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DireitoPenal Prof.ª Maria Cristina Estatuto do desarmamento. Lei 10.826/2003 . Estatutodo desarmamento. Lei 10.826/2003 – Dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. Decreto 3.665/2000. Decreto 5.123/2004. OBS. PL 3722/2012 Estatutodo desarmamento. CAPÍTULO I - DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. OBS. O objeto do SINARM não são todas as armas, pois há o SIGMA – Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - das forças armadas e auxiliares (polícias militares). Estatutodo desarmamento. CAPÍTULO IV - DOS CRIMES E DAS PENAS Art. 12. Posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Art. 13. Omissão de cautela. Art. 14. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Art. 15. Disparo de arma de fogo. Art. 16. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Art. 17. Comércio ilegal de arma de fogo Art. 18. Tráfico internacional de arma de fogo. Art. 19/20/21 – determinações gerais. Estatutodo desarmamento. - Bem jurídico tutelado: em regra, a segurança / a incolumidade pública. - Sujeito passivo - o Estado ou a coletividade. Nos crimes da lei de armas, a proposta é a de proteger toda a sociedade, que é colocada em risco quando alguém possui, porta, raspa a numeração de armas,... são todos crimes de perigo abstrato. Em alguns casos excepcionais, pessoas físicas podem também figurar como sujeito passivo do crime (ex. art. 13 – o doente mental ou o infante é a vítima) Estatutodo desarmamento. - Competência Em regra, da Justiça estadual. A objetividade jurídica, a princípio, não diz respeito a nenhum interesse da União, nos moldes do art. 109 da CF. Houve, no entanto, um julgado no STJ, no caso de um indígena portava uma arma para caça. O STJ entendeu que a competência é da justiça federal (caça é costume, costume é cultura, e a cultura do indígena é competência federal). Estatutodo desarmamento. A lei 10.826 é uma norma penal em branco (primariamente remetida). O preceito primário apresenta lacuna e exige complementação. É uma norma penal em branco heterogênea, porque a complementação vem de um decreto e não de lei. O Decreto 5.123/2004 regulamenta a lei. (instrumento legislativo de outra fonte, que não o Poder Legislativo, que é a fonte formal) Estatutodo desarmamento. O Decreto 5123/2004 traz definições importantes, quais sejam: Art. 10. Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na Lei no. 10.826 de 2003. Tal conceito é fundamental para entender os tipos penais que fazem referência a ele. Estatutodo desarmamento. Decreto 3.665/2000 Art. 17. São de uso permitido: I - armas de fogo curtas, de repetição ou semi- automáticas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules, como por exemplo, os calibres .22 LR, .25 Auto, .32 Auto, .32 S&W, .38 SPL e .380 Auto; (...) Estatutodo desarmamento. Decreto 5123/2004. Art. 11. Arma de fogo de uso restrito é aquela de uso exclusivo das forças armadas, de instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica. OBS.: O rol das armas de uso permitido, proibido ou restrito é disciplinado em ato do Chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do Exercito (art. 23 do Estatuto do Desarmamento). Estatutodo desarmamento. O art. 3º do Decreto 3.665/2000 apresenta conceitos também muito importantes. Arma de fogo – XIII – arma de fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil. (conceito técnico). Estatutodo desarmamento. OBS.: A pólvora é o propelente. É fundamental saber este conceito porque existe a arma de arremesso (uma besta, por exemplo). O que é objeto da Lei 10.826/2003 é arma de fogo. As armas de arremesso e as brancas são tratadas pela Lei de Contravenções Penais. Estatutodo desarmamento. O Decreto 3.665/2000 ainda apresenta outros conceitos importantes: II – acessório de arma: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma; ex. mira telescópica, silenciador (modica um efeito, que é o som); camuflagem de uma arma (aspecto visual da arma). Estatutodo desarmamento. Decreto 3.665/2000 Munição – LXIV – munição: artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultamento do alvo; efeito moral sobre pessoal; exercício; manejo; outros efeitos especiais. A munição fumígena é aquela que faz uma cortina de fumaça; munição iluminativa tem como objetivo iluminar. Existe munição de luz e som. Munição de manejo é uma réplica que não tem a mesma carga de uma munição normal. Ex. munição de festim. É usada para exercício. . Estatutodo desarmamento. Requisitos cumulativos para a aquisição de arma de fogo. – Art. 4º da Lei 10.826/2003. Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; Estatutodo desarmamento. Requisitos cumulativos para a aquisição de arma de fogo. – Art. 4º da Lei 10.826/2003. Art. 4o (...) II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. OBS.: Além disso, o interessado deve contar com mais de 25 anos de idade (art. 28 da Lei 10.826/2003). Estatutodo desarmamento. Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Estatutodo desarmamento. CAPÍTULO IV - DOS CRIMES E DAS PENAS Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Estatutodo desarmamento. OBS. - Objetos materiais: armas de fogo de uso permitido, munições ou acessórios. - Registro de arma de fogo. - Local do crime: interior da própria residência própria do agente ou dependências // estab. comercial do qual o agente seja o titular ou respons. legal. - Crime permanente, de perigo abstrato e de mera conduta. Comporta tentativa. Estatutodo desarmamento. STJ RECURSO ESPECIAL Nº 1.735.871 - AM (2018/0088883-1) RELATOR: MINISTRO NEFI CORDEIRO RECORRENTE: (...)RECURSO ESPECIAL. CRIME DE POSSE ILEGAL DE MUNIÇÃO DE USO RESTRITO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. 8 MUNIÇÕES. AUSÊNCIA DE ARMASAPTAS PARA DISPARAR. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. O princípio da insignificância é parâmetro utilizado para interpretação da norma penal incriminadora, buscando evitar que o instrumento repressivo estatal persiga condutas que gerem lesões inexpressivas ao bem jurídico tutelado ou, ainda, sequer lhe causem ameaça. Estatutodo desarmamento. 2. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, alinhando-se ao Supremo Tribunal Federal, tem entendido pela possibilidade da aplicação do princípio da insignificância aos crimes previstos na Lei 10.826/03, a despeito de serem delitos de mera conduta, afastando, assim, a tipicidade material da conduta, quando evidenciada flagrante desproporcionalidade da resposta penal. 3. Ainda que formalmente típica, a apreensão de 8 munições na gaveta do quarto da ré não é capaz de lesionar ou mesmo ameaçar o bem jurídico tutelado, mormente porque ausente qualquer tipo de armamento capaz de deflagrar os projéteis encontrados em seu poder. 4. Recurso especial provido. Estatutodo desarmamento. STF RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO (LEI 10.826/2003). POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO. AUSÊNCIA DE OFENSIVIDADE DA CONDUTA AO BEM JURÍDICO TUTELADO. ATIPICIDADE DOS FATOS. RECURSO PROVIDO. I – Recorrente que guardava no interior de sua residência uma munição de uso permitido, calibre 22. II – Conduta formalmente típica, nos termos do art. 12 da Lei 10.826/2003. III – Inexistência de potencialidade lesiva da munição apreendida, desacompanhada de arma de fogo. Atipicidade material dos fatos. Estatutodo desarmamento. IV – Recurso provido para determinar o trancamento da ação penal em relação ao delito descrito no art. 12 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). (STF, Segunda Turma, RHC 143449, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 26/09/2017) Estatutodo desarmamento. Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Estatutodo desarmamento. OBS. - Conduta culposa. Não se admite a tentativa. - A omissão de cautela em relação a munição ou acessório não está prevista no tipo penal. - Crime material, pois exige que o menor ou doente mental efetivamente se apodere da arma. - Crime de perigo abstrato. Estatutodo desarmamento. Omissão de cautela Art. 13. (...) Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. Estatutodo desarmamento. OBS. - Objetividade jurídica: a veracidade dos cadastros de armas de fogo junto ao SINARM. - art. 7º - estabelece que as armas de fogo utilizadas por empresas de segurança e transporte de valores devem pertencer a elas próprias. Daí a obrigatoriedade de seu proprietário / diretor comunicar a subtração ou extravio. - Crime próprio – proprietário ou diretor. - Consumação: com o decurso do prazo de vinte e quatro horas da subtração ou extravio. - Não comporta a tentativa (omissão própria). Estatutodo desarmamento. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1) http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112 Estatutodo desarmamento. OBS. - Crime de ação múltipla ou de conteúdo variado ou tipo misto alternativo. - Crime de perigo abstrato. Perícia para comprovar a potencialidade lesiva (armas obsoletas ou quebradas). - Mais de uma arma – crime único. - Arma desmuniciada. - Armas de brinquedo e réplicas não constituem armas de fogo – abolitio criminis. - Tentativa – em tese possível. - Concurso – homicídio / roubo. Estatutodo desarmamento. Disparo de arma de fogo Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin 3.112-1) http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112 Estatutodo desarmamento. OBS. - Várias disparos, desde que num mesmo momento – crime único. - Disparar = atirar. - Acionar munição = detonar, deflagrar - Local habitado/adjacências; via pública / direção a ela - Crime de perigo abstrato. - Tentativa possível. - Absorção: homicídio/lesão corporal (finalidade) – lesão corporal leve (controvertido). - Posse / porte e disparo – controvérsia. Estatutodo desarmamento. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Estatutodo desarmamento. OBS.: - Objeto material: armas de fogo/acessório/munição de uso proibido ou restrito. – POSSUIR E PORTAR. - Crime de ação múltipla. - Armas de uso proibido: vedação total ao uso. Não foram definidas no Decreto. - Crime de perigo abstrato. - Tentativa possível. - Absorção: porte + homicídio – possível. Na posse + homicídio – não é possível. Estatutodo desarmamento. Art. 16. (...) Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; Estatutodo desarmamento. Art. 16. (...) Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: (...) IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Estatutodo desarmamento. OBS.: - Figuras equiparadas. Apenas as penas são as mesmas. Condutas típicas próprias. Não necessariamente dizem respeito à armas de uso proibido e restrito. - O inciso III derrogou o art. 253 do CP (gases tóxicos ou asfixiantes e substâncias explosivas). - O inciso V derrogou o art. 242 do ECA (armas de outra natureza). Estatutodo desarmamento. Comércio ilegal de arma de fogo Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprioou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Estatutodo desarmamento. Comércio ilegal de arma de fogo Art. 17. (...) Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. Estatutodo desarmamento. OBS.: - Atividades de comerciantes e industriais. - O dispositivo não faz distinção entre arma de uso permitido e restrito. - Elemento normativo do tipo: em desacordo com determinação legal ou regulamentar. - Crime de perigo abstrato. - Tipo misto alternativo. - Crime próprio – comerciante ou industrial. - Tentativa em tese possível. Estatutodo desarmamento. Tráfico internacional de arma de fogo Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Estatutodo desarmamento. OBS. Favorecer – faz com que um partícipe (em princípio) seja considerado autor. Não há distinção entre arma de uso permitido ou restrito. Crime de perigo abstrato. Consumação = quando o objeto material entra ou sai do território nacional. Tentativa possível. Estatutodo desarmamento. Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6o, 7o e 8º* desta Lei. Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1 – julgamento pelo STF em 2/05/2007) http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112 Estatutodo desarmamento. Art. 20. * Integrantes das forças armadas, policiais civis ou militares, integrantes de guardas municipais, agentes operacionais da ABIN e agentes de segurança do Gabinete da Presidência da República, integrantes de escolta de presos, trabalhadores de empresas de segurança privada e de transporte de valores, auditores da Receita Federal do Brasil,...
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