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Pauluzzi Blocos Cerâmicos - Alvenaria Estrutural

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NBR 15575
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A importância da A.E.
O sistema
Termos e Definições
Projeto
Obra
Controle tecnológico
Controle de qualidade
Fotos de Obras
Alvenaria estrutural
Histórico
Mundo
Tem suas origens na Pré-História sendo assim um dos mais antigos
sistemas de construção da humanidade. As primeiras alvenarias, em
pedra ou em tijolo cerâmico seco ao sol, apresentavam grandes
espessuras em suas obras mais imponentes, face ao desconhecimento
das características resistentes dos materiais e de procedimentos
racionais de cálculo. Valeu por muitos séculos a prática adquirida pelos
construtores.
As construções em alvenaria de pedra ou tijolo cerâmico queimado,
assentados com barro, betume e mais tarde com argamassas de cal,
pozolana e finalmente cimento Portland, predominaram até o início de
nosso século.
No final do século 19 as estruturas em aço começam a assumir o domínio
das grandes obras, face a evolução dos métodos de cálculo e da
tecnologia do metal, resultando em aproveitamento de espaços perdidos
no então reinante empirismo da alvenaria estrutural.
Com o aprimoramento do cimento e o domínio do aço, as estruturas em
concreto armado são marcantes no início do nosso século e se tornam,
junto com as edificações metálicas, os sistemas estruturais
predominantes até a metade do século, não só pela menor área útil
ocupada, mas igualmente pelo custo mais baixo em relação às pesadas obras em alvenaria estrutural.
Por volta de 1950, entretanto, começam a surgir normas que permitem calcular a espessura necessária das
paredes e a resistência das alvenarias, em bases de cálculo mais racionais e experimentações laboratoriais,
principalmente na Suíça.
Bem sucedidos empreendimentos naquele país, parecem ser responsáveis pelo ressurgimento do sistema
construtivo em alvenaria estrutural na Europa na década de 50, quando foram construídos muitos prédios
altos, com paredes bastante esbeltas.
Os anos 60 e 70 foram marcados por intensas pesquisas experimentais e aperfeiçoamento de modelos
matemáticos de cálculo, objetivando projetos resistentes não só a cargas estáticas e dinâmicas de vento e
sismo, mas também a ações de caráter excepcional, como explosões e retiradas de paredes estruturais.
Hoje, nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e muitos outros países, a alvenaria estrutural atinge níveis de
cálculo, execução e controle, similares aos aplicados nas estruturas de aço e concreto, constituindo-se num
econômico e competitivo sistema racionalizado, versátil e de fácil industrialização, face as reduzidas
dimensões do componente modular básico empregado (bloco).
Brasil
Iniciou no período colonial, com o emprego da pedra, tijolo de barro cru e taipa de pilão. Os primeiros
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http://www.pauluzzi.com.br/downloads.php?p=atas_ensaios_desempenho
http://www.pauluzzi.com.br/contato.php
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Historico
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Normas
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Importancia
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Sistema
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Termos
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Projeto
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#Obra
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#tecnologico
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#controleQualidade
http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php#fotosdeobras
http://www.pauluzzi.com.br/cadastro.php
avanços na técnica construtiva são marcados, já no Império, pelo uso do tijolo de barro cozido, a partir de
1850, proporcionando construções com maiores vãos e mais resistentes à ação das águas, sepultando a técnica
da taipa de terra socada. Já no final do século 19 a precisão dimensional dos tijolos permitia a aplicação de
alguns conceitos na direção da racionalização e industrialização.
O largo emprego das estruturas de aço na Europa, nesta época, e a facilidade de importação, acabam por ser
determinantes na utilização deste sistema nas grandes obras nacionais até os anos 20. O Viaduto Santa
Efigênia e a Estação da Luz, em São Paulo, são dois exemplos típicos de estruturas importadas e aqui
montadas, nesta época.
As estruturas em concreto armado, pelas mesmas razões, dominam grande faixa do mercado de edificações
residenciais e comerciais.
Após a primeira grande guerra mundial, a instalação da indústria de cimento Portland no Brasil sacramenta o
uso das estruturas em concreto armado, construindose prédios de grande altura, como o Edifício Martinelli,
em São Paulo, com 30 andares.
Neste período as unidades de alvenaria produzidas no país, limitavam-se ao emprego em alvenarias de
vedação.
Em meados da década de 60 é introduzida no Brasil a alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, em
prédios de até 4 pavimentos, com tecnologia e procedimentos baseados em normas americanas.
Daí para frente, os processos em alvenaria estrutural, empregando também blocos cerâmicos e blocos sílico-
calcários, começam a ser utilizados em escala crescente, principalmente no estado de São Paulo, com base
em normas da Inglaterra e da Alemanha, entre outras.
Atualmente contamos com diversas normas da ABNT para cálculo, execução e controle de obras em alvenaria
estrutural e o sistema começa a difundir-se em todos estados da federação.
Em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, não é rara a construção de edifícios habitacionais de 10 a 20 pavimentos
em alvenaria estrutural armada.
Entre os diversos sistemas construtivos alternativos introduzidos no país nas últimas décadas, objetivando
diminuir o déficit habitacional, sendo a maioria importados e mal adaptados à nossa realidade parece ser a
alvenaria estrutural o mais compatível com as condições de nossa cultura construtiva, tanto do ponto de vista
de absorção e adequação de mão-de-obra, quanto das possibilidades de racionalização e diminuição de custos,
mesmo sem garantia de demanda, pela ausência de uma política habitacional duradoura.
Economia, segurança, qualidade e rapidez de execução, permitem à alvenaria estrutural adequar-se tanto a
obras populares como de padrões mais elevados.
O surgimento de grupos de pesquisa e de fabricantes de blocos estruturais, com modernas tecnologias, são
suportes importantes para assegurar a permanência e o desenvolvimento deste sistema no Brasil. No entanto,
estamos carentes de um maior número de profissionais, com conhecimentos de cálculo, execução e controle
de obras em alvenaria estrutural.
Assim, a democratização e o desenvolvimento pleno da alvenaria estrutural, parece estar na introdução
obrigatória ou eletiva de disciplina específica nos cursos de graduação de engenharia civil e de arquitetura de
nossas universidades, pois ainda é grande o seu desconhecimento, como sistema, no meio de engenheiros,
incorporadores e agentes financeiros do país.
RS
Normas
Atualmente contamos com normas da ABNT para cálculo, execução e controle de obras em alvenaria
estrutural e o sistema encontra-se difundido e aprimorado.
Abaixo seguem as normas que atualmente balizam o sistema:
ABNT NBR 15812-1 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 1: Projetos
ABNT NBR 15812-2 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 2: Execução e controle de obras.
Além das normas do sistema de alvenaria estrutural, contamos com normas para determinação das
características dos blocos erâmicos, tanto estruturais quanto de vedação.
ABNT NBR 15270-2 Componentes cerâmicos | Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural -
Tipologia e requisitos
ABNT NBR 15270-3 Componentescerâmicos | Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de
vedação - Métodos de Ensaio
A importância da alvenaria estrutural
Em função do atraso da industria da construção civil em relação a outros setores, existe a necessidade de
desenvolver formas de melhorar a qualidade dos produtos e dos processos (SANTOS, 2003). É necessário buscar
a utilização de processos construtivos racionalizados que viabilizem a melhoria da qualidade e o aumento da
produtividade com o objetivo de reduzir custos.
Entre os processos construtivos racionalizados, a alvenaria estrutural
vem ganhando um grande impulso no Brasil ao longo das últimas décadas
(RAMALHO: CORREA, 2003). Inicialmente o sistema destacou-se devido a
notável redução dos custos da construção e a grande agilidade e
racionalidade do sistema, sendo solução para o grande deficit
habitacional do pais. Com o passar do tempo, vem se desenvolvendo e
atingindo o mercado de obras de médio e alto padrão, dominando
empreendimentos horizontais e verticais em todo o pais.
Com o desenvolvimento do sistema, atualmente temos normas que balizam a construção de empreendimentos
verticais que no passado não se acreditava serem executados nesse sistema.
Em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos temos executados empreendimentos de 14 pavimentos, sendo que
em projeto sabe-se que poderiamos chegar a 18 pavimentos.
O Sistema
A alvenaria estrutural cerâmica é uma tecnologia construtiva
tradicional, utilizada a milhares de anos. Nos últimos 30 anos, a
alvenaria estrutural apresentou grandes e visíveis avanços, tornando-se
um processo construtivo racionalizado com normas técnicas consistentes
e razoavelmente amplas.
A alvenaria estrutural é definida como um processo construtivo em que
as paredes são elementos resistentes compostos por blocos, unidos por
juntas de argamassa capazes de resistir a outras cargas, além do seu
peso próprio (PENTEADO, 2003; CAVALHEIRO, 2006). Ela pode ser protendida (CAMACHO, 2006), armada ou não
armada. É também conceituada como um processo construtivo que se caracteriza pelo emprego de paredes de
alvenaria e lajes enrijecedoras como estrutura suporte de edificios e dimensionada a partir de um cálculo
racional e de confiabilidade determinável (SABBATINI, 2003; FRANCO, 1992; CAVALHEIRO, 2006).
Utiliza como estrutura as próprias paredes. Portanto difere das estruturas convencionais de concreto armado
pelo fato de não necessitar de vigas e pilares, ou seja não tem uma estrutura de elementos lineares,
posteriormente preenchido por paredes de vedação.
Para a execução das paredes, o emprego de blocos com dimensões e resistência adequadas ao projeto é
fundamental. Além disso, estas unidades devem ser moduladas, isto é, devem apresentar relações apropriadas
entre suas medidas, para possibilitar definida amarração entre elas. A partir destas, chega-se a uma planta
com coordenação modular incrementando a racionalização do sistema.
O bloco com vazados na vertical confere facilidades nos processos de alvenaria estrutural, os vazados
diminuem a massa dos blocos, permitindo peças de maiores dimensões, possibilitando economia de argamassa
de assentamento, além de possibilitar a passagem das instalações, assim, a produtividade no levantamento de
paredes aumenta consideravelmente.
As familias sâo constituidas do bloco, do meio bloco e do bloco e meio, bem como de peças complemantares
para respaldo, vergas e contravergas, chamadas canaletas. É importante salientar que estes blocos são
assentados, usualmente, com argamassa mista de cimento, cal e areia, de resistência e consistência
adequadas ao projeto e à técnica de argamassamento empregada.
A alvenaria estrutural tem grande capacidade resistente à compressão e assim, em geral, não precisa
armadura. Neste caso estamos diante da alvenaria estrutural não armada. Mas forças laterais, como as
originadas da ação do vento, ou excentricidades de cargas, podem conduzir à tração nas paredes. Neste caso
deve-se colocar barras de aço, devidamente calculadas, nos vazados de determinados blocos, os quais são
posteriormente preenchidos com graute, uma espécie de micro-concreto neste caso estamos diante da
alvenaria estrutural armada.
Mas mesmo na alvenaria estrutural não armada é recomendável a colocação de armadura construtiva leve, em
pontos estratégicos das paredes, para conferir ductibilidade ao conjunto e evitar assim possíveis patologias ou
mesmo danos de ações imprevisíveis.
Economia, segurança, qualidade e rapidez de execução, permitem à alvenaria estrutural adequar-se tanto a
obras populares como de padrões mais elevados. O desenvolvimento de pesquisas, formação de profissionais
habilitados nas universidades e de fabricantes de blocos com modernas tecnologias de produção, são suportes
importantes para assegurar a permanência e o desenvolvimento deste importante sistema construtivo no
Brasil.
Termos e Definições
Componente
Menor parte constituinte dos elementos da estrutura. Os principais são: bloco, junta de argamassa, graute e
armadura.
Bloco
Componente básico da alvenaria. O bloco deve atender integralmente as
especificações da ABNT NBR 15270-2 além das resistências especificadas
no projeto estrutural. O bloco estrutural possui furos na vertical que
possibilitam a passagem de instalações.
Argamassa
Componente utilizado na ligação dos blocos. Para definição da argamassa de assentamento devem ser
realizados ensaios com antecedência adequada, em laboratório, com os materiais dos mesmos fornecedores
selecionados para a obra, comprovando o atendimento dos requisitos estabelecidos no projeto estrutural
através de ensaios realizados de acordo com as normas pertinentes. Estes procedimentos devem ser atendidos
tanto pelas argamassas não industrializadas quanto as industrializadas (sem adição de cimento ou qualquer
outro componente na obra).
Graute
Componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos com a finalidade de solidarizar
armaduras à alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente.O graute deve ter resistência à compressão de
modo que a resistência do prisma grauteado atinja a resistência especificada pelo projetista. Deve ter
características no estado fresco que garantam o completo preenchimento dos furos e não apresentar retração
que provoque o descolamento do graute das paredes dos blocos. Quando o graute for produzido em obra,
devem ser realizados ensaios com antecedência adequada, comprovando o atendimento das características
descritas acima.
Armaduras
As armaduras devem ser colocadas de tal forma que se
mantenham na posição especificada durante o grauteamento e
para tal finalidade podem ser utilizados arames, espaçadores,
estribos, tarugos de aço e tarugos de massa. Em nenhum caso o
cobrimento de materiais sujeitos à corrosão pode ser inferior ao
especificado em projeto.
Em nenhum caso é permitido o contato de metais de naturezas
diferentes. Os fios, barras e telas de reforço imersos em juntas de argamassa deverão ser de aço
galvanizado ou de metal resistente à corrosão.
Os vazados não podem ter rebarbas de argamassa e as dimensões mínimas recomendadas são de 50 mm
x 70 mm;
A altura máxima de lançamento do graute deverá ser de 1,6 m. Recomenda-se a concretagem em duas
etapas para os pés direito convencionais de 2,80 m, sendo a altura da primeira etapa definida pela
altura das contra-vergas das janelas. Se o graute for devidamente aditivado, garantida a coesão sem
segregação, a altura de lançamento máximo permitido é de 2,80 m;
Elemento
Parte da estrutura suficientemente elaborada constituída da reunião de dois ou mais componentes.
Elemento de alvenaria não-armado
Elemento de alvenaria no qual a armadura é desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes.
Elemento de alvenaria armado
Elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que são consideradas para resistir aos
esforços solicitantes.
Parede estrutural
Toda parede admitida como participante da estrutura.
Parede não-estrutural
Toda parede não admitida como participante daestrutura.
Cinta
Elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas ou contravergas.
Coxim
Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas.
Enrijecedor
Elemento vinculado a uma parede estrutural com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção
perpendicular ao seu plano. Elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas.
Viga
Elemento linear que resiste predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual a três vezes a altura
da seção transversal.
Elevação e Respaldo das Paredes
São considerados essenciais para o desempenho da parede, o
cumprimento das tolerâncias de prumo (alinhamento da parede
vertical), de nível (alinhamento da parede horizontal), a execução
correta das espessuras das juntas de argamassas de assentamento dos
blocos e dos reforços na alvenaria quando especificados.
Assentamento dos blocos
Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e
alinhados segundo especificado em projeto e de forma a exigir o
mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a
argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de
necessidade de re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser
removida e o componente assentado novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos
numa extensão tal que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e
evitando-se a queda nos vazados dos blocos.
As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto as juntas horizontais da
primeira fiada..A variação máxima da espessura das juntas de argamassa deve ser de ± 3 mm. A
argamassa não deve obstruir os vazios dos blocos e aquela retirada em excesso das juntas pode ser re-
misturada à argamassa fresca. Entretanto, argamassa em contato com o chão ou andaime deve ser
descartada e não pode ser reaproveitada.
Alvenarias recém elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remoção da argamassa das juntas e
possíveis manchas, prejudiciais no caso de alvenaria aparente.
Qualquer parede que ficar com a fiada de respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva, seja por
meio de concretagem ou proteção de topo, evitando-se que o excesso de umidade através dos vazados dos
blocos provoque problemas como eflorescências.
Vergas, contravergas e cintas
As contravergas em vãos de janela podem ser executadas com canaletas preenchidas com graute e
armadura, peças moldadas no local ou peças pré-fabricadas, conforme especificado no projeto.
Também, devem ser previstas em projeto vigas armadas nos vãos de portas e janelas com apoio lateral
mínimo de 30 cm em cada lado ou conforme especificado no projeto.
Na finalização das paredes de um pavimento, deve ser executada uma cinta de respaldo contínua,
solidarizando todas as paredes. Esta cinta pode ser executada com blocos especiais, tipo canaleta, ou
com fôrmas. Deve preceder a montagem das formas de laje ou do posicionamento das peças pré-
fabricadas quando a laje incorporar componentes pré-fabricados.
Pilar
Elemento linear que resistem predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção
transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão.
Parede
Elemento laminar que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção
transversal excede cinco vezes a menor dimensão.
Excentricidade
Distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que sobre ele atue.
Área bruta
Área de um componente ou elemento considerando-se as suas dimensões externas, desprezando-se a
existência dos vazios.
Área líquida
Área de um componente ou elemento, com desconto das áreas dos vazios.
Prisma
Corpo de prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa, grauteados ou não.
Amarração direta no plano da parede
Padrão de distribuição dos blocos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam de no mínimo 1/3
do comprimento dos blocos.
Junta não amarrada no plano da parede
Padrão de distribuição de blocos no plano da parede que não atenda ao descrito no item anterior. Toda parede
com junta não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural, salvo se existir comprovação
experimental de sua eficiência ou efetuada a amarração indireta.
Amarração direta de paredes
Padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos, obtido com a interpenetração alternada de 50%
das fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces comuns.
Amarração indireta de paredes
Padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo, em que o plano da interface comum é atravessado
por armaduras normalmente constituídas por grampos metálicos devidamente ancorados em furos verticais
adjacentes grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento.
Projeto
Por ser uma das etapas iniciais do processo da construção, possui influência decisiva na exequibilidade da obra
e determinação do desempenho do "ambiente construído", pois é nessa fase que são definidas as
características da edificação e são considerados os aspectos relacionados a sua qualidade e custos. Em termos
ideais, o projeto pode assumir o encargo fundamental de agregar eficiência e qualidade ao produto. Contudo,
o projeto torna-se uma ferramenta eficaz para a interface projeto-obra somente na medida em que apresenta
um bom nível de detalhamento, clareza e objetividade, ou seja, quando há a preocupação de projetar para
produzir.
Modulação e compatibilização de projetos
A racionalização se inicia no projeto. Para isto, o projeto arquitetônico já deve ser elaborado seguindo os
conceitos de alvenaria estrutural.
A modulação e a compatibilização dos projetos são etapas fundamentais para o desempenho adequado do
sistema construtivo.
Instalações
São executadas paralelamente a alvenaria, sendo assim, seus projetos
devem estar compatibilizados com os de alvenaria desde o inicio da
obra.
Projeto arquitetônico
Deve ser concebido com uma visão global do sistema de alvenaria
estrutural, compatibilizado com as instalações a serem executadas.
Sistema estrutural
As paredes são a estrutura da edificação, impossibilitando a sua
remoção.
Reticulado de referência
Uma malha de 15 x15 cm evita o uso de peças complementares.
A Modulação
A modulação da alvenaria é o acerto das dimensões em planta e pé
direito da edificação, em função das dimensões dos blocos, de modo a evitar cortes ou ajustes na execução
das paredes.
Caso as dimensões do projeto arquitetônico não sejam modulares, quanto menor o módulo utilizado mais fácil
o ajuste. Portanto as dimensões múltiplas de 15 cm são as mais adequadas.
Por meio da técnica de coordenação modular, conseguimos evitar o trabalho de ajuste no canteiro, que
representa perda de tempo, material e mão de obra. O projetista, deve escolher o módulo básico de 15cm e
trabalhar com o conceito de módulo desde o estágio inicial da concepção. Desta forma, as medidas internas
serão sempre múltiplos de 15cm+ 1cm.
A família de blocos cerâmicos é formada por três componentes básicos: bloco inteiro(14x19x29cm), meio
bloco(14x19x14cm) e bloco e meio(14x19x44cm). Seguindo uma modulação, múltipla de 15 cm, a alvenaria
será projetada a partir de apenas duas fiadas, que estarão 100% amarradas.
Na amarração destaca-se o papel fundamental desempenhado pelo bloco e meio. Com isso, eliminam-se as
ligações executadas com grampos e, desse modo se reduz consideravelmente a necessidade de utilização de
grautes verticais. Aos três blocos básicos somam-se componentes complementares: canaletas, blocos
compensadores e blocos elétricos. Eles resolvem, por exemplo, os problemas da relação da alvenaria com a
aplicação de esquadrias e com a construção de lajes.
Amarração de paredes
A amarração efetiva das paredes é um ponto determinante na execução da alvenaria. Com a utilização dos
blocos adequados, garante-se o intertravamento das unidades de alvenaria de forma simples e lógica, em
todas as situações.Isto é, uma sequência padronizada que representa a disposição dos blocos para cada uma
das amarrações.
Projeto Arquitetônico
Observe o arranjo arquitetônico espacial de forma a ter uma edificação robusta com paredes estruturais
bem distribuídas.
Simplifique o projeto com o menor número possível de tipos de componentes(blocos) utilizando o
módulo.
Se a escada ou o pergolado forem fixados diretamente na parede, prever em projeto um bloco canaleta
preenchido com graute para fixar o parabold.
Utilize pontos de graute nas laterais das janelas, cantos e encontros de paredes.
Adote juntas de controle ou movimentação e juntas de dilatação, conforme norma técnica. (verifique
este item nas páginas do projeto executivo) juntas de controle ou movimentação ou página juntas de
dilatação.
As aberturas são espaços nos quais as tensões se perturbam e se concentram. Portanto, a quantidade, o
tamanho e a posição das aberturas influenciam diretamente no desempenho da parede como elemento
estrutural. É muito importante que o projetista de estruturas receba estas informações, para que seja
avaliada a necessidade ou não de reforços, ou mesmo para que se façam alterações em nome do bom
desempenho e da economia do projeto. Aqui também os arranjos simétricos devem ser preferidos. Nao
sao indicados vaos maiores que 1,8m.
Na elevacao das paredes a fim de facilitar o entendimento, representações das vistas frontais das
paredes devem ser elaboradas contendo os elementos e seguindo as recomendações listadas a seguir:
Escala 1:20 em formato A4;
Identificar encontros de paredes;
Identificar vergas e contravergas com seus devidos transpasses;
Enumerar verticalmente as fiadas;
Plantas da primeira fiada das paredes;
Caixas elétricas e eletrodutos, com o respectivo dimensionamento;
Identificar as peças especiais (canaletas, jotas e compensadoras);
Quantitativo de blocos constando tipo de bloco e quantidade.
Situações Especiais
Devem-se adotar soluções especiais de amarração de paredes nas seguintes situações:
*Paredes Removíveis
Pode se elaborar um projeto arquitetônico que permita opções de mudanças futuras, desde que as
informações e providências necessárias estejam previstas e explicitadas no manual do proprietário, não
deixando nenhuma dúvida quanto a sua execução. Estas paredes serão consideradas como paredes de vedação
no cálculo estrutural.
Uma vez que paredes removíveis, previstas em projeto, não deverão estar amarradas com as paredes
definitivas, deve se nesse caso adotar juntas a prumo com tratamento adequado. Os procedimentos para
remoção de tais paredes deverão estar registrados no manual do proprietário.
Como os encontros entre alvenaria estrutural e de vedação não podem ser feitos por amarração direta,
independentemente da espessura dos blocos o encontro das alvenarias deverão ser executados aplicando-se
telas galvanizadas na argamassa a cada duas fiadas.
* Peitoris de sacadas em balanço
Quando executadas em alvenaria, os peitoris deverão ser projetados desligados das paredes da fachada.
* Paredes em ângulos diferentes de 90
A adoção dessa alternativa deve ser bem avaliada, tendo em vista a necessidade de providências que
introduzirão novos procedimentos na execução da alvenaria, tais como grauteamento e grampeamento da
região de mudança de ângulo.
Instalações Hidrossanitárias
* Trechos horizontais devem passar sobre o forro ou sob o piso. É proibido o recorte horizontal de paredes
estruturais.
*Admite-se o embutimento de pequenos trechos verticais nos vazados dos blocos, desde que estes tubos
tenham diâmetro máximo de 50 mm. Em casos onde ha grande numero de instalacoes indica-se projetar
paredes hidraulicas nao estruturais.
Utilização de "Shafts"
Os Shafts são espaços destinados à concentração de prumadas hidro-sanitárias, elétricas e de telefonia. Com
adoção deles, consegue se retirar parte significativa, quando não a totalidade das instalações hidro- sanitárias
das paredes. A ausência dos shafts e as instalações no interior das paredes obrigam, em muitos casos, a
desconsiderar tais paredes como elemento estrutural, ou lançar mão de enchimentos.
A proximidade dos banheiros e da cozinha racionaliza as instalações, diminuindo o numero de prumadas e de
shafts. O box do banheiro e a lavanderia sao boas localizaçoes para shafts hidraulicos.
Instalações elétricas
O posicionamento dos eletrodutos deve constar no projeto de elevação das alvenarias.
Prever nas elevações a dimensão de quadros de instalações (luz, telefone, TV a cabo, etc.), evitando
quebras.
A localização e dimensão do centro de distribuição deve constar na elevação para evitar quebras.
Quando as prumadas elétricas não puderem ser embutidas nas paredes de alvenaria estrutural, devem
estar em shafts projetados para esta finalidade.
Como regra geral, as tubulações devem caminhar sempre na vertical, utilizando os vazados dos blocos
para as passagens das mangueiras não sendo indicados cortes horizontais para a interligação dos pontos.
Os eletrodutos horizontais devem ser embutidos nas lajes ou nos pisos. As caixas de tomadas e
interruptores podem ser previamente fixadas nos blocos, que, por sua vez, serão assentadas em
posições predeterminadas, conforme indicado nas plantas de elevação das paredes. Após a elevação da
alvenaria deve ser feita a passagem das mangueiras furandose o fundo da canaleta e introduzindo-se a
mangueira.
Projeto executivo
Para obter o máximo de vantagens que o processo construtivo de alvenaria estrutural proporciona, é
imprescindível a elaboração de um projeto executivo ou producao.
O projeto de produção da alvenaria, resultado da compatibilização dos projetos de arquitetura, estrutura,
instalações e técnicas construtivas, reúne as informações necessárias para que a equipe de produção o utilize
como ordem de serviço.
O seu conteúdo deve contemplar todos os serviços que serão executados simultaneamente à elevação da
alvenaria.
O projeto deve apresentar desenhos técnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura
das aberturas, e as elevações de todas as paredes.
Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por exemplo), plantas e elevações podem
ser representadas parcialmente. Sempre que presentes, devem ser apresentados: localização dos pontos
grauteados e armaduras, detalhes de amarração das paredes e posicionamento das juntas de controle e de
dilatação.
As especificações de projeto devem conter as resistências características dos prismas e dos grautes, as classes
das argamassas , assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser
apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos de forma que as resistências de prisma
especificadas sejam atingidas.
Primeira fiada
Devemos ter uma planta já com as medidas modulares, sem que no entanto, os blocos tenham sido lançados.
As medidas internas serão sempre múltiplos de 15cm + 1cm
A partir desta planta, Inicia-se a distribuição dos blocos da primeira fiada, tomando-se como base uma
extremidade. Segue-se desenhando sucessivamente módulos de 29cm + 1cm de junta até os encontros de
paredes, onde deverão ser observadas as amarrações-padrão. Deve-se seguir até o fechamento total externo
da edificação.
Em algumas situações será necessário utilizar o bloco e meio (14x19x44) fora da zona de amarração.
Um dos padrões mais comuns na construção é o que emprega quatro apartamentos por pavimento. Nesse caso,
assim como em muitos outros, deve-se começar fazendo a modulação de um dos apartamentos. Uma vez que
esta planta esteja completamente modulada, basta então rebatê-la em função de seus eixos de simetria e
completar a modulação das paredes restantes, hall comum, escada e elevadores.
Esta planta será utilizada na marcação da alvenaria e tem como principal finalidade fornecer dados para a
execução da primeira fiada de blocos. Esta planta também é imprescindível na elaboração das plantas de
elevação de paredes Elaborada em escala 1:50 a planta deve conter as seguintes informações:
Modulaçãode blocos da primeira fiada de todas as paredes
Identificação das paredes
Janelas, portas, quadros de luz e outros vãos contidos nas paredes
Os vãos devem ser identificados e cotados a partir de apenas uma das paredes laterais.
Locação dos Shafts
Identificação das paredes de vedação, quando existirem.
Medidas para locação das paredes (Blocos Estratégicos) devem ter como origem o canto mais próximo e
progressivamente, caminhar acumulando os subtotais em direção ao centro, tanto no sentido horizontal
quanto no vertical, ou em relação aos eixos principais de referência.
Localização dos furos grauteados e indicação de armaduras quando houver.
Diagonais do pavimento em escala reduzida para conferência do esquadro.
Legenda de blocos com desenhos das peças com suas dimensões, se suas denominações de forma que
um operário possa facilmente identifica-los.
Quantitativos de todas as paredes.
Detalhes em escalas apropriadas para os encontros especiais de paredes.
Especificação dos materiais
O projeto deverá especificar a resistência de todos os materiais que serão utilizados durante a execução do
empreendimento.
Em casos de empreendimentos de grande verticalidade, o projeto poderá contar por exemplo com 4
resistências diferentes de blocos, assim como diferentes resistências nos demais materiais.
Obs.: desenho esquemático com resistências de blocos cerâmicos estruturais produzidos pela Pauluzzi Blocos
Cerâmicos, a determinação da resistência dos materias deve ser feita por um engenheiro calculista através de
cálculo estrutural para cada empreendimento.
Elevações das paredes
Para um projeto executivo de elevação das alvenarias é importante que o mesmo contemple todos os detalhes
que possam ser úteis na execução Entre os ítens importantes podemos destacar:
paginação dos blocos
instalações elétricas, hidráulicas, telefonia, ar-condicionado, internet...
dimensões de vãos
determinação de vergas, contra-vergas e cintas de amarração
posicionamento de grautes
quantitativo de blocos por tipo
numeração das fiadas
Juntas de controle e movimentação
Têm por função limitar as dimensões do painel de alvenaria a fim de que não ocorram elevadas concentrações
de tensões em função das deformações intrínsecas do mesmo. Estas deformações podem ter sua origem:
em movimentações higroscópicas, modificando o volume quando varia o conteúdo de umidade;
em variações de temperatura;
ou em processos químicos, como reações de expansão de materiais presentes nas juntas e ou blocos.
Cada movimento na parede é controlado em alguma extensão pelo grau de restrição ao qual a alvenaria está
submetida. Aliás, o efeito real do movimento para o mesmo, nível de restrição pode variar de acordo com a
forma geral do prédio e em muitos casos não pode ser quantificado. Pela quantidade de fatores envolvidos, a
definição da magnitude das deformações que sofre a parede é um problema complexo que não pode ser
resolvido pela simples adição ou subtração dos valores individuais de movimento térmico, movimento por
variações de umidade, fluência e deformação imposta.
Algumas bibliogafias sugerem possiveis locais para juntas de movimentação:
Para paineis de alvenaria contidos em um único plano e na ausencia de uma avaliação precisa das condições
especificas do painel, devem ser dispostas juntas verticais de controle com espaçamento máximo que nao
ultrapasse os limites da tabela. (ABNT NBR 15812-1:2010)
Junta de dilatação
Devem ser previstas juntas de dilatação no máximo a cada 24m da
edificação em planta. Esse limite pode ser alterado, desde que se faça
uma avaliação mais precisa dos efeitos da variação de temperatura e
expansão sobre a estrutura, incluindo a eventual presença de armaduras
adequadamente alojadas em juntas de assentamento horizontais. (ABNT
NBR 15812-1:2010)
Devem ser contínuas e verticais para possibilitar movimentos relativos
proporcionando completa separação entre dois blocos. Devem ser
previstas onde se conhece a máxima variação de temperatura ou a
máxima expansão devido à unidade.
Detalhamento da cobertura
A fim de evitar fissuras nas paredes do último pavimento, provocadas
pela movimentação térmica da laje, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
Divisão das lajes em partes menores.
Proteção térmica
Ventilação do telhado
Isolamento da última laje da parede de apoio com manta asfática. Neste
caso, as paredes do último andar ficam separadas da laje, de maneira a
permitir que a mesma se movimente sobre a parede.
Obra
Recebimento dos materiais
Todos os materiais devem ser inspecionados no recebimento e
imediatamente antes do uso, de forma a detectar não-conformidades.
Os materiais devem ser armazenados na ordem do recebimento, e de
forma que permitam inspeção geral e sejam identificados conforme o
controle a ser realizado.
A Pauluzzi possui transporte terceirizado de um parceiro, caso a
construtora utilize este transporte, sera realizada uma visita antes da
primeira entrega para verificação do local de descarga e se necessário
sera solicitada alguma adaptacao do mesmo.
Para o recebimento dos blocos orienta-se:
Preparar um local de no mínimo 3 x 9 m ou o equivalente a 14
pallets (1,2 x 1,2 m).
Deixar os pallets vazios empilhados perto do local de descarga.
Descarregar os blocos com cuidado, evitando choques bruscos.
(acompanhar este trabalho)
Armazenamento
Armazenar os blocos em local plano para evitar quebras.
Armazenar os blocos sobre os pallets para evitar o contato direto com o solo.
As pilhas de blocos devem ter altura máxima de 1 pallet ou 8 fiadas
Transporte na obra
O transporte sobre pallets é o mais indicado.
Para o transporte horizontal, utilizar equipamentos específicos para evitar quebras.
Ex.: paleteira, carriola para pallets ou carrinho coca-cola. Evitar a utilização de
carrinho-de-mão e girica.
Para o transporte vertical, utilizar equipamentos específicos para evitar quebras.
Ex.: grua, guindaste, elevador de carga.
Na hora de planejar a lojística do canteiro é importante levar em consideração a
capacidade de carga dos equipamentos e se os mesmos tem dimensão suficiente para
transporte de pallets inteiros. Há gruas com capacidade de carga equivalente a menos de
1/3 de pallet e elevadores de carga que não tem dimensão interna suficiente para
acomodar um pallet.
Ferramentas
Colher de pedreiro:
Utilizada principalmente para
distribuir a argamassa para o
assentamento dos blocos da
primeira fiada, aplicar a argamassa
nas juntas transversais e retirar o
excesso das mesmas. Evitar uso de
colher de pedreiro para assentar
blocos das demais fiadas.
Canaleta ou palheta:
Utilizadas para distribuir os cordões
de argamassa nas juntas
longitudinais de assentamento dos
blocos. Os cordões de argamassa
(horizontais e verticais) devem ser
distribuídos, preferencialmente,
com 2cm de espessura, a fim de
conduzir a uma espessura final de
1cm de junta. Guardar meia-cana
imersa em água ou na argamassa.
Régua de nível:
Utilizada para aferir o nível e o
prumo das paredes. Recomenda-se
que a régua tenha comprimento
entre 1,2m e 1,8m.
Esquadro metálico:
utilizado para aferir o esquadro da
primeira fiada, deve ser utilizado
também ao longo da elevação.
Recomenda-se que o esquadro
tenha medidas de, no mínimo,
80cm de face.
Caixa para argamassa (masseira):
Recomenda-se que as paredes do
caixote sejam perpendiculares
entre si para possibilitar o emprego
das ferramentas específicas de
assentamento (palheta e canaleta).
O caixote não deve ser de material
poroso que permita a perda de água
da argamassa. Recomenda-se que o
suporte do caixote tenha rodas para
facilitar seu deslocamento.
Andaimes:
Recomenda-se apoiá-los sobre
cavaletes, e nunca sobre as
paredes.
Escantilhão:
Régua de marcação vertical, com
graduação de 20 em 20 cm, a partir
da parte superior da primeira fiada.
Gabaritos de portas e janelas:
É aconselhável a utilização de
gabaritos metálicos ajustáveis e
reutilizáveis para obter medidas
exatas em todos os vão de portas e
janelas (possibilita usar portas
prontas).
Paleteira hidráulica:
Utilizada paratransporte horizontal
de pallets inteiros.
Elevador Cremalheira:
Agiliza o transporte vertical de
blocos, principalmente quando bem
dimensionado para que se possa
transportar pallets inteiros. Os
pallets de blocos Pauluzzi possui
dimensões de L120/H130/C120.
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/colher-de-pedreiro.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/palheta-assentamento-argamassa-colher-de-pedreiro.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/canaleta-assentamento-bloco-estrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/nivel-regua.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/esquadro-parede-bloco-estrutural-alvenaria.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/caixa-de-argamassa-equipaobra.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/caixa-argamassa-equipaobra.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/andaime-andaime-metalico.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/escantilhao-para-vedacao.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/paleteira-hidraulica.jpg
Execução
Pré-requisitos
Antes do início da elevação, deve-se verificar:
Projeto de alvenaria compatilizado com demais projetos no pavimento;
A locação, esquadros e nivelamento da base de assentamento da alvenaria especificadas no projeto;
O posicionamento dos reforços metálicos e das tubulações de acordo com o projeto;
A limpeza do pavimento onde a alvenaria será executada quanto a materiais que possam prejudicar a
aderência da argamassa entre o bloco e o pavimento;
Os componentes blocos e peças pré-fabricadas devem estar limpos e isentos de materiais que
prejudiquem sua aplicação e desempenho;
Os blocos devem ser umedecidos, principalmente em dias muito quentes;
As paredes de alvenaria devem ser executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos. Para se
utilizar peças cortadas, pré-fabricadas e pré-moldadas estas devem estar previstas no projeto de
produção e obtidas mediante condições controladas. Projeto de alvenaria compatilizado com demais
projetos no pavimento;
Grua:
Agiliza o transporte vertical dentro
da obra, porém para ter o máximo
aproveitamento é necessário ter um
planejamento da capacidade de
carga baseado no peso dos pallets.
Para blocos cerâmicos Pauluzzi, os
pesos são os seguintes:
Bloco 7MPa 14x19x29: 1.210Kg
Bloco 7MPa 14x19x44: 1.190Kg
Bloco 7MPa Compensador 4
14x19x4: 2.040Kg
Bloco 7MPa Compensador 9
14x19x9: 1.555Kg
Bloco 10MPa 14x19x29: 1.440Kg
Bloco 10MPa 14x19x44: 1.376Kg
Bloco 15MPa 14x19x29: 1.377Kg
Bloco 15MPa 14x19x44: 1.440Kg
Bloco 18MPa 14x19x29: 1.596Kg
Bloco 18MPa 14x19x44: 1.640Kg
Carrinho coca-cola:
Utilizado para transporte horizontal
de blocos, principalmente para
movimentação de quantidade
reduzida de blocos nas lajes dos
pavimentos.
Gaiola para transporte de pallets:
Para maior segurança, sugere-se
que a obra tenha uma gaiola
metálica para o transporte vertical
feito através de gruas,
manipuladoras e guindastes.
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/gabarito-de-porta-equipaobra-alvenaria.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/gabarito-janela-alvenaria-estrutural-projeto.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/elevador-obra.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/ferramentas-grua.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/ferramentas-carrinho-de-coca-cola.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/vedacao/ferramentas-gaiola.jpg
Locação das paredes
Eixos referenciais planimétricos
A marcação da alvenaria influencia na precisão geométrica do conjunto de paredes que serão elevadas. Os
eixos de referência das medidas que localizam as paredes, andar a andar, deverão estar indicados no projeto.
Portanto, a escolha dessas referências de forma a permanecerem as mesmas durante toda a execução dos
elementos a elas dependentes é fundamental para a precisão dimensional da estrutura como um todo. A
variação do nível da superfície do pavimento, não deve ultrapassar ± 10 mm em relação ao plano especificado.
Argamassamento primeira fiada
O valor mínimo da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada é
de 5 mm e o valor máximo não deve ultrapassar 20 mm, admitindo-se espessuras de no máximo 30 mm em
trechos de comprimento inferiores a 50 cm. Caso a espessura da junta horizontal de argamassa de
assentamento, dos blocos da primeira fiada ultrapassem o valor máximo, deverá ser feito um nivelamento com
concreto com a mesma resistência da laje. A alvenaria deve partir nivelada da primeira fiada. Não sendo
indicado deixar para corrigir possíveis desníveis no decorrer das demais fiadas. Este argamassamento deve ser
total e com argamassa de cimento e areia diferente das demais fiadas.
Produção da argamassa de assentamento
A argamassa recomendada para assentamento dos blocos é a argamassa mista de cimento e cal, onde se
combina a resistência, dada pelo cimento, com a trabalhabilidade e retenção de água dada pela cal.
As argamassas destinadas ao assentamento devem atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 13281,
podendo ser industrializadas ou feitas em obra desde que testado anteriormente o traço para verificar se
atinge a resistencia determinada pelo calculista.
A capacidade de deformar-se, que a argamassa possui, ajuda na distribuição dos esforços e na vedação. A
argamassa pode absorver uma parte destes esforços dissipá-los através de micro-fissuras não - prejudiciais à
estanqueidade e resistência da parede, fato que não ocorre em argamassas muito rígidas ou com baixo módulo
de elasticidade, que dissipam os esforços atuantes mediante macrofissuras que provocam infiltrações e perda
de aderência. Assim, sempre indica-se que a argamassa tenha resistencia menor do que o bloco para que o
trabalho de movimentação que houver seja da argamassa e não do bloco que é um componente rígido que
viria a trincar caso fosse solicitado com algum esforço que não fosse de compressão.
Elevação da alvenaria
A elevação da alvenaria inicia-se a partir da execução da segunda fiada. Dependendo da necessidade de mais
ou menos detalhes, pode se ou não encontrar a planta de segunda fiada no projeto de alvenaria. De maneira
geral, a ausência desta planta não compromete a execução da segunda fiada, pois eventuais dúvidas se
resolvem com os desenho de elevações das paredes.
A alvenaria deve ser executada até a altura do peitoril, não devendo avançar esta altura antes que se
grauteiem as contra-vergas.
No decorre da elevação verificar tolerâncias quanto ao prumo, nível, planicidade, alinhamento e espessuras
das juntas horizontais da alvenaria.
Posicionar armaduras e executar grauteamento vertical e horizontal. O lançamento do graute, efetuado após a
limpeza do furo, deve ser feito no mínimo após 24 horas do assentamento dos blocos.
Assentar as canaletas da última fiada, com a opção de uso de canaleta jota e canaleta ‘U’, de acordo com o
especificado no projeto.
Nestas canaletas serão passados 2 ferros corridos (conforme projeto), fazendo-se o transpasse para garantir
amarração das paredes.
Nunca esquecer de passar conduites elétricos antes de concretar a cinta de amarração.
Grauteamento
Abertura das janelas de inspeção;
Antes de grautear, tanto contravergas, quanto vergas, cintas de amarração e pontos verticais devem ser
molhados;
Conferir o transpasse dos blocos canaletas para o interior da parede nas contravergas;
Colocar ferragem horizontal nas contravergas e posteriormente grauteá-las - a alvenaria não deve subir
antes de grautear a contra-verga.
Conferir o transpasse dos blocos canaletas para o interior da parede nas vergas;
Colocar ferragem horizontal nas vergas e posteriormente grauteá-las;
Limpeza dos vazados dos blocos onde irá ocorrer o grauteamento com auxilio de uma barra de ferro;
Realizar a limpeza dos pontos onde há grauteamento vertical, retirando o excesso de argamassa na base
do furo;
Utilizar água para limpeza dos vazados dos blocos;
Fechar a janela de inspeção na base das paredes;
Grautear o vazado vertical dos blocos até seu com preenchimento;
Realizar o adensamento manual com a barra de ferro, nunca com ferragem definitiva que estásendo
grauteada, sempre utilizar barra extra, específica para esta função. No adensamento manual deve-se
empregar haste entre 10 e 15mm de diâmetro, devendo a mesma ter comprimento de forma a atingir o
fundo do furo a preencher;
Deixar o transpasse (espera) da ferragem vertical para o próximo andar, conforme projeto;
Colocação das armaduras nas cintas de amarração, observando que nos cantos devem ser respeitados os
devidos transpasses.
Os vazados devem ser grauteados no mínimo 24 horas após a execução da alvenaria.
Itens à Serem Inspecionados
- Engenheiro, mestre ou encarregado de alvenaria confere:
Locação das ferragens verticais;
Comprimento de transpasse das ferragens;
Janela de inspeção na base dos pontos verticais a serem grauteados;
Limpeza dos vazados dos blocos de assentamento e das bases dos pontos a serem grauteados;
Armaduras colocadas nas vergas, contravergas, pilaretes e cintas;
Adequado preenchimento com graute de vergas, contravergas, cintas e pontos verticais, onde está
previsto grauteamento.
Cortes em paredes estruturais
Não é permitido corte individual horizontal de comprimento superior a 40cm em paredes estruturais. Não são
permitidos cortes horizontais em uma mesma parede cujos comprimentos somados ultrapassem 1/6 do
comprimento total da parede em planta. (ABNT NBR 15812-1:2010)
Cortes verticais, de comprimento superior a 60cm, realizados em paredes definem elementos distintos.(ABNT
NBR 15812-1:2010)
Não são permitidos condutores de fluidos embutidos em paredes estruturais, exceto quando a instalação e a
manutenção não exigirem cortes. (ABNT NBR 15812-1:2010)
Revestimentos
A absorção superficial dos blocos cerâmicos resulta em ótima aderência aos mais diversos tipos de
revestimentos existentes no mercado. Dentre algumas opções de revestimentos, destacam-se:
Tipo Utilização
Convencional ( chapisco+emboco+reboco) externa e interna
Massa unica (chapisco+reboco) externa e interna
Massa sem chapisco interna
Gesso interna
Monocapa externa
Controle tecnológico
Antes do inicio da obra, deve ser feita a caracterização a compressão dos materiais e da alvenaria a serem
utilizados na construção.
Para a caracterização da resistência a compressão dos materiais, os blocos, as argamassas e os grautes devem
ser ensaiados conforme amostragens e métodos expecificados nas ABNT NBR 15270-3, ABNT NBR 13279 e ABNT
NBR 5739 respectivamente.
A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prisma, ou ensaio de pequenas paredes ou
em ensaio de paredes em escala real executadas com blocos, argamassa e graute de mesma origem e
caracteristicas dos que serão efetivamente utilizados na estrutura, e nos números minimos estipulados na
tabela abaixo.
Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos de prova
prisma 12
pequena 6
parede 3
Controle de Qualidade
Para um plano de controle de qualidade ser eficiente é necessário que haja:
Procedimentos para a execução;
Os responsáveis pelo controle e circulação das informações;
Os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades;
A forma de registro e arquivamento das informações
Itens a serem inspecionados 
Engenheiro, mestre ou encarregado de alvenaria confere:
a locação da primeira fiada de blocos;
aleatoriamente o prumo de alguns escantilhões;
o preenchimento correto das juntas dos blocos, conforme projeto;
a locação de todos os pontos hidráulicos e elétricos nas paredes de alvenaria;
prumo e esquadro das paredes;
Fotos de obras
Obras de 3 a 5 pavimentos
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos3.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos-alvenariaestrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos-canteiro-de-obras.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos-fazendo-revestimento.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos-obra-predios-sem-pilar-viga-com-ponto-de-graute.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural-2.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural-3.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural-4.jpg
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http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural7.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural8.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural9.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenaria-estrutural-obra-canteiro-grua-armazenamento-bloco-estrutural-fachada.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/alvenariaestrutural-predios-graute.jpg
Obras de 6 a 8 pavimentos
Obras de 8 a 14 pavimentos
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/armazenamento-de-material.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/canteiro-de-obras-alvenaria-estrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/fazendo-obra-alvenaria-estrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/fazendo-reboco-no-predio.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/obra-alm-engenharia-alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/obra-com-silo-de-argamassa.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/obra-entregue-alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos.jpg
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http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/predio-alvenaria.jpg
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http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/predio-sem-pilar-alvenaria-estrutural.jpg
http://www.pauluzzi.com.br/img/obras/obras_3_a_5_pavimentos/reboco-fachada-alvenaria-de-blocos-estruturais-ceramicos.jpg
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Obras horizontais
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