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PORTIFOLIO 03 EDUCAÇAO FISICA

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David Wilqerson Belem Tavares
Elionardo Machado de Souza
Frank Simões Sales 
Gregory dos Santos Pinheiro
Railson de Oliveira Soares
Vandersom Ferreira Fialho 
“Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva”
Trabalho de pesquisa apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Metodologia do Ensino da Ginastica, Metodologia do Ensino do Atletismo, Metodologia do Ensino da Ginastica Rítmica e Dança, Aprendizagem Motora e Psicomotricidade, Fundamento da Iniciação Esportiva, Seminário Interdisciplinar 3. 
Orientadores: Professores Margarete de Lourdes Brolesi;Tulio Bernardo M.A.Moura; Luana C.F. de Conti; Anderson N.Guimarães; Anisio Calciolari Jr; Douglas Kratki da Silva; Andreia 
Coari
2019
SUMÁRIO
31
INTRODUÇÃO
42
DESENVOLVIMENTO
93
CONCLUSÃO
10REFERÊNCIAS
11ANEXOS
1 INTRODUÇÃO
A aprendizagem de qualquer habilidade motora requer a seleção de informações que podem estar contidas no meio ambiente e/ou fornecidas pelo professor ou técnico. Para que esta informação seja retida, para posterior interpretação e possível armazenamento na memória de longa duração, o processo da atenção é fundamental.
Portanto a iniciação esportiva em diferentes esportes tem sido um tema amplamente discutido dentro da Educação Física. Com freqüência são observadas aulas onde o aluno repete as seqüências que o professor indica, o que reduz a motivação para a prática desportiva, levando as crianças a desistirem do esporte. Segundo Greco e Benda (2001) os métodos tradicionais levam a uma aprendizagem restrita, pois os educandos não conseguem incorporar o conhecimento teórico: limitados à apresentação prática do professor, são simples executantes de gestos e técnicas, de forma mecânica e automatizada. Outras constatações ainda são feitas por esses autores: é dedicado muito tempo ao ensino da técnica, tornando as aulas monótonas; dividindo os alunos com aptidão para o determinado esporte, os quais se limitam a praticar um conjunto de técnicas mecânicas sem a preocupação de desenvolver sua capacidade de decisão e os alunos menos capacitados ficam condenados a uma mera repetição de movimentos estereotipados que podem provocar ou confirmar a aversão pela prática da modalidade esportiva; estimulando-se a formação de esportistas-alunos dependentes de seu treinador-professor; não há a preocupação em fazer com que os alunos conheçam as possibilidades de variação do jogo; não há a formação de praticantes (ou mesmo de espectadores) críticos e os alunos que já têm experiência no esporte ensinado são deixados de lado como praticantes: ou são instrutores dos colegas, são modelos para os outros imitarem, ou são isolados entre si, deixando de prestar atenção a eles mesmos para “auxílio” dos outros.
2 DESENVOLVIMENTO
TEMA: Estágios de Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva.
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A aprendizagem Motora busca a compreensão dos mecanismos e processos subjacentes à aquisição de habilidades motoras e dos fatores que influenciam esse processo. No estudo dos fatores, especificamente, destacam-se as pesquisas sobre a organização da prática e as instruções apresentadas prévia ou posteriormente à execução da habilidade motora. A demonstração, uma das formas de fornecer instrução previamente à execução da habilidade motora, tem sido reconhecida como uma importante fonte de informação no processo de aquisição dessas habilidades, por possibilitar ao aprendiz a obtenção de informações sobre a natureza da tarefa a ser realizada, pode ocorrer no cotidiano, quando um aprendiz, orientado por um professor/instrutor ou de forma autocontrolada.
A interação professor/aluno é muito importante, este é um assunto difícil de discutir, pois essa interação professor/aluno, nos dias atuais parece estar distante, mas, sabemos que os laços estabelecidos entre professor e aluno são muito fortes e essenciais para o desenvolvimento pessoal e intelectual do aluno. O processo ensino-aprendizagem deve ser a interação entre a pessoa que ensina (professor) e o que aprende (aluno), sendo que ato de ensinar e aprender acontece entre a relação dos sujeitos humanos, relacionamento esse que envolve afetividade, atenção e uma boa comunicação. 
Ações essas que muitas vezes já veem com os alunos, pois muitos chegam com o desejo do saber, de ser valorizado, de ser respeitado, mas, também não podemos esquecer que o professor possui seus desejos que é ser valorizado por seus colegas e pela sociedade, respeitado por seus alunos. Mediante essa visão, devemos entender a docência como uma profissão de relação complexa, em que a pessoa inteira é mobilizada. A cada momento ou em cada ação desencadeada, conhecimentos e afetos são mobilizados e mudanças ocorrem de parte a parte nos sujeitos envolvidos na relação (PERRENOUD, 1993).
Portanto, para o aluno ter uma educação de qualidade, é importante que ele perceba no professor os valores, o seu modo de agir, observando o papel do professor que é o de colaborar para a sua formação cidadã, não esquecendo que vivemos em uma sociedade que cobra um padrão de cidadão, sendo que o aluno quando não aprende é considerado por muitos como um problema, e não como uma pessoa que precisa de ajuda. 
De natureza comportamental, quanto da indisciplina, essa presente constante no ambiente da escola, pois na maioria das vezes o significado de não aprender, de baixo aproveitamento é visto como fracasso escolar, sendo um dos obstáculos para o trabalho docente.
As possíveis razões para as vantagens do CR (conhecimentos de resultados) autocontrolado. A primeira razão é atender as necessidades específicas do aprendiz permitindo que ele decida em qual momento realmente necessita da informação. A segunda razão é encorajar o aprendiz a testar estratégias de movimento, o que o leva a tomar decisões e usar diferentes meios para regular sua própria aprendizagem; este fato foi observado no estudo de Chiviacowskye Wulf(2002) que remete a preferência do aprendiz em receber o CR após a realização de “boas” tentativas ao invés das “más” tentativas de prática, a fim de confirmar seu desempenho em relação à meta. A terceira razão seria promover um processamento mais aprofundado de informações relevantes que, segundo Janelleet al.(1997), na psicologia educacional e cognitiva, estudos têm indicado que esse nível mais aprofundado de informações é alcançado através da participação ativa e independente do sujeito, utilizando estratégias autorreguladas para promoverem a retenção de informações cruciais.
A aprendizagem motora mesmo sendo um processo que, no eixo temporal da vida, ocorre numa escala de curto prazo em função da pratica, pode ser dividida em fases. Fitts e Posner (1967). Propuseram um modelo clássico de estágios e aprendizagem dividido em cognitivo, associativo, e autônomo.
O Estágio Cognitivo é o início onde apresenta a habilidade ao indivíduo e suas características são: a ocorrência de um grande número de erros e muita variedade no desenvolvimento da atividade. A atividade cognitiva é muito grande causando uma sobrecarga nos mecanismos de atenção. Muitas vezes a pessoa é capaz de perceber que está a fazer algo de errado, mas ainda não sabe como corrigir. Os ganhos em proficiência são muito grandes nesse estágio. Neste estágio o aprendiz concreta – se nos problemas de natureza cognitiva, onde procura visualizar e processar as informações relevantes para o reconhecimento dos objetivos e dos aspectos necessários para a execução da tarefa. 
Após certo período de pratica, o indivíduo passa para o Estagio Associativo, onde já é capaz de realizar a atividade com mais facilidade, diminuindo a quantidade de erros e a variedades entre as tentativas. A carga cognitiva para o desempenho é moderada e a eficiência do movimento é melhorada. Neste estágio o aprendiz muda a sua ênfase dos problemas cognitivos e estratégicos para uma fase de organização mais efetiva e padronizada de movimentos para a execução da tarefa, procurando associar os movimentos com certas respostasdo meio ambiente. Esse estágio é também chamado de estágio de refinamento, onde a variabilidade do desempenho começa a diminuir e os erros soa menos grosseiros. Tem uma duração maior do que o primeiro, podendo durar até vários meses.
Por fim, após pratica a atividade o indivíduo é capaz de realizar as atividades automaticamente, com pequena variabilidade e com pouca carga nos mecanismos cognitivos. Nesta fase as melhorarias de desempenho são mais difíceis de detectar, pois os indivíduos estão próximos dos limites de suas capacidades e há pouca variabilidades entre tentativas subsequentes. Para chegar até esse estágio podem ser necessários vários anos de práticas, sendo que muitos indivíduos, mesmo com muita pratica podem até não chegar até esse estágio. Tudo depende da tarefa a aprender.
O Estagio Autônomo é atingido quando o indivíduo consegue realizar outra tarefa simultânea, e, além disso, já pode detectar e corrigir seus próprios erros. Neste estágio, o indivíduo realiza atividade ‘’ sem pensar, `` ou aprende a realizar o movimento concentrando- se nos pontos críticos, nas partes mais difíceis. A variabilidade na ‘’ performance` é pequena e a carga nos mecanismos da atenção é muito baixa, facilitando o direcionamento do foco da atenção para outros itens relevantes à realização da tarefa, 
Sp1 
ROLAMENTO PARA FRENTE
EXECUÇÃO:
Pede-se ao aluno que agache e faça uma bolinha com o corpo (queixo e pernas no peito), as mãos devem ficar espalmadas no solo um pouco à frente dos pés. Ao comando do professor o aluno fará impulsão para frente sem desfazer a bolinha com o corpo, tocará primeiro no solo as costas (região do trapézio) depois a lombar e quadril.  Para finalizar o movimento, o aluno ficará com os pés juntos e fará força para cima, para ficar de pé.
APOIO:
Para dar apoio o professor deverá colocar uma das mãos sobre o posterior da coxa e a outra na nuca do aluno. Para dar mais equilíbrio para o professor, o mesmo deverá apoiar a perna sentido contrário a realização do movimento do aluno com o pé no chão e joelho em 90º, a outra perna sentido movimento do aluno deverá ficar apoiada com o joelho ao solo. O professor dará uma leve ajuda (com as mãos) ao aluno, para que de impulso para realizar o movimento e que não toque o pescoço no momento do rolamento. Finalizará com a mão na nuca do seu aluno.
Sp2: SALTOS
 Laura deve observar analisar cada habilidade dos componentes do grupo, se certificar onde se encontra o erro na aprendizagem dentro da coreografia, aplicando métodos de sincronização com clareza, como exercícios de dança, acrobacias básicas, uma coreografia no nível de iniciação, trabalhando o ritmo e coordenação, saltos em duplas, saltos básicos, saltos no lugar, equilíbrio estático, respeitando o espaço de cada um na coreografia, e sempre respeitando as limitações de cada faixa etária. 
 Descrevendo a habilidade de salto no estágio associativo existem várias funções do salto e níveis de treino para manutenção do corpo, assim como no nível profissional e o escolar, e começa do nível básico e aperfeiçoando ao maduro, o salto trabalha o corpo por completo, com agilidade, resistência, força e uma boa saúde.
 Na faixa etária de seis anos, os movimentos são fundamentais, porque é uma grande descoberta da criança em executar os movimentos.
A- Estágio Inicial: Saltos no lugar, a pessoa não vai se desfocar, ele vai saltar no lugar onde se realizou o início do salto.
B- Saltos de deslocamento: Saltos de distância, sair do seu lugar e aterrissar em outro ponto, é muito utilizado em coreografias de solo.
C- Saltos com giros: Saltos girando, podendo fazer de deslocando ou no mesmo lugar, ocorre no impulso com giro, muito valorizado em coreografias, o salto requer flexibilidade e força, para ter um bom resultado.
Sp3: SALTO À DISTÂNCIA 
O salto à distância, podemos atentar para o apoio com todo o pé ; o alinhamento dos segmentos pé; quadril e ombros, a extensão completamente de todo o corpo , e o avanço dos segmentos livres na direção do deslocamento e vence o salto quem conseguir a maior distância , e o saltadores também são bons corredores de custa distância o saltador acelera sua velocidade gradativamente , até manter uma passada constante e ritmada e chegar na tabua de impulsão realiza extensão das articulações do joelho e do pé da perna impulsora e a coxa, deixada a praticamente na horizontal, projetando o joelho para o alto e para a frente.
A aprendizagem de qualquer habilidade motora requer a seleção de informações que podem estar contidas no meio ambiente e /ou fornecimento pelo professor ou técnico para que esta informação seja retida, para posterior interpretação e possível armazenamento na memória de longa duração, o processor da atenção e fundamental.
1º Estagio cognitivo; O adolescente efetua o movimento com erros grosseiros, só que ele não consegue visualizar seu erro nem corrigi-lo.
2º Estagio associativo; O adolescente efetua o movimentos com erros grosseiros , visualiza o seu erro mas não consegue corrigi-lo.
3º Autônomo ; é o terceiro estágio da aprendizagem motora pelo indivíduo , efetua os movimentos com erros grosseiro, visualizar seu erro, onde errou e consegue corrigi-lo.
3 CONCLUSÃO
O tipo da estratégia e quais os pontos relevantes, a qual o indivíduo direcionará a sua atenção, deverão ser selecionadas pelo professor, baseados nas suas experiências sobre a qualquer atividade. Caso as dicas selecionadas não estejam trazendo o resultado esperado, o professor deverá reavaliá-las e determinar quais as novas palavras (ou frases) que poderão auxiliar o aprendizado da habilidade em questão. Estamos conscientes de que, com o tempo, a prática fará com que o indivíduo chegue a automaticidade, reduzindo significativamente os requerimentos nos processos da atenção. 
 Situações podem acontecer quando também, no ambiente escolar, nas aulas de educação física com as crianças que são deixadas de lado pelos professores. O ponto que estamos querendo chegar é que existem vantagens e desvantagens nos métodos de auto aprendizagem descritos nas situações problema anteriormente, como também existem vantagens e desvantagens nos métodos tradicionais de ensino. Não podemos deixar os nossos alunos praticando sozinhos o tempo todo, proporcionando-lhes mais experiências de fracasso do que de sucesso.
REFERÊNCIAS
http://ginasticaolimpicaeduca.blogspot.com/2014/08/rolamento.html
https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/8504
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8643437
https://scholar.google.com.br/
Livro didático-Metodologia do ensino da ginastica
Livro didático-Aprendizagem motora e psicomotricidade
ANEXOS
Sistema de Ensino Presencial Conectado
 Licenciatura em educação fisica 
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