Prévia do material em texto
Curso: Administração Interpretação e Produção de textos Docente: Edilene Amaral Discente: Juliana Beatriz Lima Sales Data: 21/03/2020 TEXTO 1 O DIA QUE VIROU UM DIA Os primeiros raios de sol, brandos como um leve toque, anunciam um novo dia de uma preguiçosa segunda-feira. Maria acorda, ingere algum pão e café, despede-se da família e se põe a caminhar em direção ao ponto de ônibus. Não tão longe dela, José executa as mesmas ações, porém, não se sabe se desperdiçou os mesmos momentos de adeus. Maria cumpre mais uma jornada de trabalho e, cansada, roga a volta a casa. Entra então, em um lotação, cujos passageiros a rotina á a fez conhecer. José, bandido inveterado, passa o mesmo dia a caminhar, tramar e agir. Todavia, finda-se a data para ele também e, não estando satisfeito com as finanças adquiridas, envolve-se em dantescos pensamentos. Vem lá o transporte com Maria. O mesmo é avistado pelo marginal, que logo conclui seu plano iminente de execução. E o faz. O aceno com a mão indica ao motorista que pare o veículo e o deixe entrar. As vistas de Maria mudam imediatamente de direção e cruzam-se com as de José. Este segue, como quem mede os passos, ao encontro daquela. Fita-lhe mais uma vez os olhos e estende-lhe os braços. Aquelas magras mãos tocam a moça e, brutalmente, puxam-na para o mais perto de si: tem uma refém. José anunciou o assalto e obrigou o condutor a parar o cano. Endiabrado, mostra a sua arma e faz com que Maria a sinta na nuca. O tumulto chama, com brevidade, a atenção do povo e, consequentemente a da polícia. E nesta hora que começam algumas negociações. Com prontidão chega a imprensa, que transforma José em o José. Bem como Maria em a Maria. Passadas já muitas horas, o bandido põe em prática um novo plano: tentar sair do ônibus com a sua refém. Ouve-se um tiro, que atinge Maria. Vendo que iria ser baleado, José dispara mais três tiros de sua arma, que ferem mortalmente as costas da moça. O criminoso é dominado e posto na viatura, onde sorrateiramente morre. A defunta vira manchete, heroína. Passa-se uma semana e aquela foi apenas mais uma segunda-feira em uma grande metrópole. Diógenes Darce C. de Lima TIPO DE TEXTO: Narrativo · JUSTIFICATIVA: pois está contando uma história, tem situação, complicação, desenvolvimento, clímax e desfecho. TEXTO 2 O QUARTO Podia ser um quarto como tantos outros que existem em tantas casas, cidades e países, com uma cama, um guarda roupa, uma cómoda e tantas outras coisas...mas é o meu quarto e por isso é diferente de todos! Um quarto só meu que já não reparto com ninguém, remodelei o, ele já partilhou comigo vários momentos. Aquelas paredes são diferentes de todas as outras da casa, já me viram chorar, doente, desanimada, pensativa, nua, vestida viver momentos de prazer e de dor Às vezes deito-me cansada, triste, revoltada comigo com o mundo e com a vida! E desabafo nele a minha mágoa. Na mesa de cabeceira amontoam-se vários livros que me fazem pensar, sonhar ou viajar num mundo que não é meu! Muitas vezes me sinto personagem de uma história que não me pertencendo chão revistas que me fazem refletirem em cima da mesa de cabeceira o despertador que não uso porque substitui pelo tele móvel o leitor de CD portátil para me deixar embalar por melodias de sonho ou tristeza que me fazem recordar sonhos antigos, histórias e amores passados e que tento tirar da lembrança mas que a saudade não deixa! É o sitio perfeito para pensar, em tudo e sobre tudo. Deito-me na minha cama e tudo parece diferente, nas noites em que as horas parecem nunca mais passar... a minha cama não reclama das voltas e revoltas que dou, os cobertores são tratados como intrusos!! Ela já me sentiu viajar, o coração a palpitar, voar, gritar...chorar mas sem nunca sair do lugar! E sempre soube ouvir os meus gritos de alerta! · TIPO DE TEXTO: Descritivo · JUSTIFICATIVA: pois tem por base um sujeito observado, o qual descreve o mundo de maneira subjetiva. TEXTO 3 O BRASIL PLANTA E COLHE DINHEIRO Hoje em dia a cana-de-açúcar vem gerando muita discussão na sociedade, a utilização desse produto vem desde os tempos passados, o açúcar era capaz de enriquecer e enobrecer muitas pessoas. Em minha opinião a cana-de-açúcar trouxe muitos benefícios, penso que sem ela muitos dos trabalhadores de hoje estariam desempregados, primeiramente, a cana trouxe lucros, melhorando a economia do país, este produto é extremamente necessário e de grande produtividade, segundamente, em algumas regiões empobrecidas do Brasil a cana-de-açúcar assume um grande papel, sustentando de certa forma essas áreas. O Brasil possui tecnologia de ponta na produção de combustível extraído da cana, que é um recurso natural e renovável, portanto bem mais barato que outros combustíveis fósseis. A cana-de-açúcar também é de grande importância histórica, pois é graças a ela que os negros vieram para o Brasil para trabalharem em lavouras, infelizmente vieram na forma de escravos, mas foi a partir daí que recebemos essa cultura predominante na formação da unidade nacional. Nem todos acham que a cana-de-açúcar trouxe maiores benefícios, há que ache que a cana trouxe grandes prejuízos, o Brasil exportando combustíveis (e desenvolvimento) a outros países estaria importando prejuízos ambientais, também estaria fazendo com que nem todo o lucro ficasse aqui, e estaríamos transferindo nossa tecnologia na produção dos mesmos. Penso que isso seja um absurdo, pois se nada disso estivesse acontecendo à economia brasileira não estaria crescendo, embora isso possa ser prejudicial a outros. Todos sabem que seria difícil para vida de algumas pessoas se a cana-de-açúcar não existisse, e sem os lucros produzidos pela cana de desenvolvimento do Brasil não estaria em tão boas condições como o que está nos dias de hoje. Alan Christian · TIPO DE TEXTO: Opinativo · JUSTIFICATIVA: pois ele expõe o ponto de vista do autor, baseado no tema. TEXTO 4 A obra musical "Admirável Chip Novo", da cantora Pitty, retrata a manipulação das ações humanas em razão do uso das tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos indivíduos. Não obstante, tal questão transcende a arte e mostra-se presente na realidade brasileira através da filtragem de dados na internet e sua utilização como ferramenta de determinação de atitudes, consequência direta do interesse do mercado globalizado e da vulnerabilidade dos usuários. Assim, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Convém ressaltar, a princípio, o estabelecimento do comércio virtual e sua contribuição para a continuidade da problemática. Quanto a esse fator, é válido considerar a alta capacidade publicitária da web, bem como sua consolidação enquanto espaço mercantil - possibilitador de compra e venda de produtos. Sob esse aspecto, o célebre géografo, Milton Santos, afirma a existência de relação entre o desenvolvimento técnico-científico e as demandas da globalização, justificando, assim, a constante oferta de conteúdos culturais e comerciais que podem ser adquiridos pelos usuários, de modo a fortalecer o mercado mundial e o capitalismo. Paralelo a isso, a imperícia social vinculada ao déficit em letramento digital fomenta a perpetuação do impasse. Nesse viés, as instituições educacionais ainda não são eficazes na educação tecnológica, por não contarem com estrutura profissional e material voltado ao tema. Ademais, a formação de indivíduos vulneráveis possibilita a ação do mecanismo que pode transformar comportamentos, tornando-os passíveis de alienação. Essa conjuntura contraria o Estado proposto pelo filósofo John Locke - assegurador de liberdade -, gerando falsa sensação de autonomia e expondo internautas a um ambiente não transparente, em que decisões são previamente programadas por outrem. Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante os Ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, a criação de um plano educacional quevise a elucidar a população quanto aos riscos da navegação na rede e à necessidade de adaptação aos novos instrumentos digitais. Tal projeto deve ser instrumentalizado na oferta de aparelhos tecnológicos às escolas, para a promoção de palestras e aulas práticas sobre o uso da tecnologia, mediadas por técnicos e professores da área, objetivando a qualificação dos usuários e a prevenção de casos de manipulação de atitudes. Dessa maneira, o Brasil poderá garantir a liberdade de seus cidadãos e o Estado lockeano poderá ser consolidado. Rylla Lídice Varela de Melo · TIPO DE TEXTO: Argumentativo · JUSTIFICATIVA: Pois revela a intenção de convencer o leitor sobre uma tese. TEXTO 5 A BORRACHA Você sabia que antigamente se usava a borracha natural para fazer pneus? Você sabe o que é a borracha natural? A borracha natural é um material elástico. Isto quer dizer se apertarmos, dobrarmos, esticarmos, ela sempre volta à sua forma natural. Além disso é um material muito resistente, não se rompe facilmente. Por estas qualidades, a borracha natural era ideal para fabricação de pneus. A borracha natural é fabricada a partir de uma substância chamada látex. O látex é um líquido branco que sai do tronco de uma árvore chamada Hevea brasiliensis (Seringueira). Para extraí-lo se faz um corte no tronco e se coloca uma vasilha que cai de gota A gota. A principal região produtora da borracha natural da atualidade é a Malásia, no continente asiático. A borracha natural era utilizada para fabricar os pneus dos primeiros automóveis, hoje é utilizada para fabricar alguns tipos de solas de sapatos, chupetas e bicos de mamadeiras, luvas cirúrgicas entre vários outros usos. É muito útil. · TIPO DE TEXTO: Expositivo · JUSTIFICATIVA: pois ele demonstra uma solução, baseado no tema. TEXTO 6 BOLO DE MORANGO Para a massa: 1. Bata os ovos e o açúcar até firmar e adicione o iogurte e a manteiga derretida. 2. Em um recipiente separado, misture a farinha e o bicarbonato de sódio. Coloque uma pitada de sal, se quiser. 3. Acrescente a mistura líquida à farinha e misture até ficar homogêneo. 4. Coloque a massa em uma assadeira untada e leve ao forno preaquecido a 180ºC por 45 minutos. 5. Quando pronto, desenforme o bolo e deixe esfriar. Corte horizontalmente em 3 fatias para rechear. · TIPO DE TEXTO: Injuntivo · JUSTIFICATIVA: pois exprime uma ordem ao interlocutor para executar uma determinada ação.