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Disciplina de Fitopatologia Agrícola - Centro de Ciências Agroveterinárias/Universidade do Estado de Santa Catarina - Lages, SC Professores: Ricardo Trezzi Casa e Fábio Nascimento da Silva DOENÇAS DA VIDEIRA Doença Agente causal Local de sobrevivência Mecanismos de disseminação Fatores de predisposição Controle Míldio Plasmopara viticola Oósporos sobrevivem em restos culturais, folhas e ramos mortos; e na forma de micélio no interior de tecidos vivos (locais com temperatura amena) vento e respingos de chuva temperatura ótima de 20°C a 25°C e a umidade ótima acima de 95%.Condensação da água sobre o tecido foliar por um período mínimo de duas horas para haver novas infecções poda, condução, desfolha, desbrote, aeração da copa, adubação equilibrada. Cúpricos no inverno, fungicidas protetores e sistêmicos quando necessário (fase vegetativa e reprodutiva da videira) Antracnose Elsinoe ampelina Sphaceloma ampelinum restos culturais no solo e lesões nos sarmentos ou pode formar estrutura de sobrevivência = escleródios respingos de chuva 12 horas de água líquida sobre o tecido vegetal em temperaturas entre 2 a 32°C; temperatura ótima para o desenvolvimento da doença: 24-26°C. eliminação dos restos culturais, material propagativo sadio, utilizar quebra-ventos; CR (Vitis riparia); inverno proteção com cúpricos; início das brotações e frutificação (fungicidas de contato e sistêmicos). Oídio Uncinula necator Oidium tuckeri micélio dormente no interior das gemas de videira (mais importante no Brasil), ou na forma de cleistotécios vento clima seco (Brasil - Vale São Francisco); temperaturas entre 20 e 27°C CR (espécies americanas); inverno proteção com cúpricos, fungicidas a base de enxofre, protetores e sistêmicos. Ferrugem Phakopsora euvitis uredosporos presente nas pústulas vento temperaturas entre 10 e 25oC favorecem a germinação dos esporos (água livre na superfície do hospedeiro) utilização de quebra ventos ou cobertura plástica para cobertura dos parrerais; pulverização de fungicidas específicos Podridão Cinzenta Mofo cinzento Botryotinia fuckeliana Botrytis cinerea restos culturais, infecção latente a partir da floração vento, respingos de chuva, e ferramentas infestadas (colheita) variedades brancas são mais suscetíveis; alta umidade relativa; cachos compactados; temperatura ideal 25°C evitar variedades com cachos compactados; poda, desbrote e desfolha; adubação equilibrada (evitar bagas muitos tenras); tratamento químico (fungicidas de contato e sistêmicos) à partir da floração Podridão da Uva Madura Glomerella cingulata Colletotrichum gloeosporioides restos culturais respingos de chuva temperatura ótima entre 25 e 30°C remoção de cachos mumificados; eliminação dos restos de poda; tratamento com fungicidas à partir do florescimento Podridão Amarga Greeneria uvicola (fase imperfeita) restos culturais respingos de chuva temperatura ótima de 28 a 30°C remoção de cachos mumificados; eliminação dos restos de poda; evitar o excesso de adubação nitrogenada; proteção de inverno com produtos cúpricos; fungicidas protetores e sistêmicos Mancha da folha Mycosphaerella personata Pseudocercospora vitis restos culturais (folhas mortas – formação do ascostroma). respingo de chuva e vento ? tratamento efetuados para antracnose e para o míldio são suficientes; variedades européias (V. vinifera) são resistentes ao patógeno Fusariose Fusarium oxysporum f.sp. herbemontis clamidosporos no solo ferramentas infestadas, movimentação de solo infestado, contato entre raízes solos úmidos e ácidos, ricos em matéria orgânica; suscetibilidade varietal CR; material propagativo sadio; eliminação de plantas doentes e queima de suas raízes; correção do solo com calcário; isolar áreas infestadas; desinfestar ferramentas Disciplina de Fitopatologia Agrícola - Centro de Ciências Agroveterinárias/Universidade do Estado de Santa Catarina - Lages, SC Professores: Ricardo Trezzi Casa e Fábio Nascimento da Silva DOENÇAS DA VIDEIRA Viroses Grapevine leafroll-associated vírus ( GLRaV) 1-9 (Complexo de nove vírus - enrolamento) Grapevine fleck virus (GFkV) material propagativo mudas infectadas utilização de ferramentas no manejo do vinhedo sem desinfestação (hipoclorito de sódio); utilização de material propagativo infectado utilização de porta-enxerto e copa livres de vírus; erradicação de mudas infectadas, inspeção dos pomares; eliminação do vírus de plantas matrizes (termoterapia, quimioterapia e cultura de tecidos) CR (Cultivar resistente).
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