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Conceitos básicos de Semiologia

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SEMIOLOGIA
conceitos básicos
SEMIOLOGIA
 É a arte e a ciência do diagnóstico, inclusive investigações complementares que são
absolutamente necessárias para ratificar ou retificar um diagnóstico clínico.
 Seu aprendizado se constitui no estudo dos métodos de exame clínico que permite o
reconhecimento e coleta dos sinais e sintomas das alterações encontradas no campo
bucomaxilofacial.
 Investigar os sinais e sintomas da doença;
 Discutir seu mecanismo e valor;
 Coordenar e sistematizar todos os elementos;
 Construção do diagnóstico;
 Deduzir do prognóstico e tratamento.
SEMIOLOGIA
Vieira Romeiro, 1983.
SEMIOTÉCNICA É a técnica de pesquisar os sinais e sintomas
PROPEDÊUTICA CLÍNICA Informações colhidas pela Semiotécnica;
Especificar o diagnóstico, presumir o prognóstico e 
tratamento.
SEMIOGÊNESE Estuda os mecanismos formadores dos sinais e sintomas 
em seus mínimos detalhes.
SEMIOLOGIA
 SINAIS
 Manifestações clínicas da doença identificadas por meio dos sentidos naturais do homem.
 Ulcerações, edemas, mau hálito, etc.
 SINTOMAS
 Desvios do normal percebidos apenas pelo paciente.
 Dor;
 Disfagia, prurido;
 PATOGNOMÔNICO
 Sinal ou sintoma característico de uma doença, e que, como tal, a diagnostica.
 PRODRÔMICO
 Sinal ou sintoma inicial da doença.
Herpes simples recorrente labialMOLARES DE MOON
 SINTOMATOLOGIA
 Se entende um conjunto de sinais e sintomas presentes em determinada doença e
não apenas uma reunião de sintomas.
 QUADRO CLÍNICO
 Sinônimo de sintomatologia, mas também a identificação etiopatogênica da
doença.
 SÍNDROME
 Conjunto de sinais e/ou sintomas que caracterizam certa doença;
 DIAGNÓSTICO
 Reconhecimento de uma doença, dados que caracterizam a sintomatologia da doença presente.
 INDÍCIO DIAGNÓSTICO
 Se entende todo e qualquer sinal ou sintoma clínico ou laboratorial que constitua um
desvio do normal.
 CRITÉRIO DIAGNÓSTICO
 Conjunto de sinais e sintomas clínicos e/ou laboratoriais que, quando aparecem em
conjunto em um paciente, indicam a presença de determinada doença.
 PROGNÓSTICO
 Previsão da evolução da doença e suas prováveis consequências.
“Cabe à Odontologia atuar sobre a BOCA E ESTRUTURAS ANEXAS, sabendo que esta faz 
parte da face, esta da cabeça e esta da UNIDADE INDIVISÍVEL QUE É O HOMEM, e este ser 
é um complexo BIOPSICOSSOCIAL que sofre as influências do meio ambiente em que vive, da 
política, das crenças, da própria evolução das ciências, da economia, das convulsões sociais, da 
Medicina e da Odontologia, quando estas, de alguma forma, se tornam iatrogênicas.”
RESPONSABILIDADE DO 
CIRURGIÃO-DENTISTA
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
1
Interação agente-hospedeiro-ambiente
Início do processo mórbido, sem manifestações perceptíveis
Estágio sub-clínico da doença
PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PERCEPTÍVEIS
Evolução de acordo com o tipo de doença, condições do paciente e diversos outros fatores, para a 
cura total da doença com ou sem sequelas ou para a morte
2
1
“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e 
social, e não mera ausência de doença ou invalidez.” (OMS)
Ampliação da noção tradicional de saúde, incorporando
outros elementos para a conceituação de uma situação que
depende não apenas da higidez biológica, mas também de um
estado de equilíbrio psíquico e das relações sociais do
indivíduo.
Doença é um sinal de alteração do equilíbrio homem-ambiente, distúrbios das 
funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo que está relacionado a 
sintomas específicos.
Etiologia reconhecida (causa);
Grupo identificável de sinais e sintomas;
Alterações anatômicas consistentes.
“Hipócrates, o pai da Medicina, na antiga Grécia, muito
antes da Era Cristã, já definia saúde: como o estado de harmonia do
homem com a natureza, o equilíbrio entre os diferentes
componentes do organismo e o meio ambiente.
De acordo com seus pensamentos, saúde e doença
dependiam de perfeita integração mente – corpo – meio ambiente.
A partir da Idade Média, os dogmas do catolicismo
passaram a atribuir às forças ocultas e castigos divinos a
causa das doenças.
Posteriormente, com o surgimento e expansão inicial da
microbiologia, predominou o conceito da
UNICAUSALIDADE.
Com o início dos estudos populacionais nas grandes epidemias, passou-se a aceitar
a noção de multicausalidade na explicação da determinação das enfermidades,
comprovando-se progressivamente que outros fatores, além dos de natureza biológica,
também participam da ocorrência e distribuição de uma doença na população.
SAÚDE
Biológicos 
(peso, sexo, 
idade)
Econômicos 
(emprego, 
condições de 
trabalho)
Ambientais (local 
onde vive, níveis 
de poluição)
Sociais, 
Culturais e 
Religiosos
Genéticos
Conhecimento, identificação e 
valorização dos sinais e sintomas são os 
únicos meios de que se dispõe para a 
formulação do diagnóstico.
“Se, aparentemente, o objetivo é o diagnóstico, deve ficar claro que ele é
apenas parte de um processo clínico bem mais complexo que visa a eliminação da
doença e a reabilitação do paciente.”
QUEIXA PRINCIPAL
HISTÓRIA MÉDICA E 
ODONTOLÓGICA
EXAME CLÍNICO
SINDRÔMICO TOPOGRÁFICO ETIOLÓGICO
QUEIXA PRINCIPAL
HISTÓRIA MÉDICA E 
ODONTOLÓGICA
EXAME CLÍNICO
SINDRÔMICO TOPOGRÁFICO ETIOLÓGICO
HIPÓTESE 
DIAGNÓSTICA
 DEFINIÇÃO
 Erros diagnósticos podem ser definidos como qualquer diagnóstico incorreto
 CLASSIFICAÇÃO
 SEM CULPA situações em que o erro é inevitável, geralmente devido a apresentações atípicas de
doença. Exemplo: (cárie sem dor);
 RELACIONADOS AO SISTEMA situações em que o erro se deve a uma falha nos processos da
instituição onde o Cirurgião-dentista atua. Exemplo: troca de exames laboratoriais;
 COGNITIVOS situações em que o erro se deve a alguma falha no processo de raciocínio do Cirurgião-
dentista. Exemplo: (erro na interpretação de um teste diagnóstico).
“A capacidade de diagnosticar está calcada em 
profundos conhecimentos e larga experiência clínica.”
O “OLHO CLÍNICO”
“A Clínica é soberana”
Chegar a um 
diagnóstico
Conhecer 
processo 
saúde 
doença
Conhecer 
paciente
“Fundamental para confirmar 
ou eliminar diagnóstico”
O método consiste na capacidade de atribuir valor 
clínico aos sinais e sintomas obtidos por meio de 
variadíssimos processos de elaboração mental.
O ponto essencial para o estabelecimento do 
diagnóstico é o resultado de uma série de 
comparações entre o que o Cirurgião-Dentista 
colher da observação e o que ele sabe da patologia”.
Da agressão ao 
diagnóstico 
e proservação
O conhecimento adequado de patologia, semiologia e, 
evidentemente, de epidemiologia analítica amplia sobremaneira a 
capacidade de diagnóstico e solução de problemas para o clínico.
Paciente R.F.S. do sexo masculino, 60 anos, compareceu ao
Serviço de Odontologia com queixa inicial de "caroço na
garganta que incomodava ao engolir”. Na anamnese o paciente
relatou ser hipertenso, fumante e etilista crônico. Ao exame
físico intra-oral observou a presença de um nódulo séssil,
sintomático à palpação, medindo aproximadamente 1,5cm x
1,0cm, localizado em borda lateral e posterior de língua, com
tempo de evolução de aproximadamente 2 meses. Cite os
sinais e sintomas desse paciente e quais as manobras que
devem ser realizadas pelo cirurgião dentista
Paciente do sexo feminino, 20 anos de idade,
compareceu ao Serviço de Odontologia com
queixa principal de dor no dente 27. Ao exame
clínico, observou-se a presença de extensa lesão
de cárie na oclusal do dente em questão. Foi
realizada um radiografia periapical onde observou-
se a extensão da lesão para região de câmara
pulpar. Discorra acerca do atendimento por parte
do cirurgião dentista