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Petição de Reintegração de Posse (Esbulho)

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MM JUÍZO DE DIREITO DA _ VARA CIVEL DA COMARCA DE JOÃO PESSOA - PB
ANTONIO FELIPE NEGRI, brasileiro, casado, profissão..., portador do RG nº.... e CPF nº ..., residente e domiciliado na rua Pedro Henrique Nicolau, nº 100, Boa Viagem, Recife, Pernambuco, neste ato representado por seu advogado e procurador adiante assinado, com endereço profissional... e endereço eletrônico..., vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Código de Processo Civil e Código de Direito Civil, propor a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇAO DE POSSE C/C PEDIDO DE LIMINAR 
			
	Em face de SUZANA MEIREILES, brasileira, solteira, profissão..., portadora do RG nº ... e CPF nº ..., residente e domiciliada na Rua Epitácio Pessoa, nº 100, João Pessoa, Paraiba, Pelas razões de fato e de Direito a seguir expostas:
I – DA JUSTIÇA GRATUITA 
	Antes de tudo, requer o Autor sejam concebidos os benefícios da Justiça Gratuita, de acordo com a legislação pertinente, por não se encontrar em condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.
II – DO ESBULHO E DA PERDA DA POSSE
	 Conforme cópia da certidão da matrícula em anexo, o autor é proprietário e possuidor indireto do imóvel na Rua Epitácio Pessoa, nº 100, João Pessoa-PB. 
Entretanto no dia 19 de dezembro de 2019, teve sua posse esbulhada, portas danificadas, e pessoas armadas que se dizem proprietárias do imóvel. O autor deu ciência às autoridades policiais conforme boletim de ocorrência em anexo.	
O Autor exercia a posse do bem desde 18 dezembro de 2019, conforme prova em anexo, e objetiva a reintegração de sua posse em face do Réu, uma vez que a requerida está de posse do imóvel há 4 meses.
Previamente a interposição da ação houve a tentativa de resolução dos fatos junto ao Réu sem êxito, pelo contrário interesse de agir, razão pela qual move a presente ação.
III – DO DIREITO À REINTEGRAÇÃO DE POSSE
	O requerente encontra amparo legal no art. 1.196 do Código de Direito Civil que fala:
“Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”.
O Direito do Autor vem primordialmente amparado no Código Civil, em seu Art. 1.210:
“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado”.
“§1° O possuidor turbado ou esbulhado poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse”.
Ou seja, diante do fato da Réu está no imóvel há quatro meses, como já destacado anteriormente, outro não poderia ser o entendimento se não o necessário provimento da presente ação, concedendo a imediata reintegração de posse ao Autor.
IV - DAS PROVAS		
	O Autor pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas:
a) Prova da Posse: (Fotos, depoimentos, conta de água, luz etc)
b) Prova do Esbulho: ... (Boletim de ocorrência, fotos, vídeos, depoimentos, etc)
c) Data do Esbulho: Ocorreu no dia 19 de dezembro 2019, depoimento pessoal do Réu, para esclarecimentos sobre a participação no evento.
d) Prova da Perda da Posse: ... (Fotos, depoimentos, vídeos, etc)
e) Requer ainda a reprodução cinematográfica a ser apresentada em audiência nos termos do Parágrafo Único do art. 434 do CPC;
V – DA LIMINAR 
Para o deferimento da medida liminar basta que a petição inicial esteja devidamente instruída com as provas necessárias do direito arguido.
No presente caso, conforme acima referido, tem-se perfeitamente demonstrado os requisitos do Art. 561 do CPC/15, sendo fundamento suficiente para a concessão do pedido liminar, conforme esclarece a conceituada doutrina:
“Para a concessão de antecipação da tutela, no procedimento especial, basta à presença dos requisitos do art. 561, CPC, sendo dispensável a afirmação e a demonstração de perigo. A urgência da reintegração de posse é presumida pelo legislador quando a ação e proposta dentro de ano e dia”
Como ficou perfeitamente demonstrado, o direito do Autor é caracterizado pela demonstração inequívoca da posse deturpada indevidamente, sendo cabível o presente pedido liminar de reintegração da posse nos termos do Art. 562 do CPC.
	Diante de tais circunstâncias, o deferimento liminar é medida que se impõe nos termos do Art. 562 do CPC.
VI – DOS PEDIDOS
	Ante o exposto, requer:
a) Sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, nos moldes já requeridos;
b) O deferimento do pedido liminar, inaudita altera pars, para fins de determinar a imediata reintegração de posse nos termos do Art. 562 do CPC;
c) A Citação do Réu para responder, querendo nos termos do Art. 564 do CPC;
d) A total procedência da ação para confirmar a medida liminar, se deferida, com a determinação de reintegração da posse ao Requerente;
e) A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, §2° do CPC;
f) Requer a estipulação de penalidade à Ré, em face de eventuais e novos atos de ilícitos possessórios, Art. 555, parágrafo-único, I, CPC;
g) Desde já manifesta que não tem interesse na audiência de conciliação. Nos termos do Art. 319, VII do CPC.
Protesta por todos os meios de prova em Direito admitidos, especialmente depoimento pessoal das partes, prova documental, testemunhal etc.
Dá-se à causa o valor de R$ 700.000,00 (Setecentos mil reais), corresponde ao valor do imóvel.
Nestes termos, pede deferimento
João Pessoa, 23, de março de 2020
Advogado ... 	OAB/ ...

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