Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Equipe 2 Relatório Elementos Resistivos Não Lineares 1 RESUMO Elementos resistivos não-lineares não obedecem à Lei de Ohm, e sua curva característica não é uma reta. Fatores como temperatura e luz afetam a resistência de um condutor. OBJETIVOs Demonstrar através de atividades práticas a diferença entre elementos resistivos lineares e não lineares, analisando a proporcionalidade entre a mudança de temperatura e de iluminação, com a variação da Resistência de resistores LDR e NTC e comparando os seus gráficos. Visão Geral introdução A razão entre a d.d.p. aplicada (V) e a intensidade (I) da corrente de elementos resistivos não-lineares não é uma constante, portanto não obedecem à Lei de Ohm, e sua curva característica não é uma reta. A temperatura e a luz podem ser coeficientes que afetam a resistência elétrica de um condutor. TERMISTORES são resistores feitos com materiais cujo coeficiente de temperatura é negativo; ou seja, a resistência elétrica decresce à medida que a temperatura aumenta. Os semicondutores apresentam esse comportamento e possuem coeficientes de temperatura elevados quando comparados a metais. FOTOCONDUTORES ou FOTORRESISTORES são resistores feitos a partir de materiais cuja resistência elétrica varia com a presença da luz. Metodologia Utilizamos uma fonte de luz, LDR, NTC, termômetro, Becker, jarra de alumínio, aquecedor de imersão, multímetro, fonte de tensão variável, cabos elétricos com conexões tipo jacaré banana e luvas térmicas. Para testar a resistência térmica, foi emergido o aquecedor em água dentro do Becker. Com o termômetro foi controlado o aumento de temperatura enquanto o NTC permanecia conectado ao ohmímetro. A água foi aquecida até aproximadamente 95°C e então foi desligado o aquecedor. Os valores significativos, para o experimento, da resistência no ohmímetro começaram a partir da temperatura 90°C. Foi feito o resfriamento da água pela troca de água quente por água fria, diminuindo a temperatura de 10°C em 10°C até atingir a resistência determinada pela temperatura 30°C. No segundo experimento, foi testado os efeitos da luz na resistência elétrica. A resistência foi medida ligando o sensor LDR ao ohmímetro e variando sua distância da fonte de luz de 10cm em 10 cm, a partir de 20cm até 60cm. RESULTADOS/ DISCUSSÕES EXPERIMENTO 1 (VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA COM A TEMPERATURA) T(*C) T(K) R(Ω) 90 363 1,8 80 353 2,3 70 343 2,8 60 333 3,4 50 323 4,6 40 313 6,1 30 303 8,4 Tabela 1 MMQ FUNÇÃO POTÊNCIA X' Y' X'm Y'm (X'-X'm)² (X'-X'm)Y' 5,894 0,587 5,806 1,305 0,0077 0,05176 5,866 0,832 0,0036 0,05008 5,837 1,029 0,00098 0,03232 5,808 1,223 3,27E-06 0,00221 5,777 1,526 0,00082 -0,0437 5,746 1,808 0,0036 -0,1087 5,713 2,128 0,00857 -0,1970 Soma: Soma: 0,02537 -0,2132 Tabela 2 A’= -8,401 K^-1 B’= 50,086 Ω B= 6E+21 Ω MODELO TEÓRICO: Y=6E+21*X^-8,401 TABELA DE VERIFICAÇÃO FUNÇÃO POTÊNCIA Y' X' Y'teo Δ Δ% 0,588 5,894 0,5653 -0,02246 -3,972% 0,833 5,866 0,8000 -0,03289 -4,111% 1,029 5,837 1,0414 0,011838 1,137% 1,224 5,808 1,2900 0,066262 5,136% 1,526 5,777 1,5461 0,020141 1,303% 1,808 5,746 1,810 0,002124 0,117% 2,12 5,714 2,0832 -0,04502 -2,161% Tabela 3 CALCULANDO ∆α E Ro FUNÇÃO POTÊNCIA (Yi'-A'Xi'-B')^2 N 7 0,0005042 α -8,401 0,0010815 Ro 5,65E+21 0,0001401 S^2 0,001710756 0,0043906 S 0,041361284 0,0004056 ∆α 0,259653809 4,51259E ∆Ro 1,50771757 0,0020270 (α+-∆α) (-8,40+-0,26) K^-1 Soma: (Ro+-∆Ro) (5,65E+21+-1,507) Ω 0,0085537 Tabela 4 GRÁFICO FUNÇÃO POTÊNCIA Gráfico 1 Obs.: As barras de erro são muito pequenas para aparecer no gráfico. MMQ FUNÇÃO EXPONENCIAL X' Y' X'm Y'm (X'-X'm)² (X'-X'm)Y' 363 0,5877 333 1,30524 900 17,6336 353 0,8329 400 16,65818 343 1,0296 100 10,29619 333 1,2237 0 0 323 1,5260 100 -15,2606 313 1,808 400 -36,1658 303 2,12823 900 -63,847 Soma: Soma: 2800 -70,6853 Tabela 5 A’= -0,025 K^-1 B’= 9,712 Ω B= 16510,33 Ω MODELO TEÓRICO: Y=16510,33*e^-0,025X TABELA DE VERIFICAÇÃO FUNÇÃO EXPONENCIAL Y' X' Y'teo Δ Δ% 0,5877 363 0,5478 -0,03989 -7,281% 0,8329 353 0,8003 -0,03257 -4,069% 1,0296 343 1,0527 0,023171 2,201% 1,2237 333 1,3052 0,081463 6,241% 1,5260 323 1,5576 0,031629 2,031% 1,8083 313 1,8101 0,001845 0,102% 2,1282 303 2,0625 -0,06565 -3,183% Tabela 6 CALCULANDO ∆α E Ro FUNÇÃO EXPONENCIAL (Yi'-A'Xi'-B')^2 N 7 0,0015913 α -0,025 0,00106054 Ro 16510,33 0,00053690 S^2 0,003027759 0,00663618 S 0,055025075 0,00100042 ∆α 0,001039876 3,40227E-06 ∆Ro 0,346902756 0,00431003 (α+-∆α) (-0,025+-0,001) K^-1 Soma: (Ro+-∆Ro) (16510,33+-0,34) Ω 0,015138795 Tabela 7 GRÁFICO FUNÇÃO EXPONENCIAL Gráfico 2 Obs.: As barras de erro são muito pequenas para aparecer no gráfico. EXPERIMENTO 2 (VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA COM A INTENSIDADE LUMINOSA) d (cm) R(Ω) 60 1488 50 1190 40 916 30 678 20 471 Tabela 8 MMQ FUNÇÃO POTÊNCIA X' Y' X'm Y'm (X'-X'm)² (X'-X'm)Y' 4,0943 7,3051 3,6184 6,77618 0,2264 3,47660 3,9120 7,0817 0,08619 2,07910 3,68888 6,8200 0,00496 0,4804 3,40119 6,5191 0,04719 -1,4162 2,9957 6,1548 0,38775 -3,8326 Soma: Soma: 0,752597 0,787284 Tabela 9 A= 1,046 cm B’= 2,991 Ω B= 19,91 Ω MODELO TEÓRICO: Y=19,91*X^1,046 TABELA DE VERIFICAÇÃO FUNÇÃO POTÊNCIA Y' X' Y'teo Δ Δ% 7,3051 4,0943 7,27402 -0,03116 -0,428% 7,0817 3,9120 7,08330 0,001594 0,023% 6,8200 3,6888 6,84987 0,029858 0,436% 6,5191 3,4012 6,54893 0,029786 0,455% 6,1548 2,9957 6,12478 -0,03008 -0,491% Tabela 10 CALCULANDO ∆α E Ro FUNÇÃO POTÊNCIA (Yi'-A'Xi'-B')^2 N 5 0,000971011 α 1,046 2,54079E-06 Ro 19,905 0,00089151 S^2 0,001218973 0,000887216 S 0,034913799 0,000904642 ∆α 0,040245361 ∆Ro 0,146459907 (α+-∆α) (1,046+-0,040) cm Soma: (Ro+-∆Ro) (19,901+-0,146) Ω 0,00365692 Tabela 11 GRÁFICO FUNÇÃO POTÊNCIA Gráfico 3 Obs.: As barras de erro são muito pequenas para aparecer no gráfico. MMQ FUNÇÃO EXPONENCIAL X' Y' X'm Y'm (X'-X'm)² (X'-X'm)Y' 60 7,305188 40 6,7762 400 146,1038 50 7,081709 100 70,81709 40 6,820016 0 0 30 6,519147 100 -65,1915 20 6,154858 400 -123,097 Soma: Soma: 1000 28,63222 Tabela 12 A= 0,028632 cm B’= 5,63089 Ω B= 278,911 Ω MODELO TEÓRICO: Y=278,911*e^0,028X TABELA DE VERIFICAÇÃO FUNÇÃO EXPONENCIAL Y' X' Y'teo Δ Δ% 7,3051 60 7,3488 0,04364 0,594% 7,0817 50 7,0625 -0,0192 -0,272% 6,8200 40 6,7761 -0,04383 -0,647% 6,5191 30 6,4898 -0,02929 -0,451% 6,1548 20 6,2035 0,048681 0,785% Tabela 13 CALCULANDO ∆α E Ro FUNÇÃO EXPONENCIAL (Yi'-A'Xi'-B')^2 N 5 0,0019044 α 0,0286 0,0003687 Ro 278,912 0,0019213 S^2 0,002474001 0,0008576 S 0,049739328 0,0023698 ∆α 0,001572896 ∆Ro 0,066732312 (α+-∆α) (0,0286+-0,0015) cm Soma: (Ro+-∆Ro) (278,91+-0,06) Ω 0,0074220 Tabela 14 GRÁFICO FUNÇÃO EXPONENCIAL Gráfico 4 Obs.: As barras de erro são muito pequenas para aparecer no gráfico. conclusão Depois das medições, análises, discussões e pesquisas, concluiu-se que os resistores utilizados para o experimento eram resistores não – ôhmicos, pois não obedecem a regra (U=R.I) e seus gráficos não são lineares. Só linearizam se utilizados gráficos do tipo mono-log e di-log. O modelo mais adequado para ambos componentes é o de função potência, o coeficiente de Pearson chegou mais próximo de 1 do que no modelo de função exponencial. QUESTÕES 1. Os LDRs (light dependent resistor) são fabricados com materiais de altas resistências, como por exemplo o sulfeto de cádmio (CdS) ou o sulfeto de chumbo (PbS). Esses materiais possuem poucoselétrons livres quando colocados em ambiente escuro, e liberam elétrons quando há incidência de luz sobre eles, aumentando sua condutividade, ou seja, diminuindo sua resistência. Esse efeito é chamado de fotocondutividade. Quando não há mais luz sobre o componente, os elétrons retornam à camada de valência e a resistência do material volta a aumentar. No geral, os LDRs possuem resistência entre 1 mΩ e 10 mΩ em ambientes escuros, e podem chegar a menos de 100 Ω quando iluminados. 2. Termistores: ar-condicionado, estufa. Fotocondutores: impressão, scaner, xerox, câmera, celular(tela), televisão, relógio digital. 3. Não, a relação U=R.I não é verdadeira. Para resistores não ôhmicos, usa-se a relação , ou R= Ro.(1 + α.ΔT), pois a resistência desses resistores depende da temperatura a qual estão submetidos. 4. Ro= 50 ohm To= 20 R R= 58 ohm T=? Cobre>>> α= 0,0039 R= Ro.(1 + α.ΔT) 58= 50(1 + 0,0039.(x - 20)) 58= 50 + 0,195(x - 20) 58= 50 + (0,195x - 3,9) 8= 0,195x – 3,9 11,9= 0,195x x= 61,02° 5. Como a lâmpada possui resistência variável, ela vai obedecer a lei de ohm e por isso a dificuldade de medição. REFERÊNCIAS 1. Rubens Filho, O. F. (2002). Física Atividades Complementares. Itatiba: MOARA. 2. Toginho Filho, D. O., Pantoja, J. C., Laureto, E., & Geral, C. d. (10 de 03 de 2020). Elementos resistivos lineares e não-lineares. Fonte: uel.br: http://www.uel.br/pessoal/inocente/pages/arquivos/2FIS010%20-%20LABORATORIO%20DE%20FISICA%20GERAL%20II/02Elementos%20resistivos%20lineares%20e%20nao-lineares.pdf Análise de dependência da temperatura na resistividade (função exponencial) 90 80 70 60 50 40 30 1.8 2.2999999999999998 2.8 3.4 4.5999999999999996 6.1 8.4 Temperatura (°C) Resistência (Ω) Análise da dependência da distância na resistividade (função potência) 60 50 40 30 20 1488 1190 916 678 471 Distância (cm) Resistencia (Ω) Análise da dependência da distância na resistividade (função exponencial) 60 50 40 30 20 1488 1190 916 678 471 Distância (cm) Resistencia (Ω) Análise de dependência da temperatura na resistividade (função potência) 90 80 70 60 50 40 30 1.8 2.2999999999999998 2.8 3.4 4.5999999999999996 6.1 8.4 Temperatura (°C) Resistência (Ω)
Compartilhar