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Acerola Malpighia emarginata Grupo: Adão Vitor, Betânia Trindade, Guilherme de Miranda, Larissa Alves e Rayssa Fernandes. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA A área cultivada no Brasil é estimada em cerca de 10.000 ha, com destaque para a Bahia, Ceará. Paraíba e Pernambuco, que juntos detém a 60% da produção nacional. FONTE:http://www.sebraemercados.com.br/modo-de-cultivo-da-acerola/ TAXONOMIA Nome científico : Malpighia emarginata. Nome popular : Acerola, Cerejeira-do-Pará, Cerejeira-das-antilhas. Origem : Antilhas, América central e norte da América do sul. CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe:Magnolignific Ordem: Malpighiales Família: Malpighaceae Gênero: Malpighia Espécie: Malpighia glabra MORFOLOGIA Morfologia – Aceroleiro - 2 a 3 metros de altura; Ramos densos e espalhados; Folhas opostas, pecíolos curtos ; Copa densa ; Folhas verde-escuras; Tronco com ramificações ; https://live.staticflickr.com/4437/36871154586_87bd92551d_b.jpg Morfologia- Frutos - Superfície Lisa ou dividida em três gomos; Três sementes no interior; Cor que varia entre vinho, alaranjado e Vermelho. https://cdn.awsli.com.br/600x450/163/163535/produto/29959976/6b98e2269e.jpg Morfologia- Flor São de cor branca ou Rosa; Flores Hermafroditas; Floração ocorre durante todo ano. https://live.staticflickr.com/3464/3951407890_66d4ba2380_z.jpg CULTIVARES JUNKO - Porte Médio - Frutos de tamanho médio Cor Púrpura Boa conservação após colheita Ácida https://cdn.awsli.com.br/600x450/163/163535/produto/29959976/6b98e2269e.jpg CABOCLA - A variedade Cabocla foi lançada pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical em dezembro de 2002. Os frutos são grandes (até 12 g de peso). https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGL4F4_1g1tny0nkxaKRT2OVH3FMLW0SRs6_ugz0zQSM4hT9U_pg - Firmes, de casca vermelha e polpa alaranjada, com sulcos profundos na parte externa, boa palatabilidade e alta relação polpa/caroço. O plantio intercalado com outras variedades de acerola ('Rubra', 'Sertaneja' e/ou 'Okinawa') favorece a polinização cruzada e a produção de Ø frutos. FLOR BRANCA Plantas de menor porte; Sensíveis a estresses abióticos; Cultivar polinizadora; A consistência da polpa é muito frágil; https://studylibpt.com/doc/4626654/cultura-da-aceroleira---frutvasf SERTANEJA Alta produtividade( até mais de 60 t/ha); Precocidade; Vitamina C superior a 1000 mg/ 100g de polpa. https://studylibpt.com/doc/4626654/cultura-da-aceroleira---frutvasf Propagação O USO DE SEMENTES Sementes são retiradas de frutos maduros; Semeadura em canteiros com 0,15 m de altura, 1,20 m de largura e comprimento variável; Sacos de poliestireno: com dimensões de 20 cm x 15 cm ou 6 cm x 25 cm; Profundidade: 1 cm, em número de 5 a 10; Taxa de germinação: 20% a 30%. ESTAQUIA Precocidade na produção de mudas e plantas geneticamente idênticas às de origem; Retiradas preferencialmente da parte apical do ramo com três nós e dois pares de folhas. • Enterra-se 1/3 da estaca; • Transplantio 50 a 60 dias após enraizamento. • Plantio definitivo: 15-50 cm e 3 a 5 meses após enraizamento. ENXERTIA A borbulhia de placa em janela aberta e a garfagem no topo em fenda cheia; Pegamento acima de 70%; Realiza-se a enxertia: com 4 a 6 meses, ou diâmetro maior que 0,5 cm, e a 10 cm ou 15 cm de altura do solo; Sistema radicular mais vigoroso; Devem ser adquiridas de viveiros certificados ou produtores credenciados e idôneos. • Borbulhia de placa em janela aberta: • Garfagem no topo em fenda cheia: CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS Clima tropical e boa adaptação em climas subtropicais; Temperatura entre 15 a 32°C com média anual de 26°C; Exigente à insolação para produção de Vitamina C; Precipitação anual entre 1200 e 1600 mm; Frutificação na primavera-verão; Preferência à solos profundo, areno-argiloso e bem drenado; Área mínima bastante baixa; pH entre 5,0 a 6,5. PREPARO DO SOLO Operações de roçagem, destoca, aração, gradagem, subsolagem e preparo da rede de drenagem; Uma aração seguida de duas gradagens; Calagem, se necessária; Sistemas de traçado são adotados: quadrado, retângulo, triângulo equilátero ou quincôncio. PREPARO DO SOLO O espaçamento e o sistema de tração dependem da fertilidade natural do solo e do sistema de exploração; As covas: 40x40x40 ou 60x60x60. Abertas manualmente ou mecanicamente. PLANTIO A muda deve ter de 30 cm a 40 cm altura; Tutor; A região do colo deve ficar ligeiramente acima do nível do solo; Irrigar após o plantio. IRRIGAÇÃO Fornecer quantidade de água suficiente de forma econômica e eficiente. Desenvolve-se bem com um volume de água entre 1.000 mm e 2.000 mm, por ciclo; Planta rustica, tolera seca; A profundidade efetiva do sistema radicular ainda não foi devidamente determinada; É uma prática necessária no nordeste, uma vez que o cultivo econômico da cultura se adapta bem a locais onde as precipitações são escassas e distribuídas de maneira irregular. Adaptação desde a aspersão convencional, passando pela irrigação por sulcos, até a localizada. A microaspersão localizada de baixa pressão é muito utilizada no Nordeste. Fertirrigação. TRATOS CULTURAIS O controle de plantas daninhas evita que estas: Prejudiquem o desenvolvimento da aceroleira; Contribui para o controle preventivo de pragas e doenças; Facilita a circulação na área. Podendo ser manual, químico ou mecânico; Métodos para reduzir os custos com o controle de plantas daninhas: Plantio nas entrelinhas; Plantio de culturas intercalares; Uso de cobertura morta. Poda: Associada ao sistema de condução; Formar uma planta com arquitetura que facilite capinas, adubações e a colheita; Plantas adultas: podas corretivas e de limpeza. Implementar quebra-ventos; Várias safras Anuais: Elevada demanda de nutrientes; Prática de correção e fertilização do solo. Irrigação: Regiões tropicais com déficit hídrico nos meses mais quentes do ano. PRAGAS DA ACEROLEIRA Percevejo (Crinocerus sanctus) - Ataca os frutos verdes, provocando manchas, causando deformação e desvalorização comercial, além de sugar as brotações novas, prejudicando o desenvolvimento da planta. Pulgão (Aphis spiraecola; Aphis citricidus; Toxoptera citricidus). - Inseto de coloração variando do amarelo- claro, verde-escuro até negro, podendo apresentar formas ápteras e aladas. Possui aparelho bucal picador-sugador e se alimenta sugando a seiva da planta hospedeira. Cochonilhas (Orthezia praelonga; Icerya sp.; Saissetia sp). - Atacam ramos, brotos, folhas e frutos, sugando a seiva, inoculando toxinas, reduzindo a atividade fotossintética, ocasionando desfolhamento, queda nos frutos e, dependendo da intensidade, levando o tecido à morte. Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata) - O adulto oviposita na casca do fruto e ao eclodirem, penetram no mesmo, destruindo a polpa, apodrecendo e depreciando os frutos para a comercialização, e provocando ainda alterações no gosto e queda precoce. Controle de pragas A poda e a destruição de galhos e ramos infectados. O uso adequado de adubação, a irrigação e o manejo das plantas daninhas são muito úteis na manutenção do equilíbrio das populações de inimigos naturais. A coleta e o enterrio de frutos atacados pela mosca-das-frutas quebra o ciclo da praga. O uso de armadilhas do tipo McPhail ajuda a estabelecer o momento certo de controle da mosca-das-frutas, C. capitata. DOENÇAS DA ACEROLEIRA Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) O patógeno afeta folhas, hastes, botões florais e frutos. SINTOMAS: Manchas esbranquiçadas, com estreito halo amarronzado circundando a lesão. Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) Doença foliar causada por fungo. SINTOMAS: Pequenos pontos necróticos que, posteriormente, tomam um aspecto de manchas irregulares. Cercosporiose (Cercospora bunchosiae) - Doença de origem fúngica, que afeta as folhas, causando uma mancha de formato arredondado.NEMATÓIDES A planta é muito sensível ao ataque de nematoides, principalmente do gênero Meloidogyne. Esses parasitas atacam exclusivamente as raízes, levando à formação de galhas. CONTROLE DE DOENÇAS Obter mudas sadias. Evitar plantio em áreas com histórico de ocorrência e ataque de nematoides. Evitar consórcio com plantas susce- tíveis a nematoides-das-galhas. Evitar deslocamento de máquinas e equipamentos de áreas infestadas para áreas sem histórico de ocorrên- cia da doença PLANTAS INVASORAS DA ACEROLEIRA Cuscuta (Cuscuta spp.) Causa sérios danos a aceroleira, pois é uma parasita obrigatória e retira da planta a seiva necessária para sua sobre- vivência. Beldroega (Portulaca oleracea L.) Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus L.) Pega-pinto (Boerhaavia difusa L.) Malva-branca (Sida cordifolia L.) CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS Cultural - Consiste em dar condições às aceroleiras de vencerem a competição com as plantas daninhas. Preventivo - É uma prática que deve ser adotada a fim de se evitar a disseminação das invasoras. Colheita É manual; No horário de temperaturas amenas; Armazenadas em caixas vazadas lateralmente e lisas no seu interior; Deve ter cuidado ao coletar; O destino que define o ponto de colheita; Pós-colheita Os recipientes utilizados na colheita deve ser lavados diariamente para evitar patógenos; E os frutos acondicionados em contentores plásticos, os quais devem ser lavados com água clorada; • A imersão dos frutos em água clorada contendo 10 ml ou 8 ml de água sanitária contendo 2% ou 2,5% de cloro ativo por litro de água; Armazenamento dos frutos Frutos destinados ao consumo in natura, temperatura de 7°C a 8°C e umidade relativa igual ou superior a 90%; Já os frutos destinados a mercados distantes. Devem ser armazenados sob temperatura iguais ou inferiores a -20°C ; Dependendo da cultivar. Embalagem Tem como principal vantagem a proteção física dos frutos á desidratação e contaminação por patógenos. • O uso do filme e polímero de cobertura inibe o processo de respiração, o que estende a vida pós-colheita. FONTE: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1049284/1/INT126.pdf O conjunto de recomendações de colheita e o manuseio pós-colheita adotado, além da variedade escolhida e o manejo são de extrema importância para as boas práticas necessárias para a oferta de frutos com alta qualidade ao consumidor; Ressaltando que tais prática pode melhorar a aparência e apresentação do produto, o que pode estimular o seu consumo. REFERENCIAS • CPT CURSOS. Produção de acerola – tipos de irrigação e de adubação. Disponível em:https://www.irrigacao.net/irrigacao/producao-de-acerola-tipos-de-irrigacao-e-de-adubacao/ • GUEDES, Rozileudo da Silva. Déficit de polinização da aceroleira no período seco no semiárido paraibano. Disponível em: https://sites.icb.ufmg.br/plebeia/wp-content/uploads/2017/06/2011-Guedes-Zanella-Martins-Schlindwein-Aceroleira-Fruticultura.pdf • KONRAD, Maurício; HERNANDEZ, Fernando Braz Tangerino. Irrigação e produção de acerola. Disponível em :http://www2.feis.unesp.br/irrigacao/jr200101tex.htm https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1049284/1/INT126.pdf Acesso em 20/08/2019, ás 22:27 • http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado-da-acerola,db7b9e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD Acesso em 20/08/2019 ás 20hs. • https://www.slideshare.net/JARDSONROCHA1/cultura-da-acerola-79815804 Acesso em 20/08/2019 ás 20:30 • https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/acerola Acesso em 20/08/2019 ás 21hs OBRIGADO!
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