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Acidente Vascular Encefálico AVC ou AVE? AVC: Acidente Vascular Cerebral X AVE: Acidente Vascular Encefálico Obs. A sigla AVE ainda está sendo popularizada nos meios de comunicação, ainda é grande o uso da sigla AVC. Definição As diferenças entre o AVE Isquêmico e AVE Hemorrágico. AVE Isquêmico: Ocorre devido a falta de sangue no cérebro. Tipos de AVE AVE Hemorrágico: Ocorre devido ao extravasamento de sangue no cérebro. Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; Perda súbita de visão em um olho ou nos dois olhos; Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem; Sinais e Sintomas Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos Conhecido popularmente como derrame é definido como o início súbito de sintomas neurológicos causados por isquemia ou hemorragia cerebral. ISQUEMIA CEREBRAL É a falta de irrigação sanguínea e conseqüentemente de oxigênio no cérebro que se manifesta através de sintomas como sonolência, paralisias dos braços e pernas e/ou alterações da fala e da visão ANEURISMA CEREBRAL É uma dilatação localizada de uma pequena porção de uma artéria intracraniana. A importância e o perigo de se ter um aneurisma cerebral é possibilidade deste se romper e causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo hemorrágico, Fisiopatologia ARTÉRIAS CARÓTIDAS Elas têm sua origem no tórax (arco aórtico), passam através da região anterior do pescoço, uma de cada lado, até alcançar o crânio. ARTÉRIA VERTEBRAIS É de menor calibre na parte posterior do pescoço que também levam sangue para o cérebro . Elas recebem este nome pois no seu trajeto até o crânio passam entre as vértebras cervicais. ARTEROSCLEROSE Acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas. Um acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias, o que causa obstrução do fluxo sanguíneo. As placas podem se romper e provocar oclusão aguda da artéria por meio de coágulos. Os cuidados aos doentes com AVE devem ser prestados por uma equipe multidisciplinar,focados no objetivo de tornar aquela pessoa o mais independente possível, no menor espaço de tempo possível, usando as estratégias e recursos existentes de acordo com os déficit provocados pelo AVE. A avaliação inicial do paciente na emergência é realizada pelo enfermeiro e deve enfocar a avaliação das vias aéreas, circulação, respiração e sinais vitais a cada 30 minutos e exame neurológico Cuidados de Enfermagem Melhorar a mobilidade e prevenir as deformidades Reabilitação motora e funcional Administração de medicamentos Monitoramento das funções fisiológicas Prevenção de complicações e traumas Avaliação para o uso da terapia trombolítico Triagem na emergência Avaliação de elementos clínicos e neurológicos Atividades de auto cuidado Cateterismo urinário Administração de oxigênio Cuidado oral Posicionamento correto do paciente no leito Prevenção de aspiração Massagem nas costas Educar o paciente e familiares sobre o tratamento Estabelecer um programa de exercícios Tratar a disfagia Obter o controle intestinal e vesical Melhorar a comunicação Manter a integridade cutânea Cuidado emocional Planejamento pra alta do paciente Tratamento para AVC isquêmico: Medicamentos em comprimidos: em casos de suspeita de AVC ou isquemia transitória, alguns remédios podem ser tomados para controlar a formação do coágulo e evitar mais entupimento dos vasos cerebrais, e podem ser iniciados já na ambulância ou no pronto-socorro, como aspirina, clopidogrel e sinvastatina; Injeção de APt: é uma enzima que deve ser administrada somente quando o AVC isquêmico já está confirmado com tomografia, devendo ser utilizada nas primeiras 4 horas, pois destrói rapidamente o coágulo, melhorando a circulação sanguínea para a zona afetada e diminuindo as seqüelas; Cateterismo cerebral: em alguns hospitais, como alternativa à injeção do APt, é possível inserir um tubo flexível que vai desde a artéria da virilha até ao cérebro para tentar remover o coágulo ou para injetar remédios anticoagulantes no local; Tratamento Controle da pressão arterial, com anti-hipertensivos, como captopril: é feito nos casos em que a pressão arterial está elevada, para impedir que esta pressão alta piore a oxigenação e circulação de sangue no cérebro; Monitorização: deve-se monitorizar e controlar os sinais vitais da pessoa que teve AVC, observando os batimentos cardíacos, a pressão, a glicemia e a temperatura do corpo, durante os primeiros dias, até que a pessoa apresente alguma melhora, pois se estes estiverem descontrolados, pode haver uma piora do AVC e da sequela causada. Após um AVC, a cirurgia de descompressão cerebral está indicada em casos em que o cérebro ficou muito inchado, o que aumenta a pressão intracraniana e pode causar risco de morte. Esta cirurgia é feita retirando, por um período, parte do osso do crânio, que é reposto quando o inchaço melhora. Tratamento para AVE hemorrágico. Os casos de AVC hemorrágico surgem quando uma artéria cerebral apresenta um pequeno vazamento de sangue ou rompe, como acontece com um aneurisma ou devido a picos de pressão alta, por exemplo. Nestes casos, o tratamento é feito controlando a pressão arterial, como anti-hipertensivos, além do uso de catéter de oxigênio e monitorização dos sinais vitais para que o sangramento seja controlado de forma mais rápida. Nos casos mais graves, em que há rompimento completo da artéria e é difícil parar o sangramento, pode ser necessário fazer uma cirurgia cerebral de emergência para encontrar o local do sangramento e corrigi-lo. Em casos de AVC hemorrágico grande, também pode ser feita a cirurgia de descompressão cerebral, pois é comum haver irritação e inchaço do cérebro pelo sangramento. https://www.tuasaude.com/avc-isquemico/ http://ave-atividadesintegradoras.blogspot.com.br/2012/06/por-que-ave-e-nao-avc.html http://www.associacaoavc.pt/Informacao/Menu1/Page4.php www.tuasaude.com/tratamento-para-ave-acidente-vascular-encefalico/ http://www.interneuro.com.br/anatomia-arterias-carotidas.html Hoeman, S. (2000). Enfermagem de Reabilitação: aplicação e processo.2ª Ed. Loures: Lusociência. Hoeman, S. (2011). Enfermagem de Reabilitação-Prevenção, Intervenção e Resultados esperados (4ª ed., pp. 840). Loures: Losodidacta. Referências
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