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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ BEATRIZ DE FATIMA GOMES DAIANE DE FÁTIMA ANDRADE KARLA RENATA GOMES DA COSTA MARCOS PAULO GOUVEIA MARCOS RIBAS MACIEL PROCEDIMENTO 10 TELÊMACO BORBA 2019 Sumário 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA................................................................................1 2. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................5 2.1 Materiais Utilizados...........................................................................................................5 2.2 Métodos.............................................................................................................................6 3. METODOLOGIA................................................................................................8 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.....................................9 CONCLUSÃO.......................................................................................................11 REFERÊNCIAS.....................................................................................................12 1 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA O presente relatório é da disciplina de laboratório de Física II, que é procedimento 10, que tem o tema Ondas Estacionárias em Cordas. O objetivo deste experimento é identificar os nós, ventres, comprimento de onda e frequência da onda estacionária, calcular a velocidade de propagação de onda, verificar como a densidade linear e a tensão influenciam na velocidade e na formação de ondas nas cordas vibrantes. Com uma corda no qual uma extremidade se encontra fixa num suporte e a outra ligada gerador de abalos. O Gerador de abalos produzirá ondas constantes com determinada frequência, elas sofrerão reflexão na extremidade fixa e, então ocorrerá uma interferência da onda incidente com a refletida. Essa onda terá a forma representada na figura. A onda formada terá a forma da linha contínua, da linha tracejada, formando assim a onda estacionária. Definimos então ondas estacionárias como sendo aquela obtida pela interferência de duas ondas iguais que se propagam no mesmo meio e em sentidos contrários. 2 V → ventre da onda que corresponde ao ponto de crista ou vale, ou seja, ao ponto que sofre interferência construtiva. N → nó ou nodo da onda que corresponde ao ponto que sofre interferência destrutiva. A distância entre dois nós ou dois ventres consecutivos é igual à metade do comprimento de onda (λ/2). A distância entre um ventre e um nó consecutivo é igual a um quarto do comprimento de onda (λ/4). Um fuso corresponde à distância entre dois nós consecutivos, ou seja, meio comprimento de onda. As ondas geradas numa corda dependem de vários fatores, como veremos. Dada a corda: O matemático inglês Brook Taylor relacionou essas grandezas, determinando assim a velocidade de propagação da onda na corda. Onde d é a densidade linear da corda, ou seja: Percebe-se que para o obter a densidade linear de uma corda tem dividir a massa da corda, pelo comprimento da mesma. Uma corda sonora pode emitir um conjunto de frequências denominado harmônico. Esses harmônicos são números inteiros de vezes da menor 3 frequência que a corda pode emitir, denominada de 1° harmônico ou frequência fundamental: 1° harmônico 2° harmônico 3° harmônico Em resumo: O número de ventres é igual ao número do harmônico emitido pela corda. 4 Outra forma de se calcular a velocidade de propagação da onda é usando se da equação: V=λ*f Em que o V é a velocidade da propagação da onda, λ é o comprimento da onda e f é a frequência da onda. 5 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais Utilizados Para a realização dos experimentos foram utilizados os seguintes materiais: - 01 Gerador de impulsos mecânicos; - 2 haste inox de 300 mm; - 1 haste inox de 500 mm; - 1 mufa de entrada lateral com braço 180 mm e esperas B e D; - 1 sistema removível conversor da direção de abalo com anel; - 2 fios de prova (densidade linear 1 e densidade linear 2); - 1 trena; - 1 balança digital; - 8 massas acopláveis; - 1 gancho; Figura 1: Balança digital 6 Figura 2: Materiais utilizados 2.2 Métodos O procedimento experimental iniciou-se com os materiais dispostos sobre a bancada. Primeiramente suspendeu um fio com massa para tensioná-la. Fixou o fio na mufa e retirou o gancho com uma massa de 50 g (~0,5 N) Posteriormente mediu-se a massa m de cada um dos fios. Na sequência mediu-se o comprimento de cada um dos fios de prova, para que seja determinado a densidade linear de cada um dos fios. Após, ligou o gerador de abalos e ajustou-se a frequência até encontrar o primeiro harmônico. Na sequência aumentou-se gradativamente a amplitude até que a onda se torne visível e contou-se o número de nós e ventres formados em toda a extensão do fio. Depois determinou-se o comprimento de onda ג e anotou-se a respectiva frequência f1 de vibração. Utilizou-se a expressão v=ג*f, calculou-se a velocidade de propagação v1 da onda e depois repetiu-se os procedimentos do item 3.5 ao 7 3.9 para o segundo, terceiro, … Quantos Harmônicos forem possíveis, completando a tabela 1. 8 3. METODOLOGIA O procedimento foi realizado com os seguintes passos: a) Suspende-se o fio com a massa para tensioná-lo. Fixe-se o na mufa e retire-se o gancho com uma massa de 50 g (~0,5 N). b) Mediu-se a massa m de cada um dos fios. c) Mediu-se o comprimento de cada um dos fios de prova. d) Determine-se a densidade linear de cada um dos fios. e) Ligou-se o gerador de abalos e ajustou-se a frequência até encontrar o primeiro harmônico. f) Aumenta-se gradualmente a amplitude até que a onda de torne visível. g) Conta-se o número de nós e ventres formados em toda a extensão do fio. h) Determine-se o comprimento de onda λ 1 e anote a respectiva frequência f1 de vibração. i) Utilizando-se a expressão v=λ *f, calcula-se a velocidade de propagação v1 da onda. j) Repita-se os procedimentos do item 3.5 ao 3.9 para o segundo, terceiro, … Quantos harmônicos forem possíveis, completando a tabela 1. 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Harmônico f(Hz) λ V (m/s) 1º 30 1,26 37,8 2º 81 0,63 51,03 Tabela1:Dados para determinação da velocidade na corda 1. Harmônico f(Hz) λ V (m/s) 1º 16 1,26 20,16 2º 31 0,63 19,53 3º 45 0,42 18,9 4º 59 0,315 18.59 Tabela 2: Dados para determinação da velocidade na corda 2. Massa (g) Força de Tensão (N) v(m/s) Lei de Taylor f(Hz) λ (m) V (m/s) (Harmônico) 100 0,98 32,77 68 0,63 42,84 150 1,47 40,13 70 0,63 44,1 200 1,96 46,35 89 0,63 56,07 250 2,45 51,82 87 0,63 54,81 300 2,94 56,76 99 0,63 62,37 350 3,43 61,31 102 0,63 64,26 400 3,9 65,38 104 0,63 65,52 Tabela 3: Dados parra determinação da velocidade pela expressão de Taylor para o fio 1. Massa (g) Força de Tensão (N) v(m/s) Lei de Taylor f(Hz) λ (m) V (m/s) (Harmônico) 100 0,98 18,10 26 0,63 16,38 150 1,47 22,17 38 0,63 23,94 200 1,96 25,60 45 0,63 28,35 250 2,45 28,62 46 0,63 29 300 2,94 31,36 48 0,63 30,24 350 3,43 33,87 50 0,63 31,5 400 3,9 36,12 61 0,63 38,43 Tabela 4: Dados parra determinação da velocidade pela expressão de Taylor para o fio 2. 10 Comparando os resultados obtidos, verificou-se que a densidade linear influencia na velocidade e na formação das ondas. Devido que quanto maior for a densidade linear, menor será velocidade, como podemos notar nos resultados obtidos através da lei de Taylor. Percebeu que no fio 1, que a densidade do fio era menor, a velocidade obtida foram superior à do fio 2 de densidade maior. Fazendo a comparação entre os dois métodos, no fio1, notou-se que os valores obtidos foram próximos, na verdade deveriam dar iguais, mas como é um experimento pode ocorrer erros para coletar dados e erros experimentais. E fazendo a comparação entre a velocidade obtida pela Lei de Taylor que é teórica e os resultados obtidos da velocidadeharmônico, pode perceber que vários resultados foram bem próximos. Fazendo a comparação entre o dois métodos, no fio 2, notou-se que as velocidades obtidas foram muito parecidas, tendo pouco erro entre uma e outra, percebendo que a obtenção de dados foram melhores e obtendo resultados satisfatórios, podendo perceber que os dois métodos chegam ao mesmo resultado, caso não haja erro na obtenção de dados e erros na realização do procedimento, mas os dois métodos são confiáveis. A tensão influência diretamente na velocidade, devido que quanto maior for a tensão, maior vai ser o resultado da velocidade de propagação de ondas. 11 CONCLUSÃO Com os experimentos realizados podemos perceber que a velocidade de propagação de ondas está diretamente ligadas a tensão do fio e a densidade da fio. Isso prova quanto maior for a tensão e menor seja a densidade fio, maior vai ser a velocidade de propagação da onda e quanto menor for a tensão e a densidade maior, menor vai ser a velocidade. Quanto maior velocidade, quer dizer que a tensão é grande e a densidade linear do fio é pequena e caso a velocidade seja menor, a densidade linear do fio é mais grande. Este procedimento experimental foi de grande relevância para fazer a relação entre teórico e prático. E estes conhecimentos adquiridos é de grande importância para a formação do futuro docente. 12 REFERÊNCIAS HALLIDAY, RESNICK. Fundamentos de Física. Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Ed. 9º. Rio de Janeiro, v.2. GEN, 2012. 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais Utilizados 2.2 Métodos 3. METODOLOGIA 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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