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Aula_10_Extincao_e_Exclusao_do_Credito_Tributario_pptx

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S U M Á R I O
1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
(art. 156 a 174 do CTN)
2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
(art. 175 a 182 do CTN)
1
UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	Dispõe o art. 156 do CTN que extinguem o crédito tributário:
 	I - o pagamento; 
	II - a compensação;
 	III - a transação; 
	IV - a remissão;
 	V - prescrição e decadência 
	VI - conversão de depósito em renda;
 	VII - pagamento antecipado e homologação do lançamento;
 	VIII - consignação em pagamento; 	
	IX - decisão administrativa irreformável;
 	X - decisão judicial passada em julgado; 
	XI - dação em pagamento em bens imóveis
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	 O CTN disciplina o pagamento nos arts. 157 a 163, referindo-se, ainda, a consignação em pagamento (art. 164), ao pagamento indevido (arts. 165 a 169) e demais modalidades de extinção: compensação, transação, remissão, decadência e prescrição (arts. 170 a 174).
	O art. 157 do CTN dispõe que a imposição de penalidade não “elide” (suprime / elimina) o pagamento integral do crédito tributário, estabelece o princípio da independência entre a penalidade e a obrigação.
	A penalidade pecuniária no Direito Tributário não tem função compensatória do crédito, como pode ocorrer no Direito Civil (art. 410/CC). A multa tributária é sempre cumulativa, jamais substitui o pagamento do tributo.
 	
3
UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
	Diferentemente do que prescreve o art. 322 do CC:
	“No pagamento por cotas periódicas a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores”.
	O art. 158 estabelece que o pagamento de crédito tributário não se presume, cada quitação vale exclusivamente em relação ao crédito a que se refere diretamente.
	No pagamento total também não há presunção em relação a outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
	Conforme o art. 159 do CTN, o pagamento deve ser feito na repartição competente do domicílio do sujeito passivo, sempre que a legislação tributária for omissa a esse respeito.
	Esse comando dispõe que a obrigação tributária é PORTAVEL, ou seja, o devedor procura o credor, até a data do vencimento, para o pagamento do tributo.
	Nos dias de hoje esta norma é de pouca utilidade prática, pois via de regra o tributo é recolhido por intermédio da rede bancária, ou por intermédio da internet.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	Salvo disposição legal em contrário o pagamento deve ocorrer 30 dias após a data da notificação do sujeito passivo (art. 160), sob pena de imposição de penalidade cabível e de juros moratórios de 1% (art. 161). 
 	Tal regra não é aplicável ao lançamento por homologação, pois nesta modalidade de constituição de crédito, o pagamento deve ser feito antecipadamente, não se podendo falar em notificação do lançamento.	
	Erroneamente o CTN atribui à legislação tributária a possibilidade de concessão de desconto pela antecipação do pagamento, pois tal concessão, pela indisponibilidade do patrimônio público, somente deveria ser concedida por lei.
 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	Há diferenças em relação aos conceitos de correção monetária, juros de mora e multa de mora.
 	Correção monetária é a atualização de um valor face a inflação de um período.
 	Juros é o preço pela utilização do dinheiro alheio.
 	Multa de mora é a sanção (penalidade pecuniária) que decorre pelo atraso no adimplemento da obrigação tributária.
 	A regra do § 1º do art. 161 é meramente supletiva, de forma que somente se aplica a taxa de juros de 1% ao mês, na falta de legislação expressa.
 	Na esfera federal se utiliza a taxa SELIC, que reúne juros e correção.
	
 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	Como o tributo é uma prestação pecuniária, o normal é que o seu pagamento somente possa ser expresso em dinheiro (moeda corrente, cheque ou vale postal) e, nos casos previsto em lei, em estampilha, papel selado ou outro processo mecânico.
 	Estampilha e papel selado são espécies de selo, com os quais o sujeito passivo comprova o pagamento do tributo, feito em dinheiro no momento de sua aquisição.
 O pagamento por “processo mecânico” nada mais é do que a aposição sobre o documento fiscal de chancela oficial comprobatória de pagamento.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	O art. 163 disciplina a ordem de imputação do pagamento de forma diversa daquela regulada pelo CC, onde prevalece a opção do devedor. 
 	Cabe a imputação em pagamento quando se verifica que o mesmo sujeito passivo possui perante o mesmo sujeito ativo mais de um débito e oferece para pagamento montante insuficiente para a quitação de todos os tributos que deve.
 	O CTN comete à autoridade administrativa competente para receber o crédito a tarefa de determinar a respectiva imputação, retirando-lhe o poder discricionário, pois devem ser seguidas as prescrições dos incisos I a IV do art. 163 do CTN, diferente do que prescreve o art. 352 do CC.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO (art. 157 a 163 do CTN) 
 	Atualmente o pagamento dos tributos é feito na rede bancária, sem supervisão da autoridade administrativa, e por meio de documentos que indica com precisão o crédito tributário que o sujeito passivo está pagando é muito pouco provável a utilização de tais regras.
 	Excepcionalmente, seria possível a utilização do instituto em casos de cobrança coletiva de créditos (situação de falência), quando do momento de se pagar os créditos tributários de determinado ente e o montante de recursos disponíveis não for suficiente para quitação de todos os créditos.
 
	
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	VIII - AÇÃO EM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO (art. 164 do CTN)
 	O sujeito passivo se propõe a pagar e a Fazenda Pública se recusa a receber, ou condiciona o pagamento a uma outra ação, ou ainda, quando dois municípios exigem ISS sobre o mesmo serviço prestado por determinado contribuinte. 
	Três fatos merecem destaque nesta hipótese de extinção do crédito:
 	1) a consignação só extingue o crédito quando julgada procedente,
 	2) quando improcedente, cobra-se o crédito, acrescido de juros e mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis; e
 	 3) só pode versar sobre o crédito que o consignante quer pagar.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 I – PAGAMENTO EM SENTIDO ESTRITO / REPETIÇÃO DE INDÉBITO (art. 165 a 169 / CTN) 
 	O art. 165 e 168 do CTN permite ao sujeitopassivo estabelece um prazo de 5 anos para reaver um pagamento (PROCESSO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO) sempre que o valor for pago indevidamente.
	Se devido a erro de direito ou de fato (art. 165, I e II) ou devido a reforma, anulação ou rescisão de decisão condenatória (art. 165, III)
	Se a decisão administrativa for desfavorável ao sujeito passivo, denegando-lhe a restituição, ele poderá ingressar com uma ação judicial para anular o ato administrativo, no prazo de dois anos (PRESCRIÇÃO), art. 169/CTN.
	Este prazo será interrompido pela citação validamente feita ao representante da Fazenda Pública, recomeçando sua contagem pela metade.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	II – COMPENSAÇÃO (art. 170 e 170-A do CTN)
 	Se duas pessoas forem, ao mesmo tempo, credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem é o que prescreve o art. 368 do CC. 
	No Direito Tributário, ao contrário do que ocorre no Direito Civil, a compensação depende de autorização legislativa, de acordo com o estabelecido no art. 170 do CTN.
 	A LC 104/2001, acrescentou o art. 170-A, vedando a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. 
 Súmula 212/STJ  compensação não pode ser deferida por liminar.
 Súmula 213/STJ  mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	III – TRANSAÇÃO (art. 171 do CTN)
 	De acordo com o que prescreve o art. 840 a 850 do CC “é lícito aos interessados prevenirem, ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas”. 
 No âmbito do Direito Tributário, a transação só pode ocorrer para pôr fim a litígio já iniciado, ao contrário do que ocorre no Direito Privado, onde ela também pode ocorrer para prevenir o litígio .
 	De acordo com o art. 171 do CTN são exigidos três requisitos para que ocorra a transação no Direito Tributário:
 	1) previsão em lei, como em todas as hipóteses de suspensão, extinção ou exclusão do crédito tributário;
 	2) dúvidas com relação ao valor real do crédito de ambos os lados;
 	3) concessões mútuas.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	IV – REMISSÃO (art. 172 do CTN)
	Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
	I - à situação econômica do sujeito passivo;
	II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
	III - à diminuta importância do crédito tributário;
	IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
	V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	IV – REMISSÃO (art. 172 do CTN)
 	A remissão consiste na liberação graciosa da dívida, sendo, pois, verdadeiro ato de perdão da dívida.
	A remissão poderá ser total ou parcial e não gera direito adquirido ao sujeito beneficiado, aplicando-se, conforme o caso o prescrito no art. 155 do CTN. 
	Somente poderá ser concedida mediante previsão legal e motivada por uma das situações previstas no art. 172 do CTN.
	Não confundir a REMISSÃO (perdão do tributo, das penalidades e juros de mora), que ocorre depois que o tributo for lançado, com a ANISTIA (exclusão do crédito relativo a penalidade, pois está impede arealização do lançamento.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 Essas duas hipóteses de extinção do crédito tributário assemelham-se pelo fato de ambas terem os mesmos fundamentos, que se traduzem pela inércia do titular de um direito em um espaço de tempo determinado que é de cinco anos. 
 	Não há se confundir decadência e prescrição, porque há um marco material que estabelece a distinção, que é o lançamento.
 	A decadência está prevista no art. 173, com regra geral no inciso I, para os casos de lançamento direto e por declaração. Também poderá ocorrer em função do§ 4º do art. 150 do CTN, caso não ocorra a antecipação do pagamento. 
	Já a prescrição tem como fundamento jurídico o art. 174 do CTN.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 Se a causa externa legal ocorreu antes do lançamento, é caso de decadência (caducidade); se ocorre depois, é caso de prescrição.
	 A decadência é a perda da possibilidade da Fazenda Pública constituir o crédito tributário, realizando o lançamento.
	 A prescrição é a perda da possibilidade da Fazenda Pública entrar com um processo de execução contra o sujeito passivo, no prazo de cinco anos, contados da constituição definitiva do crédito tributário pelo lançamento.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 DECADÊNCIA NOS CASOS DE LANÇAMENTO POR HOMOLAGAÇÃO
 	1º CASO: Se o tributo não foi declarado nem pago, o termo inicial do prazo decadencial é o primeiro dia do exercício seguinte (regra do art. 173, I, CTN); 
	SÚMULA 555 DO STJ  Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 DECADÊNCIA NOS CASOS DE LANÇAMENTO POR HOMOLAGAÇÃO
 	2º CASO: se foi realizado um pagamento, a Fazenda Pública tem o prazo de cinco anos, contados da DATA DO FATO GERADOR para, expressamente, homologar tal pagamento ou realizar eventual lançamento suplementar (de ofício), CASO CONTRÁRIO, OCORRERÁ HOMOLOGAÇÃO TÁCITA e o crédito estará definitivamente extinto (aplicação pura e simples do art. 150, § 4º do CTN). 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 DECADÊNCIA NOS CASOS DE LANÇAMENTO POR HOMOLAGAÇÃO
 	3º CASO: se o tributo foi declarado e não pago, não há que se falar em decadência, pois o crédito tributário estará constituído pela própria declaração de débito do contribuinte, sendo possível a imediata inscrição em dívida ativa e posterior ajuizamento da ação de execução fiscal (a preocupação passa, portanto, a ser com o PRAZO PRESCRICIONAL, contado a partir do vencimento do prazo para pagamento) 	SÚMULA 436 DO STJ  A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
22
UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DECADÊNCIA e PRESCRIÇÃO (art. 173 e 174 do CTN)
 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃODO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	V - DIFERENÇAS ENTRE A DECADÊNCIA E A PRESCRIÇÃO 
 
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	DECADÊNCIA (ART. 173)	PRESCRIÇÃO (ART. 174)
	Atinge o direito material em si mesmo, 
havendo a perda do mesmo.	Não há perda do direito em si, mas sim do direito processual de mover uma ação para exercê-lo.
	Pressupõe um direito (obrigação tributária) 
que, embora nascido (fato gerador), 
não se efetivou pela falta do lançamento.	Pressupõe um direito já adquirido e efetivo (crédito tributário constituído pelo lançamento), mas que ficou desprotegido pela falta de ação do Fisco.
	Deve ser decretada pelo juiz, mesmo que não haja pedido para tal, já que não mais existe o direito.	De acordo com o art. 332 do Novo CPC, o juiz pronunciará de ofício a prescrição.
	O pagamento de tributo caduco (decaído) 
dá direito a restituição, uma vez que, 
não mais havia o direito da Fazenda Pública.	O pagamento de tributo cuja ação está prescrita não dá direito à restituição do valor, o direito do Fisco se mantém, embora não possa mover ação.
	Não admite nem interrupção nem suspensão.	Admite interrupção (art. 174, § único) e suspensão (art. 151, I a IV; art. 155, § único e art. 172, § único).
	São quatro marcos iniciais da contagem do prazo, (incisos, I, II e § único do art. 173 e § 4°do art. 150 do CTN)	O marco inicial da contagem do prazo é o lançamento em qualquer hipótese.
UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	VI – CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA (art. 156, VI do CTN)
 	Esta é uma hipótese posterior à suspensão do crédito tributário através do depósito do montante integral (art. 151, II do CTN), quando a decisão do processo for desfavorável ao sujeito passivo. 
	Como consequência desta decisão, aquele valor depositado como garantia converte-se em renda para a Fazenda Pública.
	Também se aplica essa hipótese em relação a previsão do art. 164, § 2° do CTN, que determina esta conversão após decisão judicial que considera procedente a consignação em pagamento.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	VII – PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLOGAÇÃO (art. 15O, §§ 1° e 4° CTN)
 	Esta é a hipótese do lançamento por homologação no qual o sujeito passivo calcula o valor do tributo, paga antecipadamente ao lançamento e fica esperando a homologação por parte da Fazenda Pública.
	Pode operar-se expressa ou tacitamente, com a inércia da autoridade nos casos em que não haja dolo, fraude ou simulação.
	É importante frisar que o fato de que o pagamento antecipado feito pelo sujeito passivo por si só não extingue definitivamente o crédito tributário, e sim sobre a condição resolutória da posterior homologação.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	IX - DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL (art. 156, IX /CTN)
 	Quando o lançamento é impugnado pelo sujeito passivo, seja através de depósito administrativo do montante integral, de reclamações ou de recursos administrativos, monta-se um processo administrativo que vai resultar em uma decisão favorável ou não ao impugnante. 
	Sendo a decisão favorável e não havendo mais nenhum recurso de ofício cabível por parte da autoridade julgadora, o crédito será extinto, à medida que a própria Fazenda Pública reconhece que o crédito não é devido.
	X – DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO (art. 156, X /CTN) 
 	Nesta hipótese o sujeito passivo impugnou a exigência tributária na esfera judicial. Sendo-lhe a decisão favorável e não cabendo mais nenhum recurso para a Fazenda Pública, o crédito estará extinto. 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	1. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	 XI – DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS (art. 156, XI/CTN)
 	 Esta hipótese extintiva do crédito tributário foi introduzida no CTN pela LC 104/2001 e refere-se, exclusivamente da entrega de um bem imóvel, mas depende de lei do respectivo ente tributante. 
	Em âmbito federal foi editada a Lei 13.259/2016, que estabelece no art. 4º os seguintes requisitos:
	I - a dação seja precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e desembaraçados de quaisquer ônus, nos termos de ato do Ministério da Fazenda; 
	I - a dação abranja a totalidade do crédito ou créditos que se pretende liquidar com atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a possibilidade de complementação em dinheiro de eventual diferença entre os valores da totalidade da dívida e o valor do bem ou dos bens ofertados em dação. 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	As causas da exclusão do crédito tributário são, nos termos do art. 175 do CTN, a ISENÇÃO e a ANISTIA.
	Ocorrendo qualquer uma delas, o crédito tributário nem mesmo chega a ser constituído pelo lançamento, apesar da ocorrência do fato gerador.
	No entanto, a exclusão do crédito não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias independentes da obrigação principal. 
	Neste sentido, uma mercadoria isenta do imposto tem sempre que estar acompanhada da nota fiscal, cuja emissão é uma obrigação acessória.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 	I – ISENÇÃO
	Uma vez que ocorra o fato gerador, dá-se a incidência tributária e se instaura a obrigação tributária sem, todavia, ser constituído o crédito tributário, pois o lançamento ainda não se efetivou.
	A isenção, que via de regra decorre de lei, significa a dispensa do pagamento de tributo devido. 
	Embora se determine que as isenções só podem ser concedidas por lei, há uma exceção prevista no art. 155, § 2, XII, g da CF, que determina que as isenções relativas ao ICMS serão concedidas por convênios entre os Estados. 
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	I - ISENÇÃO
	Qualquer concessão de isenção tem que obedecer aos critérios:
	1) concessão por lei específica da pessoa jurídica competente, para instituir o tributo ou a contribuição;
	2) a lei só pode tratar de isenção ou de outra matéria relativa ao mesmo tributo ou contribuição;
	3) admite como única exceção as isenções do ICMS, concedidas por convênios. (art. 155, § 2°, XII, g, da CF).
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	I - ISENÇÃO
	O art. 178 do CTN estabelece que isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104 do CTN.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Isenção concedida por:
Prazo Certo
Podem ser revogadas a qualquer tempo
Sob Condição
Por Prazo Certo
e
Sob Condição
Não podem ser revogadas se as condições estiverem sendo cumpridas
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	I - ISENÇÃO
	O art. 178 do CTN distingue as isenções como concedidas em caráter geral e em caráter individual, nos mesmos moldes da moratória.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Concessão 
de Isenção
Individual
A lei que a concede traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo
Geral
A lei que a concede não traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo
Sua concessão depende de lei e de despacho da autoridade por solicitação do sujeito passivo.
Sua concessão só depende da lei, já que a mesma não traz requisitos a serem obedecidos.
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	I - ISENÇÃO
	O art. 178 do CTN distingue as isenções como concedidas em caráter geral e em caráter individual, nosmesmos moldes da moratória.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Revogação da Isenção em Caráter Individual
Sem ocorrência de dolo ou simulação
Cobra-se o tributo acrescido apenas de juros de mora
Com ocorrência de dolo ou simulação
Cobra-se o tributo acrescido de juros de mora e penalidade
	2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	II - ANISTIA
	Ocorre ainda a exclusão do crédito, através da anistia, tratando-se de fato da não-constituição do crédito tributário relativo à penalidade.
	A anistia somente abrange as infrações cometidas antes de sua concessão e, conforme dispõe o art. 180 do CTN, não se aplica aos atos qualificados como crime, contravenção, dolo, fraude ou simulação, praticados pelo sujeito passivo ou de terceiro em benefício daquele.
	Também não se aplica, salvo disposição de lei em contrário, aos casos de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
	II - ANISTIA
	
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Anistia pode 
ser concedida:
CARÁTER GERAL
Não é condicionada ou limitada a nada
LIMITADAMENTE
As infrações relativas a certo tributo
As infrações até determinado valor
A determinada região da entidade tributante
Sob condição do pagamento 
do respectivo tributo 
		2. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
		II - ANISTIA
	O art. 182 do CTN distingue a anistia concedida em caráter geral daquela em caráter individual, quanto à concessão de uma e de outra.
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UD III – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Concessão 
de Anistia
Individual
A lei que a concede traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo
Geral
A lei que a concede não traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo
Sua concessão depende de lei e de despacho da autoridade por solicitação do sujeito passivo.
Sua concessão só depende da lei, já que a mesma não traz requisitos a serem obedecidos.

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