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As mulheres tem lutado pela participação na política brasileira desde 1880, com a demanda da dentista Isabel de Mattos Dillon na evocação da Lei Saraiva, requerendo seu direito ao voto. Infelizmente a luta pela representação da mulher na política brasileira dura até os dias de hoje. Segundo dados compilados pela Inter-Parliamentary Union – uma associação dos legislativos nacionais de todo o mundo – no Brasil, pouco mais de 10% dos deputados federais são mulheres. Ocupamos o 154º lugar entre 193 países do ranking elaborado pela associação. Com o objetivo de aumentar a representação e participação feminina, algumas medidas foram adotadas pelo sistema de Legislação Eleitoral do Brasil, em que cada partido deve reservar pelo menos 30% de suas vagas de candidatura de mulheres. Há um fator institucional que dificulta a chegada ao poder das mulheres. Essa barreira institucional tem origem tanto na legislação eleitoral, quanto nas relações de poder no âmbito dos partidos políticos brasileiros. A luta pelo direito das mulheres vem progredindo no Brasil. Deveriam ser criadas leis de apoio a representatividade feminina no cenário, pois ajudam na construção, idealização e execução nas questões, que diz respeito ao ser mulher. Segundo a Harvard Kennedy School, com a liderança feminina na política, as mulheres se tornam mais engajadas na discussão cívica, as minorias são mais propensas a denunciar crimes cometidas contra elas e constrói um cenário que caminhará para a igualdade de gênero. É essencial que o Governo apoie, crie campanhas e elabore leis que ajudam na luta de igualdade de gênero em todos os cenários presentes na sociedade. Devemos deixar de lado esse preconceito e discriminação enraizados em nossa sociedade e dar o direito de igualdade as todos independente do gênero, etnia ou crença.