Células da crista neural. Mesênquima Ectomesênquima complexo dentina- polpa, osso, ligamento, cemento. DESENVOLVIMENTO DA FACE: 4ª semana: Surgem os primórdios da face ao redor do estomodeu primirivo. Surgimento das saliências frontonasal: originam a fronte, dorso e ápice do nariz. maxilares: região superior da bochecha e maior parte do lábio superior. Mandibulares: queixo, lábio inferior e região inferior da bochecha Ao fim da semana há o surgimento dos placóides nasais: Eles se invaginam e formam: Fosseta nasal primórdio da narina e cavidade nasal saliência nasal laterais Asas do Nariz saliência nasal medial Septo Nasal Quando as saliências mediais se unem surge o segmento intermaxilar, que origina: Parte central do lábio superior filtrum. Pré-maxilar da maxila. Gengiva do palato primário. DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE NASAL: Após a contrução das saliências nasais, vai haver a formação dos sacos nasais primitivos que são limitados da cavidade oral pela membrana oro-nasal. As conchas nasais se desenvolvem e o epitélio olfatório se especializa. Seios paranasais: São formados por divertículos do epitélio das cavidades nasais e se tornam extensões pneumatizadas. DUCTO NASOLACRIMAL: Origem do sulco nasolacrimal: Entre as proeminências maxilares e nasais laterais. FORMAÇÃO DO PALATO: Têm início na sexta semana e se completa apenas na 12ª Se divide em palato I e II Palato primário: Fusão das saliências nasais mediais. 5ª a 6ª semana. Palato secundário: Fusão dos processos palatinos laterais das saliências maxilares que vão de encontro ao septo nasal. Divide a cavidade oral e nasal. Fossa incisiva: Pequeno canal persiste entre a parte pre-maxilar da maxila e os processos palatinos. Fissuras: Falha de junção do segmento maxilar Fendas palato I: Falha na fusão dos processos palatinos laterais com o palato primário. Labiais e palato I Fendas palato II: Falha parcial dos proc. palatinos laterais entre si e com o septo nasal A fusão dos palatos deve ser concluída até a 11ª semana. DEFEITOS CONGENITOS: Fendas facias: Fenda Facial Oblíqua Uni ou Bilaterais Falta de união entre pr. maxilar e nasais laterais Lábio superior ao olho O ducto nasolacrimal não se forma Fenda Labial: Mais frequente em mulheres ^chance com ^idade da mãe Fenda labial medial: Falta de fusão dos proc. nasais mediais. Lábio leporino. Muito rara. Fenda labial lateral Falta de fusão do proc. maxilar c/ proc. nasal medial Uni ou bilateral Fenda labial inferior Falta de fusão dos proc. Mandibulares Raro DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA: Aparece no embrião de cerca de 4 semanas. Se constitui de: Duas saliências linguais lateais e uma mediana (tubérculo ímpar). Têm origem do primeiro arco faríngeo. Eminência hipobranqueal (Cópula): Faltou indicar o lado da fissura Originada do mesoderma do segundo, terceiro, e parte do quarto arcos. 4ª Saliência mediana: Originada por parte do 4º arco. Marca o desenvolvimento da epiglote. Atras dessa saliência está o orifício laríngeo que é medial às saliências aritenóides. As estruturas musculares surgem depois por meio dos somitos occipitais 1 ao 4. À medida que crescem, as saliências laterais aumentam de tamanho e evaginam do tubérculo ímpar, se fundindo e formando o corpo da língua. É separado da parte posterior pelo sulco terminal. A parte posterior (raiz) da língua se originam do 3, 4 arcos. Inervação: Corpo da língua: Sensitiva: NC V3. Gustativa: Nervo corda do tímpano. Raiz da língua: Sensitiva: NC IX (também é de gustação), X (ambos se originam dos 3º e 4º). Epiglote e parte posterior: Nervo laríngeo superior Músculos: NC XII. GLÂNDULA TIREÓIDE: É resultado de uma proliferação epitelial do assoalho da faringe na região do forame cego da língua. Desce anteriormente à porção faríngea do tubo digestivo e passa na frente do osso hióide. Permanece ligada à língua pelo ducto tireoglosso. Fica em sua posição final, na frente da traquéia, por volta da 7ª semana e começa a funcionar no 3º mês.
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