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100726 - HISTÓRIA DO BRASIL: DOS TEMPOS DO ILUMINISMO À INDEPENDÊNCIA Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou: QUESTÃO 1 Libertar o indivíduo das algemas que o agrilhoavam era o seu principal objetivo: do tradicionalismo ignorante da Idade Média, que ainda lançava sua sombra pelo mundo, da superstição das igrejas (distintas da religião "racional" ou "natural"), da irracionalidade que dividia os homens em uma hierarquia de patentes mais baixas e mais altas de acordo com o nascimento ou algum outro critério irrelevante. [...] No começo do século, as bruxas ainda eram queimadas; no final, os governos do iluminismo. Hobsbawm, Eric J. A era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1996, pág. 30. Essa abordagem elaborada por Hobsbawm acerca do Iluminismo faz questão de afirmar algumas das principais bandeiras desta corrente de pensamento. O texto evidencia uma oposição entre: a ) O pensamento racional e a superstição. b ) As práticas do liberalismo e do mercantilismo c ) A metrópole e a colônia. d ) As formas de governo liberal e conservador. e ) A democracia e o absolutismo QUESTÃO 2 Dom João VI foi um monarca fundamental para entendermos os rumos do Brasil no século XIX. Sobre ele é INCORRETO afirmar: a ) Sua ascensão ao trono foi algo extremamente simples e trivial já que ocorreu de maneira natural, sem maiores dificuldades. b ) Foi considerado por muitos um dos últimos monarcas de perfil absolutista mais explícito. c ) Desde muito cedo recebeu uma educação complexa, cheia de erudição e com um contato efetivo com a política. d ) Dentre as estratégias políticas que o envolveram estava seu próprio casamento com a infanta Carlota Joaquina de Espanha. e ) Ao contrário do que o senso comum costuma preconizar teve momentos em que se destacou pela estratégia e coragem política. QUESTÃO 3 "Permitiu assim a integração do Brasil ao mercado mundial e consequente invasão de produtos estrangeiros, rompendo a base sobre a qual se assentava o domínio metropolitano: o monopólio comercial. De acordo com Pinto (2007), essa medida era prova de uma contradição inevitável na política econômica adotada pela Corte, que queria imprimir os princípios do liberalismo econômico em pleno território colonial". CARVALHO, Amanda Lima dos Santos. O Rio de Janeiro a partir da chegada da Corte Portuguesa: Planos, Intenções e Intervenções no século XIX. In: PEIXOTO, Elane Ribeiro; DERNTL, Maria Fernanda; PALAZZO, Pedro Paulo; TREVISAN, Ricardo (Orgs.) Tempos e escalas da cidade e do urbanismo: Anais do XIII Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. Brasília, DF: Universidade Brasília- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2014. Disponível em: <http://www.shcu2014.com.br/content/rio-janeiro-partir-da-chegada-da-corte-portuguesa-planos-intencoes-e-intervencoes-no-seculo>. O trecho trata de uma das medidas fundamentais de Dom João VI quando transferiu a corte para o Brasil. Tal medida é: a ) A ascensão de Dom João VI ao trono em definitivo. b ) A abertura dos portos às nações amigas. c ) A recolonização do território brasileiro. d ) A decisão de Dom João VI de passar o trono para seu filho Dom Pedro I. e ) O bloqueio Continental. QUESTÃO 4 Nada pode ser mais útil e necessário a um Estado do que o Comércio. Porque ele é a mais caudalosa e inexaurível Fonte de que emanam todos os cabedais que podem fazer um reino opulento, rico e respeitado sem nunca se diminuir a torrente das riquezas e prosperidades que dele se derivam. Marquês de Pombal. In: FALCON, F. J. C. O império luso-brasileiro e a questão da dependência inglesa - um estudo de caso: a política mercantilista durante a Época Pombalina, e a sombra do Tratado de Methuen. Revista nova Economia, Belo Horizonte, v. 15, n. 2, maio/ago., p. 11-34, 2005. As afirmações feitas pelo Marquês de Pombal estão em acordo com qual escola de pensamento econômico? Assinale a resposta correspondente. a ) Feudalismo, pois observa que a fragmentação política deve servir aos interesses dos senhores regionais e não ao rei. b ) Comunismo, pois afirma que a coletivização das terras deve proporcionar mais riquezas aos camponeses e mais arrecadação para o Estado. c ) Liberalismo, pois afirma a necessidade da liberdade de comércio. d ) Fisiocracia, pois afirma que a base de toda a riqueza provém da agricultura. e ) Mercantilismo, pois observa que o controle sobre o comércio é fundamental para a riqueza do Estado. QUESTÃO 5 No que diz respeito às possibilidades de relação entre o poder central e as lideranças coloniais, é fato que a coroa portuguesa necessitava das elites locais para o exercício da administração, mas não podia admitir uma plena autonomia delas. Por seu lado, essas elites desejavam exercer mais plenamente o poder, mas não conseguiam viver sem a presença da coroa, devido ao isolamento da colônia, ainda pouco povoada e distante dos principais centros do comércio. (Fragmento do capítulo 3) Este fragmento do texto pode explicar um conjunto de revoltas ocorridas na América portuguesa que foram denominadas: a ) Revoltas indigenistas. b ) Revoltas Nativistas. c ) Revoltas pela independência. d ) Revoltas mercantis. e ) Revoltas feudais brasileiras. QUESTÃO 6 Durante muito tempo predominou majoritariamente na historiografia brasileira uma visão de que a elite política local não século XIX poderia ser observada de maneira homogênea, tendo em vista seus interesses econômicos e políticos. Porém, nos últimos anos alguns historiadores tem buscado explicar esse processo de outra forma. Sobre essa nova forma de conceber as elites brasileiras é CORRETO afirmar que: a ) Uma das características dessas novas visões é buscar analisar a atuação dessas elites do XIX a luz dos grandes interesses nacionais. b ) Procuram reafirmar as ideias de poder econômico explicitando alguns poucos elementos diferenciados acerca de cultura. c ) Embora sejam novas perspectivas historiográficas elas não apresentam nada de novo para o paradigma em questão. d ) Procuram entender as elites políticas observando a pluralidade de atividades econômicas assim como os diferentes interesses regionais a que estavam submetidos. e ) Destacam como único ponto necessário para compreender as relações políticas no Império os fatores culturais que ganharam destaque no XIX. QUESTÃO 7 A imagem a seguir é uma das mais icônicas de nossa representação histórica, embora tenha sido criada muitos anos depois do fato em si: AMÉRICO, Pedro. Independência ou Morte ou Grito do Ipiranga, óleo sobre tela, 1888, MP - USP Sobre ela, é CORRETO afirmar: a )Aponta o interesse de Pedro Américo de desvirtuar a cena da Independência como forma de tornar menor esse episódio. b ) Traduz de forma fidedigna a cena ocorrida naquele 7 de setembro de 1822 já que todas as fontes históricas apontam sua precisão. c ) Não demonstra com precisão a cena ocorrida naquele dia já que as fontes nos permitem dizer que as condições não eram as melhores ou mais heroicas. d ) É indiferente o caráter dessa obra tendo em vista que não temos como buscar muitas informações sobre ela. e ) Demonstra que artistas atuam sempre de forma imparcial e interessam-se apenas por retratar as situações políticas de forma fidedigna. QUESTÃO 8 Nesse sentido, usamos o termo tensão, como exemplo de uma relação posta em xeque, tensionada por situações que não são facilmente aceitas pelos "de baixo", pelos escravizados, os quais não conseguem superar coletivamente essa condição de escravidão e sofrem as consequências de seus atos de resistência. A chibata deixou suas marcas nas costas de milhares de negros, e nas mentes de outros milhões. (fragmento do texto do capítulo 3) Esse fragmento do texto trata de parte das relações entre senhores e escravos. Quais as relações apontadas no texto? a ) Aponta para a tensão existente na relação, que muitas vezes se transformava em resistência, mas também na violência que impunha uma submissão. b ) Mostra a escravidão como algo natural de sua época e aceita pelos escravizados. c ) A tensão era gerada pelas diferenças religiosas dos africanos,não compreendidas pelos colonos. d ) Neste caso apontado no texto, se evidencia a acomodação entre os interesses dos senhores com os interesses dos escravizados. e ) Aponta para as ações de acomodação, construídas pelo discurso da Igreja católica, assimilado pelos escravizados.