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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
LINGUAGEM, 
 
COMUNICAÇÃO, 
 
TRABALHO, 
 
 TECNOLOGIA 
 
(20 LIÇÕES BÁSICAS) 
 
Denise Landi Corrales Guaranha 
Manoel Francisco Guaranha 
 
ETEC MARTIN LUTHER KING 
 
 2 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES a serem desenvolvidas na disciplina de 
LTT - Linguagem, Trabalho e Tecnologia: 
 
 
Atribuições e atividades profissionais relativas à qualificação ou à habilitação profissional, que justificam o 
desenvolvimento das competências previstas nesse componente curricular: 
 
 
Objetivo: Preparar um profissional com capacidade de compreender e elaborar documentação técnica, 
redigindo relatórios, atas, memorandos e instruções. 
 
 
Competências 
 
1. Analisar e sistematizar dados, produzindo os textos necessários às diversas situações profissionais. 
2. Interpretar catálogos, manuais e tabelas. 
3. Elaborar relatórios, memorandos, atas, currículos, avisos e outros tipos de textos técnicos, utilizando a 
língua padrão culta. 
4. Redigir correspondências oficial e comercial. 
5. Pesquisar e analisar informações técnicas. 
6. Elaborar um projeto de pesquisa, seguindo as normas técnicas. 
 
 
Habilidades 
 
1. Utilizar recursos linguísticos (vocabulário, morfologia, sintaxe, ortografia, pontuação, acentuação), de 
coesão e coerência, visando atingir os objetivos da comunicação, especificamente relacionados à área. 
2. Selecionar fontes de pesquisa convencionais (livros, jornais e revistas) e eletrônico (Internet). 
3. Aplicar modelos de correspondência comercial e oficial (requerimento, memorando, comunicado, aviso, 
carta, ata, nota, relatório, currículo etc.). 
4. Expedir correspondência comercial, por meios convencionais (correio, fax) e informatizados (e-mail, 
Internet). 
5. Selecionar um tema de pesquisa na área e elaborar um projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
SUMÁRIO 
 Lição 1 – Metodologia do Trabalho Científico................................................................ 4 
 Lição 2 – O Texto: Criação e Desenvolvimento..............................................................14 
Lição 3 – Gêneros Textuais – Descrição.........................................................................28 
 
Lição 4 – Gêneros Textuais – Narração...........................................................................34 
 
Lição 5 – Gêneros Textuais – Dissertação / Argumentação........................................ 43 
 
Lição 6 – Gêneros Híbridos ............................................................................................. 52 
 
Lição 7 – Textos técnicos – Mercado de Trabalho – Entrevista de emprego.............. 57 
 
Lição 8 – Textos técnicos – Mercado de Trabalho – Currículo e Carta de apresentação... 69 
 
Lição 9 – Textos técnicos – Mercado de Trabalho – Autobiografia profissional........ 78 
 
Lição 10 – Textos técnicos – Mercado de Trabalho – Declaração, Requerimento, 
Procuração, Ata................................................................................................................. 84 
 
Lição 11 – Textos técnicos – Mercado de Trabalho – Contrato.................................... 92 
 
Lição 12 – Mercado de Trabalho – Técnicas de apresentação oral............................ 100 
 
Lição 13 – A construção do texto – Coesão ................................................................. 108 
 
Lição 14 – A construção do texto – Coerência ............................................................. 115 
 
Lição 15 – A construção do texto – Resumo e Resenha/ Síntese e Análise .............. 117 
 
Lição 16 – A construção do texto – Paráfrase e Paródia.............................................. 122 
 
Lição 17 – A Comunicação empresarial - Mala direta .................................................. 127 
 
Lição 18 – A Linguagem Não-Verbal – Programação Neurolinguística....................... 134 
 
Lição 19 – Textos técnicos – Relatório .......................................................................... 140 
 
Lição 20 – Revisão geral do conteúdo estudado........................................................... 145 
 4 
 LIÇÃO 1- METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
 
 
 
 
Almério Melquíades de Araújo 
Coordenador de Ensino Técnico 
 
Ivone Marchi Lainetti Ramos 
Professora Responsável 
 
 
 
Introdução 
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é requisito essencial e obrigatório para 
obtenção do diploma de técnico. Trata-se de uma atividade escolar de sistematização do 
conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à área de formação profissional. 
O propósito deste manual é apresentar subsídios para elaboração do TCC, de maneira 
a favorecer o desenvolvimento de competências específicas, visando à formação de 
profissionais capazes de buscar, compreender e aplicar o conhecimento científico. 
O processo de elaboração do TCC tem início no 2º Módulo, devendo ser concluído no 
final do 3º Módulo. A critério de cada Habilitação Profissional, o TCC poderá ser elaborado de 
forma individual ou em equipe. 
 
1. ESCOLHA DO TEMA 
O aluno deverá definir o tema de seu trabalho levando em consideração os seguintes 
aspectos: 
 
A. Tendências, preferências pessoais e profissionais. O trabalho a ser desenvolvido deverá 
permitir o alcance do objetivo curricular e o aprimoramento da formação profissional, 
fomentando a qualificação do aluno para o mundo do trabalho. O entusiasmo, a dedicação, o 
empenho, a perseverança e a decisão para superar obstáculos dependem, naturalmente, do 
ajustamento do perfil do pesquisador ao tema escolhido. A observância deste aspecto 
impulsionará sobremaneira o desenvolvimento do trabalho. 
 
B. Aptidão: não basta gostar do tema, é preciso ter aptidão, ser capaz de desenvolvê-lo. 
Aptidão, neste caso, poderá ser entendida como base cultural e científica adequada 
(experiência na área de conhecimento, relação direta com o currículo da habilitação etc.). 
Temas de caráter filosófico exigem aptidão ou capacidade para abstração, enquanto que 
assuntos de caráter científico exigem correspondentes conhecimentos básicos e específicos. 
 
 5 
C. Tempo: na escolha do tema, o tempo deve ser um fator a ser considerado. O tempo 
disponível para realização do trabalho deve ser compatível com o nível de dificuldade 
(complexidade) do tema selecionado. 
 
D. Recursos: o fator econômico deve ser ponderado, uma vez que o desenvolvimento de 
determinadas pesquisas exige a realização de viagens e/ou a aquisição de alguns 
materiais/equipamentos. O aluno deverá analisar a facilidade de acesso às fontes de pesquisa 
e a existência ou não de material bibliográfico disponível e atual. 
 
E. Relevância: o tema deve ser escolhido de maneira que o estudo realizado possa trazer uma 
contribuição efetiva na solução de algum problema. Deverá contemplar certo grau de 
inovação seja na abordagem, seja no produto final. 
 
2. AVALIAÇÃO 
A avaliação do TCC compreende: 
I. avaliação contínua do processo de elaboração do TCC pelo Professor Responsável do 
Componente Curricular; 
II. avaliação do trabalho pelos docentes da Habilitação Profissional, dentro do que âmbito de 
cada componente curricular; 
III. apreciação dos trabalhos pela para a Banca de Validação. 
A avaliação do TCC envolverá apreciação do trabalho escrito e da apresentação oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.ESTRUTURA DO TCC 
 6 
 
I. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
1. Capa; 
2. Folha de Rosto; 
3. Página de Avaliação; 
4. Dedicatórias e Agradecimentos (0pcionais); 
5. Sumário: indicação dos assuntos (títulos das partes, capítulos e seções do trabalho) e respectivas 
páginas, que tem como propósito facilitar a localização dos conteúdos de interesse do leitor; 
6. Lista de Tabelas e Figuras; 
7. Resumo: em um parágrafo com até 250 palavras, constituído por uma breve narrativa sobre o 
conteúdo do trabalho. 
 
II. ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
1. Introdução 
 
Fazem parte da Introdução os seguintes itens: 
 
a) Tema; 
b) Delimitação do Tema / Assunto – delimitaro tema em termos de profundidade, extensão, tempo 
e espaço; 
c) Justificativa – motivo(s) da escolha do tema: qual a importância, a relevância e a pertinência do 
objeto de estudo; 
d) Objetivos – o que se pretende alcançar com o desenvolvimento do trabalho, quais os resultados 
previsíveis; 
e) Hipótese(s) – suposições a serem confrontadas no final do trabalho; 
f) Referencial teórico – trata-se da indicação do “estado da arte”, o conhecimento atualizado, em 
termos teóricos do tema e do assunto tratados; 
g) Metodologia – relato de quais caminhos, em termos de pesquisa e experimentos, foram 
percorridos para o alcance dos objetivos estabelecidos. Fluxograma e cronograma das atividades. 
 7 
 
2. Desenvolvimento 
 
Corresponde ao corpo nuclear do trabalho, que tem como finalidade explicar, discutir e 
demonstrar. 
 
- Explicar é tornar evidente o que estava implícito, descrever, classificar e definir. 
- Discutir é comparar as várias posições sobre o assunto. 
- Demonstrar é aplicar a argumentação apropriada à natureza do trabalho. 
 
Constitui-se por: 
 
a) Análise da idéia principal (decomposição do todo em partes); 
b) Enumeração dos pormenores relevantes: discussão dos detalhes e apresentação de argumentos a 
favor e contra; 
c) Apresentação dos dados da pesquisa: planejamento, tipo, instrumentos utilizados e seus 
principais resultados; 
d) Técnicas utilizadas para análise da pesquisa e sua justificativa; 
e) Discussão e verificação das hipóteses e sua variáveis, apresentadas como suposição na 
Introdução, confrontando-as com o problema e suas variáveis. 
f) Apresentação dos argumentos que foram construídos e que darão validade aos resultados 
esperados. 
 
3. Conclusão 
 
 Visa: 
 
a) recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa; 
b) consolidar os argumentos construídos; 
c) comprovar ou rejeitar a(s) hipótese(s) expostas no desenvolvimento; 
d) recapitular o que foi proposto na Introdução, seguindo, na medida do possível, a ordem em que 
foram apresentados. 
 
III. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
1. Apêndices – todo o material pertinente para ilustração e/ou complementação do trabalho 
elaborado pelo autor, tais como: questionários, formulários, tabulação de dados, gráficos, 
transcrição de entrevistas etc.); 
 
2. Anexos – todo material pertinente para ilustração e/ou complementação do trabalho NÃO 
elaborado pelo autor (Leis, Decretos, cópias de documentos, artigos, ilustrações etc.); 
 
3. Referência bibliográfica – bibliografia efetivamente utilizada para a produção do trabalho. A 
apresentação deve seguir as Normas da ABNT (NBR 6023), conforme exemplos abaixo: 
 
a) Livros 
 
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1964. 5v. 
 
b) Periódicos 
 
CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Sociedade brasileira para o progresso da ciência, v. 27, nº 160, jun. 
2001. 
 
c) Artigo de jornal 
 
RAGGIO, A. Secretários de Saúde pedem descentralização. GAZETA MERCANTIL, São Paulo, 14 mar. 
1997, p. A-8. 
 
d) CD-Rom 
 
EMPRAPA, Pantanal: um passeio pelo paraíso ecológico. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 
 
 8 
e) Sites – Internet 
 
CARLOS, C. S. (1997) As ideias do Norte. http:/www.uol.com.br/fsp/mais/fs121004.htm. Acesso em 13 
ago. 1999. 
 
 
 
 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO 
 
1- Papel A4. 
2- Cor do papel – branco. 
3-Tamanho da fonte - 12 para o texto, 14 para os títulos e 10 para as citações com 
mais de três linhas e notas de rodapé. 
4-Cor da letra - preto ou grafite. 
5-Margens 
 superior – 2,5 cm. 
 inferior - 2 cm. 
 esquerda - 3 cm. 
 direita - 2 cm. 
6-Espacejamento 
duplo (entrelinhas); 
simples (citações com mais de três linhas e notas de rodapé); 
duplo com TAB (entre os parágrafos); 
triplo (entre as seções do documento); 
parágrafo: 2 cm. 
7- Paginação - conta-se a partir da folha de rosto, porém só se começa a registrar a numeração após a folha 
seguinte à introdução, devendo a numeração ficar no canto superior da margem direita. 
8- As palavras estrangeiras devem ficar em itálico. 
9-Os títulos, seções, capítulos ou unidades devem ficar em caixa alta, negrito, fonte 14. 
10-Os subcapítulos, subseções ou subunidades devem ficar em caixa baixa, negrito, na fonte 12. 
11-Tipos de letras – Verdana, Times New Roman ou Arial. 
 
 
COMO FAZER A BIBLIOGRAFIA OU AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
I – Livro com um autor somente. 
 
SOBRENOME (MAIÚSCULAS), Nome (Somente a primeira letra em maiúscula). Título do livro (itálico). Número da edição: 
. Local (cidade onde foi publicado): Nome da editora, data de publicação. (Coleção/volume). 
 
VIEIRA, Paulo. Noções básicas de administração. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2004. (Coleção Primeiros 
Passos, v.2). 
 
II - Livro com 2 autores. 
 
SOBRENOME (MAIÚSCULAS), Nome (Somente a primeira letra em maiúscula) & SOBRENOME (MAIÚSCULAS), Nome 
(Somente a primeira letra em maiúscula). Título do livro (itálico). Número da edição: ... ed. Local (cidade onde foi publicado): 
Nome da editora, data de publicação. (Coleção/volume). 
 
VIEIRA, Paulo & MORAES, Cláudio. Noções básicas de administração. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2004. 
(Coleção Primeiros Passos, v.2). 
 
III - Livro com 3 autores ou mais. 
 
SOBRENOME (MAIÚSCULAS), Nome (Somente a primeira letra em maiúscula) et ali. Título do livro (itálico). Número da 
edição: 5ª ed. Local (cidade onde foi publicado): Nome da editora, data de publicação. (Coleção/volume). 
Ex.: 
 
VIEIRA, Paulo et ali. Noções básicas de administração. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2004. (Coleção 
Primeiros Passos, v.2). 
 
 
 
 
 
 9 
IV - Se você somente utilizou um trecho ou um capítulo do livro. 
 
SOBRENOME (MAIÚSCULAS), Nome (Somente a primeira letra em maiúscula). “Título do capítulo entre aspas”. In: Título 
do livro (itálico). Número da edição: 5ª ed. Local (cidade onde foi publicado): Nome da editora, data de publicação. p. 10 – 20. 
(Coleção/volume). 
 
VIEIRA, Paulo. “Fluxo de caixa”. In: Noções básicas de administração. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2004, 
p. 123-134. (Coleção Primeiros Passos, v.2). 
 
V – Livro sem autor específico (enciclopédias, dicionários etc.). 
 
TÍTULO DA OBRA (MAIÚSCULAS E ITÁLICO). Nº da edição. Local: Editora, data, página. 
 
ENCICLOPÉDIA DO ADMINISTRADOR - V. 3. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2008, p. 10. 
------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
ATIVIDADE 1 – DATA:......./......./......... 
NOME:........................................................................................................................ Nº................... 
CURSO:..................................................................................................................... SÉRIE:........... 
 
 
QUESTIONÁRIO PARA FIXAÇÃO DE CONCEITOS E 
METODOLOGIA UTILIZADOS NOS TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
1- O que significa a sigla TCC? 
2- Por que as escolas, faculdades e universidades costumam solicitar a elaboração de um TCC? 
3- Por que se exige uma padronização na apresentação do trabalho? 
4- Como deve ser a estrutura geral do TCC, ou seja, qual a sequência de apresentação dos tópicos do trabalho? 
5- Quais são os tópicos obrigatórios do trabalho? 
6- Quais os objetivos do “Resumo” do trabalho e como deve ser apresentado? 
7- O que é o índice? 
8- O que é o sumário? 
9- Qual o objetivo da “Introdução” do trabalho? 
10- Qual o objetivo do “Desenvolvimento” do trabalho? 
11- Qual o objetivo da “Conclusão” do trabalho? 
12- O que são “Referências bibliográficas”? 
13- O que são “Anexos” ou “Apêndices”? 
14- Como devem ser citados nas “Referências bibliográficas” os seguintes materiais? 
 
a) O livro A fábrica automática e a organização do trabalho. 
Autor: Antonio Dina 
Editora: Vozes Edição: 2ª 
Local: Petrópolis 
Data: 1987. 
 
b) O livro Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 
 Autores: Edson Vianna de Brito, José Afonso de Souza ePedro de Resende. 
 Editora: Record Edição: 6ª 
 Local: Rio de Janeiro 
 Data: 1996 
 Páginas utilizadas: 178-193. 
 
c) O artigo de jornal “São Paulo bate recorde na venda de automóveis”. 
 Autor do artigo: João Marcondes. 
 Jornal: O Estado de S. Paulo. 
 Caderno: Metrópole Página: 10 
 Data: domingo, 20 de abril de 2008. 
 
d) O artigo de revista “A digitalização no mundo moderno”. 
 Autor do artigo: Pedro Roberto Fernandez. 
 Revista: Veja. 
 Editora: Abril. 
 Local: São Paulo 
 Número da revista: 231. 
 Data de publicação: 10 de janeiro de 2001. 
 Página: 56-60. 
 
e) O capítulo “Mecânica” do livro “Estudos de mecânica”. 
 Autores: Pedro Veiga e Mauro Rocha. 
 Editora: Ática 
 Local: São Paulo 
 Data: 2005 
 Página: 234-340 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
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 12 
 
 
LEITURA E ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 
 
 O PORQUÊ E O COMO 
 (Será que a ciência pode explicar o propósito das coisas?) 
Na famigerada guerra entre ciência e religião, uma distinção comum é afirmar que a ciência explica "como" as coisas 
são e não o "porquê". Mas vale a pena pensar: será que esse é realmente um modo eficiente de discriminar entre ciência e 
religião? Ou será que confunde as coisas ainda mais? 
Para chegar a uma conclusão, talvez seja uma boa ideia começar ilustrando essa distinção com alguns importantes 
exemplos históricos. Quando Galileu afirmou que objetos em queda livre são acelerados em direção ao chão 
independentemente de suas massas, não estava preocupado em questionar o "porquê" de os objetos caírem, mas sim o "como". 
Através de experimentos detalhados, mostrou que a distância percorrida por um objeto em queda é proporcional ao 
quadrado do tempo que ele gasta no percurso, obtendo assim a primeira relação matemática descrevendo um movimento que 
acontece por causa da gravidade terrestre. 
Cerca de 80 anos mais tarde, Isaac Newton elaborou sua importante lei da gravitação universal. Ele mostrou que dois 
objetos com massa se atraem com uma força que se reduz com o quadrado da distância entre eles. 
Logo após a publicação do livro, algumas pessoas fizeram críticas a Newton. Elas afirmavam que essa misteriosa 
"ação à distância" entre o Sol e a Terra ou entre a Terra e a Lua (ou entre você e seu computador ou jornal) tinha algo de 
sobrenatural, alguma coisa meio fantasmagórica. Newton, então, respondeu: "Ainda não pude descobrir a causa dessas 
propriedades da gravidade a partir de fenômenos, e não arrisco qualquer hipótese, pois o que não é deduzido de fenômenos 
deve ser chamado de hipótese, e hipóteses não pertencem à filosofia experimental." 
Ou seja, hipóteses que não podem ser testadas não são científicas. Portanto, se não temos nada testável a dizer sobre o 
porquê da atração gravitacional entre duas massas, é suficiente usar a teoria da gravidade para descrever a atração entre as 
massas sem explicar por que ela ocorre. 
Newton usou sua teoria para prever o retorno do cometa Halley, explicar as marés, entender o formato achatado da 
Terra, calcular a precessão dos equinócios, e muito mais. 
Essa abordagem de Newton acabou por definir a ciência do "como". Realmente, é difícil contemplar a ciência 
operando de uma forma diferente. 
Atribuir causas ocultas a fenômenos naturais, eventos que não podem ser verificados experimentalmente, não 
acrescenta nada à descrição científica desses fenômenos. 
Podemos incluir também a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Ele mostrou que a atração entre corpos com 
massa pode ser interpretada como consequência da curvatura do espaço em torno deles. 
Mas, mesmo aqui, não sabemos por que os objetos encurvam o espaço à sua volta. Porém, resolvendo as equações da 
teoria, podemos descrever o quanto ele é encurvado e como objetos se comportam nessa geometria. 
Será que a ciência poderia explicar o porquê das coisas? Focando na física, me aventuro a dizer que não poderia. 
Arrisco até dizer que questões do tipo "por que" sequer conseguem chegar a ser científicas. 
Se o porquê significa propósito, a física tem pouco a colaborar. Podemos validar experimentalmente as leis da 
natureza, como "energia é conservada", mas não sabemos por que ela é, afinal, conservada. 
Se você afirmar que caso contrário não estaríamos aqui, não estará dizendo muita coisa. A ciência já é bem complexa 
se ocupando só com o "como" das coisas. Para o porquê, temos todo o resto. 
 
(http://marcelogleiser.blogspot.com/2010/05/o-porque-e-o-como.html- DOMINGO, 9 DE MAIO DE 2010 – consulta em 
08/11/2010) 
 
RESPONDA 
1- Justifique o emprego dos “porquês” no texto. 
2- Com base no texto, quais são as características da Ciência como forma de conhecimento? 
3- A que o autor se refere, quando afirma que para explicar o porquê das coisas “temos todo o 
resto”? 
4- Complete o diálogo com a forma adequada (por que/ por quê/ porque/ porquê): 
_ Mariana faltou muito às aulas durante o ano. ----------------? 
_ Ela faltou muito --------------- estava fazendo curso técnico à tarde e chegava em casa tarde e 
cansada. 
_ ------------------------ você está tão preocupada com isso? 
_ O --------------------- é a quantidade permitida de faltas. Ela poderá ficar retida. 
_ Se isso acontecer, explique a ela -------------------------- a escola adotou essa norma. 
 
 13 
A GRAMÁTICA NO TEXTO 1 
 
POR QUE / POR QUÊ / PORQUE OU PORQUÊ? 
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, 
pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse 
assunto. 
Por que 
A forma por que tem dois empregos diferenciados: 
 
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o 
significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”: 
 
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) 
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo) 
 
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e 
poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais. 
 
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) 
Por quê 
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e 
continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. 
 
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? 
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro. 
Porque 
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”. 
 
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) 
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que) 
Porquê 
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, 
adjetivo ou numeral. 
 
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo) 
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão) 
 
Fonte: Sabrina Vilarinho - Equipe Brasil Escola 
 
 14 
LIÇÃO 2 – O TEXTO: CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
 
Conceito 
 
TEXTO é uma sequência de palavras, oral ou escrita, que forma um todo que tem sentido para um determinado grupo 
de pessoas em uma determinada situação. 
O TEXTO pode ter uma extensão variável:uma palavra, uma frase ou um conjunto maior de enunciados, mas ele 
obrigatoriamente necessita de um contexto significativo para existir. 
O conceito de TEXTO não se limita à linguagem verbal (palavras), podendo ter várias dimensões, como o TEXTO 
cinematográfico, o teatral, o coreográfico (dança e música), o pictórico (pintura) etc. 
 
(Alfredina Nery) 
(http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u10.jhtm) 
 
Como se cria um texto? 
 
1-TRABALHANDO COM IMAGENS 
 
 
Cartoon de Gilmar Barbosa (Santo André, SP) 
 
 
 
Cartoon de Pyotr Kulinich (Rússia) 
 
 15 
 
2-TRABALHANDO COM O MÍNIMO DE PALAVRAS 
 
 
 p 
 p l 
 p l u 
 p l u v 
 p l u v i 
 p l u v i a 
 f l u v i a l 
 f l u v i a l 
 f l u v i a l 
 f l u v i a l 
 f l u v i a l 
 f l u v i a l 
 (Augusto de Campos) 
 
a) Na composição acima, foram utilizadas somente duas palavras. O que elas significam? 
 
PLUVIAL = ------------------------------------------------------------------- 
 
FLUVIAL = -------------------------------------------------------------------- 
 
b) Apesar de serem parecidas na grafia, existe uma diferença. Qual é? 
 
 
c) Percebendo agora a diferença gráfica, a semelhança sonora e o significado das palavras, observe sua disposição no papel. 
Isto lhe sugere alguma coisa? 
 
d)O que você concluiu a respeito disso? 
 
 Este segundo caso, na verdade, é um poema concreto, idealizado por Augusto de Campos. As palavras, 
apesar de serem somente duas, colaboram e direcionam o texto para um determinado sentido, dando-lhe unidade à forma e ao 
conteúdo. As duas estão altamente relacionadas entre si. 
 
Observe as construções abaixo e escreva se são textos ou não, justificando. 
 
 
 “Poema concreto (armado)” 
. 
 C 
 L C O Q U A R T O 
 A L I C E R C E P 
 J M R D A 5 
 E E E I N C O R P O R A Ç Ã O 
 N T F T % 
 T A Í S A L A 
 P R O J E T O G C M 
 E I E 
 M O B A N H E I R O 
 T 
 C O Z I N H A 
 L 
 O 
 N 
 G 
 P R A Z O 
(Leon Eliachar) 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
trem trem trem trem trem 
 P I trem 
 O N B trem 
 N A A trem 
 T C D 
 E A A 
 r 
t t r e m r 
 e 
 
 (Leon Eliachar) 
 
 
 
 
 
 
 
 fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila 
 
TERMINAL 
 DE fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila 
 ÔNIBUS fi i 
 la l 
 f a 
 i 
 l f 
 a i 
fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila fila 
 a 
 
 f 
 i 
 l 
 a 
 
 f 
 i 
 l 
 a 
 
 (Leon Eliachar) 
 17 
Título: ............................................... 
 
n e g o c i o 
 e g o 
 o c i o 
 c i o 
 o 
 
 (José Paulo Paes) 
 
1-Pense no significado das palavras que compõem o texto: 
negócio:------------------------------------------------------------------------ 
ego:------------------------------------------------------------------------------ 
ócio:----------------------------------------------------------------------------- 
cio:------------------------------------------------------------------------------- 
 
2-O que o texto está sugerindo, em sua opinião? 
 
Podemos, então, revelar o título do texto: ........................................, de José Paulo Paes. 
 
3- Você sabe o que significa .................? Explique. 
 
4- Após conhecer o título, o que o texto sugere, em sua opinião? 
 
 
 
3- TRABALHANDO COM “TEMPESTADE DE IDEIAS” (Brain storm) 
 
A partir das palavras abaixo, escreva as ideias que lhe vêm à cabeça, mesmo que pareçam estranhas: 
 
ANIMAL TRABALHO TECNOLOGIA 
 
COMUNICAÇÃO DIVERSÃO ESCOLA 
 
 
LEITURA E ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2 
1-Frase 
Você já deve ter percebido que usamos palavras sozinhas (Tchau!) ou em conjunto (Olá! Como vai?) para nos 
expressar. Por meio delas é que alcançamos o objetivo do discurso, ou seja, da atividade linguística: a comunicação com o 
ouvinte e o leitor. 
________________________________________ 
FRASE é todo enunciado suficiente para estabelecer comunicação. Na verdade, o tempo todo a estamos utilizando. 
 Ex.: Todas as pessoas têm sonhos. 
 
 Esse enunciado é formado por cinco vocábulos. 
______________________________________________________________ 
Vocábulos são elementos linguísticos (da linguagem) que se reúnem de acordo com certas normas - no nosso caso, a 
gramática da língua portuguesa. 
______________________________________________________________ 
 
Vamos ver outro enunciado: 
 
 “Todas sonhos as têm pessoas.” 
 
 Você entendeu alguma coisa? Com certeza, não. Nossa língua rejeita esse enunciado porque os vocábulos, assim 
reunidos, não nos comunicam nada. Para que haja comunicação é preciso, então, organizar os vocábulos, “amarrando-os” uns 
aos outros segundo certas regras, de modo que formem uma frase. 
 Ex.: 
 
 - Quem tem sonhos? 
 - As pessoas? 
 - Quais? 
- Todas. 
 
 18 
 Esses quatro enunciados constituem frases, mas diferem de “Todas sonhos as têm pessoas.”, porque isolados são 
insuficientes para um entendimento completo e adequado. O último depende dos anteriores, que formam o “contexto 
linguístico” (o contexto onde figuram) e a situação (o ambiente, as circunstâncias). 
 
Atividade: Assinale o que pode ser considerado frase: 
 
a) Que cara chato! 
b) O tudo réu confessaram a e ré. 
c) Ontem cinema ao fomos. 
d) Muito obrigado. 
2- Oração 
 A ORAÇÃO é um tipo especial de frase. É a frase de estrutura sintática que costuma apresentar sujeito e predicado e, 
excepcionalmente, só o predicado. Constrói-se na base de um verbo. 
 
Ex.: Os programas de reality show dominaram a TV brasileira. 
 
Atenção: 
Uma oração sempre pode ser chamada de frase, pois possui sentido por si só. Uma frase, porém, nem sempre é uma oração, 
somente se possuir um verbo. 
 
Atividade: Assinale o que pode ser considerado oração: 
 
a) Quase sempre. 
b) Queremos a paz. 
c) Dia bonito, hein! 
d) Ângela não terminou a lição. 
3- Período 
 É a frase constituída de uma ou mais orações. 
 
Quando ele é formadode uma só oração, recebe o nome de período simples. 
 Ex.: Paulo viajou ontem. 
 Arlete pratica natação. 
 
 Normalmente encontramos um sujeito e um predicado. 
 Ex.: A biologia / estuda a vida. 
 S P 
 Às vezes, porém, encontramos apenas o predicado. 
 Ex.: Estudamos muito. (sujeito oculto) 
 Choveu à noite. ( oração sem sujeito) 
 
 Quando é formado por mais de uma oração, recebe o nome de período composto. 
 Ex.: Paulo viajou e nos mandou um cartão-postal. 
 Arlete pratica natação e Roberto aprende violão. 
 
Atenção: 
 O e é o vocábulo que liga, conecta as duas orações. Chama-se conectivo. 
 
Atividade: 
 
1-) Coloque S para período simples e C para período composto: 
 
a) O grupo Restart apresenta show em Recife. ( ) 
b) Viviane soube da verdade, mas continuou em dúvida. ( ) 
c) Quem leu o livro Tropa de elite vai gostar muito do filme. ( ) 
d) Roberto deu um pingente de ouro à nova namorada. ( ) 
e) Não dê férias ao seu corpo; exercite-se. ( ) 
 
2-) No período a seguir, há quantas orações? Separe-as com um traço: 
 
 As crianças pareciam satisfeitas com o passeio, pois corriam, saltavam, riam muito, mergulhavam nas ondas geladas 
que arrebentavam na areia, mas os adultos, estes sabiam que tudo passa e que aquela tarde alegre não duraria muito. 
 19 
4- Parágrafo 
 O PARÁGRAFO é indicado por um afastamento da margem esquerda, é uma unidade de composição em que se 
desenvolve uma idéia central a que se acham agregadas outras secundárias, mas relacionadas pelo sentido. É um texto em 
miniatura. 
 
Modelo: 
 
 “Nenhuma ciência como o Folclore possui maior espaço de pesquisa e de aproximação humana. Ciência da 
psicologia coletiva, cultura do geral no Homem, da tradição e do milênio na Atualidade, do heróico no quotidiano, é uma 
verdadeira História Normal do Povo.” 
(CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 12ª ed. São Paulo: Global, 2003, p.11.) 
 
 O parágrafo tende a apresentar três partes: 
Estrutura 
 
Tópico frasal (introdução): um ou mais períodos em que se coloca, de maneira sucinta, a idéia principal (ideia-
núcleo). É uma preparação para o que se vai dizer. 
 
Desenvolvimento: uma explanação do que foi enunciado. Pode ser feito por enumeração de detalhes, explicação de 
ideias, exemplificação, comparações etc. 
 
 Conclusão: opcional. Retomada da idéia-núcleo expressa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
ATIVIDADE 2– DATA:......./......./......... 
NOME:........................................................................................................................ Nº................... 
CURSO:..................................................................................................................... SÉRIE:........... 
 Circuito Fechado 
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, 
água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo; pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, 
sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maços de cigarros, caixa de fósforos. 
Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e 
poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de 
entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, 
telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, 
cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, 
fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, 
guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, 
revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, 
pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e 
caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, 
talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e 
fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. 
(Ricardo Ramos) 
 
1-Você considera que em "Circuito fechado" há apenas uma série de palavras soltas? Ou se trata de um texto? Por quê? 
2- Podemos identificar um personagem no “circuito”? 
3- Qual a classe de palavras que predomina no texto? 
4-As palavras do texto poderiam ser organizadas de outras maneiras? Quais? 
5-Qual o resultado obtido com outras formas de organização das palavras? 
6- Pense na sua rotina. O que costuma fazer, frequentemente, desde o amanhecer até o anoitecer? Organize um texto, seguindo 
a forma de “Circuito fechado”. 
 Herança 
 (Orides Fontela) 
 
Da avó materna: 
uma toalha (de batismo). 
 
Do pai: 
um martelo 
um alicate 
uma torquês 
duas flautas. 
 
Da mãe: 
um pilão 
um caldeirão 
um lenço. 
 
 
1- Você conhece o significado de todas as palavras acima? 
2- Pense em cada uma das palavras e indique a que elas fazem referência: a uma pessoa, a uma profissão, se são apenas 
objetos soltos etc. 
3- Você consegue perceber um sentido na reunião dessas palavras? Qual? 
 
 
...................................................................................................................................................................... 
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 22 
A GRAMÁTICA NO TEXTO 2 
 
1- REFORMA ORTOGRÁFICA 
 
A maioria das situações de comunicação, no contexto profissional, exigem que se use a norma culta da 
língua. A forma como falamos ou escrevemos é fundamental para que sejamos respeitados e tenhamos sucesso 
profissional. Pode-se dizer que o nosso texto é nosso cartão de visitas. Por isso é importante atentarmos para 
alguns aspectos da norma culta da língua. 
 
As novas regras ortográficas da Língua Portuguesa já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009. 
Haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as formas de escrever antiga e nova. 
Vamos ver o que mudou e fazer alguns exercícios para assimilar essas alterações. 
 
1) Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas 
 
Não serão mais acentuados os ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima 
sílaba mais forte): 
 
idéia ideia 
bóia boia 
asteróide asteroide 
Coréia Coreia 
platéia plateia 
assembléia assembleia 
heróico heroico 
estréia estreia 
paranóia paranoia 
Européia Europeia 
apóio apoio 
jibóia jiboia 
jóia joia 
 
É bom lembrar que as palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento. 
 
 
 23 
2) Acento circunflexo em letras dobradas: 
Não serão acentuadas as palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos): 
 
crêem creem 
lêem leem 
dêem deem 
vêem veem 
prevêem preveem 
enjôo enjoo 
vôos voos 
 
 
3) Acento agudo de algumas palavras paroxítonas 
Não há mais acento no i e no u fortes depois de ditongos, em palavras paroxítonas: 
 
baiúca baiuca 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
 
É bom lembrar que se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí. 
 
4) Acentos diferenciais 
A maioria dos acentos diferenciais não existem mais: 
 
pêlo pelo 
pára para 
pólo polo 
pêra pera 
côa coa 
É bom lembrar que não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / 
pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo. 
 
 24 
5)Acento agudo no u forte 
Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, 
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar: 
 
averigúe averigue 
apazigúe apazigue 
ele argúi ele argui 
enxagúe você enxague você 
 
 
6) Extinção do trema 
Desaparece em todas as palavras, exceto no nomes estrangeiros: 
 
freqüente frequente 
lingüiça linguiça 
seqüestro sequestro 
 
O trema permanece em nomes como Müller ou Citröen. 
 
2- REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 As palavras são classificadas por sua sílaba tônica. Assim temos as seguintes categorias: 
 Proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima. As proparoxítonas são sempre acentuadas por serem 
pouco numerosas. Esta é a regra mais fácil de decorar. 
Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Em nossa língua, as palavras mais numerosas são as 
paroxítonas, em segundo lugar vêm as oxítonas e, por último, as proparoxítonas. 
 A maioria das paroxítonas termina em –a, -e, -o, -em, seguidas ou não de “s”. Por serem a maioria, essas 
palavras não são acentuadas. Para os outros casos, temos regras específicas. 
 Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Para essa tipo de palavras, temos menos regras de acentuação, 
como veremos a seguir: 
Proparoxítonas - Sílaba tônica: antepenúltima 
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. 
trágico, patético, árvore, semântica, crisântemo, romântico... 
Paroxítonas - Sílaba tônica: penúltima 
 
 
 
 25 
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: 
Regra do RouXiNoL (são acentuadas as paroxítonas que terminam nas 
consoantes que existem na palavra rouxinol) 
r cadáver 
x tórax 
n pólen 
l fácil 
Demais regras para as palavras paroxítonas 
ps bíceps 
us vírus 
i, is júri, lápis 
om, ons iândom, íons 
um, uns álbum, álbuns 
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos 
ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis 
ditongos crescentes(ea(s), oa(s), 
eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), 
uo(s),io(s)). 
várzea, mágoa, óleo, régua, férias, 
tênue, cárie, ingênuo, início 
 Observações:1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não 
são: hifens, jovens, homens.2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r’: semi, super, hiper. 
Oxítonas 
Sílaba tônica: última 
Acentuam-se as oxítonas terminadas em: 
a(s): sofá, sofás 
e(s): jacaré, vocês 
o(s): paletó, avós 
em, ens: ninguém, armazéns 
 
Monossílabos 
 Os monossílabos podem ser tônicos ou átonos conforme a intensidade com que são proferidos. 
Os Monossílabos Tônicos possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase em 
que aparecem. 
Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em: 
a(s): lá, cá 
e(s): pé, mês 
o(s): só, pó, nós, pôs 
 
Perceba que são praticamente as mesmas regras das oxítonas, menos o último caso, o das oxítonas 
terminadas em em e ens. 
Monossílabos Átonos 
São palavras que não possuem autonomia fonética, são proferidas fracamente, como se fossem sílabas 
átonas do vocábulo a que se apoiam. 
 26 
Exemplos: 
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc. 
Perceba que há monossílabos que são tônicos numa frase e átonos em outras. 
Exemplos: 
Estudar acentuação gráfica para quê? (tônico) / Para que possamos utilizar melhor a língua. (átono) 
Há sempre um mas nas regras de acentuação: são as exceções. (tônico) / Eu sei as regras de 
acentuação, mas não me recordo agora de todas. (átono) 
Saiba que: 
Muitos verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, produzem formas 
oxítonas ou monossilábicas que devem ser acentuadas por acabarem 
assumindo alguma das terminações contidas nas regras. Exemplos: 
beijar + a = beijá-la fez + o = fê-lo 
dar + as = dá-las fazer + o = fazê-lo 
sobrepor + o = sobrepô-lo Expor + a = expô-la 
 
Exercícios: Preencha as lacunas com as palavras corretas, de acordo com o novo acordo ortográfico. 
 
A) assembléias|assembleias; idéia|ideia; Müller|Muller; estréia|estreia; Bocaiúva|Bocaiuva; platéia|plateia; 
apóio|apoio; heróis|herois; troféus|trofeus 
 
Os membros das ________ estaduais do país gostaram da _______ do Harold ________. Um 
parlamentar aproveitou, inclusive, a ______ de uma peça de teatro que assistia na cidade de _______ para se 
dirigir à _______, dizendo: “Eu _______ esta ação comunitária. E digo mais: se iniciativa der certo, esses _______ 
merecerão ________ como agradecimento de toda a população.” 
 
 
 
 
B) estréia|estreia; vôo|voo; Parnaíba|Parnaiba; Piauí|Piaui; lêem|leem; Müller|Muller; crêem|creem; 
Assembléias|Assembleias; pôde|pode; país/pais; têm|tem; convém|convem 
 
O pronunciamento do parlamentar, na ________ da peça de teatro, teve repercussão na imprensa, de 
modo que um outro Deputado, ao desembarcar do seu ________, rumo à cidade de ________, no estado do 
________, também falou sobre o assunto: “Os que ______jornais já devem saber da iniciativa de Harold 
________, e os que _______ em ações dessa natureza devem seguir o exemplo desse cidadão. Precisamos 
buscar soluções para os nossos problemas, em vez de esperar que tudo seja resolvido pelas_________. Se ele 
_______ iniciar essa ação e mobilizar o _______ inteiro, todos ______ o mesmo dever. Vamos agir! Isso 
_________ à sociedade.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
ATIVIDADE 
 
Retire as palavras acentuadas dos textos da página 20 e justifique com as regras de acentuação estudadas. 
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LIÇÃO 3 – GÊNEROS TEXTUAIS – A DESCRIÇÃO 
Conceito 
 Texto que retrata pessoas, animais, objetos, documentos, paisagens, máquinas etc., por meio da palavra, 
destacando-lhes as características (tamanho, cor, espessura etc.). 
Tipos e modos de descrição 
 
a) OBJETIVA E IMPESSOAL 
Realista, exata, com detalhes autênticos (utilizada principalmente em textos técnicos). Pouco ou nenhum uso de 
adjetivos e sem juízos de valor. 
 
Retrato de Mário de Andrade (1922) 
 
 
 
 
“Pintura de Tarsila do Amaral retratando o escritor Mário de Andrade, em 1922. A técnica utilizada é pastel sobre 
papel; mede 47,7 cm de altura e 36 cm de largura; a assinatura da autora e a data aparecem no canto inferior direito da tela: 
“Tarsila do Amaral outubro 1922”; os tons de azul e amarelo predominam. 
O escritor veste terno azul-escuro de gola azul-clara, gravata amarela, camisa bege de gola branca e usa óculos. O 
rosto está voltado para o lado esquerdo.” 
 
b) SUBJETIVA E PESSOAL 
A imaginação é utilizada para criar uma impressão pessoal das coisas (utilizada principalmente em textos literários). 
Presença de adjetivos, juízos de valor e sensações. 
 
“Mário de Andrade é um homem da província que não se acostuma com os costumes e maneiras morais da grande 
capital [Rio de Janeiro], é um homem em guarda [...] e se desorienta vendo o espetáculo humano estranhíssimo que lhe 
oferecem os amigos jovens, com seus destinos im-perfeitos, im-perfazidos, sem projeto. [...] Está só, na grande cidade, com a 
vida desfigurada, sem casa, sem família, sem memória, sem energia para o trabalho, sem identidade. [...] É um homem 
diminuído, ‘sem pernas e sem mãos e sem grande parte da cabeça’, ‘vivendo na beira do estouro, mastigando freios de espuma 
amarga’.” 
 (Gilda de Mello e Souza) 
 
c) INDUTIVA 
Parte dos detalhes para compor a imagem. No cinema, a câmera parte do close, abrindo aos poucos o campo de visão 
até chegar no plano aberto, com imagem panorâmica. 
 
“O frasco de esmalte em cima do microondas, onde costumo deixar o bloco com os recados para minha mulher por vários 
dias. Algumas moedas que sobraram das compras. E a canção americana a repetir dentro de mim: ... qualquer luz é melhor 
que a noite escura... Agrada-me a cozinha à noite, com a bancada de tampo de granito e aqueles aparelhos elétricos, 
quadrados e grandes, que parecem tornar-se mais úteis no escuro. Agrada-me o seu aspecto competente e os intestinos 
misteriosos cheios de parafusos e ventoinhas. Máquinas brancas, óculos redondos onde a roupa gira misturada com 
espuma [...].” 
 (“Qualquer luz é melhor que a noite escura”, crônica de Antônio Lobo Antunes - adaptada) 
 
d) DEDUTIVA 
Parte do todo, decompondo a imagem. No cinema, a câmera parte de uma visão panorâmica, em plano aberto, 
fechando-se aos poucos até se fixar nos detalhes. 
 
“Antigamente, o Largo era o centro do mundo. Hoje, é apenas um cruzamento de estradas, com casas em volta e uma rua 
que sobe para a Vila. O vento dá nas faias e a ramaria farfalha num suave gemido, o pó redemoinha e cai sobre o chão 
deserto. Ninguém. A vida mudou-se para o outro lado da Vila.” 
 (“O Largo”, conto de Manuel da Fonseca) 
 
 29 
 SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA UMA DESCRIÇÃO 
 
1- Observe com atenção a pessoa, o animal, o objeto ou o produto a ser descrito: aparência externa, formas, traços, 
cores, material de que é feito, detalhes, aspectos positivos e negativos, características marcantes, sensações que 
provoca. 
2- Anote suas observações classificando-as em mais e menos importantes. 
3- Determine a forma de descrever e as combinações mais adequadas à situação para produzir melhor efeito: objetiva, 
subjetiva, dedutiva ou indutiva etc. 
3.1- Descrição objetiva: em textos técnicos ou informativos, relate somente o que está vendo, sem atribuição de 
adjetivos ou sensações. 
3.2- Descrição subjetiva: em redações ou textos literários, acrescente adjetivos, opiniões, sensações que sensibilizem 
ou provoquem emoção no leitor. Desta forma, um autor vai desenvolvendo seu estilo pessoal. 
3.3- Descrição dedutiva: inicie com uma frase de caráter geral, apresentando o que vai ser descrito de forma 
panorâmica. Em seguida, revele aos poucos os detalhes, esgotando toda uma categoria, antes de mudar para outra. 
3.4- Descrição indutiva: inicie por um detalhe, um pequeno objeto, um recorte na paisagem e vá ampliando aos 
poucos até que, numa ordem crescente, o quadro esteja totalmente composto. 
4- Qualquer texto, mesmo que seja constituído de um só parágrafo, necessita de começo, meio e fim ou introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
5- Se for uma descrição técnica, deve ser objetiva e minuciosa; de outra forma, não se preocupe com os detalhes, deixe 
que o leitor complete o texto, ou seja, tire suas próprias conclusões e crie a própria imagem mental. 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
ATIVIDADE 3– DATA:......./......./......... 
NOME:........................................................................................................................ Nº................... 
CURSO:..................................................................................................................... SÉRIE:........... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descreva o que você vê nas imagens anteriores, empregando os vários tipos de descrição aprendidos. 
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