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Educação Infantil: Desenvolvimento e Aprendizagem

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parte da suposição de que o aluno constrói o conhecimento na sua interação com o meio e com o outro.
Os projetos desenvolvidos possibilitam uma integração entre os conteúdos formais e os aspectos do cotidiano, respeitando as necessidades e o planejamento de cada faixa etária.
Compreendemos a criança como um ser humano completo e único, capaz de pensar, criar hipóteses, experimentar o mundo, ter opiniões sobre coisas, histórias e fatos, contar histórias, falar sobre suas histórias.
Para nós, educar significa estar junto, construir, vivenciar, atuar, trocar, ceder, descobrir e humanizar, estabelecendo uma interação dinâmica com o grupo. Educar significa também respeitar a criança: ela não é um miniadulto, mas um ser que tem características, sensibilidade e lógica próprias. Assim, desenvolvimento, transformação e crescimento são partes desse processo global.
Entendemos que a Educação Infantil tem um papel social de valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos e habilidades. Defendemos alguns direitos e valores como eixo central de todas as nossa atividades:
· Autoestima e Autonomia – atuar de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.
· Brincar – através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o outro. Ela cria e recria, a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca. O brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo mesma, com o outro, com o mundo.
· Socialização – estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de colaboração e cooperação.
· Responsabilidade – compartilhar decisões e participar da elaboração das regras de convivência, cumprindo as “combinados” da turma.
· Curiosidade e Observação – observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
· Identidade e Empatia – desenvolver a percepção de si e do outro, aprender a se colocar no lugar do outro e perceber diferentes pontos de vista.
· Interação e Comunicação – utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
Este é o nosso desafio diário: propiciar uma aprendizagem através de vivências e experiências, que faça sentido para nossas crianças. Que desperte o prazer de viver esse processo e que celebre cada conquista.
A Proposta destacava a importância do lúdico e da necessidade de “fomentar a transformação dos conhecimentos espontâneos em científicos” e o trabalho cooperativo. Quanto às áreas de conhecimento, observem que sua ordem de apresentação refletia uma visão de criança mais como ser epistêmico: 
Hoje, no texto da Proposta, mantemos a ideia de infância com a marca do brincar para aprender e ser, bem como a escola como um espaço de descoberta e acesso ao conhecimento, onde quer que se encontre. Entretanto, as áreas de conhecimento se organizam de outra forma, buscando mais esse sujeito histórico-cultural que é a criança e suas peculiaridades; da mesma forma, os seus professores: • Corpo e movimento • Artes • Música • Natureza e sociedade • Matemática • Práticas de oralidade, leitura e escrita
Programação semanal É na programação semanal que o professor organiza sua agenda de trabalho com as crianças ajustando no tempo da rotina de cada semana, todas as atividades dos projetos, sequências didáticas e atividades permanentes. Além do tempo didático, a programação semanal também considera o tempo educativo e as atividades da rotina habitual da Educação Infantil, principalmente em casos de atendimento em período integral como, por exemplo, o momento de se alimentar, de cuidar da higiene pessoal, de brincar no parque. O maior desafio da gestão dessa programação é conciliar os diferentes tempos das crianças em atividades individuais. Nesse caso, para evitar o tempo de espera o professor deve contar com um bom arranjo espacial que permita às crianças circularem com autonomia e ocuparem seu tempo com desenho, leitura e outras atividades de livre escolha enquanto os demais colegas concluem suas produções.
Rotina diária A rotina diária é um instrumento de caráter institucional que articula o tempo pedagógico de cada sala de aula ao tempo coletivo. Ela é fundamental, sobretudo para as crianças que chegam à instituição educativa pela primeira vez; representa um elemento estável que lhes permite antecipar o que está por vir e se orientar no tempo, condições que as tornam mais seguras num ambiente estranho. Além do mais, Figura 1.13: Sesc em Santa Catarina 38 PROPOSTA PEDAGÓGICA - Educação Infantil PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO SESC é a rotina que marca para a criança a diferença entre a cultura e os comportamentos da vida na escola com relação à vida em seu grupo familiar. A rotina é necessária para a gestão do trabalho de todos os educadores além do professor, mas não precisa necessariamente ser um instrumento rígido, permitindo trocas e outras alterações. Do ponto de vista curricular, o objetivo principal da rotina diária é assegurar às crianças de modo intencional e equilibrado experiências de produzir em grupo e indivi dualmente; explorar situações dentro e fora da sala de aula; interagir com parceiros de mesma faixa etária e de idades diferentes.
O trabalho de planejamento na escola deve se orientar por alguns princípios: a intencionalidade educativa e articulação entre continuidade e diversidade. Intencionalidade educativa. O principal propósito de qualquer atividade da escola é gerar aprendizagem. Figura 1.11: Sesc no Mato Grosso do Sul 36 PROPOSTA PEDAGÓGICA - Educação Infantil PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO SESC Isso significa que ao se envolverem em atividades especialmente pensadas para elas, as crianças necessariamente devem sair de um determinado ponto em que estão e avançar para outro estado de maior conhecimento. Esse é o sentido mais elementar do que significa aprender. As atividades devem ser transformadoras para as crianças, ou seja, elas precisam se tornar mais experientes ao final da atividade do que iniciaram. Ao final, precisam saber mais do que sabiam inicialmente não só sobre o objeto de conhecimento como também sobre seu próprio modo de aprender e se relacionar com os problemas apresentados. Portanto, a intencionalidade do professor ao planejar seu trabalho deve estar orientada nessa direção. É preciso que ele queira, por meio de seu trabalho, promover tais mudanças, levar um grupo de crianças a saber mais. O grau de intencionalidade de um planejamento pode ser analisado pela capacidade de articulação coerente entre os objetivos gerais e as expectativas de aprendizagem, os conteúdos ensinados e a proposta feita. Isso depende de dois fatores. Por um lado, depende da confiança que um professor precisa ter de que as crianças, na interação com seus pares, são capazes de enfrentar problemas complexos, pensar, levantar e testar hipóteses e aprender. Mas isso não basta. Um bom planejamento depende em grande parte do conhecimento didático que o professor possui. O conhecimento didático é o que pressupõe considerar em seus planejamentos a estreita articulação entre o objeto de conhecimento em questão, com suas características próprias, o modo como as crianças compreendem esse objeto e aprendem na sua linguagem e o modo de ensinar. Articulação entre diversidade e continuidade. No âmbito mais geral, do plano anual e na gestão da programação diária, é preciso considerar também o princípio da articulação entre diversidade e continuidade. Não é verdade,como muitos pensam, que as crianças enjoam de determinadas propostas quando repetidas. Ao contrário, a possibilidade de retomar o que já se fez, fazer a partir de outro ponto de vista são situações necessárias para que as crianças adquiram experiência em determinadas atividades. Por exemplo: para ser um experiente leitor, é preciso ouvir muitas histórias. Figura 1.12: Sesc no Rio Grande do Sul Educação Infantil - PROPOSTA PEDAGÓGICA 37 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO SESC Para ser um experiente contador de histórias é preciso ouvir muitas vezes a mesma história, recontá-la a diferentes públicos ouvintes. Para adquirir experiência de pintar é preciso usar mais de uma vez os pincéis e as tintas, explorar suas possibilidades, inventar modos de misturar as cores etc. Por isso, a continuidade bem orientada, em oposição à profusão de novidades desencadeadas, é um princípio fundamental ao planejamento do professor. Por outro lado, o conjunto das experiências a que as crianças são expostas precisa constituir um corpo diversificado de saberes de modo a apresentar a complexidade do conhecimento e de todo o patrimônio cultural a que ela tem direito (BRASIL, 2010). Saber articular o que é preciso diversificar e o que é preciso continuar é um desafio para os professores que só pode ser transposto na medida em que ele compartilha o projeto curricular da escola e domina o seu próprio plano anual de ensino.
O período de 0 a 6 anos é importante na formação do individuo. É quando ele constrói os principais instrumentos interiores de que se servirá, primeiro de modo inconsciente e depois com progressiva consciência, para se relacionar com a chamada realidade exterior. O tempo todo a criança age, descobrindo, inventando, resistindo, perguntando, retrucando, refazendo, socializando-se. Nesse processo de formação, a educação infantil deve proporcionar um conjunto de meios, materiais e oportunidades para um crescimento saudável em todos os aspectos.
Na Educação Infantil, trabalhamos para que a criança se sinta autoconfiante e segura no ambiente escolar e em seu relacionamento com os educadores. Oferecemos a ela condições para que realmente seja criança, ativa e questionadora, sem impor limites a sua curiosidade. É, pouco a pouco, no contato com outras crianças da mesma faixa etária, ela vai construindo valores e aprendendo a respeitar os sentimentos, idéias, atitudes e direitos dos outros.
A Educação Infantil do Colégio Objetivo percebe e reconhece o aluno integralmente, favorecendo a formação e o desenvolvimento de suas funções e operações cognitivas, a assimilação de conhecimentos e a elaboração de valores éticos e estéticos.
Essa concepção é mais profunda e mais profunda e mais abrangente do que aquela que apenas assegura a cada criança o saber ler, escrever e calcular.
Enfim, nosso objetivo é preparar nossos alunos para enfrentarem desafios, ampliando seus horizontes para eu possam atuar no presente e no futuro com sucesso, respeitando sempre sua própria individualidade.
Construir uma escola que venha ao encontro dos desejos e das necessidades das crianças, que realmente promova o seu desenvolvimento intelectual, emocional e social, requer seriedade!
Aos pais e responsáveis cabe a escolha consciente e prudente do espaço educacional de que disporão seus filhos. À escola cabe dar as crianças uma formação tranquila e saudável, por meio de um projeto educacional alinhado com os novos tempos.
A escola infantil é para as crianças muito mais do que um local de recreação. É um espaço lúdico, de socialização, de trocas, de desenvolvimento emocional e físico.
Valorizamos o que criança quer e faz por si só. Ela é incentivada a perceber a si e aos outros, cuidar de seu corpo e do que lhe pertence, ousar sempre agir com independência e segurança, saber do que é capaz e tentar superar-se sempre.
Esse incentivo também se da com o auxilio do material didático, que é inventivo, inovador e atende aos interesses do aluno integralmente.
Nessa prática, a criança é livre para inventar, inovar e expressar-se também por meio da colagem, da dobradura, da pintura, do desenho, do recorte e das mais variadas formas de oralidade.
A avaliação consiste em uma analise diária do desempenho da criança e de aspectos característicos de seu processo de aprendizagem em cada uma das áreas da programação adotada na Educação infantil, respeitando o desenvolvimento dentro de cada faixa etária.
Bimestralmente, é elaborado um relatório de cada aluno, a evolução nos aspectos físico-motor, emocional, intelectual e social. Esse Procedimento é de fundamental importância, pois permite identificar as conquistas alcançadas pelo aluno, bem como deficiências no aproveitamento provocadas por agentes afetivos, orgânicos, sociais, etc. Presta-se também a recomendar providências que conduzam à resolução do problema.
Idealizado com a intenção de favorecer a formação da criança, o currículo esta estruturado nas seguintes áreas de atividades:
- Introdução a Lógica natural e Atividades Pré - Numéricas
- Códigos, Comunicação, Expressão e Representação
- Natureza e Cultura
- Movimento- Música
- Artes visuais 
- Educação Física
- Inglês
Os ambientes são estimulantes e adequados ao desenvolvimento de atividades práticas e dinâmicas, por meio das quais o aluno constrói, comprova e sedimenta o conhecimento teórico.
A Educação Infantil do Colégio Objetivo
Visa:
- Transmitir a herança cultural;
- Refletir sobre essa herança e examiná-la;
- Criar e inventar;
- Estar sempre em sintonia com os acontecimentos, isto é, atualizada e aberta a novas inovações;
Favorece:
- A independência;
- A ação, interferindo adequadamente no processo de desencadear o raciocínio, na busca de soluções para os problemas encontrados;
- A livre expressão;
- A interação, a discussão, a argumentação;
- A troca de experiências;
- A adaptação da criança ao seu ambiente;
- A motivação para a aprendizagem;
Possibilita:
- A valorização do que a criança já sabe e do que puder descobrir por si só;
- A afetividade e o profissionalismo do corpo docente;
- Um ambiente rico e prazeroso;
Estímulo:
- Ações corporais;
- Ações sobre objetos; tocar, levantar, jogar, chutar, cheirar, saborear, olhar, escutar, etc;
Enseja:
- Que cada criança realiza sua própria aprendizagem.
Caracterização física A Escola Infantil Cícero Pereira possui as seguintes instalações físicas: • 01 (uma) sala, com banheiro, da Presidência; 12 • 01 (uma) sala, com banheiro, de auxiliar administrativo. • 01 (uma) sala, com banheiro, da Direção/Coordenação Pedagógica; • 01 (uma) sala, com banheiro, da Secretaria; • 01 (uma) sala, com banheiro, da nutrição; • 01 (uma) sala, com banheiro, de Professoras, e Orientadoras Socioeducacionais; • 09 (nove) salas de aula, com banheiros infantis; • 01 (uma) área descoberta (parque infantil); • 01 (uma) área coberta (pátio da escola); • 01 (uma) quadra de esportes; • 01 (uma) sala de informática; • 01 (uma) sala de artes; • 01 (uma) sala de faz de conta; • 01 (uma) cozinha; • 01 (um) refeitório; • 01(um) banheiro adaptado ao portador de necessidades especiais; • 02 (dois) banheiros para Pessoal de Apoio, sendo um masculino e um feminino; • 01 (um) depósito para materiais pedagógicos; • 01 (um) depósito de alimentos; • 01 (um) depósito de utensílios domésticos; • 01 (um) depósito de manutenção e limpeza; • 01 (uma) lavanderia industrial.
Diretora Pedagógica: Jeane Martins Barreto de Melo Coordenadora Pedagógica: Aline da Conceição Rodrigues Secretária Escolar: Daniela Vasconcelos Barbosa Auxiliar Administrativo: Ana Paula Baptista Alves Professores (as): Ana Carla de Sena, Beatriz Araújo Sousa, Cristiane Santos Sousa, Daniela de Oliveira Castro Costa, Lillian de Oliveira Ossani, Maria Cristina Rodrigues da Silva, Mônica Guimarães Barros Alves, Solayma Nere de Almeida e Sonia Lopes de A. de Sousa. Monitores (as): Antônia Cleide Santos, Aryadnne Sampaio Silva, Delcilene Moreira da Silva, Janaina Cavalcante de Sousa, Lillian Frota da Fonseca, Luana Sousa dos Santos,Maiara Nunes Sousa, Maria Aucilene Cardoso da Silva, Maria Gabriela Moisés da Silva, Maria Laurinda de Lima Sousa, Maria 11 Luiza Alves, Pâmela Santos Silva, Raiane Cardoso Pereira, Valdirene de Fátima da Silva e Vanderluce Ferreira da Silva. Nutricionista: Barbara França Millions Cozinheira: Maria da Conceição dos Santos Auxiliares de cozinha: Eliene Felix da Silva, Naytanne Felix da Silva e Rosângela Pinto de Jesus. Auxiliar de Lavanderia: Silvia Cristina Bastos de Deus Auxiliares de serviços gerais: Gilvando Moura dos Santos, Marcelo Silva Correa e Roberto Carlos de Souza. Zeladora: Maria Imaculada de Sena Cantineira: Natalina dos Santos Nogueira Porteiro: Ronierres Brito da Rocha Motorista: Ivanildo Abreu de Sousa Voluntários Sala de Informática: Liana Sousa Martins. Professor (a) de música: Iran de Figueiredo Cerqueira e Vera Maria Tomé de Abreu. Contadora de História: Maria do Socorro L. Cipriano.
4.2 Objetivos específicos A LBD no art. 29 e a Resolução 1/2012 no seu art.21, diz que a educação infantil tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança, assim consideramos as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a cinco anos, onde a qualidade das experiências oferecidas que contribuem para o exercício da cidadania. Baseada em seus objetivos gerais, a organização curricular propõe em seus objetivos específicos uma forma de garantir oportunidades para que a criança seja, progressivamente, capaz de: • Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, agindo com autonomia; • Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz; • Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, adotando hábitos de autocuidado, executando e valorizando ações relacionadas à saúde, higiene, alimentação, conforto, segurança, e, cuidados com a aparência; • Brincar; • Relacionar-se com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e interesses; • Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas; • Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade; • Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências; • Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe. Apresentar o Plano de Trabalho, conforme modelo disponibilizado pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. • Respeitar à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.; • O brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; • Acessar aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; • Socializar por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; • Atender aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. • Atender as necessidades da criança, de maneira adequada, cumprindo as funções de cuidar, educar, brincar, e garantir o seu desenvolvimento integral, complementando a ação da família e da comunidade. • Atender, integralmente, crianças na faixa etária de 02 (dois) a 03 (três) anos, desenvolvendo atividades de educação infantil no período integral, dentro dos critérios de seleção estabelecidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. • Ofertar com qualidade o atendimento pedagógico, que abrange as atividades didáticas, de cuidado e de alimentação, em consonância com PT aprovado pela SEEDF. • Comprar brinquedos pedagógicos conforme a faixa etária atendida. • Elaborar cardápios próprios e adequados às necessidades das faixas etárias atendidas. • Realizar o Conselho de Classe semestralmente. • Realizar reuniões de pais e mestres bimestralmente. • Participar da Plenarinha da SEEDF e do Dia Letivo Temático.
APRESENTAÇÃO A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, se configura como um direito constitucional a todas as crianças de zero a 5 (cinco) anos de idade. Porém, muito mais que a garantia do acesso e permanência das crianças nas instituições escolares, cabe também priorizar a qualidade do atendimento oferecido a elas. Imbricados à oferta deste serviço estão as concepções de criança, de desenvolvimento infantil, de tempo, de espaço, de educação que definem os objetivos e as funções das ações pedagógicas nos estabelecimentos educacionais, cujo foco principal é o respeito às crianças. Segundo Ostetto [...] o respeito à criança ganha concreticidade na medida em que, nas práticas efetivas no interior da instituição de educação infantil, estejam previstos: brincadeiras; atenção individual; ambiente aconchegante, seguro e estimulante; contato com a natureza; higiene e saúde; alimentação sadia; desenvolvimento da curiosidade, imaginação e capacidade de expressão; movimento em espaços amplos; proteção afeto e amizade; expressão de sentimentos; especial atenção durante o período de adaptação; desenvolvimento da identidade cultural, racial e religiosa. (OSTETTO, 2012, p.16). O excerto acima demonstra o quão complexo é o trabalho com crianças de zero a 5 anos de idade. Requer, tanto do poder público, quanto dos profissionais, um olhar voltado às políticas públicas para a Educação Infantil na efetivação e no compromisso com a qualidade do atendimento prestado às crianças. A partir do momento em que as crianças começam a ter direitos, surge também a necessidade de se criar espaços que visam à garantia desta demanda, tanto pela rede púbica, quanto privada. No município do Rio Grande/RS, a Secretaria de Município da Educação, após realizar visitas nas instituições de Educação Infantil – públicas e privadas – e apropriar-se das propostas administrativas e pedagógicas que orientam o trabalho com as PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 6EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil crianças, percebeu grandes disparidades entre as realidades 1 observadas . Diante das diferentes práticas e concepções que norteiam o trabalho na/da Educação Infantil, foi verificado então, a necessidade de elaborar este documento, com o intuito de ilustrar a identidade, a organização e a gestão de trabalho da Educação Infantil no município e também, servir de auxílio na sistematização e na organização da prática educativa na Educação Infantil, respeitando as especificidades de cada instituição. A Proposta Pedagógica Municipal para a Educação Infantil – PPMEI espelha a prática cotidiana do trabalho na Educação Infantil municipal e estará sempre aberta para acompanhar a dinâmica da realidade apresentada.
Há temáticas que estão intrinsicamente relacionadas ao currículo da Educação Infantil e constituem as práticas pedagógicas das instituições. Dentre elas, podemos citar: Ética: ações de cuidado e respeito de si e do outro, justiça e respeito aos direitos humanos, solidariedade e diálogo como mediador dos conflitos; Sexualidade: identidade pessoal, diversidade sexual e de gênero; Educação ambiental: meio ambiente, sociedade, fenômenos naturais, sociais e culturais; Pluralidade cultural: respeito às diferentes culturas, valorização às tradições locais e culturais e crianças como produtoras de cultura; Diversidade e Inclusão: étnico-racial, marcadores de gênero, classe social, crenças, crianças com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Na construçãoda proposta curricular, de acordo com as
características de cada escola, diversos arranjos de atividades poderão ser pensados respeitando as propostas pedagógicas de cada instituição. “A organização curricular da Educação Infantil pode se estruturar em eixos, centros, campos ou módulos de experiências que devem se articular em torno dos princípios, condições e objetivos propostos nesta diretriz.” (BRASIL PARECER CNE/CEB 20/2009, p.16) Após o estudo e aprofundamento teórico do que foi estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009), verificou-se a necessidade de estabelecer as Diretrizes Municipais para a Educação Infantil, de forma a elucidar aos profissionais, as principais ações do seu fazer pedagógico junto às crianças. Essas diretrizes, longe de engessar o trabalho das professoras, busca orientar as propostas curriculares de cada profissional e das instituições. Na construção dessas diretrizes, de forma a não fragmentar os conhecimentos por áreas, ou subordinar as práticas pedagógicas às etapas do desenvolvimento da criança ou às datas comemorativas, defende-se um currículo integrado que leve em consideração as necessidades e interesses das crianças. Tanto as DCNEI (2009), quanto as Diretrizes Municipais, visam à garantia das experiências mínimas a serem vivenciadas no cotidiano da Educação Infantil.
DIRETRIZES DO TRABALHO NA CRECHE – 0 a 3 anos (Berçário, Maternal I e Maternal II) A ação pedagógica com os bebês e com as crianças bem pequenas exige uma docência fundamentada na relação e na interação humana. Há necessidade de o professor ter postura PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A EDUCAÇÃO INFANTIL19 Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil atenta à escuta as manifestações das crianças e estar inteiramente entregue aos momentos com estas compartilhados.. Neste sentido, “ser professora de crianças pequenas envolve trocá-las, alimentá-las, acalentá-las, brincar com elas, contar histórias, cantar, enfim, ocupar-se do seu desenvolvimento integral”. (COUTINHO, 2013, p.11). De forma a dar visibilidade às especificidades dos bebês e das crianças bem pequenas, apresentamos a seguir, Os professores que atuam com as crianças de 0 a 3 anos devem: — Possibilitar momentos de inserção que acolham as crianças e as famílias na escola; — Estabelecer uma relação de confiança com as crianças e famílias; — Possibilitar momentos de interação entre os bebês, crianças pequenas e adultos da instituição escolar, qualificando assim as relações entre as crianças, delas com os adultos, com os objetos e demais elementos dos espaços físicos e sociais; — Promover a comunicação durante os diversos momentos do cotidiano entre adultos e crianças, dando significado às manifestações dos bebês e crianças bem pequenas como: choro, gestos, olhares, silêncio... PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 20EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil — Respeitar os desejos e necessidades dos bebês e das crianças bem pequenas, possibilitando que elas conheçam a si mesmas e aos outros; — Garantir que toda ação com bebês e crianças bem pequenas tenham as práticas de cuidado e educação articuladas; — Participar com os bebês e crianças bem pequenas das brincadeiras; — Garantir a brincadeira como linguagem que manifesta as expressões das crianças; — Valorizar e incentivar a brincadeira coletiva e individual; — Possibilitar que a criança brinque em espaços livres e também em ambientes pensados para a faixa etária, os quais estimulem a construção e significação de suas primeiras descobertas nos momentos do brincar; — Favorecer o senso de pertencimento a todos os espaços da escola de forma a interagir com recursos e elementos oferecidos no ambiente escolar; — Proporcionar que os bebês e as crianças pequenas explorem ativamente os espaços onde se inserem: tanto internos, quanto externos; — Organizar o ambiente de forma que os brinquedos e os livros de histórias estejam em locais de livre acesso em todos os momentos; — Garantir o direito dos bebês e crianças bem pequenas a momentos de privacidade e quietude; — Promover passeios e atividades fora do ambiente escolar; — Potencializar as múltiplas linguagens: oral, musical, plástica, emocional, da natureza... — Oferecer momentos de contação de história que envolvam a fantasia e o imaginário dos bebês e das crianças pequenas; PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A EDUCAÇÃO INFANTIL21 Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil — Possibilitar oportunidades de manipulação, transformação e combinação de materiais variados; — Possibilitar o contato com elementos da natureza, gravetos, areia, argila, pedrinhas, água e outros; — Proporcionar a utilização de diferentes materiais, texturas, sons, aromas, tamanhos, formas, cores e sabores; — Brincar com as crianças tendo a música, parlendas, poesias e fantoches como instrumentos estimuladores; — Promover a apreciação de diferentes ritmos, melodias, sons e vozes, gêneros e estilos musicais; — Provocar situações que agucem a curiosidade das crianças; — Incentivar a progressiva autonomia das crianças nas ações cotidianas de comer, andar, falar, higiene, vestir, entre outras; — Respeitar o ritmo fisiológico das crianças: no sono, nas evacuações, na alimentação, nas sensações de frio e calor; — Garantir que as crianças vivenciem experiências que estimulem seus sentidos e suas percepções; — Promover experiências de interação ao meio sócio ambiental, possibilitando os conhecimentos da biodiversidade local; — Introduzir nas práticas junto aos bebês e crianças bem pequenas a apreciação de artefatos culturais referentes às tradições locais e regionais; — Prever acesso a recursos audiovisual: filmes, cinema, fotos, sons, informática, entre outros; — Conhecer e respeitar as diferenças entre os seres vivos. PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 22EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil DIRETRIZES DO TRABALHO NA PRÉ-ESCOLA - 4 e 5 anos (Nível I e nível II) O trabalho com as crianças da pré-escola exige do professor uma ação mais mediadora, ou seja, há necessidade de ensinar a partir do interesse das crianças, deixando-as brincar e interagir com os seus próprios conhecimentos. Desta forma, as aprendizagens tornam-se mais significativas. O professor da préescola deve seguir “um processo permanente de investigação, criação, validação e ação para que, a partir do investigado, novamente se inicie o ciclo de melhoria e construção teórica de um saber específico.” (Vergara, 2014, p.14). A ação pedagógica com as crianças da pré-escola abarca diversas especificidades que estão contempladas a seguir. Os professores que atuam com crianças de 4 e 5 anos devem: — Promover tempo e espaço de acolhida às crianças e às famílias no ambiente escolar; — Estabelecer relação de parceria com as famílias, no que tange o desenvolvimento integral das crianças, tornandoas sabedoras das práticas cotidianas da escola; — Buscar alternativas que incentivem a participação das famílias nas atividades realizadas com as crianças na escola; — Promover trocas de experiências entre os grupos, estreitando relações de afeto, reconhecimento e valorização dos sujeitos na instituição escolar; — Promover atividades que favoreçam o conhecimento de si, do outro, do espaço e da comunidade escolar; — Promover atividades coletivas, estabelecendo parcerias com todos os segmentos da escola; — Utilizar o diálogo como principal ferramenta na mediação PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A EDUCAÇÃO INFANTIL23 Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil dos conflitos entre as crianças; — Promover jogos cooperativos, estabelecendo e incentivando a (re)construção de regras e limites; — Fazer das brincadeiras a principal ferramenta de aprendizagem, explorando regras e (re) significações de mundo que as crianças constroem enquanto brincam; — Promover brincadeiras que possibilitema expressão das emoções, sentimentos, curiosidades e necessidades das crianças; — Garantir que as crianças expressem seus desejos, vontades, anseios, dúvidas... — Promover atividades onde as crianças possam descobrir suas potencialidades corporais, por meio da dança, das lutas, das brincadeiras, da dramatização, dos jogos... — (Re)Construir coletivamente a organização do espaço da sala, levando em consideração as necessidades e desejos do grupo; — Proporcionar às crianças autonomia, liberdade e bem estar nos espaços e nas ações pedagógicas na escola; — Possibilitar que as crianças brinquem em espaços livres e também em ambientes pensados para a faixa etária; — Explorar o espaço externo da escola; — Possibilitar a circulação das crianças em todos os espaços e ambientes da instituição, explorando todos os potenciais pedagógicos e físicos dos mesmos; — Valorizar e reforçar o espírito de pertencimento sócioambiental, promovendo situações de aprendizagens que envolvam as questões ambientais; — Proporcionar passeios no entorno da escola, ampliando assim o conhecimento do bairro e da comunidade no qual as crianças estão inseridas; — Promover o acesso a diferentes gêneros literários, tais como, livros de histórias, poesias, prosas, parlendas... PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 24EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil — Democratizar e possibilitar às crianças o acesso aos diferentes meios de comunicação, suportes e gêneros textuais orais e escritos; — Promover experiências desafiadoras, incentivando a exploração de ideias, levantamento de hipóteses e construção de argumentos; — Possibilitar de maneira lúdica e contextualizada relações de quantidade, medida, forma e noções de espaço e tempo; — Criar situações de aprendizagem a partir de questões suscitadas pelas crianças, — Construir, buscar, pesquisar, brincar dando significado aos novos conhecimentos produzidos; — Tornar acessíveis às crianças variados jogos pedagógicos, como quebracabeça, pega vareta, blocos lógicos, memória, dominó, resta um... — Possibilitar e incentivar a comunicação através das diferentes linguagens; — Explorar as múltiplas linguagens das crianças: corporal, musical, plástica, oral e escrita... — Ampliar a concepção estética das crianças com relação à arte; — Construir e utilizar diferentes instrumentos musicais; — Promover brincadeiras coletivas e individuais nos diferentes espaços da instituição escolar; — Explorar a capacidade imaginativa das crianças por meio de jogos simbólicos; — Utilizar diferentes recursos para contação de histórias: fantoches, fantasias, vídeos, tecidos, livros, sons, aromas, gestos... — Promover o contato com a arte, envolvendo o teatro, pintura, escultura, dança, dramatização e material de sucata; PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A EDUCAÇÃO INFANTIL25 Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil — Valorizar as histórias trazidas pelas crianças como forma de aprendizagens significativas; — Proporcionar momentos de diálogo, criando espaços para que cada criança expresse suas novidades, desejos e inseguranças; — Valorizar a criatividade e a construção/produção de cada criança, respeitando suas individualidades; — Possibilitar atividades que incentivem a autonomia e construção de uma identidade positiva de si e do outro; — Inserir práticas de valorização às tradições culturais e artísticas: local e regional; — Reconhecer e respeitar as culturas étnico-raciais; — Conhecer e respeitar as diferenças entre os seres vivos. 3.3 TEMPO E ESPAÇO NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Para a criança, o espaço é o que sente o que vê, o que faz nele. Portanto, o espaço é sombra e escuridão; é grande, enorme ou, pelo contrário, pequeno; é poder correr ou ter de ficar quieto, é esse lugar onde pode ir olhar, ler, pensar. O espaço é em cima, embaixo, é tocar ou não chegar a tocar; é barulho forte, forte demais ou, pelo contrário, silêncio, são tantas cores, todas juntas ao mesmo tempo ou uma única cor grande ou nenhuma cor. O espaço, então, começa quando abrimos os olhos pela manhã em cada despertar do sono; desde quando, com luz, retornamos ao espaço. (Fornero, apud Zabalza, 1988, p.213). A Instituição de Educação Infantil é o espaço adequado ao acesso dos saberes constituído nas infâncias. É neste espaço que a criança potencializa a curiosidade enquanto descobre e desvela o ambiente, seja na interação entre os pares, nas diferentes culturas, com objetos diversos, dentro e fora das salas. PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 26EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil Estas ações das crianças no espaço dependem da disposição do mobiliário, da distribuição do tempo no cotidiano das instituições e da mediação do adulto frente aos desejos, necessidades e curiosidade das crianças. Ao explorar os espaços e descobrir suas habilidades, a criança revela suas potencialidades e possibilita ao professor intencionar ações de mediação entre os saberes necessários para o desenvolvimento das crianças, no tempo e no espaço determinado pela Instituição de Educação Infantil. Segundo a DCNEI (2010), a organização do tempo, espaço e materiais, estão intrinsicamente relacionadas à Proposta Politica Pedagógica da instituição, devendo assegurar: — a educação em sua integridade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo; — a individualidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança; — a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização; — o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade; — o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades; — os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição; — a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
A apropriação pelas crianças das contribuições históricoculturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América. (BRASIL, 2010. p.19-20) A instituição de Educação Infantil, conforme a característica estrutural do prédio, assim como, o meio socioambiental e cultural que representa, deve organizar sua rotina considerando os espaços e o tempo disponibilizado, de acordo com a sua proposta curricular e respeitando as especificidades da infância atendida na instituição infantil. Sobre este assunto Barbosa coloca que: As crianças chegam às escolas com organização de vida diferenciadas e, aos poucos, vão sincronizando com o grupo, isto é, a professora junto com as crianças vai construindo uma vida com tempos compartilhados. Porém é preciso cuidado para que este processo não seja invasivo e tenha atenção às necessidades, ritmos e escolhas individuais. (BARBOSA, 2010, p. 09) Partindo desse entendimento em uma das reflexões feita ao longo do ano, sobre: Qual o tempo e espaço destinado ao brincar nas salas da Educação Infantil das Escolas de Ensino Fundamental? As Professoras da Educação Infantil da rede municipal (2013) colocaram que, O tempo é sempre uma cobrança, pois nas E.M.E.F. existe cobrança de folhinhas e trabalhos o tempo todo. Os horários para utilizar a pracinha são mínimos. Não temos espaços nas salas, no frio não podemos brincar no chão (não temos tapetes), nem pátio coberto. Pouquíssimos brinquedos. Não têm bola, corda, bambolês. (Registro das professoras, 2013) Ao conhecer as Escolas da rede municipal do Rio Grande, observou-se que o espaço, em algumas instituições, não corrobora com que é estabelecidopelos Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil (2006). Isso PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 28EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil exige do professor uma adequação da proposta de forma a potencializar os espaços no qual está inserida, buscando construir uma identidade do grupo (crianças e professoras) no ambiente. No que se refere ao espaço e na organização do tempo, as professoras ressaltam a importância do brincar na organização do tempo. Dentro da sala de aula todo o trabalho pode ser realizado contemplando o brincar e o lúdico; o problema se encontra justamente no uso do pátio onde atividades específicas podem ser realizadas; o brincar deve estar presente em todos os momentos da Educação Infantil. (Registro das professoras, 2013) Conhecer o ambiente escolar e organizar a proposta de trabalho para as crianças é essencial na efetivação do trabalho docente. Situar a metodologia conforme os espaços destinados a Educação Infantil, adequar a proposta ao tempo/espaço da instituição, revela a proposta da professora. Entretanto há nas escolas os espaços reais, que embora não sejam os ideais, possibilitam ao professor organizar-se e adequar sua rotina conforme a organização do ambiente. No que diz respeito ao ambiente Barbosa (BRASIL, 2009), menciona que é necessário admitir os espaços livres para interação das crianças e da professora e salienta que se faz necessário, “Deixar o espaço suficientemente pensado para estimular a curiosidade e a imaginação da criança, mas incompleto o bastante para que ela se aproprie e transforme esse espaço pela sua atuação”. (LIMA, 1989 apud BARBOSA, 2009, p. 135). Através dos registros feitos nos encontro com as professoras que atuam nas turmas de Educação Infantil do município, ao questionar sobre o tempo e o espaço na Instituição de Educação Infantil colocam: PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A EDUCAÇÃO INFANTIL29 Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil Acreditamos que o tempo e espaço na Educação Infantil devem possibilitar novos aprendizados dentro de ambientes internos quanto externos e, a melhor utilização do tempo com atividade que promovam o conhecimento hás diversas áreas cognitivas, plástica, verbal, motora, afetiva entre outras. (Registro das professoras, 2013) Outro aspecto enfatizado nos encontros reforça que “os espaços também devem contemplar as necessidades dos profissionais, tanto para a realização de seu trabalho quanto na interação com os colegas”. De acordo com a Lei Nº 11.738/2008, a jornada de trabalho do professor deverá respeitar o “limite de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos” (Art. 2º § 4º), o que implica a necessidade de organizar um espaço/tempo onde o professor possa realizar seu planejamento com trocas entre os parceiros de equipe. Outra temática essencial de discutir ao falar sobre os tempos e os espaços na Educação Infantil é o processo de inserção das crianças no contexto escolar, ou melhor, o processo de acolhimento das crianças nas escolas da infância. Questões como: De que forma a escola se prepara para acolher as crianças? Qual o papel dos professores nesse processo? Quais espaços são destinados às famílias na escola? O processo de acolhimento é pensando somente no momento inicial da criança na escola? São primordiais para refletirmos sobre como a escola vem pensando seu processo de acolhimento. Segundo o autor italiano Gianfranco Staccioli, acolher as crianças. [...] significa muito mais que deixá-la entrar no ambiente físico da escola, designar-lhe uma turma e encontrar um lugar para ela ficar. O acolhimento não diz respeito apenas aos primeiros momentos da manhã ou aos primeiros dias do ano escolar. O acolhimento é um método de trabalho complexo, um modo de ser adulto, uma ideia chave no processo educativo.” (Staccioli, 2013, p. 25) PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 30EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil Assim é de grande relevância o período que a escola destina para pensar, planejar e estruturar os espaços e tempos das escolas da infância. Na rede pública municipal esse período é organizado por cada instituição, buscando a melhor forma de acolher as crianças e suas famílias, suas expectativas e anseios. Tendo a clareza que o sucesso do processo de acolhimento das crianças na escola depende, além da postura acolhedora da instituição e dos professores, da relação que esta estabelece com as famílias. “O bem-estar de cada criança está estritamente ligado à relação que os educadores conseguirão estabelecer com seus familiares.” (Staccioli, 2013, p. 149) Muito se tem discutido acerca da importância do ambiente que as crianças passam a maior parte do tempo na instituição, à sala de aula, a organização deste espaço é importante para criar um ambiente convidativo, aconchegante, instigante e interessante. A organização dos ambientes é “[...] um dos compromissos fundamentais do educador, para dar à criança a possibilidade de fazer suas escolhas, utilizar os objetos de acordo com suas capacidades, seguir suas ideias com tempos e modos pessoais.” (Staccioli, 2013, p. 155). Isso não quer dizer que o professor deva organizar os espaços sozinhos, sem a participação das crianças e equipe diretiva, pelo contrário, os desejos, manifestações, desenhos e expressões das crianças é que devem constituir o ambiente escolar. É importante ressaltar esse fator, pois comumente na Educação Infantil encontramos “paredes com bichos da Disney, figuras da Mônica e Cebolinha, “caprichosamente” colados, sem nenhuma interferência das crianças que habitam o espaço” (Horn, 2004, p. 37) isso demonstra uma prática centrada na figura do professor que organize e “enfeita” o espaço sem a interferência das crianças.
Outro aspecto que as professoras destacaram como importante para o processo de articulação entre Anos Iniciais e Educação Infantil é a apropriação por parte das professoras da Educação Infantil de todos os espaços da escola, pois ao interagir com a gestão, professores de níveis diferentes e com todos ambientes disponíveis na instituição, os professores conseguem articular de maneira mais eficaz essa transição. Assim como é ressaltado a importância das professoras ter espaço e tempo para sua formação continuada, intencionado a pesquisa e o acréscimo dos novos conhecimentos para contribuir com os saberes da infância a qual está atuando. [...] acredito que o professor deve, além de estudar muito e se aprimorar sempre, ser flexível. Durante o planejamento de suas aulas, interagir, tanto com a coordenação pedagógica, quanto com seus colegas, professores do Primeiro Ano do Ensino Fundamental. Estar sempre procurando novas formas de “ensinar”, de trazer algo para a criança, incitar nela a vontade de querer saber mais. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidade educacionais especiais. (Registro das professoras, 2013). PROPOSTA PEDAGÓGICA M U N I C I P A L P A R A A 40EDUCAÇÃO INFANTIL Secretaria de Município da Educação – SMED Núcleo de Educação Infantil O processo de formação continuada ampliará a compreensão da professora com relação à criança e suas manifestações, observando o uso das diferentes linguagens apresentadas. Munida destas ferramentas a professora leva a criança a permear pelo mundo letrado de forma prazerosa e sem o comprometimento com a alfabetização: Esta articulação deve ocorrer através das práticas do profissional da educação infantil por meio de atividade que permitam aos educandos entrarem no universo da escrita e leitura sem impor a eles exercícios de prontidão, pelas histórias contadas, contato com os livros infantis, o professor sendo o escriba dos alunos no registro diário da sala do que eles mais gostaram da aula, o que não foi bom da aula.” (Registro das professoras, 2014)
PROPOSTAPEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
CRECHE E ESCOLA BAMBALALÃO
Visamos contribuir para a formação integral de nossos alunos e para o desenvolvimento das suas plenas capacidades (motoras, afetivas, sociais e cognitivas), como também para a formação de cidadãos participativos, conscientes e atuantes na sociedade.
Temos como Proposta Pedagógica a abordagem sócio-interacionista da aprendizagem, objetivando ampliar as capacidades dos alunos, desenvolvendo a autonomia, a compreensão da realidade, incentivando a participação e a co-responsabilidade na vida social.
Desta forma, oferecemos aos nossos alunos a possibilidade de uma aprendizagem dinâmica, global e significativa, norteando nossa ação educativa tendo por base a própria realidade do educando, partindo do princípio de que através de estímulos e desafios ele é capaz de agir sobre o meio, compreendendo a ação realizada e construindo, assim, seu próprio conhecimento.
O professor neste processo media e problematiza as hipóteses de seus alunos, num processo dialógico, que leva a um aprendizado significativo.
Para que nossa proposta seja bem trabalhada por nossos profissionais, contamos com: uma equipe de professores, reuniões de estudos com a Coordenadora Pedagógica, Psicóloga, e especialistas da Creche Escola e também cursos de capacitação, palestras, seminários.
Todo o trabalho pedagógico está relacionado ao contexto vivido pelo aluno, partindo das suas experiências, para que o aluno não se sinta distante do conhecimento a ser construído. Essa aproximação dá mais segurança aos alunos e não torna a aprendizagem descontextualizada.
VENHA NOS CON
Regimento interno
3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO Proporcionar a construção do conhecimento e a formação integral do ser humano, expandindo suas potencialidades e respeitando suas limitações, desenvolvendo no aluno o espírito científico, o senso crítico, a capacidade criadora, tornando-se um sujeito ativo na sociedade e proporcionando condições para desenvolver o aprendizado ao longo de toda a vida. 3.2 OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL São objetivos gerais da Educação Infantil: Assegurar os direitos da criança, preservando suas características etárias e atendendo suas necessidades básicas; Favorecer o desenvolvimento integral da criança nos seus aspectos biopsicossociais; Respeitar a diversidade de expressões culturais, valorizando o lugar de onde procede a criança, sem qualquer tipo de discriminação social, sexual, religiosa, regional ou de características humanas diferenciadas; Promover oportunidades para o desenvolvimento físico, respeitando os níveis em que este se encontra; Criar condições para a integração social incentivando atividades positivas em relação a si mesmo, às pessoas e à natureza; Oportunizar o acesso ao saber elaborado. Considerando as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de 0 meses a 5 anos e 11 meses de idade, a qualidade das experiências oferecidas pela Escola de Educação Infantil Machado de Assis, está embasada nos seguintes princípios: Respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, preservando suas características etárias e atendendo suas necessidades básicas; O direito de brincar como forma particular de expressão; 4 O acesso das crianças ao saber e aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. A Escola de Educação Infantil Machado de Assis, além do objetivo geral e dos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, nº 9394/96, na Declaração Universal dos Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente, tem ainda os seguintes objetivos específicos: Criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e ao ajustamento social e afetivo; Favorecer o desenvolvimento integral da criança nos seus aspectos biopsicossociais; Propiciar à criança o desenvolvimento da criatividade, especialmente como elemento de autopreservação; Proporcionar à criança seu desenvolvimento individual para que ela tenha capacidade de estabelecer novas relações entre situações já vivenciadas e as que serão apresentadas e nas quais deverá se integrar; Estimular a curiosidade, a iniciativa e a independência da criança; Criar condições para a integração social incentivando atividades positivas em relação a si mesmo, às pessoas e à natureza; Promover iniciação à matemática e ao pensamento científico; Semear virtudes cívicas, sociais e morais que conduzam ao amor à Pátria, ao bem comum, e o respeito aos seus semelhantes e à natureza; Promover o senso de autodisciplina. 4 DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Os alunos com deficiência física, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são integrados às turmas regulares de ensino e têm atendimento específico com profissionais da área quando necessitam. Será oferecido pela mantenedora o serviço do AEE – Atendimento Educacional 5 Especializado para auxiliar as famílias e os professores no desenvolvimento de sua prática pedagógica. 5 GESTÂO ADMINISTRATIVA PEDAGÓGICA 5.1 DIREÇÃO A Escola de Educação Infantil Machado de Assis é dirigida por uma Diretora de Ensino, legalmente habilitada nos termos da legislação em vigor para o exercício do cargo, indicado pela Entidade Mantenedora. Cuidar das finanças da escola; Prestar contas à comunidade; Conhecer a legislação e as normas da Secretatia de Educação; Identificar as necessidades da instituição e buscar suluções; Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente agradável; Manter a escola limpa e organizada; Garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto dos objetos e equipamento; Conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico; Acompanhar o cotidiano da sala de aula e o avanço na aprendizagem dos alunos; Incentivar e apoiar a implntação de projetos e iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu desenvolvimento; Gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenador, orientador e funcionários; Manter a comunicação com os pais e atendê-los quando necessário. 5.2 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA A Escola de Educação Infantil Machado de Assis é assistida por um coordenador pedagógico legalmente habilitado nos termos da legislação de ensino 6 para o exercício do cargo, indicado pela Direção de Ensino e aprovado pela entidade mantenedora. É competência do coordenador pedagógico: Substituir o Diretor em suas ausências; Assegurar a unidade de ação pedagógica; Coordenar o trabalho de elaboração do Projeto Pedagógico e Plano de Trabalho; Participar de encontros, seminários, reuniões educacionais e da equipe diretiva; Elaborar relatórios de suas atividades e participar da elaboração dos projetos da escola; Prestar assistência técnica aos professores, visando assegurar a eficiência do desempenho dos mesmos para a melhoria do padrão de ensino; Providenciar materiais, jogos e demais materiais pedagógicos para as diferentes atividades da educação infantil, atendendo à solicitação dos professores; Propor e coordenar as atividades de aperfeiçoamento e de atualização de professores (formação continuada); Elaborar, coordenar e executar a programação de sua área de atuação; Acompanhar e avaliar o processo educativo; Assistir o Diretor em sua área de atribuição; Recomendar e propor a utilização de materiais didáticos; Visitar as salas de aulas e acompanhar as atividades realizadas pelos professores, com o objetivo de garantir o desenvolvimento da proposta pedagógica para as diferentes faixas etárias. 5.3 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL A Orientação Educacional da Escola é um profissional legalmente habilitado nos termos da legislação de ensino para o exercício do cargo, indicado pelaDireção de Ensino e aprovado pela entidade mantenedora. A Orientadora Educacional da Escola desenvolve seu trabalho na orientação dos alunos, pais e professores, unificando ações que venham em 7 benefício da comunidade escolar, promovendo o crescimento individual e social dos alunos. É responsável pela organização dos conselhos de classe, organiza as fichas de acompanhamento individual do aluno. Organiza reuniões e atendimento individualizado para alunos, pais e professores. 6 ESPAÇOS DE APOIO PEDAGÓGICO 6.1 BIBLIOTECA ESCOLAR A Biblioteca da Educação Infantil é uma ferramenta de apoio que a Escola disponibiliza para assegurar o contato das crianças com a variedade de livros que compõem a literatura infantil. É um espaço destinado aos alunos e professores da Escola para manusear e utilizar o material disponível para todas as turmas. As turmas da Pré-Escola I e Pré-Escola II uma vez na semana podem retirar um livro e levar para casa, retornando posteriormente para a Escola. A organização deste serviço, bem como o cuidado com o acervo, é de responsabilidade da coordenação e dos professores. 6.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA O Laboratório de Informática da Educação Infantil é uma ferramenta que integra o currículo como oficina pedagógica, utilizado pelas turmas da Pré-Escola I, Pré-Escola II e Turno Integral B. Esta sala é utilizada por estas turmas de acordo com o horário estipulado para as mesmas, de uma a duas vezes na semana. Nesta sala há doze computadores, sendo que a cada duas crianças utilizam o mesmo monitor, interagindo e socializando atividades e jogos educativos. O cuidado desta sala, a manutenção dos computadores é de responsabilidade da direção, coordenação, professores e técnicos em informática. 6.3 SERVIÇO DE ÁUDIO VISUAL 8 O Serviço de áudio visual está organizado para atender a demanda dos professores, nas salas de aula e até mesmo fora dela, com recursos de vídeo, aparelhos de som, Dvd, Tv, , caixa de som, aparelho de multimídia, como ferramenta a ser utilizada para complementar e tornar significativa o processo de ensino e aprendizagem. A responsabilidade de cada aparelho e equipamento disponível é do professor. 6.4 PARQUINHO INFANTIL O parquinho da Educação Infantil localiza-se na área externa da Escola, disponibilizando um pátio amplo, que oferece diversos brinquedos com estrutura para assegurar a segurança das crianças, proporcionando-lhes momentos de interação, lazer e diversão estando em contato com outros grupos de crianças. No espaço interno, a Escola conta com piscina de bolinhas e cama elástica, com uma área ampla para brincar e interagir. Proporcionando circuitos com diversos materiais. Os professores e monitores de cada turma são responsáveis pelo acompanhamento e o cuidado das crianças no parquinho e na área interna da Escola. 7 APOIO DA GESTÃO 7.1 CORPO DOCENTE O corpo docente é formado pelos professores e monitores que atuam nas turmas de Educação Infantil. São atribuições dos professores: Participar das atividades de planejamento e executar atividades pedagógicas, respeitando o estágio de desenvolvimento das crianças; Promover atividades que atendam as necessidades básicas das crianças no campo afetivo, social e cognitivo, bem como, higiene, saúde e alimentação das crianças; 9 Desenvolver atividades que propiciem a autoestima, a segurança física e emocional, bem como, o desenvolvimento integral da criança; Identificar, acompanhar e encaminhar as crianças que apresentam eventuais dificuldades na aprendizagem; Realizar avaliação contínua e diversificada do processo de desenvolvimento da criança, observando criteriosa e continuamente cada criança, fazendo registro do seu desenvolvimento; Assegurar o tratamento igualitário no âmbito escolar e que não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião ou classe social; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas diretos e de outras salas, com crianças, pais e com os demais segmentos; Participar de grupos de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; Utilizar materiais didáticos existentes, ou confeccioná-los quando necessário, para o enriquecimento das atividades pedagógicas; Controlar a frequência e pontualidade das crianças, comunicando aos pais ou responsáveis, os casos de faltas e atrasos em excesso; Participar ativamente dos grupos de estudos e reuniões de equipe; Prestar primeiros socorros, sempre que necessário, seguindo criteriosamente a orientação dada pela enfermeira e/ ou curso de primeiros socorros. 7.2 MONITORAS A monitora é a profissional responsável pelo auxilio das atividades pedágogicas na sala de aula, juntamentecom a professora. São atribuições das monitoras: Cuidar da segurança dos alunos nas dependências da escola; Orientar os alunos sobre as regras e regimento escolar; Auxiliar na formação de bons hábitos e atitudes dos alunos; Conhecer e acompanhar o desenvolvimento dos alunos na forma em que vivem, seus progressos e dificuldades; Subsidiar e orientar os alunos em suas atividades pedagógicas recreativas, alimentares, higiênicas, fisiológicas e de repouso; 10 Zelar pela guarda e conservação do material de consumo da instituição; Substituir (momentaneamente) o docente na sala de aula; Apresentar a escola a pais e alunos novos. Executar outras tarefas da mesma natureza ou nível de complexidade. 7.3 FUNCIONÁRIOS Os funcionários são os profissionais responsáveis pela relização dos serviços de limpeza da escola. São atribuições dos funcionários: Executar os serviços de limpeza em geral das salas de aula, corredores, salas administrativas, biblioteca, sala dos professores, escadarias e laboratórios; Executar a limpeza dos pátios e calçadas das adjacências; Coletar os lixos depositados nas lixeiras e removê-los para o local adequado; Limpar, higienizar e desinfetar as instalações sanitárias; Movimentar os móveis das salas de aula, dando-lhes a arrumação requerida e limpando o pó e manchas de tintas; Lavar vidraças, persianas, cortinas, toalhas, etc.; 7.3.1 Secretaria A Secretaria constitui-se em um espaço de organização administrativa, onde são realizados serviços, tais como: processo de inscrição e matrícula de alunos novos; organização da documentação referente aos profissionais da Escola, à vida escolar dos alunos e aos documentos de funcionamento do estabelecimento. A Secretaria Escolar conta com tantos auxiliares quanto se fizerem necessários, desde que qualificados e contratados pela Entidade Mantenedora. É competência do Secretário: Elaborar e supervisionar a expedição e tramitação de quaisquer documentos, assinado, conjuntamente com o diretor, os documentos expedidos pela secretaria; 11 Manter atualizadas as pastas e registros individuais dos alunos, quanto à documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados; Manter atualizadas cópias da legislação em vigor; Executar tarefas delegadas pelo Diretor de Ensino no âmbito de sua competência; Lavrar atas e anotações de resultados finais; Cuidar do recebimento de matrículas, transferências e respectiva documentação; 8 REGIME ESCOLAR O regime escolar é anual. O Calendário Escolar é elaborado anualmente de forma coletiva envolvendo os integrantes da comunidade escolar, atendendo o disposto na legislação vigente, em consonância com as orientações da Entidade Mantenedora. O Calendário Escolar é aprovado pela Entidade Mantenedora. 9 REGIME DE MATRÍCULA A matrícula é um ato formal que vincula o aluno à Escola e lhe confere a condição de aluno. A matrícula é efetivada de acordo com as normas estabelecidas pela Mantenedora. No ato da matrícula, solicitam-se documentos conforme orientação da Mantenedora e legislação vigente. A matrícula é efetuada pelos pais ou responsáveis. 9.1 CONDIÇÕES PARA O INGRESSO A Escola matricula alunos da própria escola, alunos novos, alunos transferidos e alunos sem comprovação de escolaridade anterior, conforme legislação vigente. As matrículas e rematrículas serão efetuadas para um ano letivo e devemestar de acordo com as normas e calendário expedido pela Escola. O 12 compromisso da família consiste em prestar o máximo de apoio à Escola para quem confiou a corresponsabilidade de educação do seu filho. 9.2 CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS As turmas são organizadas, levando-se em consideração sua faixa etária e o espaço físico disponibilizado para cada turma. As turmas que compõe a Educação Infantil Machado de Assis, são as seguintes: BERÇÁRIO – crianças a partir de 0 meses; MATERNAL I – crianças a partir de 1 ano completos até 31 de março; MATERNAL II – crianças a partir de 2 anos completos até 31 de março; MATERNAL III– crianças a partir de 3 anos completos até 31 de março; PRÉ-ESCOLA I – crianças a partir de 4 anos completos até 31 de março; PRÉ – ESCOLA II – crianças a partir de 5 anos completos até 31 de março; TURNO INTEGRAL A –crianças a partir de 1 até 03 ano completos até 31 de março; TURNO INTEGRAL B–crianças a partir de 04 até 06 ano completos até 31 de março; 10 ORDENAMENTO DO SISTEMA ESCOLAR 10.1 PROJETO PEDAGÓGICO O Projeto Pedagógico é elaborado em conjunto com os professores, alunos, pais e funcionários e reflete os pressupostos que embasam e fundamentam a prática pedagógica da Escola no cotidiano. O Projeto Pedagógico da escola pode ser alterado em qualquer tempo, desde que respeitada à legislação vigente. O Projeto Pedagógico da Escola é aprovado pela Entidade Mantenedora. 10.2 CALENDÁRIO ESCOLAR 13 A Escola de Educação Infantil Machado de Assis elaborará anualmente seu Calendário Escolar, integrando-o ao Projeto Pedagógico da Escola, baseado na legislação vigente, contemplando o período de funcionamento da escola infantil estabelecendo também: No mínimo 200 dias letivos e 800 horas de efetivo trabalho escolar; Período de férias e de recesso escolar atendendo as necessidades dos alunos, pais e professores da Escola; Reuniões pedagógicas, de pais, de formação continuada de professores; Período de planejamento geral e avaliação institucional. 10.3 PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA Os princípios de convivência são elaboradas pela direção, professores, alunos, pais e coordenação pedagógica, com o intuito de orientar as relações e as interações entre estes grupos. Os princípios de convivência são registrados na agenda escolar do aluno, sendo que a mesma, é entregue às famílias na primeira reunião do ano letivo. 11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 11.1 PLANO DE ATIVIDADES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL As atividades e os objetivos para a Educação Infantil são especificados nos planos de atividades e atende a especificidades próprias quanto a faixa etária, sendo que este é a expressão concreta do Projeto Pedagógico, tendo como, objetivo a organização do fazer pedagógico, embasado nas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e considerando a realidade que a Escola está inserida. 11.2 PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR 14 É o documento que expressa o planejamento do professor quanto às atividades e conteúdos desenvolvidos durante as aulas. É elaborado pelo professor em consonância com os planos de Trabalho e o Projeto Pedagógico da Escola. 12 PROCESSO PEDAGÓGICO 12.1 METODOLOGIA DE ENSINO A ação pedagógica é caracterizada por uma metodologia dinâmica, que integra reflexão – ação – interação – construção, através da organização do pensamento numa relação dialógica que resulta no desenvolvimento de habilidades na construção do conhecimento e na participação consciente, alegre e comprometida de professores e alunos. Esse processo dinâmico apresenta-se em forma de projetos, despertando a curiosidade e o gosto pelo conhecimento através do brincar, da livre expressão, da linguagem, das imagens, do faz de conta, da interação, jogos... Os projetos específicos são construídos a partir de uma necessidade apresentada pela turma, partindo do interesse dos alunos. Os projetos institucionais são elaborados por meio de uma necessidade geral da Escola, sendo adequado por turma para atender aquela determinada faixa etária, respeitando o tempo e o espaço da criança. Para que a criança possa exercer sua capacidade de criar, é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas na Escola, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. Rotina do Dia: As crianças são recepciondas na entrada da sala pela professora e monitora onde no primeiro momento são realizadas atividades livres; Rodinha (tempo, oração, chamada, aniversáriontes do dia, músicas diversas, e cronograma do dia); Atividade; 15 Oficinas no decorrer na semana (Dança, Música, Educação Física, Arte, Bilbioteca e Informática); Lanche; Parquinho e saguão; Volta à calma na sala para aguardar os pais ou responsaveis. 12.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser entendida como um diagnóstico do desenvolvimento do aluno na relação com a ação dos professores e na perspectiva do aprimoramento do processo pedagógico. O processo de avaliação é contínuo e tem como base a visão global do aluno subsidiado por observações e registros obtidos no decorrer do processo. A avaliação da Educação Infantil não é classificatória e não tem o objetivo de promoção do aluno. A avaliação e semestral com entrega de Parecer no final de cada semestre para os pais ou responsaveis. 12.3 EXPRESSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO A avaliação é expressa através de parecer descritivo ou ficha de avaliação e registro do desenvolvimento do aluno, sendo entregue as famílias semestralmente. 13 TRANSFERÊNCIA A solicitação de transferência poderá ser efetuada somente quando os pais trouxerem até a Secretaria da Escola atestado de vaga de outra Escola, e mediante conversa com a direção ou coordenação da Escola, é realizado seu cancelamento de matrícula. O documento que acompanha o aluno é o parecer descritivo ou ficha de avaliação e registro do desenvolvimento da criança. 14 ORGANIZAÇÃO DO SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR (APM) 16 A Escola conta com uma Associação de Pais e Mestres cujo objetivo principal é a integração dessa unidade escolar com a comunidade. A Associação de Pais e Mestres reger-se-á por estatuto próprio, aprovado em assembléia por todos os integrantes. 15 CASOS OMISSOS Os casos omissos são resolvidos pela Direção e Coordenação. Santa Rosa, 04 de maio de 2017.
Matrícula e Documentação:
2.1 – A matrícula é de responsabilidade dos pais devendo comparecer na Unidade Escolar munidos da documentação:
  Cópia de certidão de nascimento, RG e CPF;
  Cópia da carteira de vacina, tipagem sanguínea e cartão SUS;
  Cópia ou documento da empresa em que os pais estão trabalhando com horário;
  Preenchimento de ficha com dados pessoais da criança bem como dos pais ou responsáveis legais;
  Preenchimento da ficha de alimentação;
  Autorização judicial (pais separados, etc)
2.2 – Para as crianças recém-nascidas a vaga é destinada a partir do momento em que a mãe retorna às suas atividades normais no trabalho ou no estudo.
2.3  - Quando houver mudança de endereço, telefone, de trabalho ou turno, as informações devem ser passadas com urgência para a Creche, via agenda ou telefone. É importante lembrar que em caso de emergência será necessário o contato direto com os responsáveis.
2.4  - Na necessidade de documentações do aluno como: declarações, transferência, e etc, comunicar no mínimo com 24h de antecedência.
2.5  - Todos os documentos solicitados pela Creche são de suma importância para a vida escolar de seu filho. Sempre que for solicitado pela direção, os mesmos deverão ser entregues no prazo determinado.
Comunicação entre Creche x Família:
10.1     - Pretendemos manter a família sempre bem informadas das atividades e normas da escola, para isso, além do regimento interno, utilizaremos os meios de comunicação circulares, comunicados, bilhetes, reuniões, plantão pedagógico,através do caderno de recados e também através do blog da creche-arabuta.blogspot.com.br.
10.2      - O caderno de recados é um elo de comunicação entre a creche x família e vice-versa. Os pais devem consultá-loe assiná-lo diariamente, pois todos os assuntos relacionados às crianças serão relatados na agenda.
10.3     –O caderno de recados deverá permanecer na mochila da criança diariamente, sendo retirada apenas para leitura dos pais e/ou educadores.    
10.4     - Os recados deverão ser anotados antecipadamente no caderno de recados das crianças.
10.5     – Não nos responsabilizamos por recados transmitidos verbalmente.
10.6     – Qualquer mudança de rotina em relação ao responsável em retirar a criança na creche, comunicar com antecedência.
10.7     – Em caso de desentendimento familiar, a Creche Municipal só irá privar a visita de familiares e retirada da criança, diante documentação judicial.
REGIMENTO ESCOLAR
 
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL BILÍNGUE ALPHA-VILA
 
                                                                                                                              
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
 
Art. 1º  A unidade educacional privada/particular denominada CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ALPHA-VILA LTDA., supervisionada pelo Sistema Municipal de Ensino de Campinas, nos termos da legislação vigente, situa-se à Rua Alaor Faria de Barros, 530 – Alphaville, CEP 13098-393, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, e está sob o CNPJ de nº: 10.635.962/0001-70, com contrato social registrado, arquivado e microfilmado na Junta Comercial do Estado de São Paulo, JUCESP, sob o no. 352230I5848, em 29 de Janeiro de 2009.
Parágrafo único. Para fins deste Regimento Escolar, doravante a unidade educacional CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL BILÍNGUE ALPHA-VILA  será denominada de Escola.
 
Art. 2 º A Escola  mantém curso de Educação Infantil, oferecido às crianças de 0 (zero)  a 05 (cinco) anos e 11 (onze) meses de idade, em períodos integral, estendido e parcial, nos termos das legislações federais e municipais vigentes, em especial:
I -  a Constituição Federal e suas alterações;
II - a Lei Federal nº 9.394, de 20/12/1996, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional vigente, e suas alterações, em especial a lei Federal nº 12.796, de 04/04/2013;
III – a Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990, que dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e suas alterações;
IV - a Resolução CNE/CEB Nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
V - A Resolução CME Nº 01/2016, de 12/08/2016, que dispõe sobre a avaliação, frequências e expedição de documentação na Educação Infantil, para as unidades educacionais que integram o Sistema  Municipal de Ensino de Campinas.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
OBJETIVO GERAL
Art. 3º - A Escola tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Parágrafo único. Para a Escola a criança é o centro do processo educativo, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, produzindo cultura.
 
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS E DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
 
Art. 4 º A proposta pedagógica da Escola tem como objetivos garantir à criança:
I - o acesso a processos de elaboração, apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens por meio da vivencia e experimentação de diferentes linguagens e de novas tecnologias;
II - o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças e adultos.
 
Art. 5 º- A proposta pedagógica da Escola procura assegurar:
I - as condições e os recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
II - a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais, no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;
III - a construção de novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico- racial, de gênero, regional, linguística e religiosa;
IV - a educação em sua integralidade, entendendo o brincar e o cuidar como algo indissociável ao processo educativo;
V - a indivisibilidade das dimensões expressivo/motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
VI - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre as crianças da mesma idade e entre crianças de diferentes idades;
VII - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das Turmas e à unidade educacional;
VIII - a acessibilidade aos espaços das unidades educacionais, materiais, objetos, brinquedos e instruções para todas as crianças, inclusive as com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação;
IX - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
 
X - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
XI - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência física ou simbólica e negligência no interior da unidade educacional ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para as instâncias competentes;
XII - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização e a corresponsabilidade na educação das crianças;
XIII - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e a consideração dos seus saberes.
 
CAPÍTULO III
DO PROJETO PEDAGÓGICO
 
Art. 6º O Projeto Pedagógico é o documento que registra o compromisso público da comunidade escolar em aperfeiçoar, continuadamente, a educação ofertada na Escola.
 
Art. 7º O Projeto Pedagógico da Escola:
I -  é elaborado de acordo com Resolução específica da Secretaria Municipal de Educação, SME;
II – é homologado pela autoridade competente, e tem validade de 04 (quatro) anos;
III - fica à disposição de toda a comunidade escolar.
 
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
 
Art. 8º  Na Educação Infantil, a avaliação do trabalho pedagógico e do desenvolvimento das crianças é contínuo e procura garantir:
I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;
II - a realização de múltiplos registros por adultos e crianças;
III -a continuidade do processo ensino aprendizagem por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança;
IV - o registro dos saberes dos alunos por meio de Fichas de Avaliação do Aluno.
§ 1º A avaliação não implica em procedimentos de seleção, promoção ou classificação.
§ 2º As Fichas de Avaliação do Aluno são apresentadas regularmente às famílias.
 
 
 
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA
CAPÍTULO I
DA NOMENCLATURA E DOS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO
 
Art. 9º. A Escola estrutura-se em cinco Agrupamentos, obedecendo as faixas etárias, a saber:
 
§ 1º  Mini-Maternal, cuja faixa etária atendida poderá ser de zero a 1 ano e 11 meses;
§ 2º  Maternal, cuja faixa etária atendida poderá ser de 2 a 2 anos e 11 meses;
§ 3º  Infantil 1, cuja faixa etária atendida poderá ser de 3 a 3 anos e 11 meses;
§ 4º  Infantil 2, cuja faixa etária atendida poderá ser de 4 a 4 anos e 11 meses;
§ 5º  Infantil 3, cuja faixa etária atendida poderá ser de 5 a 5 anos e 11 meses;
 
Art. 10.  A Escola oferta os seus Cursos no período diurno, em tempo integral, estendido ou parcial.
§ 1º Considera-se tempo integral a jornada com duração igual ou superior a 9h30min (nove e horas e 30

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