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Destilação Fracionada Condições limites de operação Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Influência da Razão de Refluxo A Razão de Refluxo influencia no projeto da coluna de destilação a dois níveis: Quando se altera o R, o número de estágios teóricos (N) varia (Maior R menor N) alterando-se a Altura da coluna e os custos de capital; Quando se altera o R variam também os caudais de vapor e líquido em circulação na coluna (maior R maiores caudais) o que afeta o Diâmetro da coluna e também os custos de capital e operação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Influência da Razão de Refluxo A Razão de Refluxo influencia o projeto da coluna de destilação a dois níveis: Quando se altera o R, o número de estágios teóricos (N) varia (Maior R menor N) alterando-se a Altura da coluna e os custos de capital; Quando se altera o R variam também os caudais de vapor e líquido em circulação na coluna (maior R maiores caudais) o que afeta o Diâmetro da coluna e também os custos de capital e operação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Influência da Razão de Refluxo A Razão de Refluxo influencia o projeto da coluna de destilação a dois níveis: Quando se altera o R, o número de estágios teóricos (N) varia (Maior R menor N) alterando-se a Altura da coluna e os custos de capital; Quando se altera o R variam também os caudais de vapor e líquido em circulação na coluna (maior R maiores caudais) o que afeta o Diâmetro da coluna e também os custos de capital e operação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Influência da Razão de Refluxo A Razão de Refluxo influencia o projeto da coluna de destilação a dois níveis: Quando se altera o R, o número de estágios teóricos (N) varia (Maior R menor N) alterando-se a Altura da coluna e os custos de capital; Quando se altera o R variam também os caudais de vapor e líquido em circulação na coluna (maior R maiores caudais) o que afeta o Diâmetro da coluna e também os custos de capital e operação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Influência da Razão de Refluxo A Razão de Refluxo influencia o projeto da coluna de destilação a dois níveis: Quando se altera o R, o número de estágios teóricos (N) varia (Maior R menor N) alterando-se a Altura da coluna e os custos de capital; Quando se altera o R variam também os caudais de vapor e líquido em circulação na coluna (maior R maiores caudais) o que afeta o Diâmetro da coluna e também os custos de capital e operação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Refluxo Total R → ∞ (Refluxo tende ao infinito) N → Nmin (Número mínimo de estágios) Na prática, significa que a coluna opera sem retirada de produtos. Graficamente acontece quando a Linha de Retificação (Linha de Operação de Enriquecimento) e de esgotamento coincidem com a linha de 45°. Linhas de Operação Seção de Enriquecimento Seção de Esgotamento Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Refluxo Total R → ∞ (Refluxo tende ao infinito) N → Nmin (Número mínimo de estágios) Um coluna de Destilação opera em refluxo Total no seu início de operação. Quando não são retirados produtos da coluna até encher todos os pratos. Onde o refervedor vaporiza o líquido que chega até ele e o condensador gera o líquido que retorna para a coluna. Após atingir o permanente, é retirado o destilado e a cauda na mesma proporção e a alimentação até atingir a produção necessária Seção de Enriquecimento Seção de Esgotamento Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Número mínimo de estágios teóricos na condição de refluxo total. Fonte: Azevedo & Alves (2013). Linha de Equilíbrio Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 9 Refluxo Mínimo R Rmin (Refluxo Mínimo) N ∞ (Número de Estágio tende ao infinito) Ponto de estrangulamento (x*; y*): Quando os triângulos formados pelas linhas de operação e de 45° tocam/tangenciam a curva de equilíbrio. Quando o refluxo for menor que o Refluxo mínimo não ocorrerá a Separação desejada Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Número infinito de estágios teóricos na condição refluxo mínimo. Fonte: Azevedo & Alves (2013). Misturas Não-ideais Azeótropo (Ex. Etanol-Água) Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Para as torres de destilação existe uma Razão de Refluxo mínima e um Número de estágios mínimo que se correlacionam inversamente proporcional. Refluxo versus Número de Estágios Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Uma Razão de Refluxo mais alta implica em um menor número de estágios, diminuindo os custos do equipamento. Em contrapartida, um R elevado aumentam os custos operacionais devido o aumento da carga térmica necessária no refervedor e no condensador. Razão de Refluxo ótimo na destilação VALOR EMPÍRICO Custo Total Mínimo (Refluxo Ótimo) R ≈ 1,2 . Rmin Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Exercício Uma mistura líquida de Benzeno-Tolueno é destilada em uma torre de destilação 101,3 kPa de pressão. A alimentação líquida de 100 kg-mol/h contém 45 mol% de benzeno e 55 mol% de tolueno à uma temperatura de 327,6 K (130 °F). O destilado contém 95 mol% de benzeno e 5 mol% de tolueno e o produto de cauda contém 10 mol% de benzeno e 90%mol de tolueno. Determine o número mínimo de estágios nessa separação. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Determinação do Número Mínimo de Estágios Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 15 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000091 0.63200000000000078 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb Determinação do Número Mínimo de Estágios XD XW XF Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 16 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000113 0.63200000000000101 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb Determinação do Número Mínimo de Estágios XD XW XF Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 17 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000113 0.63200000000000101 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb Determinação do Número Mínimo de Estágios XD XW XF 1 2 3 4 5 6 7 Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 18 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000113 0.63200000000000101 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb XF 1 2 3 4 5 6 7 Considerando XF= 0.55, determine a composição mínima e máxima para XD e XW que garanta que a destilação possa ocorrer via Destilação Flash. Exercício complementar Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 19 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.7770000000000018 0.63200000000000145 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb XD XW XF 1 2 3 4 5 7 Considerando XF= 0.55, determine a composição mínima e máxima para XD e XW que garanta que a destilação possa ocorrer via Destilação Flash. Exercício complementar 6 Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 20 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.580999999999999960.41100000000000031 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000202 0.63200000000000178 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000064 0.8 0.9 1 Xb Determinação da Razão de Refluxo mínima XD XW XF Estágio de Alimentação Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado 21 Diagrama x-y da mistura Benzeno-Tolueno 1 0.78 0.58099999999999996 0.4110000000000002 0.25800000000000001 0.13 0 1 0.9 0.77700000000000058 0.63200000000000045 0.45600000000000002 0.26100000000000001 0 0 0.2 0.4 0.60000000000000053 0.8 0.9 1 0 0.60000000000000053 0.8 0.9 1 Xb Eficiência Global e de Prato Na prática, L-V que deixam um estágio não estão equilíbrio devido a: Tempo insuficiente de contato entre as fases e Mistura deficiente O conceito de eficiência relaciona um estágio de equilíbrio (ideal) com o respectivo estágio real; Eficiência global, E0, se refere globalmente à coluna e eficiência de prato ou de Murphree, EM, se refere a cada prato individualmente. Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Eficiência Global e de Prato Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Eficiência de prato ou de Murphree: (a) representação gráfica entre estágio ideal e real e (b) representação dos estágios ideias de uma coluna. Fonte: Azevedo & Alves (2013) Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Eficiência Global e de Prato Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Eficiência de Murphree e construção de McCabe-Thiele. Fonte: Azevedo & Alves (2013). Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Eficiência Global e de Prato Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado Correlação de O’Connell para a eficiência global (%) de colunas de pratos de campânulas em função do produto da viscosidade da carga (cP) com a volatilidade do componente mais volátil relativo ao menos volátil. Fonte: Azevedo & Alves (2013). Operações Unitárias – B – Aula 7 Prof. Felipe D. Machado
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