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MÓDULO 1 - LIXO RESUMO TEÓRICO 1. Água Características da Água: • Fórmula: H2O • Massa Molecular: 18g/mol • Ligação Covalente: Compartilha elétrons • Polaridade: Polar • Interação: Faz ligação de Hidrogênio com outras moléculas de água. • Alto ponto de fusão e ebulição, se comparadas com moléculas de massa mo- lecular próximas. • Solvente universal: Por ser bastante polar, consegue dissolver vários compos- tos. Alta constante dielétrica. • Constante Dielétrica da Água = 81, ou seja, compostos iônicos na água tem a força de interação entre seus íons diminuída em até 81 vezes. O que a torna esse solvente tão importante. Conceitos Gerais: • Camada de Valência: Camada mais externa da eletrofesra. • Eletronegatividade: Força com que um átomo atrai os elétrons de uma li- gação sigma (simples) • Regra do Octeto: Para se estabilizarem os átomos se ligam de modo a ficar com 8 elétrons na camada de valência. Há várias exceções a essa regra: Boro = 6 elétrons, Berílio = 4 elétrons, H = 2 elétrons... 2. Fórmulas Estruturais Siga os 5 passos para montar suas estruturas: I. Conte os elétrons da camada de valência dos átomos. II. Coloque uma ligação simples para cada ligante. III. Complete o octeto dos ligantes. IV. Se sobrar elétrons, coloque-os no átomo central. 25 ÁGUA 1. A Água: Estrutura e Propriedades 2. Polaridade, Forças Intermoleculares, PF e PE dos Compostos Orgânicos 3. Solubilidade dos Compostos Orgânicos 4. Sabões e Detergentes 5. Dissolução dos Compostos em Água 6. Fórmulas Estruturais 7. Geometria Molecular 8. Polaridade de Ligações e das Moléculas 9. Forças Intermoleculares 10. Propriedades Coligativas (1/2) 11. Propriedades Coligativas (2/2) 12. Coeficiente de Solubilidade 13. Massa Atômica, Molecular, Molar e Mol 14. Soluções 15. Ácidos e Bases 16. Características do Equilíbrio Químico 17. Deslocamento de Equilíbrio (1/2) 18. Deslocamento de Equilíbrio (2/2) 19. pH, pOH e Kw 20. Hidrólise de Íons / Hidrólise Salina 21. Poluição das Águas V.Se o átomo central não estiver com o Octeto completo, faça ligações duplas ou triplas até ele se estabilizar. 3. Geometria e Polaridade A Geometria é determinada pela repulsão das nuvens de elétrons dos átomos ligan- tes e dos pares de elétrons livres do átomo central. Assim temos para cada situação uma geometria e uma polaridade. Uma coisa de- pende da outra, então sempre fique atento as estruturas! Considere A - átomo central / X - Ligantes / é - Pares de elétrons livres I. Geometria Linear A2 - Apolar. H2 - O2 AX - Polar. HCl - HI AX2 - Polar ou Apolar. CO2 II. Geometria Angular AX2 é - Polar. H2O - H2S III. - Geometria Triangular ou Trigonal Plana AX3 - Se todos ligantes iguais é APOLAR. BH3 AX3 - Se pelo menos um ligante for diferente POLAR. CH2O IV. Geometria Piramidal AX3 é - Polar. NH3 V. Geometria Tetraédrica AX4 - Se todos ligantes iguais é APOLAR. CH4 AX4 - Se pelo menos um ligante for diferente POLAR. CH3Cl CUIDADO: Há diferença entre ligação polar e molécula apolar. A molécula apo- lar, pode ter ligações polares. Ex.: O = C = O Nessa molécula a ligação C = O é po- lar, pois o oxigênio é mais eletronegativo, mas no total essas forças se anular deixa- ndo a molécula APOLAR. 4. Forças Intermoleculares Relação entre as forças e as propriedades físicas: As moléculas podem se atrair com mais ou menos intensidade. Essa atração é fator responsável por várias características físicas como, por exemplo, estado físico das substâncias e a desidade. Estudamos que a distância entre as moléculas é o que configura o estado físico: sólido, líquido ou gasaso. Assim quanto maior a força intermolecular, mais próximas estarão as moléculas e mais difícil será de separá-las. Ou seja, para afastar as moléculas precisaremos de fornecer mais energia e isso significa uma maior temperatura de Fusão e Ebulição. Se as forças são intensas significa que as moléculas estarão também mais compac- tas, mais próximas e isso causa um acúmulo de moléculas em um pequeno volume, assim sendo, essas forças podem também influenciar a densidade das substân- cias. São 3 os tipos de Forças Intermoleculares: I.Forças Fracas de Van der Waals OU Forças de London OU Dipolo- induzido OU Dipolo-instatâneo: Essas forças são características de moléculas apolares, como os compostos orgâni- cos conhecidos como Hidrocarbonetos, conhecidos por nós como gasolina, gás metano, gás do butijão (butano). São compostos com baixa densidade e baixos pontos de fusão e ebulição. II. Forças de Van der Waals OU Dipolo-Dipolo OU Dipolo-Permanente: Forças características de moléculas polares, ou seja, que possuem pólos. III.Ligação de Hidrogênio OU Ponte de Hidrogênio: É um Dipolo-Permanente só que, muito intenso. Pois é formado por átomos com grande diferença de eletronegatividade. F, O, N ligados ao H 5. Propriedades Coligativas Propriedades coligativas são as propriedades das soluções que dependem do número de partículas dispersas e independem da natureza das partículas do soluto. 26 Pressão Máxima de Vapor (PMV) PMV é a pressão exercida pelo vapor quando está em equilíbrio dinâmico com o liquido correspondente. A PMV depende da temperatura e da natureza do líquido. Observa-se experimental- mente que, numa mesma temperatura, cada líquido apresenta sua pressão de va- por, pois esta está relacionada com a volatilidade do líquido. Vejamos alguns exemplos no gráfico abaixo: Analisando o gráfico podemos perceber que em uma temperatura fixa, por exem- plo a 35ºC, temos que a água possui uma menor PMV, isso por quê a água é capaz de fazer ligações de hidrogênio, essa interação intermolecular bem intensa, já o éter é uma molécula levemente polar e por isso possui interações moleculares me- nos intensas que a da água, e assim evapora mais que a água, em uma mesma tem- peratura e exerce uma maior PMV. Ponto de ebulição é a temperatura na qual a PMV iguala a pressão atmosférica. Quanto maior a PMV na temperatura ambiente, menor o P.E. amos então estudar cada um dos efeitos coligativos. Efeitos coligativos Para cada propriedade considerada, teremos um efeito observado: a) Efeito tonoscópico - PMV: O efeito consiste na diminuição da pressão de va- por do solvente quando se adiciona um soluto não volátil: Podemos afirmar que o soluto dificulta a evaporação do solvente. Em síntese, com a adição de partículas de soluto (íons ou moléculas) intensificam-se as forças atrati- vas moleculares e, consequentemente, a pressão de vapor do solvente diminui. b) Efeito ebulioscópico - Ponto de Ebulição: É o aumento da temperatura de ebulição do solvente, quando se adiciona um so- luto não volátil. Do mesmo modo, o efeito é explicado pelo aumento da intensidade das forças in- terativas e pela presença das partículas do soluto. Quanto maior o número de partículas de soluto, maior o número interações soluto-solvente e, consequente- mente, menor a tendência de escape das moléculas de solvente para o estado gasoso. c) Efeito crioscópico - Ponto de Fusão: O efeito crioscópico consiste na diminuição da temperatura de congelamento ou fusão do solvente quando se adiciona um soluto não volátil. Exemplos de aplicação deste efeito podem ser observados na fabricação de sorvete e na adição de etilenoglicol em radiadores de automóveis, para evitar seu congela- mento (em regiões onde as temperaturas estão abaixo de 0ºC). Nas regiões po- lares, a água não congela por causa da presença de elevada quantidade de sais dis- solvidos, principalmente NaCl. d) Efeito osmoscópico - Pressão osmótica: Por fim, o efeito osmótico, que consiste na variação da pressão osmótica entre duas soluções separadas entre si por uma membrana semipermeável (m.s.p.) ou de uma solução com o solvente puro. Em resumo, a pressão osmótica é aquela pressão exercida pelo solvente contra a m.s.p. para que ocorra a osmose. Uma membrana semipermeável deve permitir apenas a passagem de solvente (ex.: citoplasma, papel celofane,...). A passagem de solvente atravésda membrana ocorre até que as soluções tornem-se isotônicas, isto é, exerçam a mesma pressão osmótica. Deparamos com exemplos deste efeito todos os dias. Quando adicionamos açúcar à salada de frutas, verificamos o aumento no volume do caldo. Da mesma forma, o charque é preparado pela adição de sal sobre a carne, o que provoca a sua de- sidratação. 27 6. Ligações Covalentes e Ionização Ligação covalente ocorrem entre AMETAIS. São ligações onde há o Compartil- hamento de elétrons e a formação de Moléculas. Os compostos moleculares aparecem na natureza nos 3 estados físicos da maté- ria. As forças intermoleculares são determinantes nesse processo. As moléculas são elétricamente neutras, ou seja, as suas cargas internas se anulam. Podem formar soluções que conduzem, ou não, corrente elétrica. No caso de sub- stâncias puras não conduzem. Mas substâncias como ácidos podem conduzir em solução aquosa. Esse fenômeno é explicado pela Ionização que é a capacidade da água em que- brar as ligações intramoleculares, ou seja, as ligações covalentes, e formar íons. Os íons em solução serão os responsáveis pelo transporte da corrente elétrica. 7. Ligações Iônicas e Dissociação Ligação covalente ocorre entre METAIS e AMETAIS. São ligações onde um átomo doa os seus elétrons da última camada (Metais) e outros recebem esses elétrons (Ametais). Nesse processo há a formação de átomos com cargas, os quais chamamos de íons. Os íons podem ser positivos: Cátions ou negativos: Ânions. Os compostos iônicos surgem então da força eletrostática que surge entre as cargas, ou seja, é formado a partir da atração de uma carga positiva e negativa. Essa força é muito intensa. Isso faz com que esse compostos tenham altís- simo ponto de fusão e ebulição. O NaCl, exemplo, tem ponto de Fusão próximo a 800oC enquanto a água, que é um composto covalente, tem ponto de Fusão igual a Zero. Os compostos iônicos são sólidos na temperatura ambiente. Esse compostos não formam moléculas e sim fórmulas! Essas fórmulas se arran- jam no espaço de maneira diferente das moléculas, elas se organizam em retícu- los cristalinos. Como vimos quebrar as ligações iônicas é muito dificil casa decida-se fazer pelo aquecimento. Mas podemos separar com a ajuda da água!!! Com sua grande constante dielétrica, a água consegue interagir com as cargas dos íons enfraquecendo a ligação entre eles. Ao fazer isso as ligações se rompem e a água consegue envolver os íons (Solvatar) e assim dissolver esses compostos. Esse processo de separação dos íons feitos pela água é chamado de dis- sociação! 8. Coeficiente de Solubilidade Cada substância, seja ela um ácido, uma base, um sal... tem certa solubilidade na água. Essa solubilidade depende da própria substância, do tipo de solvente, da quantidade do solvente e da temperatura. Nosso solvente será a água! Por isso podemos definir assim: “Coeficiente de Solubilidade é a quantidade máxima de soluto que po- demos dissolver em uma certa quantidade de água, a uma dada tem- peratura.” Ou seja, é o máximo que a gente consegue dissolver e isso vai depender da quanti- dade de água e da temperatura. Como o coeficiente é o máximo, eu posso escolher dissolver menos ou mais do que ele consegue. Se eu dissolvo mais, acaba juntando no fundo do recipiente. Igual quando fazermos suco e exageramos no açucar. Fica tudo no fundo! =/ Eu posso classificar quanto a essa quantidade: Insaturada: É quando eu coloco menos do que o solvente consegue dissolver. Saturada: É quando eu coloco exatamento o que o solvente consegue dissolver. Saturada com corpo de fundo: É quando eu coloco MAIS do que o solvente consegue dissolver. Nesse caso, parte vai para o fundo e nós chamamos isso de corpo de chão ou corpo de fundo. Uma solução também pode ser classificada quanto a influencia da temperatura. Há soluções que quando aumenta-se a temperatura, ela consegue dis- solver mais soluto, isso é chamado de Dissolução Endotérmica. Tem soluções que quando eu diminuo a temperatura, ela dissolve mais so- luto, isso eu chamo de Dissolução Exotérmica. 9. Concentrações • Concentração Comum: É a relação entre a massa do soluto e o volume da solução. Unidade: g/L 28 Significado físico: A cada 1 L de solução encontramos X g de soluto. Fórmula: C = m1/V • Densidade: É a relação entre a massa da solução e o volume da solução. Unidade: g/mL Significado físico: Cada 1 mL tem massa igual á X g. Fórmula: d = m/V • Molaridade: É a relação entre o número de mol do soluto e o volume da so- lução. Unidade: mol/L Significado físico: Cada 1 L de solução encontramos 1 mol de soluto. Fórmula: M = N1/V • Mol: É a relação entre a massa e a massa molar da substância. Unidade: mol Significado físico: 1 Mol corresponde a 6x1023 unidades. Fórmula: N = m/MM • Título: É a relação entre a massa do soluto e a massa da solução. Unidade: Não possui. Expresso em % Significado físico: Cada 100g de solução temos X g de soluto. Fórmula: T = m1/m • Relação entre as Concentrações: C = 103 . d . T (Quando d dado em g/mL) M = C/ MM M = 103 . d . T / MM 10. Ácidos de Arrhenius Ácidos = substâncias que em solução aquosa sofrem ionização, liberando como cátions somente H+. HF(aq) → H+(aq) + F- (aq) H2SO4(aq) → 2H+(aq) + SO4-2(aq) H3PO4(aq) → 3H+(aq) + PO4-3(aq) Classificação de ácidos ! Quanto à presença de oxigênio Oxiácidos = HClO Hidrácidos= HBr ! Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis Monoácido = HI Diácido = H2S Triácido = H3PO4 Tetrácido = H4P2O7 Obs: • Exceções H3PO3(diácido) , H3PO2(monoácido) , H3BO3(monoácido). ! Quanto ao número de elementos Binários = HF Ternários = HBrO Quaternários = HCNO ! Quanto a volatilidade Ácidos voláteis ( PE < 100oC ) = hidrácidos ,HNO3 , HClO3 etc. Ácidos fixos (PE > 100oC ) = H2SO4 , H3PO4 , HBO3 , H2C2O4 etc. Obs: Para ácidos fixos de um mesmo elemento, quanto maior o número de oxigêni- os maior é o PE. Obs: ! Quanto à força ácida A força de um ácido é medida pelo seu grau de ionização(α) (α) = no moléculas ionizadas / no moléculas dissolvidas α > 50 % = fortes 5% < α < 50%= moderados α < 5% = fracos Obs: Para oxiácidos a força pode ser medida pela diferença entre os átomos de oxigênio e hidrogênio. 29 ( no oxigênios ) – ( no hidrogênios ionizáveis ) = X X = 3 ou 2 fortes X = 1 moderados X = 0 fracos Obs: • H2CO3 é um ácido fraco. • Os s ácidos orgânicos em geral são mais fracos que os inorgânicos. ! Ácidos instáveis H2CO3 → H2O + CO2 H2SO3 → H2O + SO2 H2S2O3 → H2O + SO2 + S Nomenclatura 1)Hidrácidos Ácido nome do elemento + ídrico HCl =Ácido clorídrico HF = Ácido fluorídrico HBr = Ácido bromídrico HCN = Ácido cianídrico H2S = Ácido sulfídrico 2)Oxiácidos Em oxiácidos a nomenclatura depende do nox do elemento central(X). Terminaçã o Nox do elemento central hipo-oso +1 e +2 oso +3 e +4 ico +5 e +6 Per-ico +7 HaXOb X= elemento central Nos oxiácidos o nox do oxigênio é -2 e do hidrogênio é +1. ●HClO =ácido hipocloroso (nox Cl= +1) ●HNO2 = ácido nitroso (nox N= +3) ●H2SO4 = ácido sulfúrico (nox S= +6) ●HClO4 = ácido perclórico (nox Cl= +7) Exceções: Os ácidos dos grupos 14(4A) e 13(3A) possuem nox +4 e +3 com termina- ção ico. H2CO3 = ácido carbônico H3BO3 = ácido bórico 11. Bases (ARRHENIUS) São substâncias que se dissociam em água liberando como único ânion o íon hidróxido(OH-). NaOH(s) → Na+ (aq) + OH-(aq) Monobase Mg(OH)2(s) → Mg2+ (aq) + 2OH-(aq) Dibase Al(OH)3(s) → Al3+(aq) + 3 OH-(aq) Tribase As bases possuem sabor adstringente , que “amarra” a boca. O termo alcali- no significa básico. Obs: ! As bases geralmente são compostos iônicos. ! Fórmula geral = M(OH)x , M= cátion metálico ou NH4+ , X = Nox do metal Nomenclatura Bases de metais de nox fixo Regra = Hidróxido de nome do elemento NaOH = Hidróxido de sódio Zn(OH)2= Hidróxido de zinco AgOH = Hidróxido de prata Obs: ! Metais de nox fixo : metais alcalinos (+1) , alcalinos terrosos(+2), Al e Bi (+3), Cd e Zn(+2), Ag (+1)Bases de metais de nox variável Regra = Hidróxido de nome do elemento valência (numeral romano) Fe(OH)3 = Hidróxido de ferro III ou hidróxido férrico( nox maior ) Fe(OH)2 = Hidróxido de ferro II ou hidróxido ferroso( nox menor ) Obs: ! Metais de nox variável mais comuns: Cu e Hg ( +1, +2) , Fe ( +2, +3 ) , Pb e Sn ( +2, +4 ) , Au ( +1, +3 ). Classificação das bases 30 01)Quanto à força Fortes = Grupo 1 e 2 (alcalinos e alcalinos terrosos) Fracas = As demais Obs: ! O hidróxido de berílio(Be(OH)2) é fraco e anfotérico. ! Quanto menor o nox do metal mais forte e a base. 02) Quanto à solubilidade em água Solúveis = Grupo 1(1A) e NH4OH Parcialmente solúveis = Grupo 2 (2A) Insolúveis = As demais Obs: ! As bases de Be e Mg são insolúveis. ! O NH4OH( hidróxido de amônio ) não existe na forma de substância pura. Uma solução de hidróxido de amônio é na verdade uma solução de amônia (NH3) em água. ! A solução de hidróxido de amônio é conhecida comercialmente como amoní- aco. 12. Equilíbrio Químico Equilíbrio é o processo onde reações reversíveis originam produtos e esses restituem os reagentes. São reação que não se completam total- mente. Características do Equilíbrio: • Concentrações constantes; • Velocidades de formação e restituição iguais; • Reação Reversível; • Processo Espontâneo; 13. Deslocamento de Equilíbrio Princípio de Le Chatelie: Fuga ante a força. Um equilíbrio ao ser alterado, tende a retornar a situação de equilíbrio minimizando os efeitos da força externa. I. Temperatura: Se aumentar a temperatura, desloca para o lado ENDOTÉRMICO. Se diminuir a temperatura, desloca para o lado EXOTÉRMICO. II.Pressão: Se aumentar a pressão, desloca para o lado de MENOR volume. Se diminuir a pressão, desloca para o lado de MAIOR volume. Só é valido para gases!!!!!!!! III. Concentração: Se aumentar a concentração, desloca para o lado oposto. Se diminuir a concentração, descloca para o mesmo lado. IV.Catalizador: Não desloca equilíbrio, apenas faz com que ele seja atingido mais rapidamente. 14. pH e pOH • A água auto-ioniza: H2O <--> H+ + OH- • pH = é a concentração de H • pOH = é a concentração de OH • Meio Neutro: Quantidade de H+ é igual a quantidade de OH- • Meio Neutro: pH = pOH = 7 • Meio Ácido: pH < 7 e pOH > 7 • Meio Básico: pH > 7 e pOH < 7 • Kw = 10-14 a 25oC • pH + pOH = 14 15. Hidrólise salina É o processo em que o(s) íon(s) proveniente de um sal reage(m) com a água. A adição de um sal a água pode resultar em uma solução ácida, básica ou neutra. O caráter ácido-base de um sal depende do ácido e da base que deram origem a ele. 31 1) Sal derivado de ácido fraco e base forte (sal de caráter básico) NaCN→ derivado do NaOH (base forte) e HCN (ácido fraco) NaCN (aq)→ Na+ (aq) +CN-(aq) dissociação O íon derivado do “fraco” e quem sofre hidrólise. CN-(aq) + H2O HCN(aq) + OH-(aq) Kh = [HCN][ OH-] / [CN-] A liberação de OH- é responsável pelo caráter básico da solução (pH>7). 2) Sal derivado de ácido forte e base fraca (sal de caráter ácido) NH4Cl → derivado do HCl (ácido forte) e NH4OH (base fraca) NH4Cl (aq)→ NH4+(aq) + Cl -(aq) dissociação O íon derivado do “fraco” e quem sofre hidrólise. NH4+(aq) + H2O NH4OH (aq) + H+(aq) Kh = [NH4OH][ H+] / [NH4+] A liberação de H+ é responsável pelo caráter ácido da solução (pH<7). Obs: • Quando o cátion hidrolisa ocorre a liberação de H+(aq) deixando o meio ácido e quando o ânion hidrolisa ocorre a liberação de OH-(aq) deixando o meio básico. 3) Sal derivado de ácido forte e base forte (sal de caráter neutro) NaCl → derivado do HCl (ácido forte) e NaOH (base forte) NaCl (aq)→ Na+ (aq) + Cl -(aq) dissociação Íons derivados de ácidos e bases fortes não sofrem hidrólise, portanto, o pH não se altera. 4) Sal derivado de ácido fraco e base fraco NH4CN→ derivado do NH4OH (base fraca) e HCN (ácido fraco) NH4CN (aq)→ NH4+(aq) +CN-(aq) dissociação Nesse caso ocorrerá a hidrólise dos dois íons. O pH é determinado pelo Ka do ácido e pelo Kb base. Ka > Kb = sal de caráter ácido Ka< Kb = sal de caráter básico Ka= Kb = sal de caráter neutro 16. Poluição da Água DBO - Demanda Bioquímica por Oxigênio A matéria orgânica é degradada por microorganismos como fungos e bactérias. Esses seres quebram grandes cadeias orgânicas e transformam em cadeias me- nores para serem reaproveitadas pelo sistema. Nesse processo de degradação há o consumo de oxigênio, e se, houver grande quantidade de matéria orgânica, o oxigênio vai ser consumido de tal maneira que poderá causar a morte de ecossistemas aquáticos. Então DBO mede a quantidade de oxigênio que será consumido na degradação da matéria orgânica. pH - Acidez do Meio pH - significa potencial hidrogeniônico e ele mede a concentração de H+ em um meio aquoso. Quanto mais H+ eu tiver, mais ácido será esse meio e menor será o pH. A água pode receber substâncias que a deixão mais ácidas como por exemplo o Enxofre, que se oxida a SO3 e em água forma um ácido: o ácido sulfúrico. Existem faixas de pH que regulam ambientes aquáticos e variação dessa faixa pode trazer grandes prejuízos ao ecossitema aquático em questão. Temperatura e Pressão Solubilidade de gases também dependem de fatores como a temperatura e a pressão. Quanto maior a temperatura, menor a solubilidade dos gases na água. Quanto maior a pressão, maior a solubilidade dos gases na água. (Lei de Henry) 32
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