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CURSO DE ODONTOLOGIA ALUNOS: ALEXANDRE WELLINGTON RODRIGUES ALINE NASCIMENTO SANTOS COSTA DANIELLE DE JESUS PETINGA ELIANA DE SOUZA LAJOS H O que é Hiperplasia Gengival Inflamatória? * Características clínicas: A hiperplasia gengival inflamatória é considerada um processo proliferativo reacional não neoplásico, geralmente, relacionado a fatores irritativos crônicos de baixa intensidade. Considerada uma doença periodontal que ocasiona o desenvolvimento da hiperplasia gengival em decorrência da presença de cálculos e biofilme dentários e a própria inflamação e infecção gengival. Lesão hiperplásica entre os dentes 42 e 43, oriunda da gengiva queratinizada, indicativa de hiperplasia gengival inflamatória. (Imagem publicada por Dental Press International ano de 2010). * Etiologia: A etiopatogênia da hiperplasia gengival inflamatória possui diversas hipóteses, sendo a principal delas o biofilme dentário, cuja retenção é incrementada por fatores irritativos locais, como próteses mal adaptadas, aparelhos ortodônticos e bordas de restaurações excessivas, que podem invadir o espaço biológico do periodonto e dificultar a remoção do biofilme por parte do paciente. Os processos proliferativos gengivais (de origem inflamatória) caracterizam-se, geralmente, por crescimentos de tecido gengival, que emergem da papila interdentária. Acúmulo e placa bacteriana e tártaro processo inflamatório Condição peri-implantar após a remoção imediata de prótese tipo protocolo no arco inferior. Observar a intensa formação de biofilme e cálculo. Prótese protocolo removida. Observar a parte interna da reabilitação repleta de cálculo e biofilme. * Características histopatológicas: O padrão histológico da hiperplasia gengival inflamatória é caracterizado por epitélio pavimentoso estratificado paraqueratinizado. Este epitélio emite longas e finas projeções em direção à lâmina própria que é formada por tecido conjuntivo denso, bem celularizado e colagenizado, e apresenta infiltrado inflamatório crônico composto de leucócitos polimorfonucleraes como pode ser observado na abaixo. Áreas de fibrose, hiperemia, edema e hemorragia podem ainda estar presentes. Corte histológico de hiperplasia gengival inflamatória. (Imagemgoogle.com/search?q=histopatologia+hiperplasia+gengival+inflamatória SINAIS E SINTOMAS: Quando a Hiperplasia Gengival é causada por uma higiene bucal inadequada, os seguintes sintomas podem acompanhar o aumento gengival: A placa dental se constrói nos dentes, empurrando as gengivas; As gengivas são sensíveis ao toque; A inflamação ocorrerá na área afetada; As gengivas podem sangrar; As áreas mais afetadas incluem a mucosa gengival labial e os espaços interdentais; DIAGNÓSTICO & PROGNÓSTICO: O diagnóstico clínico da Hiperplasia gengival inflamatória não é de difícil execução e deve ser feita pelo cirurgião dentista, uma vez que este tipo de doença periodontal tem origem bacteriana. Durante a anamnese, o profissional deverá obrigatoriamente questionar o paciente e/ou seu responsável sobre sua história médica para fechar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado ao caso clínico. Prognóstico positivo. TRATAMENTO: Estes são os cursos de tratamento mais comuns e as alterações recomendadas para a Hiperplasia Gengival: Higiene bucal adequada; Remoção de placa dental (limpeza odontológica completa e profissional); Escovação regular dos dentes (técnica melhorada); Fio dental constante; Usar enxaguatório anti-séptico; Tratamentos dentários para doença periodontal; Desbridamento profissional com dimensionamento e planejamento de raiz; Gengivectomia; Remoção cirúrgica do tecido gengival excessivo. Artigo: Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Resumo - O presente artigo apresenta e discute as características fundamentais das hiperplasias gengivais, do ponto de vista etiológico, histológico e clínico, estabelecendo conceituações relevantes à diferenciação das hiperplasias de caráter fibrótico daquelas eminentemente inflamatórias. O desenvolvimento é feito através de revisão de literatura e estudo de caso clínico, tratado e documentado no Curso de Especialização em Periodontia da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Área do Conhecimento: Odontologia Orientadora do caso Clínico: Drª. Maira Regina Rodrigues Magini Em dezembro de 2013, o paciente J.C.R. do sexo masculino, com 30 anos e de raça negra, procurou o curso de Pós-graduação em Periodontia da Universidade Luterana do Brasil, portando gengivite e periodontite. Foi observada neste paciente a ocorrência de hiperplasia gengival Inflamatória em toda a boca, mas principalmente na bateria labial anterior inferior. O tratamento periodontal foi instituído com remoção de fatores retentivos de placa de origem dental em todos os dentes e raspagem subgengival em dentes com bolsa periodontal ativa, conjuntamente com deplacagem geral a cada sessão, associados a métodos sistemáticos de higiene oral. O paciente relatou uso contínuo de Gardenal 100mg (2x/dia) e Idantal 100mg (2x/dia) (nome comercial da Fenitoína). O tratamento com a Fenitoína não pode ser suspenso, tendo em vista a condição epilética do paciente. Seis meses após ter sido removida a lesão hiperplásica, não houve recidiva da anomalia. Caso Clínico: Drª. Maira Regina Rodrigues Magini CONCLUSÃO DE CASO: É concluído que a ocorrência de hiperplasia gengival depende de vários fatores e os principais entre eles é a suscetibilidade do paciente, a falta de controle rigoroso de placa dental por parte do paciente e a falta de supervisão do cirurgião dentista. É concluído que o a ocorrência de hiperplasia gengival depende de vários fatores e os principais entre eles é a suscetibilidade do paciente, a falta de controle rigoroso de placa dental por parte do paciente e a falta de supervisão do cirurgião dentista. CONCLUSÃO DE CASO CLÍNICO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Doenças periodontais. In: Patologia oral e maxillofacial. ZACHRISSON, B.U. Ortodontia e Periodontia. In: LINDHE, J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. https://www.saudedica.com.br/hiperplasia-gengival-o-que-e-causas-e-tratamentos/ 80 • Revista Odonto • v. 17, n. 34, jul./dez. 2009, São Bernardo do Campo, SP, Universidade Metodista de São Paulo
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