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PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO


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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E SAÚDE - ICS
CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO
4º Semestre
Prof.ª 
 
	
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO
Trabalho apresentado em APS para
 Disciplina de Enfermagem em Centro Cirúrgico à Universidade Paulista – UNIP
Orientador: Profª 
SÃO JOSE DOS CAMPOS 
2019
RESUMO
Entende-se como Infecções em Sítio Cirúrgico, os processos que acomete tecidos, órgãos e/ou cavidades abordadas no ato cirúrgico. São consideradas como complicações intrínsecas, no qual precisam de um amplo empenho para mantê-las em controle, caracterizando-se então como um dos parâmetros de controle da qualidade do serviço prestado por uma instituição hospitalar. O presente artigo analisou diversas evidencias disponíveis na literatura sobre intervenções prestadas por profissionais nas prevenções de ISC em pacientes no período pré, trans e pós-operatório, mostrando as principais medidas de prevenção, para evitar o surgimento de infecções. Observou-se a necessidade de medidas educativas, orientações a serem adotadas pela equipe que prestam este de tipo de assistência. 
Palavras-chave: Infecções Cirúrgicas; Enfermagem; Complicações pós-operatórias.
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO	31
2-DESENVOLVIMENTO	32
2.1. Infecção X Inflamação:	32
2.2. Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS	32
2.3. Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)	33
2.4. Fatores predisponentes das Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC):	35
2.5. Os critérios para definição Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC) são;	36
2.6. Causas de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC)	36
2.7. Cuidados com Paciente e Equipe	36
2.7.1. Preparo da pele do paciente	36
2.8. Higienização Das Mãos	38
2.8.1. O Que é a Higienização das Mãos	38
2.9. Cuidados com o ambiente cirúrgico	41
2.10. Tipos de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC):	42
2.11. Assistência de Enfermagem no Perioperatório:	43
2.12. Importância dos Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC)	45
3- OBJETIVO	46
3.1. Objetivo geral	46
3.2. Objetivo especifico	46
4- METODOLOGIA	46
5- RESULTADO ...................................................................................................................................... 47
6- DISCUSSÃO..........................................................................................................................................7 
7- CONCLUSÃO	8
- REFERENCIAS	9
1-INTRODUÇÃO
As contaminações de sítio cirúrgico têm sido apontadas como as com maior incidência entre as infecções associadas à assistência a saúde. É umas das infecções mais frequentes no mundo entre os pacientes que se submetem às cirurgias. O diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico é feito através da observação de alguns fatores como: a infecção deve surgir em até 30 dias após a cirurgia, ou, em casos de implantes de próteses, em até um ano. 
	A contaminação de sítio cirúrgico é uma intercorrência de extrema relevância, pois contribuir para o aumento da morbidade e mortalidade dos indivíduos após os procedimentos cirúrgicos causando alterações físicas e emocionais como os afastamentos do trabalho e do convívio em sociedade. Além disso, eleva consideravelmente os custos com o tratamento, afetando também em uma maior permanência na instituição. (FUSCO,2016)
	Os fatores associados ao paciente quanto ao risco de desenvolver contaminação de sítio cirúrgico são: idade, doenças crônicas preexistentes, estado nutricional ineficaz, imunossupressão, tabagismo, local do procedimento, tempo na instituição, grau de contaminação da cirurgia entre outros fatores. (CARNEIRO et al, 2013)
Fatores como a esterilização dos materiais, a quantidade de profissionais na sala cirúrgica e experiência podem ser responsáveis pelo aumento da quantidade de casos de infecção de sitio cirúrgico. Portanto, a prevenção e o controle das infecções de sítio cirúrgico dependem também da adesão dos profissionais às medidas preventivas preconizadas. (CUNHA et al, 2011)
O diagnóstico da ISC, segundo a metodologia, é a infecção que ocorre em até 30 dias após a data da cirurgia e, em caso de prótese, até um ano após o procedimento. É necessário um dos achados clínicos: existência de secreção purulenta envolvendo o local da incisão, microrganismos isolados obtidos de culturas de fluidos ou tecidos procedentes do local do procedimento, sinais flogísticos locais, deiscência espontânea da incisão ou abertura deliberada da incisão. (OLIVEIRA, 2005)
2-DESENVOLVIMENTO
2.1. Infecção X Inflamação:
Comumente há uma certa confusão entre os dois termos, pois são situações parecidas e algumas diferenciações. Na inflamação o organismo responderá à um processo de agressão como ferimentos e cortes, onde haverá um aumento do fluxo sanguíneo na região assim como vermelhidão, dor, tumor e breve aquecimento do local.
Já na infecção o organismo responderá a um agente agressor externo, ou seja, alguns vírus, bactéria, fungo ou parasita se aloja em algum órgão causando um processo infeccioso, onde o principal sintoma é o aparecimento de pus, seguido em alguns casos de febre, dor local, dores musculares, diarreia. Geralmente pacientes hospitalizados tem uma maior probabilidade de adquirir, devido a imunidade rebaixada, piorando o quadro clínico, à estas denominamos IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde). (PFIZER, 2017)
2.2. Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS
Infecções associadas à assistência à saúde (IRAS) são definidas como infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em incubação na admissão do paciente. Sua origem se dá a partir da interação com os profissionais da saúde, como internação, cirurgias, procedimentos feitos em ambulatoriais, cuidados domiciliares, podendo manifestar-se inclusive após a alta. Além disso, incluem as infecções ocupacionais adquiridas pelos profissionais de saúde. A maioria destas infecções costumam ser tratadas com certa facilidade. Entretanto, quando afetam pacientes vulneráveis podem acometer seriamente sua saúde. 
Está entre as principais causas de morbimortalidade, associadas às pessoas que se submetem a procedimentos clínicos. São consideradas um problema relevante de saúde pública, que resulta em índices elevados de complicações à saúde, prolongamento do período de hospitalização, aumento direto sobre os custos da assistência, além de favorecer a seleção e disseminação de microrganismos multirresistentes. (SOUZA et al., 2013)
2.3. Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
 As infecções em sítio cirúrgico (ISC) acarretam um grande número de morbidade e prolongam o tempo de internação em média sete dias e consequentemente o custo do procedimento. Diversos fatores aumentam a incidência de ISC, alguns tipos de cirurgias, como as cardíacas e queimados; cirurgias realizadas em grandes hospitais; pacientes adultos comparando com pediátricos e a quantidade de microrganismos introduzido no procedimento cirúrgico. Além das condições físicas e emocionais do paciente; pré-operatório, incluindo a internação, procedimentos invasivos, tabagismo e antibioticoprofilaxia; intra-operatório, incluindo higienização das mãos, desinfecção e limpeza de superfícies; pós-operatório com cuidados da incisão; corpos estranhos (drenos e próteses); técnicas cirúrgicas e tempo de internação. (BIROLINI, 2001)
Cirurgias Limpas: São realizadas em tecidos estéreis ou onde seja possível a descontaminação, onde não haja sinais de infecção e inflamatório local ou de falhas técnicas, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorram penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário, são também considerados como limpas.
Exemplo:
· Cirurgia para restaurar a articulação do quadril
· Cirurgia do Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS coração
· Rafia de hernia de todos os tipos
· Cirurgia do sistema nervoso
· Procedimentose cirurgias do sistema ósseo (eletivos)
· Cirurgia de ligação entre grandes vasos como portocava, esplenorenal e outras
· Plástica dos seios
· Retirada parcial e radical dos seios
· Cirurgia de Ovário
· Colocação de enxertia cutânea
· Cirurgia de retirada do baço ou parte dele
· Cirurgia do nervo vago superseletiva (sem drenagem)
· Cirurgia do sistema vascular (SAUDE, 2013) 
Cirurgias Potencialmente Contaminadas: Consiste nas que são realizadas em tecidos colonizados pela flora microbiana, ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas. Cirurgias limpas com drenagem, também se enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. 
Exemplo:
· Retirada do útero por via abdominal
· Colectomia (eletiva)
· Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar
· Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou hiperclorídricos
· Feridas traumáticas limpas - ação cirúrgica até dez horas após traumatismo
· Colecistectomia + colangiografia (SAUDE, 2013)
Cirurgias Contaminadas: Aquelas realizadas em tecidos traumatizados e recentemente abertos, colonizados pela flora bacteriana, cuja descontaminação seja de difícil ou impossível, assim como todas aquelas que tenham ocorrida falhas técnicas ou grosseiras, na supuração local. Aparecimento de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, tem também grande contaminação a partir do tubo digestivo, biliar ou urinária. 
Exemplo:
· Intervenção cirúrgica de cólon
· Retirada de tecidos necrosado de queimaduras
· Intervenção cirúrgica das vias biliares em presença de obstrução biliar
· Intervenção cirúrgica intranasal
· Intervenção cirúrgica bucal e dental
· Fraturas expostas com intervenção após dez horas
· Feridas traumáticas com atendimento após dez horas de ocorrido o traumatismo
· Intervenção cirúrgica de orofaringe
· Intervenção cirúrgica do megaesôfago avançado
· Retirada do colédoco
· Comunicação bilio-digestiva
· Intervenção cirúrgica gástrica em pacientes hipoclorídicos (câncer, úlcera gástrica)
· Intervenção cirúrgica duodenal por obstrução duoenal (SAUDE, 2013)
Cirurgia Infectadas: São todas as cirurgias efetuadas em qualquer tecido ou órgão, tendo a presença de processo infeccioso tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. 
Exemplos:
· Intervenções cirúrgicas do reto e ânus com pus
· Intervenções cirúrgicas no abdômen com presença de pus e conteúdo de cólon
· Retirada de rim com infecção
· Aparecimento de vísceras perfuradas
· Colecistectomia par colecistite aguda com pus em cavidade
· Analise das vias biliares em colangite supurativa (SAUDE, 2013)
A incidência de ISC varia, em média de 2 a 5% para as cirurgias consideradas "limpas”, e correspondem a aproximadamente 38% do total das infecções hospitalares em pacientes cirúrgicos e 16% do total de infecções hospitalares. (BIROLINI, 2001)
2.4. Fatores predisponentes das Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC):
Vale ressaltar que, paciente com inflamação se fizer cirurgia, aumentam-se os riscos. As medidas a serem realizadas como forma de prevenção continua não só com as recomendações operatórias incluindo os cuidados na ventilação, na limpeza e na desinfecção da sala, na esterilização do instrumental cirúrgico e os cuidados a serem tomados pela equipe cirúrgica, mas também com sugestões quanto à proteção pós-operatória da ferida e quanto à vigilância. Quanto aos microrganismos está relacionada a quantidade de inoculo e sua virulência. No sitio cirúrgico existem riscos relacionados a assistência que não correspondem somente ao paciente, mas sim a diversos outros fatores. (BIROLINI, 2001)
As ISC são aquelas que acontecem como complicação de uma cirurgia, e compromete a incisão, tecidos, órgãos ou cavidades manipuladas, até 30 dias após a realização do procedimento até 3 meses poderá ser diagnosticada, dependendo do procedimento e da presença ou não de prótese. (ANVISA, 2013)
2.5. Os critérios para definição Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC) são; 
· Incisional superficial: envolve pele e tecido subcutâneo no local da incisão, ocorrendo em até 30 dias após o procedimento. Caracterizada por drenagem purulenta da incisão, presença de dor, sensibilidade, edema, hiperemia, calor na incisão. 
· Incisional profunda: envolve tecidos moles e profundos, fáscia e músculos. Ocorre em até 30 dias após a cirurgia, se não houver implante e, em um ano, no caso de implante. Caracterizada por drenagem purulenta do sítio profundo, e presença de hipertermia (T>38ºC), dor, sensibilidade, abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda. 
· Órgão/espaço: envolve qualquer parte do sítio anatômico (órgão ou cavidade), diferente da incisão, que foi aberto ou manipulado durante a cirurgia. Ocorre em até 30 dias após a cirurgia, se não houver implante e, em um ano, no caso de implante. Caracterizada por drenagem purulenta em um dreno localizado em órgão ou cavidade, abscesso ou outra evidência de infecção no órgão ou cavidade. (ANVISA, 2013)
2.6. Causas de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC)
A contaminação durante o procedimento cirúrgico tem distintas causas. Dentre estas, destacam-se a virulência das bactérias e a suscetibilidade do paciente. As ISC's têm alto índice de ocorrência, morbidade e mortalidade, contudo leva-se em consideração o curto período de internação, devido às mesmas manifestarem-se após a alta hospitalar (em torno de 30 dias). Para diminuir a incidência deste índice tornam-se necessários cuidados com o ambiente cirúrgico e com o paciente no momento pré e pós-operatório. (OLIVEIRA et al., 2002)
2.7. Cuidados com Paciente e Equipe
2.7.1. Preparo da pele do paciente
· Usar solução antisséptica adequada no preparo da pele do paciente – CHG (Gluconato de Chlorohexidina) ou PVPI (polivinilpirrolidona) (IBII). 
· A substância antisséptica deve ser aplicada com movimentos circulares do centro para a periferia, abrangendo toda a área amplamente (inclusive o local da inserção de drenos).
· A antissepsia da pele deverá ser realizada com solução antisséptica em combinação com produto alcoólico, CHG ou PVPI (IA). 
· Não devemos utiliza a CHG em mucosa ocular e otológica. 
· Não há contrário entre CHG e PVPI por divergência química e os dois compostos mantêm atividade antisséptica quando utilizados na mesma área. 
· Utilizar solução antisséptica durante o banho na noite que antecede a cirurgia (IB).
2.7.2. Preparo da pele da equipe cirúrgica
· Ao iniciar a degermação ou antissepsia cirúrgica retirar anéis, relógios e pulseiras das mãos (II). 
· São proibidas unhas artificiais (IB).
· Se as mãos estiverem visivelmente sujas lavá-las com água e sabão antes da degermação cirúrgica (II).
· Remover embaixo da água sujidades que encontram-se embaixo das unhas com um limpador de unhas de preferência em água corrente e conservar unhas curtas (II). 
· Com duração de 5 minutos a degermação cirúrgica deve incluir antebraços (até o cotovelo) na primeira degermação e 2 minutos nas demais (IB). 
· Deixar as mãos elevadas e longe do corpo, de maneira que a água escorra das mãos para o cotovelo. Secar as mãos com toalhas estéreis e colocar aventais e luvas estéreis (IB). 
· A antissepsia cirúrgica das mãos poderá ser realizada com produto de formulação alcoólica destinada para esta finalidade, com efeito residuário (IB). Aplicar o produto nas mãos secas. 
· Não deverá ser realizada a antissepsia cirúrgica das mãos com sabão e água antisséptico e depois, continuamente, a antissepsia cirúrgica com produto alcoólico (II). 
· Fazer uso de uma quantidade suficiente do produto alcoólico sendo possível a preparação das mãos e antebraços (IB). 
· Após aplicado o produto alcoólico conforme o recomendado, esperar que as mãos e os antebraços fiquem secos previamente a colocação das luvas (IB).
As medidas ainda podem ser divididas conforme os fundamentos cientificos disponíveis como:
· Categoria IA: são medidas vigorosamente preconizadas com estudosexperimentais, clínicos ou observacionais;
· Categoria IB: são medidas vigorosamente preconizadas com estudos emporários, clínicos ou observacionais, porém com embasamento racional teórico;
· Categoria II: são medidas propostas em estudos clínicos;
· Não há sugestão, assunto não resolvido: não há evidencia de estudos ou então não há concordância sobre a efetividade. (MANUAL DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO, 2014)
2.8. Higienização Das Mãos
2.8.1. O Que é a Higienização das Mãos
‘’É uma medida simples e individual e mais barata para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior amplitude deste procedimento, uma vez que reúne a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.’’(ANVISA, 2011)
2.8.2. Por Que Devemos Fazer a Higienização das Mãos 
As mãos estabelecem a principal via de transmissão durante os cuidados prestados aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se passar de uma superfície para outra, por meio de toque direto, pele com pele, ou indireto, através do toque em objetos e superfícies contaminados, como o entorno do paciente.
Na extremidade dos membros superiores há, principalmente, duas populações de microrganismos: os integram à microbiota residente e os que integram à microbiota transitória. Os microrganismos de baixa virulência composto pela microbiota residente é mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, já que coloniza as camadas mais internas da pele. Estafilococos, corinebactérias e micrococos são exemplos disto. (ANVISA, 2011)
A camada mais superficial da pele é composta pela microbiota transitória, o que permite sua remoção mecânica através da higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É diferentemente representada pelas bactérias Gram-negativas, como as enterobactérias (Ex: Escherichia coli), as bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), fungos e vírus.
Nas unidades de terapia intensiva é onde ocorre as maiores taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são maiores nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), devido a grande demanda de trabalho, a presença de pacientes graves, tempo prolongado de internação, a uma maior quantidade de realização procedimentos invasivos e eminente uso de antimicrobianos. (ANVISA, 2011)
O principal intuito da higienização das mãos é remover toda sujidade, pelo, oleosidade, suor e células descamativas da microbiota da pele, cessando a transmissão de infecções que são associadas ao contato, sem esquecer da prevenção e redução de infecções causadas pel0 contato cruzadas. 
No entanto, quem, como e quando se deve higienizar as mãos? Todos os que mantém algum contato direto ou indiretamente com os pacientes, especialmente os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém algum contato direto ou indireto com os pacientes e aqueles que atuam manipulando medicamentos, material estéril, medicamentos ou material contaminado. Sendo assim, pode-se utilizar água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico. (ANVISA, 2011)
As indicações para o USO DE SABÃO E ÁGUA são quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; ao iniciar o turno de trabalho; após ir ao banheiro; antes e depois das refeições, antes de preparo de alimentos, antes de preparo e manipulação de medicamentos. 
Para o USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA, as indicações serão para quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, em situações antes de contato com o paciente para uma maior proteção do mesmo, evitando transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. (ANVISA, 2011)
Em exemplos temos os exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto. Após proximidade com o paciente, garante proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, prevenindo a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Em exemplos temos antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).
Quanto ao uso de anti-sépticos, estes produtos associam detergentes com anti-sépticos e se destinam à higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele, como na figura 1. É indicado nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes; em casos de surtos; degermação da pele; no pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica); antes da realização de procedimentos invasivos, como inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas e endoscopias. (ANVISA)
Figura 1- Como é Feito a Higienização das Mãos
 (SAUDE, 2016)
É importante salientar que, o impacto econômico infecções relacionadas à assistência à saúde afetam centenas de milhões de pacientes e têm impacto significativo nos pacientes e sistemas de forma globalizada. Nos países desenvolvidos, representam de 5% a 10% das internações em hospitais de cuidados agudos e nos países ainda em desenvolvimento, o risco é de duas a vinte vezes superior, excedendo uma proporção 25%.
Em suma, o uso de luvas não substitui a lavagem das mãos e além de causar sofrimento para os pacientes e seus familiares, as infecções associadas à assistência à saúde consomem recursos que poderiam ser gastos em medidas preventivas ou em outras prioridades. Conforme os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. (SAUDE, 2016)
2.9. Cuidados com o ambiente cirúrgico
A segurança do ambiente cirúrgico engloba a prevenção e controle de fontes potenciais de infecção. O ar condicionado é exemplo de importante fator de contaminação ambiental, em razão de o mesmo dispersar fragmentos de pele e gotículas emitidas pelos que trabalham na sala de operação, processo que ocorre naturalmente pelo caminhar e falar e ficam dispersos no ar. A contaminação de tais partículas pode ocorrer de forma direta (diretamente na ferida operatória) ou superficialmente, nos instrumentos e próteses a serem utilizados. Quanto a maneiras de minimização de contaminação incluem o controle da umidade relativa, pressão, número de trocas realizadas por hora pelo ar condicionado, manutenção e limpeza dos mesmos no Centro cirúrgico, além da padronização da circulação de pessoas, a esquematização do sistema de manuseio e do descarte apropriado de materiais e a realização da limpeza da sala cirúrgica após a última cirurgia do dia ou noite com o desinfetante apropriado. (OLIVEIRA et al., 2002)
2.10. Tipos de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC):
As infecções de sítio cirúrgico ISC são infecções que decorrem de uma complicação cirúrgica e pode comprometer apenas a incisão ou em alguns casos toda a cavidade manipulada, a ISC pode ser diagnosticada até 30 dias depois da cirurgia ou em casos em que haja prótese até um ano após a cirurgia, sua prevenção é de extrema importância pois representam 15% das infecções relacionadas a assistência á saúde. Além disso a ISC aumenta o tempo de internação, o paciente tem mais chances de ser admitido na UTI e tem mais chances de ser readmitidos no hospital, ainda assim esperasse que de 40% a 60% dessas infecções possam ser prevenidas. (MANUAL DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO, 2014)
Por estemotivo torna-se de elevada importância o uso de medidas preventivas, tais quais:
· O correto preparo da pele do paciente utilizando solução adequada em seu preparo utilizando sempre o referencial do mais limpo para o mais sujo;
· Banho no paciente com solução anti-séptica pelo menos na noite anterior ao procedimento;
· Os pelos não devem ser removidos e ainda que haja uma real necessidade devem ser apenas aparados, a depilação não é recomendada;
· A equipe deverá retirar qualquer adorno antes da degermação ou antissepsia cirúrgica das mãos;
· Manter a normotermia do paciente no perioperatorio;
· Manter os níveis glicêmicos <180 mg/dl;
· Cuidados com a profilaxia antimicrobiana
· Administração de profilaxia antimicrobiana em até 120 minutos antes da incisão, considerando a meia-vida do antibiótico;
· Administrar a profilaxia antimicrobiana em até uma hora antes do início da incisão em caso de cesárea;
· Suspender a prescrição do antibiótico em 24 horas de pós-operatório na maioria dos procedimentos;
· Cuidados com o ambiente:
· O número de pessoas deve ser restrito ao essencial;
· O instrumental deve ser esterilizado;
· Utilização de luvas estéreis;
· Limpeza terminal na última cirurgia do dia; (OMS, 2017.) 
2.11. Assistência de Enfermagem no Perioperatório:
A enfermagem perioperatória tem como objetivo o cuidado ao paciente cirúrgico e sua família, ou seja, desenvolver a assistência de enfermagem nos períodos pré, trans, e pós operatórios, ela compreende toda a atividade desenvolvida em salas de cirurgia, centros ambulatoriais de cirurgia, serviços de endoscopia, centro de lasers e consultórios médicos. 
Período Pré-operatório é dividida em dois processos, mediata e imediata. 
Período pré-operatório mediato; tem início com a indicação médica e termina até 24 horas anteriores até a mesma. Este período de tempo é destinado á preparação do paciente para a cirurgia no qual são realizados:
· Preenchimento da ficha de consentimento informado, somente para de cirurgias eletivas. Este documento deverá ser redigido pelo paciente de modo a proteger o paciente em casos de cirurgias eletivas não-autorizadas. Cirurgias emergenciais não necessitam desse documento em razão que estas são necessárias devido ao risco de vida do paciente; 
· Avaliação dos fatores de saúde que podem levar á complicações durante o período intra e pós-operatório – Diabetes Mellitus (descompensação glicêmica), hipertensão arterial (níveis pressóricos elevados), Extremos de peso (obesidade e emaciação), Doença pulmonar, Doença Hepática, Anemias, Tabagismo e outros. (GUIDO et al., 2014)
Período pré-operatório imediato; inicia-se no momento da internação do paciente, até a sua entrada no centro-cirúrgico. Algumas das atividades realizadas pelo enfermeiro nesse período são:
· Elaborar plano de cuidados;
· Fornecer informações necessárias sobre o procedimento anestésico-cirúrgico;
· Identificar as necessidades do paciente através do diálogo, escuta e orientações que contribuam para a melhora do conhecimento e das habilidades requeridas.
Período Intra-operatório; começa quando o paciente é transferido para a mesa de cirurgia e termina quando ele é admitido na Unidade de Recuperação Pós-anestésica.
· Orientar equipe de enfermagem;
· Controlar temperatura corporal do paciente, principal complicação intra-operatória: Hipotermia;
· Fornecer segurança para o paciente;
· Manutenção de um ambiente asséptico;
· Garantia do funcionamento apropriado e adequado dos equipamentos;
· Avaliação sistemática dos sinais vitais;
· Avaliar complicações intra-operatórias potenciais como: náuseas e vômitos, anafilaxia, hipóxia, hipotermia, hipertermia maligna e outros.
Fase pós-operatória; inicia-se a partir da saída do paciente da sala cirúrgica e a sua admissão na Unidade de Recuperação Pós-anestésica. Subdivide-se em pós-operatório imediato, mediato e tardio.
Os objetivos nesta fase são identificar, prevenir e tratar problemas ocasionados nos procedimentos anestésicos e cirúrgicos. Nesse sentido, a enfermagem perioperatória desenvolve estratégias para sistematizar o cuidado e assim qualificar a assistência. Com isso, pacientes, profissionais e estabelecimentos de assistência à saúde são beneficiados. (GUIDO et al., 2014)
2.12. Importância dos Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC)
É evidente que o período pós-operatório é de muita importância para a plena recuperação do paciente, pois a sua recuperação inadequada pode levar a diversas complicações, entre elas a infecção do sítio cirúrgico, por isso a equipe de enfermagem tem um importante papel na orientação do paciente e família de forma a promover sua recuperação no ambiente hospitalar e ajuda-lo com orientações para continuar promovendo o devido cuidado após a alta hospitalar.
A higienização das mãos com o objetivo de eliminar micro-organismos é fundamental para que não ocorra uma infecção cruzada visto que o paciente está extremamente susceptível, além disso é crucial a monitorização do paciente e dos equipamentos que o mesmo possui para que ele possa evoluir corretamente. A enfermagem deverá estar atenta a qualquer alteração para que possa rapidamente tomar as devidas providências, evitando complicações e também infecções ou tratando-as se necessário for visando proporcionar o retorno do paciente as suas atividades do dia a dia. (SANTANA; OLIVEIRA, 2015)
Em outros aspectos podemos citar também a importância do treinamento da equipe de enfermagem, bem como a educação continuada pois constitui a melhor forma de manter os profissionais sempre atualizados e capacitados para lidar com a individualidade de cada paciente e de seu pós-operatório, dando assim uma assistência de qualidade, segurança e diminuindo o risco de contração de infecções. (ROCHA; LAGES, 2016)
Dentre os cuidados específicos com cada paciente estão:
· Avaliação dos sinais vitais
· Avaliar o estado mental
· Avaliar ritmo cardíaco
· Avaliar saturação
· Administrar analgésicos prescritos pelo médico
· Realizar curativo
Os cuidados de enfermagem se dão desde o pós-operatório até a alta hospitalar garantindo a integridade de cada paciente, reduzindo gastos e aumentando a sobrevida. (ROMANZINI et al., 2010)
3- OBJETIVO
3.1. Objetivo geral
Descrever medidas de prevenção de infecção de sitio cirúrgico.
3.2. Objetivo especifico 
Identificar as principais causas de infecção de sitio cirúrgico
4- METODOLOGIA
As pesquisas foram realizadas através de consultas de livros e referências bibliográficas de caráter retrospectivos com termos relacionados à Prevenção de Infecções de Sítio Cirúrgico; Tais artigos atentaram aos seguintes critérios de seleção: artigos indexados no banco de dados em concordância com o tema escolhido: A não ocorrência de Infecções de Sítio Cirúrgico. As pesquisas foram realizadas por via eletrônica através de consultas de termos científicos, vinculados à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Após esta etapa foi realizada a leitura dos resumos e logo em seguida, foram analisados e selecionados os estudos de interesse para esta pesquisa, mediante a apresentação do enfoque temático, período de publicação e cenário de pesquisa. Este estudo embasou as seguintes categorias temáticas, o objetivo desse método diagnóstico, a importância das Infecções para os hospitais e sua finalidade.  Em seguida, foi feita a discussão dos dados apresentados pelos autores, de forma a se ter conhecimento do que tem sido feito no Brasil para que as cirurgias sejam mais seguras, em termos do controle de infecções.
5. RESULTADO
	AUTOR/
ANO
	TÍTULO
	OBJETIVO
	MÉTODO
	DISCUSSÃO
	RESULTADO
	Biroli D./ 2001
	Prevenção da Infecção no Sítio Cirúrgico
	Prevenir a infecção nosocomial
	Qualitativo
Descritivo
	Autor revisa o tema e faz recomendações para prevenção de ISC.
	Fica evidente que a melhor forma de prevenção é a lavagem das mãos e a educação continuado.
	Brasil.Ministério da Saúde / 1998
	Portaria nº 2.616/MS/GM
	Instaurar uma medida de prevenção de ISC
	Qualitativo Causal
	Programade controle de infecções hospitalares
	Adequação dos profissionais de saúde através de normas do programa.
	
Brasil. Organização mundial de saúde /2016
	Higienização correta das mãos é fundamental para garantir a segurança do paciente
	Ensinar a correta higienização das mãos e sua importância.
	
Revisão da literatura.
	Aspectos de como a higienização das mãos constitui importante ação para a prevenção de ISC.
	 Menor incidência de infecções cruzadas por conta da correta higienização das mãos.
Quadro I. Distribuição dos Artigos pesquisados segundo ISC, 2018.
	Carneiro GGB et al / 2013
	Análise bacterioscópica e microbiológica intraoperatória de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de escoliose idiopática do adolescente.
	Definir os fatores de risco para ISC e previni-los 
	
QuantitativaCausal
	Revisa os métodos de intervenção na corrente de transmissão de microorganismos afim de evita-los.
	A higienização das mãos e a esterilização do material e ambiente são a melhor prevenção de ISC.
	
Christóforo BEB, Carvalho DS / 2009
	Cuidados De Enfermagem Realizados Ao Paciente Cirúrgico No Período Pré-operatório
	
Identificar a vulnerabilidade no cuidado do paciente cirúrgico.
	
Quantitativo descritivo
	
Os resultados afirmados neste estudo estão coerentes com a literatura e referencias de outros artigos e informações utilizadas.
	
É necessário o aprimoramento das técnicas de enfermagem no período pre operatório.
	
Cunha ER et al / 2011
	
Eficácia de três métodos de degermação das mãos utilizando gluconato de clorexidina degermante 
	Identificar a eficácia dos métodos de degermação.
	Estudo extenso, analítico e de abordagem quantitativa.
	Entre os artigos e diversos autores entende-se que é um método muito eficaz
	Consiste em um método eficaz e seguro.
	Fusco SFB et al / 2016.
	Infecção de sitio cirúrgico e seus fatores de risco em cirurgias de colón 
	Identificar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico (ISC) e seus fatores de risco em pacientes submetidos a cirurgias de cólon,
	Descritivo de revisão da literatura com base em artigos científicos para buscar identificar a produção cientifica.
	Identificar os motivos da alta incidência de ISC neste tipo de cirugia.
	É necessário um programa de vigilância assim como conscientização dos profissionais de enfermagem.
	Guido LA et al. / 2014
	Cuidado de enfermagem perioperatório: 
	Conhecer cuidados de enfermagem no período perioperatorio 
	
Busca sistemática em banco de dados humanos e de estudos clínicos. 
	Identificar o que constituem cuidados de enfermagem no perioperatorio .
	As técnicas e estratégias de sistematização de cuidados no perioperatorio permite que todos os envolvidos sejam beneficiados.
	Lima ALLM et al / 2010
	Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
	Atualizar protocolos de medidas de prevenção de IRAS
	Revisão integrativa
	Manual para prevenção de IRAS
	O aprimoramento das técnicas usadas devem ser revistas periodicamente levando em consideração a maioria das infecções relacionadas à assistência a saúde são advindas das mãos dos profissionais e o meio hospitalar.
	Junior AB et al / 2009
	Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à saúde
	Sistematização a vigilância de ISC
	Quantitativo descritivo
	
Apresenta-se formas de prevenir ISC.
	Se os protocolos forem seguidos corretamente a grandes chances de queda da incidência das ISC.
	Hospital albert Einstein / 2014
	Manual de prevenção de infecção de sitio cirurgico
	Sistematizar a prevenção de ISC
	Estudo descritivo, prospectivo e abordagem quantitativa
	Conforme o artigo evidenciou, o não cumprimento dos protocolos, pode ocasionar infecções e fatalmente a morte.
	Uma nova abordagem sobre os deveres e cumprimento das normas e técnicas é necessária para que os procedimentos sejam realizados com sucesso.
	
Oliveira AC et al / 2002
	Estudo comparativo do diagnóstico da infecção do sítio cirúrgico durante e após a internação
	
Comparar a incidência de ISC durante a internação e após a alta hospitalar.
	Quantitativo causal
	A subnotificação de ISC quando ocorre pós alta hospitalar
	As ISC acabam sendo mais prevalentes no pós alta do que durante a internação.
	Padoveze MC, Fortaleza CMCB / 2014
	Infecções relacionadas à assistência à saúde: desafios para a saúde pública no Brasil
	
Resolução sobre deveres e cuidados com o paciente
	Informativo e descritivo
	Por meio desta leitura, pode se observar com clareza as formas e procedimentos e prevenções das infecções em um todo no ambiente hospitalar.
	
Estudos atuais são necessários para manifestações de formas mais eficiente.
	Romanzini AE et al. / 2010
	Orientações De Enfermagem Aos Pacientes Sobre O Autocuidado
	
Promover o auto cuidado
	Pesquisa
	É de elevada importância o auto cuidado para ajudar a prevenir a ISC
	Cuidado e prevenção são necessárias para a diminuição dos casos ou até a erradicação das infecções relacionadas à assistência a saúde.
	Souza ES et al / 2013
	Mortalidade E Riscos Associados A Infecção Relacionada À Assistência À Saúde
	
Promover a conscientização sobre esse problema de saúde publica.
	Descritivo exploratório
	O alto risco de mortalidade relacionado a IRAS
	É necessária uma abordagem profunda e estratégia de promoção da segurança dos pacientes.
6- DISCUSSÃO
De acordo com Dário Birolini é de alta importância que todos os profissionais envolvidos no cuidado do paciente cirúrgico tenham reconhecimento das medidas de prevenção das infecções de sitio cirúrgico.
Ainda as portarias e manuais trazem uma maior segurança para o paciente assim como o CCIH e SCIH e visam minimizar a incidência regulamentando o que trazem os autores pesquisados.
A investigação de revisão literária realizada com diferentes artigos cujo foco era relacionado ao procedimento referente à Prevenção de Infecção de Sitio Cirugico.
Todos os autores são unânimes no ponto de que a higienização das mãos e a esterilização dos campos operatórios e ambiente é crucial para que os efeitos dos microorganismos sejam minimizados nos pacientes tão sensíveis a infecção que são os pacientes cirugicos.
7- CONCLUSÃO
Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são complicações frequentes que acomete 38% dos pacientes que passam pelo processo cirúrgico.
Portanto, as ocorrências de infecções do sitio cirúrgico estão associadas a fatores do paciente, à equipe, mas especificamente, da possibilidade de contaminação da ferida cirúrgica durante todo ato cirúrgico, sendo assim reconhecida, no transoperatório, quanto mais precoce for diagnosticado da contaminação, maior será a chance do paciente desenvolver uma infecção, devido á introdução de microrganismo na cavidade aberta e/ou manipulada, nesta pesquisa identificamos adesões parcial e algumas medidas de prevenção das ISC recomendadas no pré-operatório e no intraoperatório.
E a importância das implementações de estratégias quanto à prevenção e controle das infecções no sitio cirúrgico, são fundamentais para estabelecer padrões e promoção de segurança para o paciente e também a equipe cirúrgica no transoperatório.
- REFERENCIAS 
Birolini D. Prevenção Da Infecção No Sítio Cirúrgico. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302001000100019> . Acesso em: 10 out. 2018.
 BRASIL. Ministério Da Saúde. Portaria 2.616, de 12 mai. 1998. Diretrizes e Normas para a Prevenção e Controle das Infecções Hospitalares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 13 de maio de 1998, seção 1. Brasília (DF); 1998.
Brasil. Organização Mundial da Saude. Higienização correta das mãos é fundamental para garantir segurança do paciente. 2016. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5077:higienizacao-correta-das-maos-e-fundamental-para-garantir-seguranca-do-paciente&Itemid=812>. Acesso em: 19 set. 2018.
Carneiro GGB et al. Análise bacterioscópica e microbiológica intraoperatória de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de escoliose idiopáticado adolescente. Coluna/Columna. v.12, n.1, p. 42-4, 2013
Christóforo BEB, Carvalho DS. Cuidados De Enfermagem Realizados Ao Paciente Cirúrgico No Período Pré-operatório. Revista Escola de Enfermagem, 2009; 43(1): 14-22. Disponível em: <http://www.scielo.com.br/pdf/reeusp/v43n1/0 2.pdf>. Acesso em: 20 out 2018
 Cunha ER et al. Eficácia de três métodos de degermação das mãos utilizando gluconato de clorexidina degermante (GCH 2%). Revista Escola de Enfermagem da USP. 2011; v. 45, n.6, p.1440-45.
Fusco SFB et al. Infecção do sítio cirúrgico e seus fatores de risco em cirurgias de cólon. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2016;50(1):43-9. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S008062342016000100043&lng=en&tlng=en>. Acesso em: 12 out. 2018 
 
Guido LA et al. Cuidado de enfermagem perioperatório: revisão integrativa de literatura. 2014. Disponível em: <http://www.redalyc.org/html/5057/505750770031/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
 Lima ALLM et al. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2010. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/ 33852/3507912/Caderno+4+-+Medidas+de+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Infec %C3%A7%C3%A3o+Relacionada+%C3%A0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373>. Acesso em: 13 out. 2018. 
Junior AB et al. Sítio cirúrgico. Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à saúde. 2009. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosau de/manuais/criterios_nacionais_ISC.pdf>. Acesso em: 22 out. 2018
Manual De Prevenção De Infecção De Sítio Cirúrgico. 2014. Disponível em: <https://medicalsuite.einstein.br/pratica-medica/guias-eprotocolos/Documents/m anual_infeccao_zero_compacto.pdf>. Acesso em: 17 out. 2018.
 Oliveira AC et al. Estudo comparativo do diagnóstico da infecção do sítio cirúrgico durante e após a internação. 2002. Disponível em: <https://www.scielos p.org/article/rsp/2002.v36n6/717-722/pt/>. Acesso em: 20 out. 2018.. 
 
Padoveze MC, Fortaleza CMCB. Infecções relacionadas à assistência à saúde: desafios para a saúde pública no Brasil. Revista Saúde Pública 2014; 48(6): 995-1001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v48n6/pt_0034-8910-rsp-48-6-0995.pdf>. Acesso em: 12 out. 2018
 
Romanzini AE et al. Orientações De Enfermagem Aos Pacientes Sobre O Autocuidado E Os Sinais E Sintomas De Infecção De Sítio Cirúrgico Para A Pós-Alta Hospitalar De Cirurgia Cardíaca Reconstrutora. REME – Revista. Mineira de Enfermage.;14(2): 239-243, abr/jun, 2010. Disponível em: <http://www.reme.org.br/a rti go/detalhes/112>. Acesso em: 09 out. 2018 
 Souza ES et al. Mortalidade E Riscos Associados A Infecção Relacionada À Assistência À Saúde. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pd f/tce/v24n1/pt_0104-0707-tce-24-01-00220.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2018

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