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A LINGUAGEM ESCRITA COMO UMA DAS MÚLTIPLAS LINGUAGENS DA CRIANÇA

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Alfabetização e Letramento 
www.scipione.com.br/letramento 
A LINGUAGEM ESCRITA COMO UMA DAS MÚLTIPLAS 
LINGUAGENS DA CRIANÇA 
 
Professor(a), no tema anterior, A criança de seis anos no ensino 
fundamental, falamos sobre quem são e como são essas crianças que 
ingressam no ensino fundamental de nove anos e que, a partir de agora, 
você terá sob sua responsabilidade. Como vimos, pensar nessas crianças 
significa vê-las integralmente e reconhecê-las como seres da cultura, em 
processo de desenvolvimento. 
Mas o que isso quer dizer? Que conseqüências esse reconhecimento 
traz para o processo de alfabetização? 
No artigo anterior, vimos que, desde muito cedo, a criança está se 
construindo na interação entre fatores biológicos e culturais, e que estão 
se estruturando em seus movimentos, inteligência, corporeidade, 
identidade, memória, percepção, imaginação, função simbólica, 
pensamento verbal e múltiplas linguagens. Esse entendimento ajuda-nos, 
de certa forma, a buscar um caminho, uma ação pedagógica que 
efetivamente contribua para o processo de desenvolvimento e 
aprendizagem das crianças. 
É importante pensar também que os meninos e as meninas, quando 
chegam no ensino fundamental, já possuem um tempo de vida e, 
portanto, experiências e aprendizagens, o que determina que esses 
aspectos e essas funções estejam em pleno desenvolvimento. Como as 
crianças são provenientes de diferentes ambientes familiares e 
comunitários, e a freqüência a creches e pré-escolas não é obrigatória, é 
necessário também ter clareza de que essas experiências podem ser 
bastante diferenciadas. 
 - 1 - 
Contudo, isso não deve ser visto como um obstáculo ao seu trabalho. 
Ao contrário, essa heterogeneidade pode ser extremamente rica para as 
trocas socioculturais e as aprendizagens entre pares oriundos de 
contextos diferentes. Não espere, portanto, que todas as crianças tenham 
Alfabetização e Letramento 
www.scipione.com.br/letramento 
vivências escolares comuns. Não escolha um método de alfabetização e 
não planeje todo o seu trabalho sem antes conhecê-las. 
Como você pode perceber não basta um conhecimento genérico, 
baseado apenas nos livros, sobre as especificidades dos alunos dessa faixa 
etária. É fundamental conhecer a criança concreta com a qual você vai 
trabalhar: seus saberes, práticas e valores, nos quais elas estão se 
constituindo. 
Ao longo desse projeto, teremos oportunidade de voltar a essas 
questões. O importante agora é pensar que as crianças, 
independentemente do meio de que provêm e de suas características 
pessoais, encontram-se em pleno processo de desenvolvimento da 
linguagem. 
A fim de responder a algumas questões que inquietam os 
professores, vamos recorrer ao dicionário Aurélio: linguagem é “tudo 
quanto serve para expressar idéias, sentimentos, modos de 
comportamento etc.”, é “todo sistema de signos que serve de meio de 
comunicação entre os indivíduos e pode ser percebido pelos diversos 
órgãos dos sentidos”. 
Por meio da linguagem, compartilhamos nossas maneiras de pensar e 
de viver bem como nossos sentimentos, necessidades e valores. A 
linguagem nos humaniza e é um dos elementos fundamentais da 
construção de nossa subjetividade. Por meio dela, produzimos cultura, 
construímos história e transformamos o mundo. 
A construção da linguagem pela humanidade 
 - 2 - 
Se voltarmos nosso olhar para a história da humanidade, poderemos 
compreender melhor o processo vivido pela criança. Os homens, ao longo 
de sua trajetória, criaram diferentes formas de representar, evocar ou 
tornar presente o que estava distante, separando-se assim da situação 
imediata. A criação de um sistema de signos e símbolos permitiu ao 
homem primitivo viver em coletividade, comunicar-se com os outros e 
trocar informações, aprendendo e ensinando nesse processo. Esses 
sistemas de signos tiveram origem nas relações sociais, onde também se 
Alfabetização e Letramento 
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realizavam. Com o passar do tempo, foram sendo incorporados por 
diferentes membros da espécie e tornaram-se processos pessoais de 
tomada de consciência de si mesmo e de organização de idéias – o que 
possibilitou a existência da reflexão, da compreensão e da elaboração da 
experiência. 
Portanto, ao falarmos de linguagem, referimo-nos a esta em seu 
sentido múltiplo, ou seja, às diferentes manifestações construídas pela 
humanidade, desde os primórdios: corporais, gestuais, musicais, lúdicas e 
plásticas (pintura, modelagem, escultura). Mas também pensamos em 
suas formas mais recentes como escrita, fotografia, cinema e linguagem 
virtual. 
No processo de hominização, nossos ancestrais, mediados por essas 
múltiplas linguagens, criaram formas de interação com a natureza e a 
cultura, tendo em vista, a princípio, a sobrevivência e, posteriormente, a 
transcendência. Guiados por essas necessidades, foram buscando 
maneiras de compreender a natureza e explicar a sua existência. 
Aprenderam a proteger-se, alimentar-se e relacionar-se no espaço 
geográfico por meio de gestos, sons, desenhos e pinturas, ultrapassando 
seus próprios limites. Descobriram diferentes formas geométricas, 
inventaram instrumentos, que ampliaram o alcance de suas mãos e de 
seus pés, aprenderam a trabalhar com quantidades, criaram um sistema 
de numeração e medidas, passaram a compreender e a registrar a sua 
historia e a da espécie. 
Escrita: objeto de uso social construído em função das 
necessidades humanas 
A escrita é um sistema de representação com símbolos, sinais e 
normas, convencionado em cada contexto histórico-cultural, criado pelos 
homens em função das suas necessidades. 
 - 3 - 
Há mais de 5000 anos, os povos que viviam na antiga Mesopotâmia, 
no Egito e na China criaram desenhos para representar objetos, fatos e 
acontecimentos. Com o desenvolvimento do comércio, foi preciso criar 
outras formas de registro, e esses desenhos, conhecidos como 
Alfabetização e Letramento 
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pictogramas, foram se tornando cada vez mais complexos. Para serem 
compreendidos por um número maior de pessoas, passaram a representar 
a fala na ordem em que as pessoas a utilizavam. 
O crescimento das cidades e das atividades comerciais no Mar 
Mediterrâneo impulsionou a criação de registros que pudessem ser usados 
de forma mais rápida, tanto em anotações comerciais quanto em relatos 
de guerras e conquistas. Aos poucos, os homens buscaram formas fixas 
de representar os sons da fala. Os fenícios, que eram os maiores 
comerciantes da época, divulgaram os pictogramas de origem cretense e 
egípcia, utilizando-os com valor sonoro. Finalmente, inventaram o 
alfabeto, que foi se transformando até chegar à forma atual. 
À medida que as necessidades comerciais se intensificaram e as 
sociedades se tornaram mais complexas, foram ampliados os usos e as 
funções da escrita, que passou a cumprir papéis diferenciados, como 
perpetuação e auxílio à memória, comunicação à distância, expressão de 
sentimentos, desejos e pensamentos, orientação, fruição e organização de 
idéias. 
Segundo Piaget, as crianças, em seu processo de desenvolvimento 
e aprendizagem, reconstroem o percurso da humanidade. Falamos em 
reconstrução porque as crianças, nas interações que estabelecem com 
outros sujeitos da cultura, vão se inserindo num mundo já construído, 
repleto de descobertas já realizadas no processo civilizatório. E isso as 
diferencia de nossos ancestrais. Contudo, dependendo da forma como o 
adulto atua nesse processo de aprendizagem, elas podem redescobrir e 
transformar esse mundo à sua maneira, guiadas pela curiosidade e pelo 
seu desejo de aprender. 
Elas também podem apenas se apropriar mecanicamente das 
conquistas culturais da humanidade, como se tudo já estivesse pronto. 
O brincar e as demais linguagens da criança de seis anos 
 - 4 - 
Muitas são as possibilidades de a criança dialogar com o mundo. Uma 
delas,e a mais importante para a faixa etária com a qual você trabalha, é 
o brincar. O uso dessa linguagem permite à criança conhecer o mundo 
adulto, experimentar diferentes papéis, interagir com o outro, adulto ou 
criança, reproduzir o vivido, transformando-o e se transformando, agir 
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como se tivesse mais idade, criar regras e respeitá-las, distinguir o real do 
imaginário, ou a fantasia da realidade, perceber a função dos objetos em 
nosso cotidiano, imitar o mundo adulto e externalizar o que pensa. É por 
meio dessa linguagem que a criança expressa sentimentos, desejos, 
idéias, necessidades e constrói conhecimentos, integrando-se na cultura. 
O brincar, sobretudo o jogo de faz-de-conta, sendo uma linguagem 
ou uma maneira de a criança se relacionar e interagir com o outro no 
mundo, pode ser vivido em atividades diversas, tais como: imitação do 
mundo adulto, teatro, literatura, construção, música, criação de histórias, 
desenhos, sendo sempre mediado pelas demais linguagens da criança. 
Mas não é só nas brincadeiras de faz-de-conta que o brincar está 
presente. Embora tenham o predomínio da imaginação, essas brincadeiras 
também são regidas por regras implícitas a cada uma delas, criadas pelas 
crianças. Existem outras brincadeiras – envolvendo corpo, jogos de mesa, 
jogos de linguagem, brincadeiras cantadas etc. –, nas quais a imaginação 
também está presente, apesar de predominarem as regras. 
As brincadeiras devem ser trazidas para a escola – pelas crianças, 
pelos professores, pelas famílias e pela comunidade – como patrimônio 
cultural que deve ser apropriado por todos. É o caso de jogos folclóricos, 
cirandas, brincadeiras de roda etc. 
Mas nem tudo é brincadeira no ensino fundamental. Por isso é muito 
importante que você planeje atividades específicas para o 
desenvolvimento das demais linguagens, envolvendo linguagem oral, 
música, dança, canto, desenho, pintura, modelagem, teatro, literatura, 
cinema, fotografia e outras formas de as crianças compartilharem 
significados. 
O livro O bailado e os primeiros movimentos, de Hardy Guedes, pode 
ajudar a esclarecer o que estamos falando e, ao mesmo tempo, apontar 
para inúmeras possibilidades de trabalho com essas diferentes linguagens. 
 - 5 - 
Na primeira leitura nos deparamos com belos poemas feitos para 
crianças, mas que também agradam aos adultos por serem bem 
construídos e tratarem com sensibilidade de questões ligadas à infância. 
Alfabetização e Letramento 
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Os temas envolvem animais e fenômenos da natureza, que tanto nos 
intrigam desde muito cedo, e para os quais durante toda a vida buscamos 
respostas. Há brinquedos que nos desafiaram e alguns que ainda desafiam 
as crianças de hoje, como bola, pipa e amarelinha, e outros que muitas 
delas nem ao menos conhecem, como balão e pião. 
Quantos significados podem ser compartilhados com as crianças, e 
entre elas, a partir da leitura desses poemas! 
Lendo mais atentamente, descobrimos que o livro, por meio da 
linguagem poética, do desenho e da pintura, nos fala de outras 
linguagens, como a do faz-de-conta, a da música e a da expressão 
corporal. Além da leitura com o objetivo de fruição e da exploração de 
poemas e ilustrações, pode haver inúmeros outros desdobramentos – por 
exemplo, conversas sobre bichos de estimação, pássaros, insetos, que 
podem derivar em desenhos, pinturas, álbuns e outros livros; jogos e 
brincadeiras, pesquisa, confecção e exposições de brinquedos antigos. 
A linguagem escrita 
Por tudo que foi dito até aqui, deve ter ficado claro para você que o 
trabalho no primeiro ano de escolaridade obrigatória não deve significar a 
antecipação da aprendizagem da leitura e da escrita pelas crianças, e 
muito menos a aceleração desse processo. Quando, no artigo anterior, 
nos referimos às especificidades dessa faixa etária, afirmamos que os 
meninos e as meninas de seis anos estão construindo suas múltiplas 
linguagens, dentre estas, a escrita. Tentamos dizer, portanto, que essa 
não é a única maneira de a criança partilhar significados e se inserir na 
cultura, e que essa linguagem deve ser ensinada no contexto das demais 
linguagens. 
 - 6 - 
Professor(a), por certo você já ouviu falar em alfabetização e 
letramento. Atualmente, esses termos são muito usados quando se fala 
do processo de aprendizado da linguagem escrita pela criança. Entretanto, 
como a grande maioria dos conhecimentos em educação, o uso desses 
termos virou moda, e já estão até desgastados, sem que os professores 
tenham compreendido seu real significado. Nesse sentido, vale a pena 
Alfabetização e Letramento 
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retomarmos esses conceitos e, sobretudo, pensarmos em seus 
desdobramentos práticos. 
Segundo Magda Soares, alfabetização seria a aquisição da tecnologia 
da escrita alfabética e de sua utilização para ler e escrever. Para ter 
domínio dessa tecnologia, é necessário conhecer o alfabeto, memorizar as 
convenções letra–som e dominar o traçado das letras, entre outras 
competências. 
Letramento, para a mesma autora, seria o estado ou a condição de 
quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva as práticas sociais que 
usam a escrita. Seria, portanto, o uso competente da tecnologia da escrita 
nas situações de leitura e produção de textos reais, com sentido e 
significado para quem lê e escreve. 
Que implicações para a prática pedagógica traz a 
compreensão desses dois termos? 
É disso que trataremos nos próximos artigos. Por ora, é importante 
pensar que se queremos “alfabetizar letrando”, como recomenda Magda 
Soares, acredito que devemos partir de algumas premissas básicas: 
• uma concepção de aquisição da linguagem escrita como parte do 
processo de letramento, isto é, de um aprendizado que se dá nas 
práticas sociais reais de leitura e escrita, vivenciadas pelas crianças e 
que, portanto, não se restringe ao domínio do código; 
• uma visão de ensino da linguagem escrita como uma ação intencional 
do professor, que deve ser pensada, nas propostas pedagógicas, no 
contexto de aprendizagem de outras linguagens; 
 - 7 - 
• o direito da criança a um maior tempo de escolarização, tendo em vista 
a ampliação de suas possibilidades de aprender no âmbito de uma 
cultura letrada, com acesso, desde muito cedo, a produções culturais de 
qualidade, criadas pelo homem na sua trajetória histórica. 
Pensando assim, o momento de trabalhar a alfabetização é excelente 
para recuperar e revitalizar os ditados populares, provérbios, parlendas e 
quadrinhas. Aproveite também esse momento para ler poemas, histórias e 
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outros textos que podem encantar as crianças, despertando seu desejo de 
ler e escrever autonomamente. 
Construa com elas seus próprios textos. Você pode selecionar os que 
elas mais gostam e construir cadernos ou livros coletivos de poemas, 
parlendas ou músicas, para uso de todos ao longo do ano. 
Você deve estar se perguntando como fazer coletivamente esse 
material, se muitas das crianças ainda não sabem ler e escrever. Se 
quiser letrá-las enquanto ainda não dominam totalmente a tecnologia da 
alfabetização, você terá de desempenhar o papel de escriba e de leitor(a) 
para elas. 
Lúcia Browne Rego diz que “as crianças descobrem sobre a língua 
escrita antes de aprender a ler”. Essa afirmativa se baseia em estudos nos 
quais estabelece comparação entre a aquisição da linguagem oral e da 
linguagem escrita. Assim como as crianças adquirem a linguagem oral 
quando envolvidas em contextos comunicativos em que essa linguagem é 
significativa para elas, da mesma forma o uso constante e significativo da 
linguagem escrita possibilita e enriquece o seu processo de alfabetização. 
Bibliografia 
FARIA, V. L. B. e SALLES, F. “A linguagem escrita nas propostas pedagógicas 
de educação infantil”.Revista do professor. Belo Horizonte: 
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, n. 11, dez. 2003. 
MALAGUZZI, L. “Ao contrário as cem existem”. Subsídios para o 
credenciamento e funcionamento das instituições de educação 
infantil. Brasília: Ministério da Educação, 1998, v. II, p. 108. 
REGO, L. B. “Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas 
implicações pedagógicas”. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 
Brasília: INEP, v. 6, n. 15, jan./abr., 1985. 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: 
Autêntica, 1998. 
 - 8 - 
BRASIL. Ministério da Educação. “Orientações para o ensino fundamental 
de nove anos”. Disponível no site do MEC: www.mec.gov.br. Acesso 
em 18 jan. 2007. 
	A linguagem escrita como uma das múltiplas linguagens da cri

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