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01 - Direito Processual Civil II - Aula 1 - 14AGO2019

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Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2019
📚Plano de Aula 1 – 
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO;
PROCEDIMENTO COMUM.
📌Processo de Conhecimento
Conceito
Natureza Jurídica
📌Procedimento 
Conceito 
Classificações
📌Procedimento Comum 
Disposições Gerais
Adaptação procedimental
📌Negócio processual
Conceito 
Classificação
⚠O conteúdo desta aula foi ministrado pela professora Tatiana na aula 1 da turma do 6º período no semestre 2019.1.
Durante o semestre estudaremos dentro do processo de conhecimento, o rito comum. O Código de Processo Civil inteiro possui dois andamentos processuais:
RITO COMUM
ANDAMENTO ESPECIAL
Em TGP estudamos o que é ação, jurisdição e processo:
Tatiana comprou uma máquina de lavar no site das Lojas Americanas. Ao receber o produto percebeu que não era o modelo que havia escolhido. Ela imediatamente entra em contato com o SAC da loja a fim de obter a troca da máquina recebida pela que efetivamente foi comprada. Diante de inúmeras ligações infrutíferas e enorme aborrecimento ela pensa em mover uma ação contra a loja. 👩🏼💭‍
Ou seja, ação é um direito abstrato – não é possível tocar e subjetivo – cada um tem o seu direito de ação.
	Qual é a forma de materializar a ação? Através de uma petição inicial, por meio da capacidade postulatória do advogado e a legitimidade ativa e passiva. A ação terá andamento e se finda com uma sentença válida.
	
📚Lei de Organização e Divisão Judiciária – LODJ
O CODJERJ está revogado desde 2015 e a LODJ é a lei que está em vigor. A LODJ é fundamental para analisar se a competência material, funcional ou em razão da pessoa está correta. Do art. 40 ao 60.
Ao materializar o direito de ação e criar a petição inicial atendendo os requisitos do Art. 319 do CPC, é possível encontrar o primeiro requisito:
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
O juízo a que ela deve ser dirigida se reflete a critério de competência. Para onde esta petição deve ser distribuída? Existem 4 critérios de fixação de competência, podendo chegar a 5:
✅ValorÉ alegada de ofício pelo juiz.
Absoluta
✅Matéria
✅PessoaSó pode ser alegada pelo réu em contestação.
Relativa
✅Territorial
✅Funcional
	O NCPC não tem nenhum critério de competência com base no valor da causa, o código antigo tinha, por isso a doutrina e a jurisprudência pacificaram no novo código os 5 critérios e manteve com base no valor da causa. Mas na realidade os critérios de competência com base no valor da causa, estão em 3 leis espaças:
✅Lei 9.099/95 – JEC – causas até 20 salários mínimos não é necessária a figura postulatória do advogado e de 20 a 40 salários mínimos é exigida a capacidade postulatória do advogado;
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.
Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
§3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação.
👩🏼Professora Tatiana: “Quando no parágrafo 3º cita “a opção” faz dela relativa. É possível optar. É possível então não ingressar com a ação no Juizado Especial e sim numa Vara Cível diretamente, através do rito comum.”
No exemplo da máquina de lavar que custou R$2.000,00, citado acima, a ação seria distribuída onde? 
Pode ser no JEC, pois o valor do produto é inferior a 20 salários mínimos. Mas a opção também pode ser por distribuir a ação em face as Lojas Americanas numa Vara Cível, na justiça comum. 
	As questões discursivas da prova são de pensamento jurídico, na maioria das vezes não estão na letra da lei. Um exemplo de questão:
- Resposta do réu
1) Você distribui a ação em face as Lojas Americanas, pois ela te vendeu uma máquina de lavar roupa diferente da selecionada no site para a Vara de Fazenda Pública. Está correto? 
A resposta é NÃO. A ação deve ser distribuída numa Vara Cível.
Para conseguir a resposta desta pergunta é necessário conhecer a LODJ, material indispensável para as aulas que tratam de contestação. Onde é possível acessar a LODJ? 
www.tjrj.jus.br
 Consulta
 Legislação
 Organização e Legislação Judiciaria
http://www.tjrj.jus.br/documents/10136/18186/lei-lodj.pdf
⚠Pode usar a lei na prova, pois competência é vício processual.
✅Juizado Especial Fazendário Causas até 60 salários mínimos e não precisam de capacidade postulatória do advogados, pois a competência é absoluta.
✅Lei 10.259/2001 – Juizado Especial Federal 
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;
A Constituição de 1988, no Art. 98 citou que seriam criados microssistemas, nos juizados que teriam celeridade processual. Posteriormente, em 2001 foi criado o Juizado Especial Federal e em 2009 o Juizado Especial Fazendário. Eles possuem como critério de competência o valor causa em até 60 salários mínimos. Só que não é opção da parte. Por exemplo, numa ação até 60 salários mínimos contra a Caixa Econômica Federal, contra o INSS – uma Autarquia Federal, não pode ser distribuída numa Vara Federal. Obrigatoriamente, deve ser distribuída no Juizado Especial Federal. É uma exceção à regra da competência com base no valor da causa relativa.
✅Art. 3º, §3º da Lei 10.259/2001 – Juizado Especial Federal
Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.
§ 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.
✅Art. 2º, §4º da Lei 12.153/2009 – Juizado Especial da Fazenda Pública
Art. 2o É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.
§ 4o No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.
⚠Fazenda Pública = União, Estados e Distrito Federal.
✅Art. 109, I da CRFB
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Então, se uma ação for contra a União, ela será distribuída na Justiça Federal, pelo critério de competência do art. 109, I da CRFB, nas causas de interesse da União, Autarquias, Empresas Públicas e Fundações são competência da Justiça Federal, se for até 60 salários mínimos, o teto esbarra no Juizado Especial Federal. Trata-se de uma competência absoluta. O juiz da Justiça Federal que recebe uma ação com o valor da causa menor que 60 salários mínimos, de ofício ele remete ao Juizado Especial Federal.
CASO: Manuelita é gerente de um salão de beleza. Suas folgas são sempre domingo e segunda. Ela marcou para realizar o emplacamento do seu carro numa segunda-feira. Ao chegar no posto do DETRAN – uma autarquia estadual, foi informada que o sistema estava fora do ar. Ela então remarcou para a segunda-feira seguinte, mais uma vez, o sistema estava fora do ar. Isso aconteceu mais 3 vezes, totalizando 5 idas até o posto do DETRAN-RJ, até que na sexta vez o problema foi resolvido. Porém, ela nãofoi isenta da multa referente ao atraso para a troca da placa e do nome do novo proprietário, que deveria ter sido feita no prazo de 30 dias após a compra do veículo. 
Pergunta: Essa ação será distribuída onde? No Juizado Especial Fazendário, pois a ação é contra uma autarquia estadual. O que deve ser levado em consideração?
Qual foi o valor da multa?
Há interesse da autora em dano moral? Quanto?
Contra quem é a ação?
	Não ultrapassando o teto de 60 salários mínimos, a soma da multa mais o dano moral, a ação deverá ser distribuída no Juizado Especial Fazendário.
✅Art. 3º, II da Lei 9.099/95 – Juizados Cíveis e Criminais
Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:Aqui faz referência ao Código antigo. Como é possível observar abaixo:
II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
✅Art. 275, II do CPC1973 - REVOGADO
Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
II - nas causas, qualquer que seja o valor; 
a) de arrendamento rural e de parceria agrícola; 
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio; 
c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico; Mesmo superior a 60 salários mínimos, o rito era sumário.
Competência: RELATIVA
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; 
e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução; 
f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial; 
g) que versem sobre revogação de doação; 
h) nos demais casos previstos em lei. 
✅Art. 275, II do NCPC/2015
Art. 275. A intimação será feita por oficial de justiça quando frustrada a realização por meio eletrônico ou pelo correio.É possível verificar que o NCPC não acompanhou o inciso II do art. 3º da Lei 9.099/95
§ 1º A certidão de intimação deve conter:
II - a declaração de entrega da contrafé;
	Todas as demandas do rito sumário, principalmente nas do rol taxativo do inciso II do art. 275, era de competência relativa. O CPC quando falava de competência com base no valor da causa, se referia ao rito sumário. Esse critério de competência era do Código de Processo Civil e não do Juizado, ele foi estabelecido pela doutrina do Código de 1939, o primeiro Código de Processo Civil do nosso ordenamento jurídico, e assim foi levado para o Código de 1973 e se manteve no Código de 2015, sem o menor sentido, pois o Código de 2015 não há nenhum critério de competência com base no valor da causa. Eles estão apenas no JUIZADO. 
	No código de 1973 existia o rito solene, aquele que é mais moroso, tem mais atos processuais até chegar finalmente na sentença. Era o rito ordinário, ele era regra no código antigo, onde caberia todo tipo de ação que não estivesse no rito especial e no ordinário. Para caber uma ação no rito sumário, era necessário verificar se ela se enquadrava no inciso II do art. 275 do CPC – REVOGADO. O rito sumário era o rito mais célere, ele fluía como se fosse um juizado. A diferença do rito sumário para o rito do juizado, era o momento em que o réu ofereceria a peça de resposta:
RITO SUMÁRIO
JUIZADO
A peça era oferecida na primeira audiência que era a de conciliação. Se não tivesse acordo, a contestação já era oferecida naquele momento.
A peça é oferecida na audiência de instrução e julgamento, que é a última audiência.
	O rito sumário era um rito sumário, bem similar ao do juizado, se diferenciando apenas pelo momento em que era oferecida a modalidade de resposta do réu.
O Código de 1973 existia 3 ritos. Eram divididos da seguinte forma: 
📕Livro 1 – Processo de Conhecimento: existiam 2 andamentos processuais:
Ações até 60 salários mínimos
ORDINÁRIO - REGRA
Rol taxativo do Art. 275, II do CC/73
SUMÁRIO
📕Livro 2 – Processo de Execução
📕Livro 3 – Procedimentos Especiais:
RITO ESPECIAL
	O NCPC constitucionaliza o direito que iniciou em 2002 com a chegada do Novo CC que se adequa ao art. 5º da Constituição. O antigo código era da época da ditadura, incompatível com a constituição democrática. O Código de 1973 recebeu várias emendas, até que em 2015 o novo código foi criado com base no último inciso do art. 5º da CRFB, que foi criado por meio de uma emenda em 2004.
✅Art. 5º, LXXVIII da CRFB
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
No processo civil, prevalecem sobre o contraditório e a ampla defesa, na intenção de fazer com que o processo tenha andamento e que se chegue a uma sentença no tempo mínimo possível. 
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
CELERIDADE PROCESSUAL
	O NCPC/ 2002 tem uma divisão diferente do Código antigo, sendo ela:
📖Parte Geral: são os conceitos (Matéria de Processo Civil I);
📖Parte Especial: são os andamentos processuais – Processo de Conhecimento.
	Dentro da parte especial, o legislador já incluiu:
🔖O Procedimento Comum;
🔖O Procedimento Especial.
⚠Procedimento = andamento ou rito
Sig.: uma série de atos processuais, tudo o que dá impulso ao processo.
⁉Qual é o último ato do processo?
👨🏾‍⚖A sentença, proferida pelo juiz.
⁉Qual é o primeiro ato processual do processo?
🙋‍A petição inicial distribuída pelo autor da ação.
Professor: Tatiana Fernandes
14/8/19
Direito Processual civil iI
⁉O que era/ é Rito Especial??
	Eram e são as ações que por alguma maneira o legislador quis que tivessem procedimentos diferenciados, os ritos não são iguais em todas as ações, não são ações necessariamente rápidas, por exemplo, inventário e partilha são as ações mais demoradas hoje no nosso ordenamento jurídico, depois de usucapião, que era rito especial, e é a ação mais solene do ordenamento jurídico, que demora mais tempo, difícil encontrar uma ação de usucapião que tenha durado menos de 10 anos. 
	
Então rito especial, em tese, nos faz pensar que são ações mais rápidas, mas não é só isso. São ações que por sua natureza, o legislador quis que o andamento processual delas fossem diferenciados, podendo ser rápidas ou não. A maioria rápida.
✅Art. 539 do NCPC
TÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (ROL TAXATIVO)
CAPÍTULO I
DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
CAPÍTULO III
DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
CAPÍTULO IV
DA AÇÃO DE DIVISÃO E DA DEMARCAÇÃO DE TERRAS PARTICULARES
CAPÍTULO V
DA AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE
CAPÍTULO VI
DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA
CAPÍTULO VII
DOS EMBARGOS DE TERCEIRO
CAPÍTULO VIII
DA OPOSIÇÃO
CAPÍTULO IX
DA HABILITAÇÃO
CAPÍTULO X
DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
CAPÍTULO XI
DA AÇÃO MONITÓRIA
CAPÍTULO XII
DA HOMOLOGAÇÃO DO PENHOR LEGAL
CAPÍTULO XIII
DA REGULAÇÃO DE AVARIA GROSSA
CAPÍTULO XIV
DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS
CAPÍTULO XV
DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
✅Art. 318 do NCPC
PARTE ESPECIAL
LIVRO I
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
TÍTULO I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei.
Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.
👩🏼Professora Tatiana: “Processo de conhecimento – No Código de 1973 (REVOGADO) o processo de conhecimento possuía 2 procedimentos (rito, andamento processual) que eram: ordinário e sumário. O rito ordinário era a regra das demandas distribuídas pelo antigo código, só cabendo dentro do processo de conhecimento o rito sumário nas hipóteses do antigo artigo 275, que eram causas de até 60 salários mínimos e de qualquer valor, isto é, podendo ser tanto superior a 60 salários mínimos quanto inferior determinados pelo incisoII do citado artigo. 
Também existia o pretérito CPC os procedimentos especiais que eram instituídos por uma série de ações (rol taxativo) que o legislador quis que tivessem um andamento diferenciado, com isso denominado: procedimentos especiais. 
Diante da onda de constitucionalização do direito esculpido na redação do art. 5º e seus incisos da CRFB, foi sancionado o novo CPC (Lei 13.105/2015) que teve como foco além dos princípios do acesso à justiça, celeridade processual e a razoável duração do processo com a finalidade de dar a parte ainda em vida o direito que foi buscar no estado-juiz (jurisdição).
Diante do que foi narrado acima, o processo de conhecimento possui 2 procedimentos comum e especial, tudo com o objetivo de simplificar o procedimento e torná-lo mais eficaz aos legitimados. O procedimento comum é a regra do andamento processual que prevalece na lei de ritos (art. 318, caput e p.u. do CPC) possuindo aplicação subsidiária tanto no processo de execução quanto nos procedimentos especiais, este último permanece no novo CPC com o mesmo olhar do código revogado, ou seja, são demandas que o legislador determinou que por sua natureza teriam andamento processual diferente do rito comum (são as ações disciplinadas do artigo 539 até 770 do novo CPC).
😃 [FIM]

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