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AULA 04 1 Disciplina: Materiais Naturais e Artificiais Curso: Arquitetura e Urbanismo, 5° semestre Prof.: Bruno Leonardo Maciel de Sousa UNIP – Campus Swift (Campinas) Sempre foi utilizada para a construção de abrigos, ferramentas, mobiliários, acessórios. É um material de origem natural, podendo ser industrializado, podendo ter função estrutural, de vedação, de proteção. Trata-se de um material fibroso complexo, e a sua resistência depende do sentido de uso das suas fibras. É um material orgânico responsável pela sustentação da árvore. Pode ser de 2 tipos: madeira de árvores folhosas (angiospermas - mogno, cedro, jatobá, ipê), e madeira de árvores coníferas (gminospermas - pinus e eucalipto). MADEIRA 2 CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA - Cor: - Cheiro, gosto ou sabor - Textura - Brilho - Desenho 3 4 Massa específica ou densidade: as madeiras pesadas são mais resistentes, elásticas e duras que as leves. - O conhecimento da massa específica serve para a classificação da madeira, e é reflexo de quanto quanto de matéria lenhosa, ou espaços vazios, existem na madeira. - Para ser encontrada a massa específica a madeira deve apresentar umidade de 0%, 12% e 15%. PROPRIEDADES DA MADEIRA 5 Umidade: deve ser controlada a fim de evitar defeitos na madeira, como empenamentos, arqueamentos e torções. Antes de se fabricar qualquer coisa com a madeira ela deve estar “seca”, ou seja, em equilíbrio higroscópio com o ambiente. A madeira para a compra e aplicação é encontrada com umidade variando entre 6 e 10% quando seca em estufa, e 11 a 15% quando secada ao ar livre. PROPRIEDADES DA MADEIRA 6 Defeitos da madeira. Imagem: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/46/avaliacao-de-resistencia-com- escassez-de-especies-tradicionais-saiba-254587-1.aspx 7 Contração e inchamento: a madeira aumenta e diminui de tamanho (volume) dependendo da inclusão ou subtração de moléculas de água em sua estrutura. O aumento do volume é proporcional ao aumento de teor de umidade, e ocorre entre 0 e 28% de umidade. PROPRIEDADES DA MADEIRA 8 Condutividade térmica: possui alta capacidade de resistir e transmitir calor, por isso é utilizada como importante. Expansão térmica: possui baixa expansão térmica, ou seja, sua dimensão não varia com o aumento ou diminuição da temperatura. Condutividade elétrica: varia de acordo com a umidade. PROPRIEDADES DA MADEIRA 9 Elasticidade e plasticidade: PROPRIEDADES DA MADEIRA 10 PROPRIEDADES DA MADEIRA Agentes degradadores: - Desgaste mecânico - Degradação química - Degradação biológica – fungos, insetos, brocas marinhas, bactérias. - Fungos e bactérias: liberam enzimas que reagem com a célula da madeira a nível molecular, causando quebra da sua estrutura. - Cupins, besouros, brocas marinhas: causam deterioração através da escavação = diminuição da resistência. 11 USOS DA MADEIRA Estrutural: suportam os esforços e as cargas aplicadas. 12 13 14 USOS DA MADEIRA Vedação: são usadas apenas para fechamento de vãos. 15 USOS DA MADEIRA Vedação: são usadas apenas para fechamento de vãos. 16 USOS DA MADEIRA Acabamento: é utilizada como material de acabamento. Ex: pisos, painéis, forros. 17 USOS DA MADEIRA Fechamentos: usada para a fabricação de diferentes tipos de esquadrias. 18 USOS DA MADEIRA Fôrmas: usada para a modelagem de estruturas em concreto. 19 USOS DA MADEIRA Fôrmas: usada para a modelagem de estruturas em concreto. 20 PRODUTOS DA MADEIRA Madeira compensada 21 PRODUTOS DA MADEIRA OSB – Oriented Stand Board 22 PRODUTOS DA MADEIRA OSB – Oriented Stand Board 23 PRODUTOS DA MADEIRA MDF – Medium density fiberboard 24 PRODUTOS DA MADEIRA Aglomerados 25 PRODUTOS DA MADEIRA Fórmicas 26 PRODUTOS DA MADEIRA Lâminas 27 PRODUTOS DA MADEIRA Estruturas compostas: VLP ou VLC 28 PRODUTOS DA MADEIRA 29 PRODUTOS DA MADEIRA Ripas, sarrafo, pontalete, vigota, viga, quadrado, prancha, tábua 30 31 CARPINTARIAS 32 33 A carpintaria surge como uma arte de quem aprendeu a trabalhar e a usufruir de todas as características da madeira proporcionando o aparecimento de novas estruturas. O QUE É? 34 O carpinteiro é o profissional que executa os mais diversos trabalhos em madeira, desde mobiliário a ferramentas. Em construção civil é o responsável por tudo o que, em obra, esteja relacionado com madeira: portas, rodapés, soalhos, etc.. QUEM EXECUTA? 35 A madeira pode estar disposta em: OBTENÇÃO DA MADEIRA - SERRAÇÃO Toras Serrada em pranchas 36 È estendida e cortada OBTENÇÃO DA MADEIRA - SERRAÇÃO È ajustada em termos de espessura 37 OBTENÇÃO DA MADEIRA - SECAGEM Objetivo: – aumentar a resistência física da madeira – reduzir a movimentação dimensional – reduzir o teor da humidade – inibir os ataques de fungos e insetos 38 OBTENÇÃO DA MADEIRA - SECAGEM 39 OBTENÇÃO DA MADEIRA - SECAGEM 40 OBTENÇÃO DA MADEIRA - SECAGEM • As vantagens da secagem em estufa comparativamente ao ar livre são: – A rapidez do processo – Maior controlo e obtenção de teores de humidade mais baixos • As desvantagens são: – Maior custo de implantação – Custos de equipamento 41 OBTENÇÃO DA MADEIRA – NOVA SERRAÇÃO • Já na oficina, o carpinteiro inicia uma nova serração • Note‐se que a prancha nunca deve ser cortada ao meio 42 OBTENÇÃO DA MADEIRA – ENDIREITAMENTO Segue‐se o endireitar da madeira essencialmente recorrendo à Plaina 43 DESTINO DA MADEIRA • Se o destino da madeira for para a fabricação de portas, então o processo seguinte é o das marcações e posteriormente o fazer os encaixes. • Por último, usa‐se o furador – máquina para furar madeira 44 DESTINO DA MADEIRA Quando o destino da madeira é para a fabricação de aros, guarnições ou rodapés, o processo é diferente: ✓ A madeira vai para uma máquina que confere o desenho correto à peça ✓ Seguem‐se os acabamentos finos (à mão ou com uma lixa) ✓ Por último ocorre a montagem 45 ETAPAS EM OBRA – Portas e caixas A colocação de portas e dos aros é normalmente a primeira função do carpinteiro em obra As caixas são fixas com espuma de poliuretano e, assim, não sofrem grandes variações com as oscilações da humidade. 46 ETAPAS EM OBRA – Guarnições e Molduras Guarnições são peças complementares para as caixas. São instaladas em cada uma das faces laterais das caixas e têm por função ocultar a zona de união entre estas e a parede, aliada à sua função estética, ou seja, as guarnições são peças de madeira que servem para cobrir as juntas verticais e horizontais 47 ETAPAS EM OBRA – Guarnições e Molduras Procedimento: – São agrafadas e betumadas – Existem imensos modelos de guarnições, desde lisas a molduradas e de diversas qualidades de madeiras 48 ETAPAS EM OBRA – Rodapés Procedimentos: – Colocação de rodapés (melhor acabamento entre parede e piso) – Pregados e agrafados ou colados e betumados 49 ETAPAS EM OBRA – Envernizamento Em oficina, ou já mesmo no local da obra, segue‐se a colocação de um verniz sobre a madeira. Objetivo: • Realçar a qualidade da madeira • Melhorar a estética da madeira • Proteger a madeira 50 SOALHOS - Normal O soalho deve ser colocado no local onde vai ser aplicado, em ripas, durante algum tempo para que se habitue às características de humidade e calor 51 SOALHOS - Normal Processo de colocação: – Fazem‐se em cimento umas mestras – Por cima destas colocam‐se as ripas – As ripas são pregadas – Soalho é aplicado perpendicularmente às mestras 52 SOALHOS - Normal – Lixagem grossa – Aspiração – Lixagem fina – Aspiração – Aplicação do tapa poros (homogeneização) – Aspiração – Nova lixagem fina – Colocação de verniz (uma ou duas demãos) 53 SOALHOS - Flutuante Para a colocação do soalho flutuante é necessário que a superfície de trabalho se encontre lisa e plana 54 SOALHOS - Flutuante Processos de colocação: – Colocação de uma espuma no chão – Aplicação de uma colano encaixe do soalho – Encaixar rapidamente para que a cola não seque – Repetir sucessivamente todos estes processos – Acabamentos 55 SOALHOS - tacos 56 LAMBRIS Materiais: ➢ Os lambris podem ser de madeira como o pinho branco, pinho vermelho, castanheira, etc., ou em PVC cujas lâminas estão disponíveis em diversas larguras e oferecem um vasto leque de cores. ➢ Deve‐se verificar na compra do lambril se este já se encontra envernizado para facilitar a mão de obra 57 LAMBRIS Formas o as de assentamento de lambris: Horizontal Vertical Diagonal 58 LAMBRIS Estrutura de suporte para lambris: • Isolamento – Se os lambris forem colocados numa parede exterior, aconselha‐se a efetuar um isolamento prévio com lã de vidro. • Estrutura ‐ A estrutura de suporte é feita de ripas fixas à parede. A sua disposição será feita conforme a colocação escolhida para os lambris (horizontal, vertical ou diagonal). Previamente aplique um produto de tratamento para madeira (com efeito preventivo e curativo). 59 OUTRAS APLICAÇÕES 60 OUTRAS APLICAÇÕES 61 BOM, Pedro. Estrutura da Madeira – Curso de Engenharia Industrial da Madeira. Apostila. União da Vitória, 2011. SICHIERI, Eduvaldo (org). Materiais de Construção. Parte 2. USP - São Carlos, 2004. SOUZA, Roberto de. MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na Aquisição dos Materiais de Construção. São Paulo: PINI, 1996. ZENID, Geraldo J. Madeira: uso sustentável na construção civil. IPT – São Paulo, 2009. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 62 Muito obrigado!!!! Por hoje é só! 63
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