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Prática clini proc cuidar saúde do adulto

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Farmacologia
Fármaco: Substância de estrutura química definida que quando em um sistema biológico, modifica uma ou mais funções fisiológicas.
Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
“Todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um fármaco! ?”
Droga: Qualquer substância que cause alguma alteração no funcionamento do organismo por ações químicas, com ou sem intenção benéfica.
Dose: Quantidade de fármaco ou de medicamento que quando administrado
em um organismo é capaz de produzir um efeito benéfico ou maléfico.
Biodisponibilidade: É a fração de um fármaco administrado que é evado à
circulação sistêmica
Bioequivalência: Quando um fármaco pode ser substituído por outro sem
consequências clínicas adversas.
Tempo 1/2 vida: É o tempo necessário para que a concentração plasmática
do fármaco chegue em 50 %. É utilizado para o cálculo da posologia.
Produto farmacêutico: “Forma farmacêutica que contém um ou mais fármacos juntamente com outras substâncias adicionadas ao curso do processo de fabricação.”
Remédio: “Qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio.”
Nome do medicamento
· Nome químico: descreve a estrutura atômica ou molecular da substância.
· Nome comercial (registrado ou de marca): escolhido pela companhia farmacêutica que fabrica o produto.
Princípio ativo: É a substância do medicamento que provoca ação terapêutica.
Medicamento de referência: Medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Genérico: É o medicamento que possui o mesmo princípio ativo que um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção da patente ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade.
Similar: Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Farmacocinética
Estuda quantitativamente a cronologia dos processos metabólicos da Absorção, Distribuição, biotransformação e Eliminação.
• Absorção • Distribuição • Metabolismo ou Biotransformação • Excreção
O que o organismo faz com o fármaco?
Farmacodinâmica
Interação Fármaco – Receptor
•Local de ação •Mecanismo de ação •Efeitos
O que o fármaco faz no organismo?
Vias de administração de medicamentos
VIA PARENTERAL
Essas vias são indicadas nos casos em que é necessário um curto tempo de ação do
fármaco ou quando há impossibilidade da via oral, tanto por motivos relacionados às
características do fármaco quanto por condições do paciente. A desvantagem é a
possibilidade de infecção, sangramentos e lesão tecidual, além de dor.
Os locais para a administração parenteral não podem ter lesões, infecções ou sujidades na pele e devem ser longe de áreas com proeminências ósseas, nervos ou artérias.As vias de administração parenterais mais utilizadas são:
· subcutânea (SC)
· intradérmica (ID)
· intramuscular (IM)
· intravenosa (IV).
Os medicamentos a serem administrados podem estar na forma líquida ou em pó, na apresentação de ampolas, frascos-ampolas ou em dose unitária (seringa, frasco ou bolsa para pronto uso).
Orientações gerais para administração de medicamentos injetáveis
· Lavar as mãos e preparar o material necessário.
· Explicar ao paciente e/ou acompanhante o procedimento a ser realizado.
· Antes da administração, conferir na prescrição ou no receituário médico o nome do paciente, do medicamento, a apresentação farmacológica, a dose a ser administrada, a via de administração, o horário e o intervalo entre as doses do medicamento. (9 certos!)
· Certificar-se da existência de alergia do paciente ao medicamento
· Certificar-se da compatibilidade dos medicamentos (9 certos!). 
· Verificar a validade do medicamento. 
· Proceder à conferência da identificação do paciente através da leitura dos dados na pulseira ou seguir as orientações de identificação da instituição (9 certos!). 
· No preparo de medicamento em ampolas e frasco-ampola, realizar a desinfecção com algodão umedecido em álcool a 70%. * seguir protocolo institucional.
· Adicionar a solução diluente (água destilada, soro fisiológico ou diluente específico) no frasco-ampola com pó liofilizado em quantidade compatível. Homogeneizar a solução com movimentos leves e circulares com o frasco no sentido vertical.
· Escolher o tipo de solução diluente, a quantidade e o tempo de administração conforme a rotina da instituição de saúde ou verificar a bula do medicamento.
· Posicionar o paciente de acordo com a área eleita e utilizar técnica asséptica.
· Administrar o medicamento e, após, fazer o registro do procedimento com observação da ação e de reações adversas durante e após a administração da substância.
INTRAVENOSA (IV ou EV)
Mais rápida e preferida pela equipe de saúde;
Permite a distribuição completa e confiável do medicamento;
Possibilidade de administrar em:
· Bolus – 3 a 5 minutos de infusão;
· Infusão intermitente – 15’ a 2 horas em diversas vezes ao dia;
· Infusão contínua – período prolongado de tempo.
A administração por via intravenosa (IV) garante um efeito imediato na reposição hidroeletrolítica, em situações de emergência e quando as vias enterais são contra indicadas.
A administração pode ocorrer diretamente em infusão rápida (bolus, push), podendo ser mantido o acesso IV para infusões subsequentes (lembrar da salinização – lavar com solução salina/SF 0,9%).
Compete à equipe de enfermagem a realização do acesso venoso periférico e sua manutenção. O local a ser puncionado depende da facilidade de acesso, e sua manutenção acontece conforme as condições da rede venosa do paciente e da ausência de contraindicações de punção na extremidade corporal.
· Em pacientes adultos, são mais indicadas as veias das mãos, dos antebraços e dos braços e, em casos especiais, as veias jugulares ou dos membros inferiores.
· Atualmente, a técnica utilizando ultrassom tem facilitado a localização da rede venosa, evitando traumas de punção.
· O calibre da agulha depende da veia e da solução a ser administrada, variando de 14 até 24 gauges (Ga) – 14, 16, 18, 20 ,22, 24.
· Para infusão de grandes volumes de soro ou de transfusão sanguínea, utilizar cateter mais calibroso.
· Lavar a via de acesso venoso com 3 a 5 mL de solução compatível (SF 0,9%) com o medicamento, testando sua permeabilidade.
· A salinização dos cateteres periféricos é sempre realizada após a administração intermitente de medicamentos ou a cada 6 a 12 horas.
· Para a infusão de hemocomponentes, quimioterapia e nutrição parenteral prolongada (NPP), recomenda-se a dupla checagem (duas pessoas diferentes) visando à segurança do paciente.Cuidados de enfermagem
· Após a escolha do local de punção, garrotear acima do local da punção e tracionar a pele para tornar estável a inserção da agulha em um ângulo de 15 a 30º.
· Realizar a punção, mantendo o bisel da agulha voltado para cima;
· Observar o refluxo de sangue no dispositivo venoso e, havendo retorno de sangue, instalar o equipo de soro ou extensor e administrar o medicamento e/ou salinizar o acesso venoso.
· Fixar o dispositivo com fita adesiva hipoalérgica ou com curativo transparente (o uso de extensor facilita a fixação).
· Infundir o medicamento, controlando o gotejo conforme prescrição. Em infusão contínua necessitando de maior precisão, utilizar bomba de infusão.
· Recomenda-se vigiar o local de inserção do cateter periférico e NÃO deveser trocado em um período inferior a 96 horas para diminuir o risco de flebite (inflamação que pode ocorrer no vaso sanguíneo/veia).
SUBCUTÂNEA (SC)
 A via subcutânea é pouco vascularizada e a absorção é lenta. Os locais utilizados são na face externa do braço (junto ao músculo deltoide), na região abdominal periumbilical (do bordo costal à crista ilíaca), na região dorso glútea, na região ventroglútea e no terço médio externo da coxa.
Deve-se selecionar o local com espessura adequada de tecido subcutâneo para que a administração do medicamento não ocorra no músculo. O volume máximo recomendado é de 1 mL por aplicação. Em caso de volumes maiores, fracionar a dose, aplicando em diferentes locais.
Cuidados de enfermagem
· Respeitar a distância de 2,5 cm entre um local de aplicação e outro. O rodízio previne a hipertrofia ou a lipodistrofia. O registro dos locais de aplicação deve ser realizado para permitir o controle.
· As agulhas curtas e finas (13 × 0,45 mm) são a primeira escolha para administração de medicamentos no subcutâneo. No mercado, há seringas que possuem agulhas fixas (8 × 0,21 mm – 31G) e sistema de proteção após utilização, evitando os acidentes percutâneos.
· Sempre realizar a troca da agulha após aspirar a solução, na administração de solução anticoagulante esse cuidado evita a ocorrência de hematomas no local de administração. 
· Após a antissepsia da pele com álcool 70%, firmar o local e introduzir a agulha em ângulo de 90-45º, sem haver necessidade de aspirar antes de introduzir o medicamento. Ao retirar a agulha, manter firmemente algodão seco sobre o local, evitando refluxo.
Intradérmica (ID)
A via intradérmica (ID) é utilizada para substâncias de absorção lenta, como testes de sensibilidade a alérgenos, teste tuberculínico (teste de Mantoux) ou vacinas (BCG). Os locais de aplicação são a face interna do antebraço ou a região escapular, no espaço entre a epiderme e a derme.Cuidados de enfermagem
· Introduzir a agulha (13 × 0,45 mm) na pele em um ângulo de 15º e retirar sem comprimir o local.
· A formação da pápula é garantia de que a dose do fármaco foi introduzida na região entre a derme e a epiderme.
· Orientar o paciente a não coçar ou colocar substâncias no local.
· Observar sinais de reações alérgicas.
· É contraindicada a utilização de álcool na antissepsia da pele para algumas soluções.
· INTRAMUSCULAR (IM)
Início da ação do medicamento pode ser demorado; mais rápida que a VO;
· Depende das condições do músculo (ausência, distrofias, etc;)
· Condições de hipoperfusão tecidual influenciam diretamente;
· Absorção incompleta, imprevisível e errática do medicamento;
· Risco de hematomas e complicações hemorrágicas;
· Se frequente, pode ser inconveniente e dolorosa;
· Alternativa a via IV em caso de pacientes com acesso venoso limitado;
A vascularização da via intramuscular (IM) garante uma absorção rápida. Os riscos são punção em vaso sanguíneo profundo, introdução do medicamento no tecido subcutâneo, formação de nódulos e fascite. O calibre da agulha deve ser escolhido conforme características da solução. Para soluções aquosas, recomenda-se calibre de 5, 6 ou 7 mm, e, para soluções oleosas ou mais espessas, 8 ou 10 mm. O comprimento da agulha varia de 25 (indivíduos magros) a 30 mm (portadores de obesidade ou com maior massa muscular).
Os locais são o músculo deltoide, o terço médio do músculo vastolateral da coxa, o
músculo dorso glúteo e o músculo ventroglúteo (local de Hochstetter).Cuidados de enfermagem
· Fazer a prega muscular com os dedos polegar e indicador e introduzir a agulha com movimento firme, rápido e na angulação de 72 a 90º, de modo que a agulha fique perpendicular ao corpo do paciente. Tracionar o êmbolo da seringa aspirando suavemente para certificar-se de que nenhum vaso foi atingido. Soltar a prega e injetar lentamente a solução.
· Após a administração do medicamento, aplicar pressão suave no local com algodão seco.
· O rodízio do local deve ser realizado e registrado a cada aplicação.
· Na literatura encontram-se diferentes referenciais sobre as delimitações dos locais de aplicação da via IM e o volume que o músculo comporta.
VIA ORAL (VO)
 Absorção incompleta, imprevisível e errática do medicamento. Absorção prejudicada no íleo ou diarreia – tempo de trânsito, digestivo. Concentração sérica ou resposta clínica abaixo do ideal.
Vantagens: Mais conveniente, segura e barata, absorvidos pelo trato gastrointestinal.
Incapacidade de deglutir demandam uso de sonda nasogástrica;
· Interação com dieta enteral
· Compostos de liberação prolongada quando esmagados podem causar toxicidade ou efeito supra terapêutico logo após a administração e sub terapêutico no final do intervalo;
· Comprimidos com revestimento entérico podem ser inativados pelo suco gástrico e causar irritação no estômago.
A via oral (VO) é econômica e de fácil administração, indicada para pacientes conscientes e sem problemas de deglutição. A absorção pela via oral se dá no trato digestivo e é influenciada pelo pH do estômago.
O medicamento pode ser líquido ou sólido. Comprimidos sem revestimento podem ser triturados e diluídos em água.
Em pacientes com dificuldade de deglutição e em uso de sonda nasogástrica ou nasoentérica, pode-se optar pela administração dos medicamentos por essa via.Cuidados de enfermagem
· Antes da administração, deve-se avaliar:
· Forma farmacêutica adequada (comprimido ou solução oral).
· Sítio em que ocorre a maior absorção do medicamento (p. ex., estômago ou intestino).
· Possível interação da nutrição enteral com o medicamento.
VIA SONDA (VG) – indicações
· Opção quando a VO é contraindicada (sedação, cirurgias/lesões – VAS e TGI)
· A grande disponibilidade de medicamentos orais, associada ao baixo custo e aos menores riscos de infecções em comparação com os parenterais, acaba justificando a escolha de comprimidos, cápsulas e soluções para administração via sonda nasoentérica (SNE) ou nasogástrica (SNG).
Como administrar medicamentos via sonda
· Antes e durante a administração do medicamento, o paciente deve ser colocado em posição de Fowler (cabeceira elevada em torno de 45º). A sonda deve ser testada para saber se está na posição correta, com o objetivo de evitar aspiração.
· O medicamento deve estar sempre na forma líquida. Se não estiver nessa forma, deve-se transformar o sólido (comprimidos e cápsulas) em líquido (solução extemporânea ou suspensão), pois é rapidamente absorvido e causa menos oclusões.
· Os comprimidos devem ser triturados e o pó resultante deve ser dissolvido em 10 a 20 mL de água fria (para crianças, 5 a 10 mL).
· As cápsulas duras devem ser abertas e o pó deve ser dissolvido em água; as gelatinosas podem ter seu líquido aspirado com seringa e misturado em 10 a 15 mL de água fria. Nesse caso, é recomendado buscar outras alternativas terapêuticas com a equipe, pois, ao abrir a cápsula ou aspirar o seu conteúdo líquido, pode-se ter perdas de medicamento, prejudicando o efeito esperado.
· Os medicamentos não devem ser misturados à nutrição ou à dieta enteral.
· Após o uso com alimentos ou medicação, é necessário irrigar a sonda com 20 mL de água morna para retirar os resíduos e evitar possíveis obstruções.
· Recomenda-se pausar a dieta enteral (verificar se há necessidade de pausa maior com farmacêutico – interação!).
· Administrar o medicamento na forma líquida.
· Irrigar novamente a sonda com volume adequado de água.
· Se houver mais de um medicamento para ser administrado, administrá-los separadamente (um de cada vez) e irrigar a sonda com água entre cada administração.
· Ao término da administração, irrigar a sonda com água para retirar os resíduos dos medicamentos.
· Reiniciar a dieta enteralCuidados de enfermagem
Antes da administração, deve-se avaliar:
· Tipo de material (silicone ou poliuretano).
· Localização da sonda (estômago, duodeno, jejuno).
· Tipo de inserção (nasal, oral, percutânea). A escolha do acesso vai depender da patologia do paciente, do risco de aspiração, de problemas relacionados à motilidade gástrica e do tempopelo qual o paciente receberá a nutrição.
SUBLINGUAL (SL)
A mucosa sublingual tem alto grau de vascularização;
Produz concentrações séricas equivalentes a via IV;
Tem início de ação mais rápido que a via VO (efeito de primeira passagem);
· absorção direta pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. Atinge a circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado;
· absorção incompleta e errática.
Nitroglicerina/captopril/analgésicos (cetorolaco de trometamina) /anti eméticos (ondasetrona);
Nifedipina – proscrito!!!Cuidados de enfermagem
· Inspecionar a boca do paciente, investigando ulceração ou irritação na mucosa.
· Colocar o comprimido sob a língua do paciente e orientá-lo a não mastigar ou deglutir até a completa dissolução.
· Orientar o paciente que evite fumar durante a administração do medicamento, devido aos efeitos vasoconstritores da nicotina, que diminuem a velocidade de absorção do fármaco.
· Orientar o paciente a não ingerir alimentos ou líquidos quando estiver com o comprimido sob a língua, evitando o risco de degluti-lo.
· Informar ao paciente que sentir um formigamento durante a administração do medicamento sob a língua é normal
INTRANASAL
A mucosa nasal tem alto grau de vascularização e resulta em rápida e completa absorção de fármacos;
· Sedativos – midazolan
· Analgésicos – fentanil
· Profilaxia cirúrgica – mupirocina
INALATÓRIA
Via rápida de administração e eliminação;
Drogas que possuem efeito pulmonar e quando deve-se evitar efeitos sistêmicos maiores;
A utilização da via respiratória é amplamente reconhecida e importante para o tratamento de doenças respiratórias devido aos benefícios que apresenta. As principais vantagens são a ação direta do fármaco sobre a mucosa, possibilitando atingir o efeito desejado com doses pequenas; a baixa biodisponibilidade sistêmica, diminuindo o risco de reações adversas; e o rápido início de ação.
· Nebulizadores
A nebulização é uma terapia que utiliza ar comprimido ou oxigênio para converter o medicamento em um fino aerossol a ser inalado. Tem como finalidade umidificar o ar aspirado, oferecer aporte de oxigênio e fluidificar secreções.Cuidados de enfermagem
· Preparar a solução a ser nebulizada no reservatório do nebulizador, conforme a prescrição médica. O ideal é que o volume da solução fique entre 3 e 5 mL. Volumes muito pequenos não atingem adequadamente os pulmões e volumes muito grandes aumentam o tempo de nebulização.
· Posicionar o paciente sentado ou em posição de Fowler 45º
· Ajustar a máscara no rosto do paciente, cobrindo a boca e o nariz.
· Orientar o paciente para que respire pela boca.
· Regular o fluxo de ar comprimido ou de oxigênio conforme prescrição médica.
VIA RETAL
Os fármacos sofrem efeito de primeira passagem
Pacientes com impossibilidade de deglutir
Fármacos que provocam irritação gástrica
medicamentos dissolvem-se depois da inserção no reto;
· rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante irrigação sanguínea;
· mais utilizada em pacientes pediátricos com febre (dipirona)/convulsão (diazepan), emolientes fecais
A via retal é indicada para administração de medicamentos nos casos em que há constipação intestinal e no preparo de exames e cirurgias.
Sua realização pode provocar desconforto, constrangimento do paciente e absorção incompleta do fármaco pela presença de fezes no reto ou pelo fato de o medicamento ficar pouco tempo em contato com a mucosa.
As formas farmacêuticas utilizadas são os supositórios (sólidos) e enemas (líquidos).Cuidados de enfermagem
· Proporcionar privacidade ao paciente, explicando a ele o procedimento.
· Calçar as luvas.
· Posicionar o paciente em Sims (decúbito lateral esquerdo com a perna direita fletida sobre o abdome).
· Examinar o ânus do paciente. Se estiver inflamado ou irritado, o medicamento deverá ser suspenso, e a equipe médica, avisada.
· Afastar a nádega superior do paciente, visualizando o ânus.
· Após a introdução do supositório, comprimir um glúteo sobre o outro. Em ambos os casos, supositório e enema, solicitar que o paciente o retenha o máximo de tempo possível, sem evacuar.
· Os supositórios são contraindicados em pacientes que realizaram cirurgias recentes
· no colo, reto ou na próstata.
· Registrar no prontuário o enema administrado, o volume de líquido introduzido, a data, a hora, o aspecto do ânus antes da administração da medicação, a efetividade do procedimento e as reações adversas
· Em pacientes adultos, introduzir o supositório no reto, cerca de 8 cm ou o comprimento do seu dedo indicador, ultrapassando o esfincter anal. Em crianças, introduzir o supositório até a primeira articulação do seu dedo. Se for lactente, utilizar o dedo mínimo. No caso de enema, introduzir a sonda do frasco de enema cerca de 8 cm no reto e pressioná-lo até que todo o líquido, previamente aquecido à temperatura corporal, seja introduzido.
Aplicados a pele
-Para efeito local (tópico) - Para efeito sistêmico (transdérmica)
• Aplicação de um emplastro à pele
• Penetração na pele -corrente sanguínea
• Liberação lenta e contínua (horas ou dias)
• Irritação da pele
Outras vias de administração
✓Otológica ✓Administrado no espaço subaracnóide através de punção lombar
✓Hipodermóclise – infusão contínua de líquidos no tecido subcutâneo – SF 0,9%
✓Intra articular ✓Intra vítrea – interior do olho (humor vítreo) ✓Intra tecal
Transformações
Miligramas em Gramas: Dividir por 1000, movimentando a vírgula decimal três casas para esquerda.
-1.000mg = 1g -450 mg = 0,45 g
Litros em Mililitros: multiplicar por 1000 ou movimentar a vírgula decimal três casas para a direita.
-1 l = 1.000 ml -0,25 l = 250 ml
SISTEMAS DE MEDIDAS, CONVERSÕES E CÁLCULOS
· Volume = V (mililitros / mL)
· Tempo = (horas / minutos)
· 1 mL = 20 MACROGOTAS (equipo padrão)
· 1 mL = 60 MICROGOTAS (equipo padrão)
· 1 gota = 3 MICROGOTAS
Fracionamento de Doses
Quando a apresentação dos fármacos é maior ou menor que a dose prescrita pelo médico, utiliza-se regra de 3.
Tenho Doçura Tenho Diluente 
 
Pela Xuxa Prescrito Preciso
Gotejamento de soro
Nº gotas/min = Minutos
Nº microgotas/min = 
Nº de gotas/min = Horas
Nº de microgotas/min = 
Penicilina Cristalina
Não deve ser administrada diretamente na veia, devendo então ser diluído em bureta e infundida em no mínimo 30 minutos. O fármaco vem apresentando num frasco como pó-liofilizado(soluto).
Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 equivale a 4 ml.
· Quando se coloca 8 ml de água destilada em 1 frasco-ampola de 5000.000 UI, obtém-se como resultado uma solução contendo 10 ml.
· Quando se coloca 6 ml de água destilada em 1 frasco-ampola de 10.000.000 UI, obtém-se como resultado uma solução contendo 10 ml.
Exemplo: Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na unidade tem-se o frasco ampola de 10.000.000UI. Como proceder? 
 
 Lembre-se – se que o 10ml foi a soma de 6ml de AD +4ml de cristais
 
 
Cálculo de insulina
Atualmente existem insulinas na concentração de 100 UI/ml e seringas de 1 ml graduadas também em 100 UI/ml.
Quando se tem frascos com apresentação diferente da graduação da seringa ou ainda quando não existir seringa de insulina na unidade, utiliza-se uma "fórmula". Será necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.
Frasco Seringa Fui no Show
 
Prescrição X Para ver a Xuxa 
Exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH, tendo o frasco de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml.Atenção: caso a Prescrição Médica seja em valores mínimos, não sendo possível aspirá-lo,o médico deverá ser comunicado, pois não está indicada a diluição da insulina devido a perda da estabilidade.
Porque usar apenas 1 ml se a seringa é de 3 ou 5 ml? Utiliza-se a quantidade equivalente à seringa de insulina (como se estivéssemos substituindo).
Cálculo com Heparina
A heparina é apresentada em UI. Ela é encontrada de duas maneiras:
· Ampola de 5.000 UI/0,25
· Frascos de 5.000 UI (Frasco contendo 5ml)
Transformação do soro
O soro é uma solução injetável muito utilizada para hidratação e alimentação do paciente, além de servir como solvente de medicamento.
Passo .1 O que pede a prescrição médica (PM) em gramas?
Passo .2 Quantos gramas temos no nosso SG?
Passo .3 Quantos gramas faltam para completar a PM?
Passo .4 Quantas gramas temos em cada ampola?
Passo .5 Quantas ml de GH tenho que adicionar no SG?
Passo .6 Quantos gramas de GH vou desprezar?
Passo .7 Quantos ml preciso para repor o GH que desprezei?
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Sinais e Sintomas Cardíacos
Os pacientes com distúrbios cardiovasculares comumente apresentam um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
✓Dor ou desconforto torácico (angina, IAM, cardiopatias)
✓Falta de ar ou dispneia (IAM, insuficiência ventricular esquerda, IC)
✓Edema e ganho de peso (Insuficiência ventricular esquerda, IC)
✓Palpitações (cardiopatias, estresse, desequilíbrio eletrolítico)
✓Fadiga (sintoma precoce) ✓Tontura, síncope ou perda da consciência
Exame Físico – Cardíaco
· Ausculta Cardíaca
 Bulhas Audíveis
B1 – Fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares);
B2 – Fechamento das valvas pulmonar e aórtica (semilunares).
Sons de Galope: Se o sangue que enche o ventrículo sofre algum impedimento durante a diástole, como acontece em determinados estados patológicos, então pode acontecer vibração temporária na diástole. Os batimentos cardíacos surgem, então, em conjuntos de três batimentos e apresentam o efeito acústico de um cavalo galopando. Comum ocorrer em crianças, adultos jovens, porém, em pacientes com insuficiência cardíaca.
Estalidos e cliques: O som é causado pela pressão alta no átrio esquerdo com o deslocamento súbito de uma válvula mitral rígida. O som é chamado de um estalido de abertura.
Sopros: Causados pelo fluxo turbulento do sangue. As causas da turbulência podem ser uma válvula criticamente estenosada, uma válvula com funcionamento deficiente que permite o fluxo sanguíneo regurgitante.
Atrito: Na pericardite, um som de rangido áspero, que pode ser ouvido tanto na sístole quanto na diástole, é chamado de atrito. Causado pela abrasão das superfícies pericárdicas durante o ciclo cardíaco.

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