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DIREITO CIVIL I

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DIREITO CIVIL I
INTRODUÇÃO
· Ramo do direito privado;
· Rege as relações familiares, patrimoniais e obrigacionais entre os indivíduos.
· Regula as ocorrências do dia a dia das pessoas – naturais e jurídicas;
· ZETETICA = não tem fim
· DOGMA = é aquilo que tomamos como verdade (lei)
PRINCIPIOS BASILARES
· Personalidade: através da personalidade praticamos atos. Toda pessoa tem, forma de agir no mundo, direito de ir e vi. Depois de nascer se adquire, principio básico.
· Autonomia de vontade: poder de decidir por si só;
Contrario = heteronomia com saúde mental perfeita
O outro decide;
· Liberdade de estipulação negocial: fazer o que quiser com os próprios negócios, liberdade garantida.
Vetado da doação universal: a obrigação de manter bens para se manter vivo.
· Propriedade individual: principio básico do sistema capitalista. O estado cria mecanismos de proteção de bens, diferente de regimes autoritários. Quando e ela é dada um fim social.
· Intangibilidade familiar: o estado não interfere em como você constrói as famílias, se casa, se tem filhos. Pessoa marginalizada: sem dignidade 
Os pais podem castigar os filhos moderadamente
· Legitimidade da herança e o direito de testar: aos herdeiros necessários, são dados os direitos da herança, 50 % são destinados aos filhos.
· Solidariedade social: art. 422/ trazer benefícios para quem sofre reflexo beneficia também para quem esta em volta e os envolvidos.
LEGISLAÇÃO – OBJETO DE ESTUDO 
· Decreto lei n. 4657/1942 (lei de introdução às normas do direito brasileiro) 
Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
 Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Art.3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidira o caso de acordo com analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.  .
UNIDADE I – LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – DEC. LEI N. 4.657/42.
· Denominação antiga “lei de introdução ao código civil”
· Conjunto de normas sobre normas – atuação de ordem jurídica: aplicação e entendimento das normas brasileiras-de direito privado e de direito publico;
· Cuida das normas preliminares a totalidade do ordenamento jurídico – lex. legum (um direito coordenador de direto);
· Orienta a obrigatoriedade, a vigência no espaço e no tempo, a interpretação e a integração da lei;
DIVISÃO:
(I) aplicabilidade no tempo e no espaço, das normas de direito privado e publico (art. 1º ao 6º).
(II) Norma de direito internacional privado (art. 7 ao 19º)
VIGENCIA – ART.2 º
· Principio da continuidade – art. 2º caput
· Revogação (gênero): expressa ou tácita
· Ab-rogação: supressão total da norma anterior
· Derrogação (modificação): torna sem efeito apenas uma parte da norma anterior
· Repristinação: vedação expressa – art. 2º $ 3º
PROCESSO LEGISLATIVO 
· Elaboração: iniciativa, discussão e deliberação. 
· Sanção (ou veto): aquiescência (ou discordância).
· Promulgação: autenticação da lei pelo executivo, atestando sua existência, ordenando sua aplicação e cumprimenta.
· Publicação: torna publica nova lei, visando o seu conhecimento por todos.
INTERPRETAÇÃO X INTEGRAÇÃO ART. 4º
· Interpretação: busca do sentido e do alcance e da norma jurídica.
· Lacuna: ausência de solução normativa especifica para determinado fato concreto.
· Principio de non liquet: art. 375 do CPC.
· Integração: processo pelo qual o interprete faz um desenvolvimento aberto do direito, adotando-se métodos para integrar os novos fatos da vida ao ordenamento preexistente.
ANALOGIA
· Aplicação a um caso não previsto de modo direto especifica por uma norma jurídica, uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso não contemplado – dois procedimentos:
· (I) Constatação empírica da ausência legislativa
(II) Demonstração da relevância das semelhanças sobre as diferenças – identidade da raio legis. EX: aplicação do Art. 1324, CC ao usufruto comum.
TIPOS:
ANALOGIA DE LEI: existe na legislação uma norma que cuida de um caso semelhante.
ANALOGIA DO DIREITO: inexistência de qualquer preceito normativo semelhante. Solução buscada no complexo de normas jurídicas.
USOS E COSTUMES:
· Esgotamento das possibilidades legais
· Elementos: o uso e a convicção jurídica
CONDIÇOES:
· Continuidade, uniformidade, diuturnidade, moralidade e obrigatoriedade.
· Os princípios em rega estabelecem fundamentos normativos para a interpretação e a aplicação do direito.
· Não são regras suscetíveis de aplicação, pois lhes falta o caráter formal de preposição jurídica.
· Direcionamento para obtenção de regra, indicando apenas o fundamento a ser utilizado para a solução do caso;
LEI:
· Principal fonte formal do direito. 
· Caráter de generalidade
· Emana de autoridade competente.
· Exprime uma ordem;
· Características da duração (extensão no tempo)
· Dotada de sanção (coercitividade).
ATO JURIDICO PERFEITO, DIREITO ADQUIRIDO, COISA JULGADA.
· A irretroatividade da lei é a regra.
· Direito adquirido: incorporado ao patrimônio - $ 2 º do art. 6º.
· Coisa julgada: decisão judicial prolatada, da qual não caiba mais recurso.
PERSONALIDADE: Através da personalidade praticamos atos. Toda pessoa tem forma, de agir no mundo, direito de ir e vir. Depois de nascer se adquire principio básico.
UNIDADE 2 – DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
PERSONALIDADE:
· Pessoas: ente físico (natural) ou coletivo (jurídico) suscetível de direitos e obrigações.
· A ideia da personalidade esta intimamente ligada á de pessoa: todo homem é dotado de personalidade (aos entes morais também é reconhecida a personalidade).
· Personalidade: aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações – Art. 1º do CC: Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
· Atributo inseparável da pessoa humana;
· Pessoa natural: o homem, tal como existe, como toda a sua individualidade;
CAPACIDADE:
· Medida jurídica da personalidade;
· Personalidade e capacidade se complementam;
· Capacidade de direito; toda pessoa tem capacidade de direito – possibilidade de adquirir direitos e contrair obrigações.
· Capacidade de fato: capacidade de exercer direitos, transmiti-los e contrair obrigações pessoalmente, sem intervenção de terceiros
· Capacidade é a regra (irrenunciável).
ESTADO (RELATIVO À PESSOA)
· Estado: condição e qualificação do individuo na sociedade – modo particular de existir;
· Ligado a personalidade e a capacidade – benefícios e vantagens em uma situação jurídica;
· Estado: Individual (ou físico): idade, sexo, saúde mental e física;
· Familiar: estado civil: casado, solteiro, viúvo, divorciado. Parentesco: pai, mãe, filho, avó, avô, neto, tio, irmão e sobrinho. Afinidade: sogro, sogra, genro, nora, madrasta, padrasto, enteada (o), cunhada (o).
· Politico: estrangeira, naturalizado ou nacional.
· O estado é irrenunciável, inalienável, imprescritível, insuscetível de transação e indivisível.
DA INCAPACIDADE: ARTS. 3º E 4º CC
· Incapacidade: restrição ao poder de agir – capetis deminutio;
· Incapaz: pessoa que não tem a faculdade do exercício pessoal e direito dos direitos civis.
· A incapacidade resulta da lei, não se confunde com certos impedimentos por elas criados;
· Proteção aos portadores de uma deficiência juridicamente apreciável;
· Extensão da incapacidade: gradação: relativa e absoluta.
DOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES – ART. 3º 
· Têm direitos, podem adquiri-los, mas não são habilitados para exerce-los;
· Não participam direta e pessoalmente de qualquer negocio jurídico
· Causas: idade, ou de acordo com o grau de enfermidade mental e/ou física – art. 2º da lei. n 13.146/15;
· Atuam através de representantes, que agem em seu nome, falam, pensam e querem por eles:· Automática : em razão da relação de parentesco, desnecessário ato de investidura ou designação para exercer a representação.
· Nomeação ou representação: ato judicial, que legitima sua atuação e representação.
MAIORIDADE E EMANCIPAÇÃO – ART. 5º DO CC
· Aos 18 anos completos cessa a menoridade, tornando se o individuo apto a todos os atos da vida civil.
· Emancipação: entre 16 e 18 anos:
· Art. 5º, I CC: por escritura publica outorgada pelo pai, ou pela mãe, por sentença judicial, quando se tratar de tutelado.
· Art. 5º, II CC: pelo casamento.
· Art. 5º, III CC: exercício de emprego publica afetivo, colação de grau em curso superior e estabelecimento civil ou comercial, ou emprego com economias próprias.
DA EMANCIPAÇÃO:
· Atos da vida civil (exclusivamente!): Requisito fático: 16 anos completos. 
I. Concessão dos pais: extrajudicial (escritura publica), (cartório de notas), (ato voluntaria). No caso de tutela a emancipação será judicial.
II. Casamento: art. 1.517, CC: autorização de ambos os pais
III. Emprego público;
IV. Colação de grau. Ensino superior.
V. Estabelecimento/ economia própria.
DA COMORIENCIA – ART. 8 º CC;
· Presunção de simultaneidade: comoriência
· Impossibilidade de se apurar a precedência ou a simultaneidade dos óbitos.
· Presunção uris tantum: ônus da prova
· Importância: transmissão dos direitos por força da herança- alteração na ordem de vocação hereditária – art. 1829 CC, 1845, CC.
DA AUSÊNCIA:
· Desaparecimento da pessoa de seu domicilio (sem prova inequívoca de sua morte), sem deixar representante – atr. 22º CC.
· Caráter de proteção ao patrimônio do ausente – natureza patrimonial.
· Declaração – legitimidade: interessado ou MP - Não há perda da capacidade civil.
· Nomeação de curador (ordem legal – art. 25º) poderes e obrigações fixadas pelo juiz.
· Pessoa natural – desaparecimento
· Declaração judicial de ausência – sentença- arrecadação dos bens
· Sucessão provisória – transferência da POSSE aos herdeiros, com garantia (art. 30º, CC)
· Sem deixar procurador, 01 ANO, após a declaração de ausência.
· Com procurador, 03 ANOS, após a declaração de ausência.
· Sucessão definitiva- presunção de morte – transferência do domínio (art. 37º a 39º. CC).
· Depois de 10 ANOS do transito em julgado da sucessão provisória
· Ausente 80 anos de idade e 05 anos sem noticias – art. 38 º, CC.
UNIDADE 3
PATRIMONIO:
· Projeção econômica da personalidade – conjunto de direitos e obrigações 
· (direitos reais + direitos obrigacionais)
DIREITOS DA PERSONALIDADE (DIREITOS SUBJETIVOS):
· As pessoas enquanto individuo direitos comuns da existência da pessoa.
Exemplos: vida honra integridade, liberdade, nome, imagem, privacidade, opção sexual, liberdade de pensamento, direito a alimentos, ao reconhecimento da paternidade:
BASE LEGAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CODIGO CIVIL
· Clausula geral de proteção da personalidade;
· Tutela da pessoa humana. Art. 1º, III da CF dignidade da pessoa humana.
· Proteção aos aspectos psíquicos, integridade física, moral e intelectual – desde a concepção ate a morte.
· Código civil: art. 11º a 21º, CC. Regulamentação não exaustiva. 
· São aqueles inerentes a pessoas e a sua dignidade – extensivos.
VIDA – INTEGRIDADE
FISICO – PSIQUICA
INTIMIDADE NOME – PESSOA NATURAL
VIDA PRIVADA PESSOA JURÍDICA
HONRA – SUBJETIVA (AUTOESTIMA) IMAGEM – RETRATO
 OBJETIVA (MEIO SOCIAL) ATRIBUTO
CARACTERISTICAS DO DIREITO DA PERSONALIDADE
 ART. 11º, CC
· INATOS: basta que a pessoa nasça para entrar na esfera jurídica, renascimento com vida em países democráticos.
· ILIMITADOS: sempre estão em expansão, nunca em retração.
· ABSOLUTOS: não há como relativizar – exceto com choque entre eles
· INTRASNMISIVEIS: não transfere o direito
 Não tem valor econômico/ inerentes a pessoas
 Morre com o individuo
· INSDISPONIVEIS: não pode aderir mão / BBB: Derem mão da sua privacidade, autografia.
· IRRENUNCIAVEIS: Só podemos renunciar direitos da esfera patrimonial:
Substituição do nome do pai, da mãe, no case de abandono.
Ou acréscimo do pai ou da mãe sócio afetivos.
Caso que pode.
· IMPRESCRITIVEIS: a pessoa sempre terá o direito de saber, filiação, sempre buscar os direitos.
· IMPENHORAVEIS: não pode penhorar
 PENHORA X PENHOR 
Ato de constrição garantia, caracteriza-se.
Judicial de um quando é dado um bem
Um ($) para a móvel: imóvel = hipoteca
Satisfação da pretensão
Autoral.
· INEXPROPRIAVEIS: o Estado não pode te tirar te dispensar.
PROTEÇÃO JURIDICA – ART. 12º, CC
 Cessarão da ameaça ou da lesão 
Medidas 
 Reclamar indenização 
 
 Dano Dano
 Moral Material
· Quando você esta preste a divulgar algo de alguma marca, e alguém invade seu celular e divulga fotos ridículas.
HONRA DO MORTO:
· Legitimidade: “ad causam”
Quem pode requerer o réu em nome do morto 
· LEI 9.434 = ATOS DE DISPOSIÇOES DO PRÓPRIO CORPO
ART. 13.915, CC
PROTEÇÃO AO NOME
ART. 16º A 19º, CC.
INTEGRA A PERSONALIDADE E INDIVIDUALIZA PERANTE A FAMILIA A SOCIEDADE
LEI 6015
ART. 55º A 67º.
PROTEÇÃO A VOZ E AOS ESCRITOS – LEI 9.610/98
DIREITO A IMGEM (RETRATO)
REQUEER AUTORIZAÇÃO
ART. 20, CC
A IMAGEM PODE SER DIVULGADA, É NECESSARIA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA E DA ORDEM PUBLICA.
PROTEÇÃO DEVE SER PONDERADA COM OUTROS INTERESSES CONSTITUCIONALMENTE PREVISTOS
ACESSO A INFORMAÇÃO E LIBERDADE DE IMPRESSA.
 PROTEÇÃO JURIDICA – ART. 12, CC
· Cessação da ameaça ou lesão
· Indenização por perda e danos
· Morto – proteção – legitimidade – Paragrafo Único:, do art. 12, CC
ATOS DE DISPOSIÇÃO DOPROPRIO CORPO – ART. 13º A º, CC.
· Exigência medica - art. 13º, cc.
· Transplantes – art. 13º paragrafo único
· Objetivo científico ou altruístico- post mortem – art. 14º, cc.
· Tratamento médico ou intervenção cirúrgica, com risco de vida – art. 15º cc.
PROTEÇÃO AO NOME – ART. 16 A 19º, CC.
· Integra a personalidade i individualiza a pessoa perante a família e a sociedade
· Repressão ao abuso que leve ao desprezo publico ou ao ridículo – art. 17º, cc.
· Vedação de utilização de nomes alheios em publicidade – art. 19º, cc.
· Extensão da proteção aos pseudônimos e á heteronomia.
DO DIREITO A IMAGEM – ART. 20º, CC.
· Utilização mediante autorização expressa do titular.
· Quando necessária a administração da justiça ou a manutenção da ordem publica.
· Morto – legitimidade – paragrafo único, do art. 20º, cc.
· Proteção deve ser ponderada com outros interesses constitucionalmente tutelados – amplo acesso a informação e liberdade de imprensa.
· Proteção a VOZ e ESCRITOS (vide lei 9.610/98).
DO DIREITO A PRIVACIDADE – ART. 21º, CC E ART. 5º, X E XI DA CF.
· PRIVACIDADE: aspectos externos da existência humana – modo de viver, hábitos, recesso do lar, comunicações. 
· INTIMIDADE (ZONA ESPIRITUAL INTIMA E RESERVADA): aspectos internos de viver da pessoa – segredos pessoais opções sexuais, relacionamentos amoroso, vida familiar, etc.
· PESSOA NOTOIRCA OU PUBLICA: princípios da diferença: pessoas envolvidas e a natureza da situação peculiar – técnica da ponderação.
· PRINCIPIO DA EXCLUSIVIDADE DAS OPÇOES PESSOAIS: vida privada envolve forma exclusiva de convivência.
FATO = ACONTECIMENTO
INTIMIDADE = BENS JURÍDICOS
UNIDADE 4- DAS PESSOSA JURIDICAS
· OBJETIVO: superação da efemeridade da vida humana dos limites da pessoa humana.
Conjunto de esforços para a realização de determinados interesses.
· GRUPO DE PESSOAS: personalidade + capacidade (abstração, personificação do ente coletivo).
· PESSOAS JURIDICAS: sujeito de direitos e obrigações.
· “SOCIETAS DISTAT A SINGULIUS”: vontade e existência distinta das de seus.
· CAPACIDADE É LIMITADA: atos destinados a sua existência e finalidade.
REQUISITOS PESSOA JURIDICA DEDIREITO PRIVADO
VONTADE HUMANA ADEQUAÇÃO A LEI FINS LICITOS 
PESSOAS JURIDICAS 	 INÍCIO COM BASE EM UM SUPORTE HISTORICO;
DE DIREITO PUBLICO NECESSIDADE SOCIAL DE SOBERANIA;
PESSOAS JURIDICAS VONTADE DE DETERMINADAS PESSOAS;
DE DIREITO PRIVADO CRIAÇÃO TECNICA DA LEI – ART. 45º, CC;
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PRIVADO
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO 
PPESSOAS 
ART. 44º, CC
INTERNO – ART. 41º, CC
EXTERNO – ART.42º,CC
CAPACIDADE E REPRESENTAÇÃO
· Capacidade e decorrência logica da personalidade atribuída a pessoa
· Pessoa natural: capacidade plena
· Pessoa jurídica: capacidade limitada as suas finalidades
· Atos destinados a sua existência e finalidade.
· Registro, reconhecimento no mundo jurídico: denominação, domicilio, nacionalidade – atributo da personalidade.
· Base jurídica: estatuto social ou contrato social.
· Pratica dos atos - art. 47º, cc: através de uma pessoa natural, que a representa (administrador, diretor, procurador).
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO COM ESTRUTURA DE DIREITO PRIVADO
· Criados por lei
· Controle estatal
· Personalidade jurídica de direito privado
· Ingerência de direito administrativo
· CF, art.173, 1º e 5º.
EMPRESAS PÚBLICAS
· Dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e exclusivo da união, criada por lei para a exploração de atividade que o governo seja levado a exercer por força de contingencia ou de conveniência administrativa.
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
· Dotadas de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, a união ou a entidade da administração direta.
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PRIVADO 
Elemento MATERIAL (VONTADE) SEM VONTADE NÃO TEM
 +
Elemento FORMAL (REGISTRO) 
· Realização de interesse e fins privados, em benefícios dos próprios instituidores ou determinada parcela da comunidade.
· Personalidade jurídica – art. 40º, cc: registro publico.
SOCIEDADES IRREGULARES OU DE FATO
· Ausência de registros no órgão competente
· Responsabilidade dos sócios é:
ILIMITADA E SOLIDARIA
Patrimônios dos sócios respondem pelas dividas da sociedade
· Prova da existência
· 3º s: provam por Q meio
· Sócios: por escrito
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO INTERNO – ART. 41º, CC.
· Da administração direta
· União
· Estados, Distrito Federal e os Territórios.
· Municípios
· Da Administração indireta
· Autarquias (INSS, INCRA, cade, cvm etc.)
· Fundação publica (Funarte, FUNASA etc.)
· Associação publica (consórcios públicos com personalidade jurídica de direito publico)
· Agencias reguladora (anel, Anatel, ANVISA etc.)
· Agencias executiva (Inmetro)
SOCIEDADES IRREGULARES OU DE FATO
· Sem registro no cartório competente – art. 986º, cc;
· Responsabilidade dos sócios: solidaria e ilimitada – art. 990, cc.
· Prova de existência: por qualquer meio- entre terceiros, por escrito – entre sócios.
GRUPOS COM PERSONIFICAÇÃO ANOMALA 
· Destituídos de personalidade, possuem apenas representação processual – legitimação ad causa.
· Exemplos: massa falida, herança jacente ou vacante (que não possui herdeiro, ainda que transitoriamente), espolio (conjunto de direito e deveres pertencentes a pessoa falecida), sociedade sem personalidade jurídica (irregulares ou de fato) e o condomínio edilício – art. 1.348, II, CC.
INICIO D EXISTENCIA DA P.J.D. C DIREITO PRIVADO.
· Registro do ato constitutivo – art. 45º, cc.
· Autorização do poder executivo, em alguns casos.
Só precisam quando forem vender seguro, e estão sujeitos a golpe.
PATRIMONIO: “UNIVERSITAS PERSONARUM”
· Sociedades e associações dispensam patrimônio para serem constituídas
· Para as fundações o patrimônio é essencial, são criadas para ajudar
NACIONALIDADE
· Art. 11º. Do dec. lei 4657/42
· Sociedades constituídas no estrangeiro exigem autorização do poder publico
RESPONSABILIDADE CIVIL
· Obrigação de reparar (indenizar) os danos (prejuízos) causados no exercício da atividade da pessoa jurídica
· Em regra objetiva: dano (prejuízo)
 Nexo causal (causa e efeito)
PESSOAS ASSOCIAÇOES
JURIDICAS SOCIEDADE
 DE FUNDAÇOES
DIREITO ORGANIZAÇOES RELIGIOSAS
PRIVADO PARTIDO POLITICOS
ART.44º, CC EIRELI
DAS ASSOCIAÇOES ART. 53º A 61, CC.
· União de pessoas
· Fins não econômicos
CARACTERISTICAS BASICAS 
· Inexistência de partida de lugares
· Inexistência de lugares e obrigações reciprocas entre os associados
A) Altruística
B) Egoística
C) Econômica não lucrativa
Estatuto: ato constitutivo da associação – art. 54º, cc
Liberdade de associação para fins lícitos – CF art. 5º $ xvii
Legitimidade processual das associações – CF art. 5º $ lxx
Dissolução CC - art. 61º
Questão da exclusão do associado – art. 57º cc.
“ad mutum”: sem motivo 
DAS SOCIEDADES – art. 981º a 1.141, cc.
· Exercício de atividade econômica com objetivo de partilhar os resultados entre os sócios.
FORMAS
· Sociedade em nome coletivo: art. 1039 a 1044, cc.
· Sociedade em comandita simples: art. 1045 a 1051, cc.
· Sociedade em comandita por ações: art. 1090 a 1092, cc.
· Sociedade limitada: art. 1090 a 1092, cc.
· Sociedade anônima: lei 6404/76
DAS ASSOCIAÇOES
· União de pessoas, organizadas, para fins não econômicos – art. 53º, cc,
· Características básicas:
Inexistência de divisão de lucros de seus membros:
Inexistência de direitos e obrigações reciprocas entre seus associados
· Finalidade:
A) Altruística (associação beneficente)
B) Egoística (associação literária, artística ou recreativa)
C) Econômica não lucrativa (associação de socorro mutua)
Constituída através de um Estado, cujos requisitos estão dispostos no art. 54º, cc.
MODALIDADES:
· Direta: o próprio instituidor projeta e regulamenta a fundação.
· Fiduciária: o instituidor encarrega a um terceiro a tarefa de organiza-la
· Insuficiência dos bens – destinação – art.63º, cc.
· Instituição subsidiaria: o MP devera elaborar o estatuto submetendo a aprovação do juiz – art. 1.202, CPC;
· Fiscalização – art. 66: MP;
· Inalienabilidade dos bens
· Extinção – art. 69º.
UNIDADE V – DOMICILIO 
· Origem da palavra “domus” – casa, morada.
SEDE JURIDICA DA PESSOA 
· Localidade na qual se presume presente, para efeitos de direito;
· Local no qual exerce ou pratica, habitualmente seus atos e negócios jurídicos
IMPORTANCIA
· Local onde a pessoa possa ser costumeiramente encontrada;
· Centro das relações jurídicas;
LEGISLAÇÃO REFERENCIA 
· Art. 327. CC (cumprimento das obrigações);
· Art. 1788. CC (abertura sucessão)
· Art. 46 CC (domicilio do réu)
· Art. 48 CPC ( domicilio autor da herança, morto) 
 
 
IMPORTANCIA
RESIDENCIA x HABILITAÇÃO 
· Habilitação: hospedagem acidental, sem o animo de ficar, de se estabelecer (relação passageira)
· Residência: intenção de permanência (animo definitivo)
DOMICILIO
· Conceito jurídico (metafisico)
· Continuidade e permanência – domicilio profissional
· Domicilio civil – Art. 70, CC: residência com animo definitivo.
· Domicilio profissional: local no qual a profissão é exercida
ELEMENTOS
· Objetivo: Fixação entre um lugar e outro
· Subjetivo: intenção de permanência: animus 
· DOMICILIAR: Pessoa natural – com varias residências – alternância
· PESSOA JURIDICA: local da sede, sucursal ou agencia. Relação de consumo.
· REUS: autor pode optar por demandar em qualquer domicilio.
· PROFISSIONAL: local onde ocorreu a relação jurídica – competência territorial; 
ESPECIES
· Necessário ou legal - Art. 76, CC. 
· Jurisprudência: (tribunais estaduais) = qualquer estado do Site do TJ
· Palavras chaves: relação do consumo, contrato, foro de eleição.
· Quer saber se é valida uma chamada de eleição do foro emposta pelo produtor.
UNIDADE VI – DO OBJETIVODA RELAÇÃO JURIDICA : BEN$
· A esfera jurídica de uma pessoa : NATURAL ou JURIDICA, é constituída pelos:
· Direitos da personalidade – sem valor econômico – bens jurídicos sem expressão econômica
· Direitos patrimoniais – com valor econômico – bens jurídicos dotados de expressão econômica;
· BENS: coisas dotadas de valor econômico – materiais ou imateriais
· PATRIMONIO-PROJEÇÃO DA PERSONALIDADE : complexo de relações jurídicas dotadas de conteúdo econômico – direitos reais e direitos obrigacionais;
· Uno e indivisível, somente transmissível na sua integralidade quando ocorre a sucessão causa mortis – sucessão a titulo universal;
· Em regra a sucessão é sempre particular, salvo as hipóteses de incorporação, fusão e casamento com comunhão universal de bens.
· PESSOA: sujeito de direito – titular da relação jurídica;
· BENS ($): objeto das relações jurídicas de ordem patrimonial;
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
· Objetivo: facilitar a compreensão logica, agrupando as varias espécie de um gênero, e afastando as diferentes
- código civil – divisão:
1. BENS CONSIDERADOS ENTRE SI MESMOS:
· Corpóreos e incorpores; 
· Moveis e imóveis
· Consumíveis e inconsumíveis 
· Fungíveis e infungíveis
· Divisíveis e indivisíveis
· Singulares e coletivos;
2. BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS:
· Principais 
· Acessórios
3. BENS PRIVADOS E PUBLICOS (ARTS 98 A 101. CC);
· Bens de uso comum do povo;
· Bens de uso especial;
· Bens dominicais;
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
· CORPORES E INCORPOREOS: não é a tangibilidade que definira a distinção entre bens corpóreos e incorpores, pois há bens, que a despeito de serem tangíveis, são considerados incorpóreos, pois compõem uma universalidade de direito (herança, fundo de comercio etc.);
· CORPOREOS: são tangíveis
· As coisas corpóreas se transferem pela compra e venda, pela doação.
· Em regra, tem existência material, podendo ser objeto de compra e venda doação;
· São transferidos através da tradição = entrega
· INCORPOREOS:
· São transferidos através de cessão de direitos = documentos;
· Não são passiveis de usucapião
· Podem ser intangíveis (direito autoral, cotas de uma sociedade) ou formados por bens tangíveis (herança, fundo de comercio).
1) MOVEIS E IMOVEIS: de todas as classificações, é a considerada mais natural, por ser a mobilidade o fator mais visivelmente observável.
· IMOVEIS – ART.79, 80 E 81: O SOLO É TUDO QUANTO SE LHE INCORPORAR NATURAL OU ARTIFICIALMENTE;
· Não podem ser transportados sem perda ou deterioração
· Edificados ou não, tem o nome de prédios: urbanos ou rurais
· Incluem-se os i) direitos reais e as ações que o asseguram e ii) a herança (direito a sucessão aberta), enquanto não partilhada;
· São adquiridos da tradição solene – inscrição do titulo aquisitivo no C.I competente.
· Passiveis de hipoteca = garantia real = imóvel 
MOVEIS-ART 82 E 83 CC: SUSCETIVEIS DE MOVIMENTO PROPRIO, OU DE REMOÇÃO POR FORÇA ALHEIA SEM ALTERAÇÃO DA SUBSTANCIA OU DA DESTINAÇÃO ECONOMICO-SOCIAL.
· Adquirida pela tradição (entrega de mão em mão) rela ou fictícia (simbolismo), ocupação – art.. 1263 CC.caçam pesca e invenção
· energias ($),, II) direitos reais sobe objetos moveis e ações correspondentes, III) direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações;
· Passiveis de penhor = garantia do pagamento
2) FUNGIVEIS E INGUNGIVEIS:
· FUNGIVEIS – ART 85 CC: são aqueles que podem ser substituídos por outros do mesmo gênero (espécie), qualidade e quantidade – cereais, maquinas, dinheiro.
· INFUNGIVEIS: são aqueles corpos certos, que não admitem substituição por outro do mesmo gênero, quantidade ou qualidade – uma obra de arte, um vinculo antigo, uma garrafa de vinho antiga safra, um imóvel (em regra);
· Fungibilidade/Infungibilidade: vontade das partes
3) CONSUMIVEIS E INCONSUMIVEIS:
· CONSUMIVEIS – ART 86. CC: bens destruídos na sua substancia pelo uso normal (consumíveis materialmente, ou naturalmente)
· Cosumibilidade jurídica – bens, via de regra inconsumíveis postos a venda.
· INCONSUMIVEIS: aqueles cuja utilização não atinge sua integridade – livro, veiculo, joia. 
4) DIVISIVEIS E INDIVISIVEIS – ART. 87 E 88: a divisibilidade, como qualidade física, é própria de qualquer corpo, e de toda matéria, orgânica ou inorgânica. No direito, o critério é outro – respeito as qualidades essenciais do todo;
· DIVISIVEIS – ART 87.CC: são aquelas que se pode partir em poções reais e distintas, sendo cada uma delas um todo perfeito
· INDIVISIBILIDADE: não comportam fragmentação sem alteração de sua qualidade essências.
5) BENS SINGULARES E COLETIVOS – ARTS. 89 A 91 (QUASE NENHUMM INTERESSE PRATICO)
· SINGULARES: bens considerados em sua individualidade – uma cadeira, uma vaca, um boi etc. embora reunidos, se consideram de per si, independentes demais.
· SIMPLES – formam um todo homogêneo, reunidos por força da natureza ou da ação humana. EXEMPLO: um cavalo, uma folha de papel, uma escultura, etc.
· COMPOSTO: partes heterogêneas ligadas pelo engenho humano unidos num só todo sem desaparecer a condição jurídica de casa parte. EXEMPLO: um navio, um carro uma construção.
· COLETIVOS: são constituídos por varias coisa singulares – conjunto de coisas, consideradas um todo único, passando a ter individualidade própria.
· UNIVERSALIDADE DE FATO (universitas rerum) : conjunto de bens singulares, corpóreos e homogêneos, ligados entre si pela vontade humana para a consecução de um fim. EXEMPLO: biblioteca, rebanho, galeria de quadros etc.
· UNIVERSIDADE DE DIREITO (universitas wris): constituída por um conjunto de bens corpóreos e heterogêneos, ou incorpóreos, a que a norma jurídica como o intuito de produzir certos efeitos, da unidade. EXEMPLO: patrimônio, massa falida, herança, etc.
DONS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS – ARTS 92 A 97. CC
1. PRINCIPAIS: são aqueles que existem sobre si mesmo, abstrata ou concretamente. Exercem a sua função e finalidade, independentemente de outra;
2. ACESSRORIOS; aqueles cuja existência supõe a do principal. Possui existência subordinada, tem um caráter subsidiário. Tem existência jurídica, porem sem autonomia.
3. Regra básica: “asessorium sequitur principale, salve estipulação em contrario”.
ESPECIES DE BENS ACESSORIOS 
· FRUTOS: pendentes, percebidos e percepiendos.
· NATURAIS: aderem espontaneamente ao principal sem a intervenção do engenho humano. EXEMPLO: frutos da arvore, ilhas formadas nos rios, produtos orgânicos da superfície;
· OBS: minérios extraídos do solo – não são considerados acessórios;
· INDUSTRIAIS: nascem do esforço humano. EXEMPLO: obras de aderência permanente feitas acima ou abaixo da superfície; a escultura em relação a matéria prima;
· CIVIS: resultam de uma relação abstrata de direito. Oriundos da utilização de um bem por outrem que não o proprietário. EXEMPLO: alugueis juros, dividendos.
· 
BENFEITORIAS: são as obras ou despesas que se fazem em bem móvel ou imóvel para conserva-lo, melhora-lo ou imobiliza-lo – art. 96. CC.
· Exigem trabalho ou dispêndio do homem. 
· Podem ser necessárias, uteis ou voluptuárias.
PRODUTOS: são utilidades extraídas das coisas, alternando suas substancia, com a diminuição da quantidade ate o esgotamento. EXEMPLO: pedras, metais preciosos, petróleo, minério etc.
· Deferem-se dos frutos em razão da ausência de periodicidade da reprodução. Não são renováveis. 
PERTENÇAS – ART. 93 CC: é bem que se acresce, como acessório, a coisa principal;
· Destinada, de modo duradouro, a conservar ou facilitar p uso, prestar serviço, servir de adorno, sem se tornar parte integrante.
· Não são fundamentadas para a utilização do bem. EXEMPLO: trator de um fazendeiro, computador de um escritório, aparelha de ar condicionado, quadro fixado na parede de uma sala, uma bomba d’agua.
PARTES INTEGRANTES: acessórios que, unidos ao principal, formam um todo. Mantem sua identidade, porem não possuem utilidade se não quando ligadas ao todo. EXEMPLO: janelas, portas e telhas de uma casa; rodas e motor de um carro.
DOS BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS 
Bens públicos e bens particulares.Bens públicos – art. 98, CC: são inalienáveis, irrenunciáveis e impenhoráveis, podendo ser alienados (somente os dominicais) mediante desafetação – lei ou ato administrativo autorizadores da alienação. Artes. 100 e 101, CC.
USO COMUM DO POVO: ( “RES COMUNES OMNIUM”): podem ser usados por todos, sem restrição. O uso pode ser regulamentado pelo poder publico, restringindo ou, ate mesmo, vedando ( pedágio em rodovias, interdição – segurança nacional) Poder de guarda, direção e fiscalização. Direito de propriedade “sui generis”, em razão do caráter peculiar da relação do Estado com esses bens.
BENS PUBLICOS DE USO ESPECIAL: reservados a determinada espécie de serviço publico tais como escola publica presídios, ministérios ou secretarias de Estado, prédios da administração – prefeituras, sedes do governo, etc. titularidade e utilização exclusivas do Estado, podendo a utilização pelos particulares ser regulamentada.
BENS DOMINIAIS E DOMINICAIS: formam o patrimônio dos entes públicos. São patrimônios do Estado, como de qualquer outra pessoa, como se fosse particular; EXEMPLO: estradas de ferro, títulos da vida publica, etc.
DOS BENS CONSIDERAOS EM RELAÇÃO À COMERCIALIDADE
· Há bens – alienáveis que formam o objeto normal do comércio jurídico, possíveis de alienação, a titulo gratuito ou oneroso, permuta, penhora e etc.
· Há outros bens – inalienáveis, que não podem ser comercializados, alienados.
· Os particulares não podem exercer direitos exclusivos:
1. Por natureza: o ar, o mar o sol
2. Por força de lei: bens públicos, das fundações, bens menores (art. 1691, CC)
3. Pela vontade humana: bens gravados com clausula de inalienabilidade nas doações e testamentos. Art. 1.911 C/C art. 1.848. CC
· Alguns bens, ainda que inalienáveis, mediante ordem judicial podem vir a ser alienados – fundações, dominicais, gravados.
 DO BEM DE FAMILIA - ART. 1.711 A 1.722 E LEI N.8.009/90
· Visa assegurar um lar a família (extensivo as pessoas solteiras, viúvas, divorciadas) inalienável, exceto por dividas de impostos ou despesas condominiais do próprio prédio:
· Consiste em prédio residencial, urbano ou rural, incluindo suas pertenças e acessórios;
· Instituído por ato de vontade: art. 1,711 – escritura publica ou testamento: não podem ultrapassar 1/3 do valor do patrimônio liquido;
· Instituído pela lei – lei n 8. 009/90
· Exceção à impenhorabilidade – hipóteses legais.
· Créditos trabalhistas;
· Créditos de financiamento do próprio imóvel;
· Credor de pensão alimentícia;
· Impostos, taxas incidentes sobre o imóvel;
· Execução de hipoteca sobre o imóvel ofertado como garantia real;
· Adquirido com produto de crime ou execução de sentença penal condenatória de ressarcimento, indenização ou perdimento de bens;
· Obrigação decorrente de fiança, concebida em contrato de locação;
UNIDADE VII – DO NEGOCIO JURIDICO
· Filho da vontade humana;
· Mais alta expressão do subjetivismo
· MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
· EXPRESSA: Modalidade positiva (ação) de tradução da vontade (por escrito, falada, ou por mimica)
· TACITA: resulta de um comportamento do agente, traduzindo uma exteriorização por uma determinada atitude do agente;
· SILENCIO: em determinadas circunstancias, pode significar uma atitude ou comportamento, produzindo efeitos jurídicos. EXEMPLO: ART – 299 PARAGRAFO ÚNICO, CC: Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. E ART 303, CC O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento.
FUNDAMENTO AUTONOMIA PRIVADA
- AUTORREUGULAÇAO DE INTERESSES
· Norma concreta criada pelas partes – vinculação;
· Vontade destinada a um fim especifica – criar, modificar ou extinguir;
DECLARAÇÃO DE VONTADE
RECEPTICIA
 (BILATERAL)
· Dirigida à determinada pessoa, com o proposito de lhe levar ao conhecimento a intenção do agente;
· Finalidade de se ajustar a outra declaração de vontade oposta; necessária a perfeição do negocio jurídico;
NÃO RECEPTICIA
 (UNILATERAL)
· Emissão unilateral de vontade;
· EXEMPLO: testamento: art. 1857, CC, promessa de recompensa. Art. 854/860. CC etc.
ESCADA PONTEANA – OS PLANOS DOS NEGOCIOS JURIDICOS 
· EXISTENCIA: - partes (vontade) objeto; forma.
· VALIDADE: partes (capazes) objeto licito, possível e determinável; forma prescrita ou não em defesa da lei.
· EFICACIA: consequência dos negócios jurídicos, efeitos práticos no mundo jurídico, termo, condição ou encargo.
PLANO DA EXISTENCIA
· O negocio jurídico deve existir no mundo jurídico – premissa básica;
· Sem existência, não se pode admitir sua validade e, muito menos sua eficácia
· Importa apenas a realidade da existência. Não se cogita de sua validade ou eficácia.
· Substantivos: partes, vontade, objeto e forma;
· Neste plano entram todos os fatos jurídicos, lícitos, ou ilícitos, validos, anuláveis ou nulos e ineficazes.
PLANO DA VALIDADE – ART.104. CC
· Substantivos + adjetivos:
· Partes capazes:
· Objeto: licito possível e determinado;
· Forma: prescrita ou não defesa em lei;
· A ausência dos adjetivos resulta em nulidade ou anulabilidade;
· Submetem-se da validade somente os atos jurídicos stricto sensu e os negócios jurídicos – vontade como elemento nuclear.
FATOS JURIDICOS – ORIGEM
VOLUNTARIOS – RESULTAM DA AÇÃO HUMANA – COMISSIVA OU OMISSIVA
· ATOS JURIDICOS – LATO SENSU:
I. Atos jurídicos stricto sensu: declarações de vontade obedientes as normas constituídas, com efeitos jurídicos. EXEMPLO: lege;
II. Negocio jurídico: declarações de vontade dirigida a obtenção de um resultado efeitos jurídicos pretendidos pelo(s) agente(s).
· ATOS (JURIDICOS) ILICITOS:
I. Sujeita a pessoa que comete as consequências estabelecidas pela ordem legal – deveres ou penalidades;
· ORDINARIO: aqueles que fazem parte da vida naturalmente. 
EXEMPLO: acontece naturalmente, nascimento, morte, maioridade.
· ATOS JURIDISO STRICTO SENSU: tenho vontade, mas há controles do ato decorrente da declaração com efeitos previstos na lei “ex legi”
· NEGOCIO JURIDICO: declaração de vontade com efeitos controlados pelas partes compra e venda
· EXTRAORDINARIA: fazem do que é normal
. EXEMPLO: enchentes, tempestade, tsunami.
· ILICITO CIVIL: gera responsabilidade = obrigação de reparar o dano causado. EXEMPLO: avançar sinal.
· ILICITO PENAL: responsabilidade penal/ furtar, roubar, matar.
· ILICITO ADMINISTRATIVO: cometido por agentes públicos no exercício de suas funções – art. 186 CC.
· CAPACIDADE
1. Possibilidade de praticar todos os atos da vida civil = capacidade genérica
2. Ausência de restrições para a pratica do ato especifica = ausência de impedimentos.
ESCADA PONTES DE MIRANDA
 VONTADE
 
 EFICACIA
 
 VALIDADE
 EXIXTENCIA
QUANTO AS VANTAGENS
· GRATUITOS: benefícios ou enriquecimento de uma das partes, sem contra prestação;
· ONEROSOS: as partes visam, reciprocamente, a obter vantagens para sim, ou para outrem – deslocamento patrimonial de ambas as partes-computativos ou aleatórios;
QUANTO A FORMA
· SOLENIDADE FORMAL: aquela que integra a forma – art. 1864, II CC.
· NÃO SOLENES: quando a lei não exige a forma, nem solenidade para a sua efetivação;
· FORMA: particular ou publica: art. 1640, paragrafo único, CC: Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula.
INVONLUNTARIOS: advém dos fenômenos naturais capazes de produzir efeitos jurídicos, sem a intervenção da vontade humana.
FATOS JURIDICOS STRICTO SENSU
I) ORDINARIOS: nascimento, maioridade, decurso de tempo, aluvião (acréscimo de terra as margens do rio, aumentando a extensão da propriedade) avulsão (deslocamento de parte de terra de uma margem)
II) EXTRAORDINARIOS: caso fortuito e força maior – EXEMPLO: o naufrágio de uma embarcaçãoem razão de uma tempestade; o incêndio causado por um raio; a inundação de um imóvel em razão de fortes chuvas;
· Fato jurídico: fato (da vida) com repercussão no mundo jurídico, não importando a origem;
· Acontecimento em virtude dos quais se iniciam se modificam ou se extinguem as relações jurídicas;
· Formação: eventualidade (fato) + preceito legal (declaração de ordenamento jurídico).
· Capacidade = para todos os atos da vida civil, e ausência de restrição para o negocio jurídico.
· Incapacidades genéricas: absolutamente e relativamente incapazes:
· Incapacidades especiais ou impedimentos: restrições imposta pela lei a determinada pessoa, em dada circunstancia, quando a realização de certos atos, vigorantes apenas para aqueles casos específicos. 
EXEMPLO: ART. 497, CC.
· Objeto licito: elemento substancial, essencial a sua eficácia, e confina com a possibilidade jurídica, além da necessária determinação (individuação);
· A ilicitude do objeto ora conduz a ineficácia do negocio, ora a penalidade maior – nulidade ou anulabilidade (a ser declarada por provocação de interessados).
· FORMA: meio pelo qual se externa a manifestação de vontade, para a produção dos efeitos jurídicos queridos. Art. 107, CC: A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. 
· A inobservância da forma resulta em nulidade – art. 166 IV, CC.
CLASSIFICAÇÃO DOS NEGOCIOS JURIDICOS 
I) QUANTO AS VANTAGENS
· GRATUITOS
· ONEROSOS
II) QUANTO A FORMA
· VERBAL
· ESCRITA * PARTICULAR
 *PUBLICA
III) QUANTO A EXECUÇÃO
· UNILATERIAS: obrigações para somente uma das partes
· BILATERAIS
ESPECIES DE FORMA
1. FORMA LIVRE OU GERAL: - Prevalência, c. f art. 107. CC: qualquer meio de exteriorização da vontade – palavra escrita ou verbal, mimica, silencia. EXEMPLO: paragrafo único, do art. 541. CC. Art., 586, CC, art., 565, CC etc.
2. FORMA ESCRITA: a lei exige forma escrita – particular ou publica. EXEMPLO: art. 819, CC. Art. 541, in fine, CC.
3. SOLENIDADE: a solenidade integra a forma, quando a lei exigir. São palavras rituais a serem observadas no momento da realização do negocio jurídico. Art. 1964, CC.
PLANO DA EFICACIA 
· Onde os fatos jurídicos produzem os seus efeitos;
· Alguns fatos jurídicos não passam pelo plano da validade;
· Passam do plano da existência, direto para o plano da eficácia – fatos jurídicos stricto sensu, atos – fatos jurídicos e fatos ilícitos lato sensu;
· A vontade somente atua sobre a geração da eficácia quando se retratar de negócios jurídicos;
· A eficácia do negocio jurídico pode se sujeitar a termo, condição ou encargo.
QUANTO A NATUREZA
· CONSENSUAIS: para existir, basta o consenso entre as partes – art. 565, 481, 653 CC.
· REAIS: Além do consenso é necessária a efetiva tradição do bem para que o negócio jurídico possa existir – art. 579, 627 CC.
NASCIMENTO x AQUISIÇÃO DE DIREITOS 
· Momentos distintos que não se confundem.
· NASCIMENTO: surgimento da relação jurídica em decorrência de um fato hábil, a construí-la – previsão normativa.
· AQUISIÇÃO: conjunção de direito com seu titular atual. Adesão da relação jurídica – previsão normativa, ao seu sujeito.
ART. 5, CC: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil./ lei nº. 10.406/2002.
AQUISICÃO 
ORIGINARIA x DERIVADA 
· ORIGINARIA: a concha do mar, o peixe do rio (res nullius) a ocupação de algo por alguém que o abandonou (res derelicta). O direito nasce no mesmo em que o titular o adquire.
· DERIVADA: direito pertence a outrem, transferido através de uma sub-rogação de faculdade (transmissão). Aquisição derivada denomina-se sucessão – singular ou universal;
PLANO DA EFICACIA (GERA EFEITO)
· Onde os fatos jurídicos produzem o seu efeito;
· Alguns fatos jurídicos não passam pelo plano da validade;
· Passam pelo plano da existência, direto para o plano da eficácia- fatos jurídicos stricto sensu;
· A vontade somente atua sobre a geração da eficácia quando se tratar de negocio jurídico;
· A eficácia do negocio jurídico pode se sujeitar a termo, condição ou encargo
· Doação e testamento existem validos e não gera efeito
· Pagar o preço e transferir o domínio
A lei não prescreve forma para compra e venda de objeto móvel. Art. 166 = nulo. Doação de reversão.
 
CLASSIFICAÇÃO DOS NEGOCIOS JURIDICOS 
· QUANTO AS VANTAGENS
· Só tem vantagem a uma das partes 
· ONEROSO
· Permuta ou troca, art. 533.
· 1 momento formação. 2 momento execução
· QUANTO A FORMA
· Quando a forma é exigida pela lei devera ser cumprida
· Verbal
· Escrita: particular ou publica
· Solenidade é o ritual de como o fato jurídico deve ser aplicado
· QUANTO A EXECUÇÃO
· UNILATERAL: Comodato. Art. 627 = aquele que recebe
Obrigação somente para uma das partes
Comodante: não tem obrigação;
Comodatário: tem obrigação, quem pego emprestado.
· BILATERAL: compra e venda. Art. 481
Unilateral: contrato de formação de sociedade 
QUANTO AO TEMPO DA PRODUÇÃO DOS EFEITOS 
· Inter vivos
· Mortes caus. = 547 CC testamento 
· A ocupação de algo por alguém que o abandonou (res derelicta) – pegar algo do lixo.
· O direito nasce no mesmo momento em que o titular o adquire.
 DERIVADO – maioria dos nossos direitos
· Direito pertence a outrem, transferidos através de uma sub- rogação de dificuldades (transmissão). Aquisição derivada denomina-se sucessão singular ou universal (quando alguém morre).
	· RES NULLUS = ORIGINARIO = NUNCA TEVE DONO
	
	· RES DERELIDA = DERIVADO = COISA ABANDONADA
MODIFICAÇÃO DOS DIREITOS
· OBJETIVA: atinge a qualidade ou quantidade do objeto ou conteúdo da relação jurídica;
· QUALITATIVA: quando o direito se converte em outra espécie. EXEMPLO: doação em pagamento. Art. 359. CC.
· QUANTITATIVA: aumento ou diminuição do objeto sem alterar a qualidade do direito. EXEMPLO: aluvião, pagamento parcial.
· SUBJETIVA: pertinente ao titular, substituindo a relação jurídica – Inter vivos ou mortis causa.
· QUALITATIVA: pagar uma divida de 50 mil, com um carro do mesmo valor.
· DOAÇÃO: ACEITA= receber um objeto diferente daquele que emprestou
· QUANTITATIVA: Quando deve 50 mil e paga só 30 mil.
· Modificação dos titulares da relação jurídica.
· SUBJETIVA: o dono do patrimônio morre e os herdeiros entram no seu lugar.
3º: alguém que não pertence a relação jurídica (cessação de credito) = quando sou o credor e entra um novo credor – art. 286. CC.
Assunção de divida: quando a divida passa para alguém que quis assumir.
Morto não tem divida: se paga com o espolio casa não der, o credor fica no prejuízo.
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DO NEGOCIO JURIDICO
(I) DIREITO MENTAL = VONTADE
* aquilo que não é levado no conhecimento – art. 110. CC
(II) SILENCIO = ART.111. CC
Importa anuência (concordância) salvo quando a lei exigir manifestação expressa vide art. 299. PU. CC.
(III) INTENÇÃO x LITERALIDADE – ART. 112. CC
Explique sua pesquisa jurisprudencial, ou interpretação literal, negocio jurídico, contrato, interpretação, literalidade, intenção das partes.
UNIDADE VIII – DOS ELEMENTOS ACIDENTAIS DOS NEGOCIOS JURIDICOS – ARTS. 121 A 137. CC
· CONDIÇÃO - art. 121 a 130. CC
· TERMO - art. 130 a 135. CC
· ENCARGO – art. 136 e 137, CC
 ELEMENTOS
· Essenciais: (indispensáveis no plano da existência)
PARTES, OBJETO, FORMA.
· Acidentais: (atuam no plano da eficácia) – atos de interesses econômicos ($)
CONDIÇÃO, TEMPO, ENCARGO.
CONDIÇÃO
Clausula acessória 
 Vontade das partes
 Subordina os efeitos do ato jurídico a EVENTO FUTURO e INCERTO
· Clausula acessória: porque vinculada (atrelada, ligada a um negocio jurídico, principal): compra e venda.
· Condição “venda ao contento” - art. 509, CC.
· Condição “feita ao nascituro” – art. 542, CC.
EVENTO
· FUTURO 
· Indispensável;
· No momento da conclusão o evento não poderá ainda ter ocorrido.
· INCERTO
· Incerteza objetiva e não subjetiva
· Poderá ou não ocorrer.
· CONDIÇOES VALIDAS
· Casuais: aquela que não depende da vontade humana (nascimento com vida) – art. 524, 510. CC
· Potestativas:dependem da vontade humana (poder meu se eu quiser)
· Mistas: causalidade + potestatividade
· Possíveis: jurídica, física (ficar 20 minutos dentro d’agua)
· Licitas: não podem ser contrarias a lei.
· CONDIÇOES NÃO VALIDAS: Protestativos (excluem a clausula acessória): árbitro exclusivo de uma das partes. Art. 122 
· IMPOSSIVEIS:
· Física: 15 minutos na agua sem respirar = 1 milhão de recompensa.
· Jurídica; se casar com o irmão – doarei 100 mil reais.
· ILICITAS: contraria a lei
· CONDIÇÃO
· Suspensiva: os fatos futuro e incerto – implemento da condição enquanto não se verifica.
· Resolutiva: futuro incerto não produz efeito – fato futuro e incerto implemento da condição.
· SUSPENSIRIO – ART 125 E 126
· Os efeitos ficam suspensos ate que ocorram os fatos futuros incertos
· RESOLUTIVAS
· Os efeitos estão fazendo efeito desde já e depois que acontece o fato os efeitos extinguem.
· N.J existe, é valido, ( art. 104. CC) porem privado de efeitos e exibilidade da obrigação do implemento da condição.
· TRASNMISSIVEL: “mortis edusa” . “ Inter vivus”
· Implementada a condição os efeitos operam
· EXEMPLO: volta no tempo, retroagem.
· RESOLUTIVA: art. 127 e 128
· Existência, validade (art. 104, CC) negocio e eficácia plena desde a realização do negocio jurídico. O direito é adquirido desde a data da realização do negocio.
· Exercício pleno do direito que se incorpora ao patrimônio.
· “Implementada a condição, o negocio é desfeito voltando-se as partes ao ‘statu quo onte”
· IMPLEMENTO: 
· Não implemento da condição.
· Ato voluntario.
· Art. 129, CC.
· Ato que impede o implemento da condição = tem-se por não verificada.
· Presença da malicia ou do dolo no ato (responsabilidade)
· TERMO – ART. 131. CC
· Subordina a eficácia do negocio jurídico a evento futuro e certo.
· INICIAL. Suspende os efeitos do negocio jurídico. Momento a partir do qual se pode exercer o direito. Não impede a aquisição do direito, somente o exercício.
· FINAL. Encerra a produção de efeitos. Poe fim aos efeitos do negocio jurídico.
· IMPLEMENTO – NÃO IMPLEMENTO DA CONDIÇÃO
ATO VOLUNTARIO – ART. 129, CC
· Ato que IMPEDE o implemento da condição = tem-se por verificada
· Ato que PROVOCA o implemento da condição = tem-se por não verificada.
· Presença da MALICIA ou do DOLO no ato ( responsabilidade)
· PRAZOS
· Estabelecidos em favor do DEVEDOR salvo se as circunstancias indicarem o contrario. Art. 133 CC.
· Nos testamentos, em favor dos HERDEIROS, art. 133, CC.
· Negócios jurídicos sem prazo podem ser exigidos IMEDIATAMENTE- art. 134 C/C 331, CC.
· Termo MORAL período de tempo necessário para que o devedor possa cumprir a obrigação.
· PRAZO – art. 132 a 134, CC
· Lapso do tempo decorrido entre a declaração de vontade e a superveniência do termo.
· Tempo que medeia entre o termo inicial e o termo final.
· ENCARGO – ART. 136 E 137 CC
· Restrição imposta aos beneficiários da liberalidade. A ilicitude ou impossibilidade o transformaram em NÃO escrito, salvo motivo determinante.
· Ônus que diminui a extensão da liberalidade.
· Pode ser aposto em qualquer ato de índole gratuita. EXEMPLO: testamento, comodato, cessão a titulo gratuito etc.
· ENCARGO 
· COERCITIVO
· Tem sua origem em negócios GRATUITOS
· Não suspende a aquisição do direito salvo clausula expressa – art. 136, CC.
· ““Critérios de interpretação “para que”,” a fim de que”, “ com a obrigação de que”.
· CONDIÇÃO
· Ninguém pode ser obrigado a cumpri-la. Pode ser aposta tanto em negócios ONEROSOS, como GRATUITOS.
· SUSPENDE a aquisição da direito SUSPENSIVA. EXTINGUE a aquisição do direito. Condição RESOLUTIVA.
· Critério de interpretação: presença da conjunção “se”.

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