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Lucro Presumido

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IRPJ LUCRO PRESUMIDO 
 LUCRO PRESUMIDO - CONCEITO E OPÇÕES 
QUE É O LUCRO PRESUMIDO? 
PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR 
MOMENTO DA OPÇÃO 
MUDANÇA DE OPÇÃO 
PERÍODO DE APURAÇÃO 
 CÁLCULO DO IRPJ NO LUCRO PRESUMIDO 
BASE DE CÁLCULO 
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO DO LUCRO SOBRE A RECEITA BRUTA 
CONCEITO DE RECEITA BRUTA 
OUTRAS RECEITAS QUE DEVEM SER ADICIONADAS A BASE DE 
CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO 
GANHOS DE CAPITAL E OUTRAS RECEITAS 
DEDUÇÕES DO IMPOSTO 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSLL) e OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
BASE DE CÁLCULO 
ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
PRAZO E FORMA DE PAGAMENTO 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PARA O LUCRO PRESUMIDO 
 
 
 
 
 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
 
 
O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para 
determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das 
pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à 
apuração do lucro real. 
 
Na tributação com base no lucro presumido o imposto de renda é 
calculado com base na receita bruta da empresa. 
 
Por receita bruta entende-se a receita de vendas adicionadas das 
outras receitas operacionais. 
PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR 
As pessoas jurídicas que podem optar pelo regime de tributação no 
Lucro Presumido são. 
a) Cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$ 
48.000.000,00 (Quarenta e Oito Milhões de Reais), no ano calendário 
anterior, ou a R$ 4.000.000,00 (Quatro Milhões de Reais) multiplicado 
pelo número de meses em atividade do ano calendário anterior; 
 
b) Que não estejam obrigadas à tributação pelo Lucro Real em função 
da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza 
jurídica. 
 
A pessoa jurídica que ultrapassar o limite estipulado em Lei, ou seja, 
R$ 48.000.000,00 (Quarenta e Oito Milhões) em algum período de 
apuração dentro do próprio ano calendário, não implica a mudança de 
regime de tributação, podendo continuar sendo tributada com base no 
Lucro Presumido dentro deste mesmo ano. Contudo, 
automaticamente, estará obrigada à apuração do Lucro Real no ano 
calendário subseqüente independentemente do valor da receita bruta 
que for auferida naquele ano. Considera-se como receita bruta total o 
produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço 
dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações alheia, 
acrescidos das demais receitas tais como, rendimentos de aplicações 
financeiras, receita de locação de imóveis, descontos ativos, variações 
monetárias ativas, juros recebidos como remuneração do capital 
próprio etc. 
PESSOAS JURÍDICAS QUE NÃO PODEM OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO 
 
Algumas empresas por determinação legal não podem optar pelo 
Regime de Tributação no Lucro Presumido: 
Pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, 
bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, 
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e 
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguro privado e de 
capitalização e entidades de previdência privada aberta; 
Pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de 
capital oriundos do exterior; 
Pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram 
usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do 
imposto de renda; 
Pessoas jurídicas que, no decorrer do ano calendário, tenham 
efetuado o recolhimento mensal com base em estimativa; 
Pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa 
e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão 
de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou de prestação de serviços. 
 
OPÇÃO 
 
A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro 
presumido é irretratável para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, 
art. 13, § 1º). 
A opção pela tributação com base no lucro presumido será 
manifestada por ocasião do pagamento da primeira quota ou quota 
única do imposto devido no primeiro trimestre do ano-calendário, 
vencível no último dia útil de abril. 
 
 Período de Apuração 
 
A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido é 
trimestral sua apuração. 
A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre 
manifesta a opção com o pagamento da primeira ou única quota do 
imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade. 
 
Saída do Sistema 
 
A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido é efetuada 
quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para 
permanecer no sistema. 
Alíquotas 
 
 
As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o a no-
calendário 1996 são as seguintes: 
 
Os optantes pelo lucro presumido pagarão IRPJ a aliquota de 15% 
(mais adicional de 10% quando o lucro ultrapassar a R$240.000,00 
ano) sobre o lucro. 
 
O valor do lucro presumido será determinado aplicando-se, sobre a 
receita bruta de vendas de mercadorias e/ou produtos e de prestação 
de serviços, apurados em cada trimestre. 
 
Notas 
Para as pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços, 
exceto as que prestam serviços hospitalares e as sociedades simples 
de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada, cuja 
receita bruta anual não ultrapassar R$120.000,00 (Cento e Vinte Mil 
Reais), o percentual a ser considerado na apuração do lucro 
presumido será de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta de 
cada trimestre (RIR/1999, art. 519, § 4º). 
 
 
Espécies de atividades geradoras da receita 
Percentuais 
aplicáveis 
sobre a 
Receita 
 
Revenda, para consumo, de combustível derivado de 
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural. 
1,6 % 
 
 
Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda 
de combustíveis para consumo) 
Transportes de Cargas 
8 % 
Serviços hospitalares 
Atividade rural 
Industrialização com materiais fornecidos pelo 
encomendante 
Atividades imobiliárias 
Qualquer outra atividade (exceto prestação de 
serviços), para a Qual não esteja previsto percentual 
específico 
Construção por empreitada, quando houver emprego 
de materiais próprios, em qualquer quantidade. 
Serviços de Transporte (exceto de cargas) 
Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de 
sociedades civis de profissões regulamentadas) 
prestados com exclusividade por empresas com 
receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 
Instituições financeiras e entidades a elas 
equiparadas 
16 % 
Serviços em geral, para os quais não esteja previsto 
percentual específico, inclusive os prestados por 
sociedades civis de profissões regulamentadas 
Intermediação de negócios 
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, 
móveis e direitos de qualquer natureza 
Factoring 
Construção por empreitada, quando houver emprego 
unicamente de mão-de-obra, ou seja, sem o emprego 
de materiais 
32% 
 
 
Percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta – I.R.P.J.: 
Atividades Percentuais (%) 
Atividades em geral (RIR/1999, artigo 518) 8,0 
Revenda de combustíveis 1,6 
Serviços de transporte (exceto o de carga) 16,0 
Serviços de transporte de cargas 8,0 
Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) 32,0 
Serviços hospitalares 8,0 
Intermediação de negócios 32,0 
Administração, locação ou cessão de bens e direitos de 
qualquer natureza (inclusive imóveis) 
32,0 
 
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual reduzido cuja a 
receita bruta acumulada até determinado mês do ano calendário 
exceder o limite de R$120.000,00 ficará sujeita ao pagamento da 
diferença do imposto, apurada em relação a cada mês transcorrido, 
até o último dia útil do mês subseqüente aquele em que ocorrer o 
excesso, sem acréscimos (RIR/1999, art. 519, §§ 6o e 7o). 
 
O exercício de profissões legalmente regulamentadas, comoas 
escolas, inclusive as creches, mesmo com receita bruta anual de até 
R$120.000,00 (Cento e Vinte Mil Reais), não podem aplicar o 
percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta para 
fins de determinação do Lucro Presumido, devendo, portanto, aplicar o 
percentual de 32% (trinta e dois por cento) (ADN Cosit no 22, de 
2000). 
 
No caso de a pessoa jurídica explorar atividades diversificadas deverá 
ser aplicado especificamente, para cada uma delas, o respectivo 
percentual previsto na legislação, devendo as receitas ser apuradas 
separadamente (RIR/1999, arts. 223, § 3o e 518). 
 
 
Adicional do I.R.P.J. – Lucro Presumido 
 
O adicional do imposto de renda devido pelas pessoas jurídicas 
tributadas com base no lucro presumido será calculado mediante a 
aplicação do percentual de 10% (dez por cento) sobre a parcela do 
lucro presumido que exceder ao valor de R$60.000,00 (Sessenta Mil 
Reais) em cada trimestre. 
 
O valor do adicional deverá ser recolhido integralmente, não sendo 
admitidas quaisquer deduções. 
 
Na hipótese de período de apuração inferior a três meses (início de 
atividade, por exemplo), deverá ser considerado para fins do adicional 
o valor de R$20.000,00 (Vinte Mil Reais) multiplicado pelo número de 
meses do período. 
 
Determinação do lucro presumido 
Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta 
 
O lucro presumido será determinado mediante a aplicação, sobre a 
receita bruta de vendas de mercadorias e/ou de prestação de serviços 
(segundo a definição do subitem 2.1.2), percebida em cada trimestre, 
dos percentuais constantes da tabela seguinte: 
 
Nota: 
1a) As pessoas jurídicas que exploram atividades imobiliárias (compra 
e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis) não 
podem optar pelo lucro presumido enquanto não concluídas as 
operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. 
Desde que não haja esse impedimento podem optar pelo lucro 
presumido, observando-se o seguinte: 
 
considera-se receita bruta o montante efetivamente recebido em cada 
período de apuração, relativo às unidades imobiliárias vendidas; 
determina-se o lucro presumido aplicando-se, sobre o valor das 
receitas recebidas no período, o percentual de 8%. 
 
2a) A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto 
hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões 
regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua 
receita bruta se comportar dentro do limite de R$ 120.000,00, 
observando o seguinte (art. 519, §§ 4o a 7o do RIR/99): 
 
Se a empresa utilizar esse percentual reduzido e a sua receita bruta, 
acumulada até determinado trimestre, ultrapassar o limite de R$ 
120.000,00, ficará sujeita ao percentual normal de 32%, 
retroativamente aos trimestres anteriores do ano-calendário em curso, 
nos quais se tenha utilizado o percentual reduzido, impondo-se o 
pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada trimestre 
transcorrido, até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre da 
verificação do excesso; 
 
as diferenças que forem pagas no prazo referido na letra "a" não 
sofrerão acréscimos moratórios. 
 
3a) A corretagem (de seguros, de imóveis etc.) e a representação 
comercial são consideradas atividades de intermediação de negócios 
e, portanto, as receitas delas originadas sujeitam-se ao percentual de 
32%, podendo ser utilizado o percentual de 16% nas condições 
informadas na 2a nota (Manual de Instruções da D1PJ/2000). 
 
4a) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado 
sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. 
 
5a) A receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de 
prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em 
parcelas, poderá ser computada na base de cálculo do lucro 
presumido somente no mês do efetivo recebimento, sob as seguintes 
condições (IN SRF n° 104/98): 
Emissão da nota fiscal por ocasião da entrega do bem ou da 
conclusão do serviço; caso seja mantida escrituração somente do livro 
Caixa, neste deverá ser indicada, em registro individual, a nota fiscal a 
que corresponder cada recebimento caso seja mantida escrituração 
contábil, na forma da legislação comercial, os recebimentos das 
receitas deverão ser controlados em conta específica, na qual, em 
cada lançamento, deverá ser indicada a nota fiscal a que corresponder 
o recebimento. 
 
6a) A partir de 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações 
monetárias dos direitos de crédito e das obrigações, em função da 
taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da 
base de calculo do Imposto de Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 
30 da MP n° 2.113-26/2000); 
no momento da liquidação da operação correspondente (regime de 
caixa); ou pelo regime de competência, aplicando-se a opção 
escolhida para todo o ano-calendário. 
 
7a) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação 
monetária dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em 
função das taxas de câmbio, submetida à tributação, segundo o 
regime de competência, relativa a períodos compreendidos no ano-
calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária 
efetivamente realizada, ainda que a operação correspondente já tenha 
sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base de 
cálculo do lucro presumido (art. 31, parágrafo único, da MP n° 2.113-
26/2000). 
 
8a) As escolas, inclusive as creches, são consideradas sociedades 
prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões 
legalmente regulamentadas, razão pela qual, para fins de apuração do 
lucro presumido, as receitas delas originadas sujeitam-se ao 
percentual de 32%, ficando proibida a utilização do percentual de 16%, 
ainda que a receita bruta anual se comporte dentro do limite de R$ 
120.000,00 (ADN COSIT n° 22/2000). 
 
 
 4.2.2 Acréscimo dos ganhos de capital e demais rece itas ou 
resultados 
Quando houver receitas financeiras e outros ganhos de capital deve-
se aplicar a alíquota de 15% para o cálculo do Imposto de Renda 
(IRPJ) e de 9% e 12% para a Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido (CSLL) sobre o valor bruto destas receitas. Mas não é só. 
Caso a empresa venha a apurar "lucro presumido" superior a R$ 
60.000,00, no trimestre, deve ainda calcular o valor do Adicional de 
Imposto de Renda. Aplica-se então a alíquota de 10% sobre o excesso 
 
O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo permanente e 
das aplicações em ouro não tributadas na forma do art. 29 desta Lei, 
corresponderá à diferença positiva verificada, no mês, entre o valor da 
alienação e o respectivo custo de aquisição, corrigido monetariamente, 
até a data da operação. 
 
 A base de cálculo do imposto de que trata este artigo será a soma 
dos resultados positivos e dos ganhos de capital, convertida em 
quantidade de UFIR diária pelo valor desta no último dia do período-
base. 
O imposto será pago até o último dia útil do mês subseqüente ao de 
apuração, reconvertido para cruzeiro com base na expressão 
monetária da UFIR diária vigente no dia anterior ao do pagamento. 
 
 
DAS DEMAIS OBRIGAÇÕES DAS PESSOAS JURÍDICAS 
OPTANTES PELA TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO 
PRESUMIDO 
 
A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro 
presumido deverá adotar os seguintes procedimentos: 
I - escriturar os recebimentos e pagamentos ocorridos em cada mês, 
em Livro-Caixa, exceto se mantiver escrituração contábil nos termos 
da legislação comercial; 
 
II - escriturar, ao término do ano-calendário, o Livro Registro de 
Inventário de seus estoques, exigido pelo art. 2º, da Lei nº 154, de 25 
de novembro de 1947; 
III - apresentar, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário 
seguinte ou no mês subseqüente ao de encerramento da atividade, 
Declaração Simplificada de Rendimentos e Informações, em modelo 
próprio aprovado pela Secretaria da Receita Federal; 
IV - manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo 
decadencial e não prescritas eventuais açõesque lhes sejam 
pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios, por legislação 
fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que 
serviram de base para apurar os valores indicados na Declaração 
Anual Simplificada de Rendimentos e Informações. 
 
A pessoa jurídica que obtiver, no decorrer do ano-calendário, receita 
excedente ao limite previsto no art. 13 desta Lei, a partir do ano-
calendário seguinte pagará o imposto sobre a renda com base no 
lucro real. 
 
Parágrafo único. A pessoa jurídica que não mantiver escrituração 
comercial ficará obrigada a realizar, no dia 1º de janeiro do ano-
calendário seguinte, levantamento patrimonial, a fim de elaborar 
balanço de abertura e iniciar escrituração contábil. 
 
Os rendimentos, efetivamente pagos a sócios ou titular de empresa 
individual e escriturados nos livros indicados no art. 18, inciso I, desta 
Lei, que ultrapassarem o valor do lucro presumido deduzido do 
imposto sobre a renda correspondente serão tributados na fonte e na 
declaração anual dos referidos beneficiários. 
Percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta – C.S.L.L.: 
 
Atividades Percentuais (%) 
Pessoas Jurídicas exclusivamente prestadora de serviços 32,0 
Atividades em geral 12,0 
 
A alíquota da Contribuição Social que incidirá sobre a base de cálculo 
é de 9% (Nove Por Cento). 
 
 
EXERCÍCIOS LUCRO PRESUMIDO 
 
Qual é a periodicidade da apuração do IRPJ pelo LP? 
 
 
 
Como é calculada a o IRPJ LP a empresa que tem mais de uma atividade? 
 
 
Como fazer o calculo do IRPJ a empresa sendo tributada pelo LP? 
 
 
Quais são as alíquotas do Lucro Presumido para o IRPJ E CSLL 
 
 
Como fica as retenções efetuadas quando da apuração do IRPJ? 
 
 
 
Como compor a Receita bruta para calculo do IRPJ do LP? 
 
 
 
.Empresa Comercial , sua tributação é pelo lucro Presumido a mesma 
faturou R$ 500.000,00 no trimestre e teve rendimentos de aplicações 
financeiras de R$ 8.000,00. 
 
 
Receita Valor Lucro 
Presumido 
Parcela 
excedente 
PIS 
(0,65%) 
COFINS 
(3,0%) 
CSLL 
 
IRPJ 
 
Adicional 
IRPJ 
(10%) 
Receita 
bruta 
500.000,00 
Receita 8.000,00 
financeira 
Total 508.000,00 
 
 
Empresa prestadora de serviços de profissão regulamentada, calcule 
os impostos abaixo. 
 
Receita Valor Lucro 
Presumido 
Parcela 
excedente 
PIS 
(0,65%) 
COFINS 
(3,0%) 
CSLL 
 
IRPJ 
 
Adicional 
IRPJ 
(10%) 
Receita 
bruta 
150.000,00 
Receita 
financeira 
10.000,00 
Total 160.000,00 
 
 
Receita Valor Lucro 
Presumido 
Parcela 
excedente 
PIS 
(0,65%) 
COFINS 
(3,0%) 
CSLL 
 
IRPJ 
 
Adicional 
IRPJ 
(10%) 
Receita 
bruta 
750.000,00 
Receita 
financeira 
55.000,00 
Total 805.000,00 
Calcule os impostos abaixo obdecendo os seguintes critérios 
estabelecidos pela legislação: 
 
A empresa Toma lá da cá tem como atividade a fabricação de 
confecção masculina, sabe-se que a referida empresa é tributada pelo 
LP e que seu faturamento é o seguinte; 
Meses meses 
Janeiro 15.000,00 Abril 30.000,00 
Fev 20,000,00 Maio 45.000,00 
Março 25.000,00 Junho 55.000,00 
 
Julho 70.000,00 Out 105.000,00 
Agosto 85.000,00 Nov 125.000,00 
Set 95.000,00 Dez 200.000,00 
 
a) A mesma manteve no 1º trimestre as seguintes operações: 
Vendas canceladas R$ 10.000,00, Receitas financeiras R$ 
15.000,00 ; Juros ativos R$ 500,00 ; Receitas não operacionais R$ 
35.000,00 e Irrf sob aplicação financeira R$ 750,00 
Calcule o Pis, Cofins, IRPJ, CSLL 
 
b) A mesma manteve no 2º trimestre as seguintes operações: 
Vendas canceladas R$ 25.000,00, Receitas financeiras R$ 
20.000,00 ; Juros ativos R$ 900,00 ; Receitas não operacionais R$ 
45.000,00 e Irrf retido na fonte por outras pessoas jurídicas R$ 
1.750,00 
Calcule o Pis, Cofins, IRPJ, CSLL 
 
c)Os dados abaixo refere-se a uma empresa ltda optante pelo lucro 
presumido e que a mesma auferiu receitas provenientes de atividades 
diferentes. 
 
Calcule o Pis, Cofins, IRPJ, CSLL 
Meses atividade 1 atividade 2 
Jan 250.000,00 140.000,00 
Fev 290.000,00 180.000,00 
Marco 350.000,00 250.000,00 
 
 
 
1- Exercício 
a) atividade 1: Produção e comercialização de movei s e 
utensílios 
b) atividade 2 : comercio de eletrônicos 
 
2- Exercício 
 
a) atividade 1: Serviços de Assistência Técnica 
b) atividade 2: Comercio de peças 
 
3- Exercício 
 
a) atividade 1: Transportes de cargas 
b) atividade 2: Transporte de pessoas 
 
4- Exercício 
a) atividade 1: serviços hospitalar 
b) atividade 2: Vendas de Material hospitalar 
 
5- Exercício 
a) Atividade 1 :serviços gráficos pré-impresso 
b) Atividade 2 :serviços gráficos por encomenda 
 
A Empresa Cujos Dados São Informados A Seguir Tem Como 
Atividade A Prestação De Serviço De Consultoria E Acessoria Contábil 
Tributária. Com Base Nos referidos Dados Calcule O: 
IRPJ;CSLL;PIS;COFINS 
a) Reconhecimento da receita por regime de competên cia; 
 
b) Reconhecimento da receita por regime de caixa; 
 
 
c) Reconhecimento da receita de caixa mudando para 
competência a partir de jan/06; 
 
d) Reconhecimento de competência mudando para caixa a 
partir de jan/06; 
 
 
 
MÊS Nº NF R$ Dupl.Receber R$ 
JUL/05 123 5.000,00 118A 15.000,00 
 124 45.000,00 119A 15,.000,00 
 120B 30.000,00 
 
AGO/05 125 20.000,00 118B 15.000,00 
 126 30.000,00 119B 15.000,00 
 120B 30.000,00 
 
SET/05 127 25.000,00 123B 5.000,00 
 128 40.000,00 124B 45.000,00 
 
 
OUT/05 129 50.000,00 125B 20.000,00 
 130 15.000,00 126B 30.000,00 
 
NOV/05 131 60.000,00 127B 25.000,00 
 132 30.000,00 128B 40.000,00 
 
DEZ/05 133 15.000,00 130B 15.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIR/99 
 
Lucro Presumido 
 
PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR 
 
Art. 516. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, 
tenha sido igual ou inferior a vinte e quatro milhões de reais, ou a dois milhões de 
reais multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, 
quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base 
no lucro presumido (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13). 
 
§ 1º A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em 
relação a todo o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º). 
 
§ 2º Relativamente aos limites estabelecidos neste artigo, a receita bruta auferida 
no ano anterior será considerada segundo o regime de competência ou caixa, 
observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, naquele ano, 
optado pela tributação com base no lucro presumido (Lei nº 9.718, de 1998, art. 
13, § 2º). 
 
§ 3º A pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real (art. 
246), poderá optar pela tributação com base no lucro presumido. 
§ 4º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da 
primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de 
apuração de cada ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, art. 26, § 1º). 
 
§ 5º O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de 
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observado o disposto neste 
Subtítulo (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25). 
 
Início de Atividade 
 
Art. 517. A pessoa jurídica que houver iniciado atividade a partir do segundo 
trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do 
imposto devido relativa ao período de apuração correspondente ao início de 
atividade (Lei nº 9.430, de 1996, art. 26, § 2º). 
 
Base de Cálculo 
 
Art. 518. A base de cálculo do imposto e do adicional (541 e 542), em cada 
trimestre, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento 
sobre a receita brutaauferida no período de apuração, observado o que dispõe o 
§ 7o do art. 240 e demais disposições deste Subtítulo (Lei no 9.249, de 1995, art. 
15, e Lei no 9.430, de 1996, arts. 1o e 25, e inciso I). 
Art. 519. Para efeitos do disposto no artigo anterior, considera-se receita bruta a 
definida no art. 224 e seu parágrafo único. 
 
§ 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de (Lei no 
9.249, de 1995, art. 15, § 1o): 
 
I - um inteiro e seis décimos por cento, para atividade de revenda, para consumo, 
de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; 
 
II - dezesseis por cento para a atividade de prestação de serviço de transporte, 
exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual previsto no caput ; 
 
III - trinta e dois por cento, para as atividades de: 
 
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 
b) intermediação de negócios; 
c) administração, locação ou cessão de bens, imóveis, móveis e direitos de 
qualquer natureza. 
 
§ 2º No caso de serviços hospitalares aplica-se o percentual previsto no caput . 
 
§ 3o No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual 
correspondente a cada atividade (Lei no 9.249, de 1995, art. 15, § 2o). 
 
§ 4o A base de cálculo trimestral das pessoas jurídicas prestadoras de serviços 
em geral cuja receita bruta anual seja de até cento e vinte mil reais, será 
determinada mediante a aplicação do percentual de dezesseis por cento sobre a 
receita bruta auferida no período de apuração (Lei no 9.250, de 1995, art. 40, e Lei 
no 9.430, de 1996, art. 1o). 
 
§ 5o O disposto no parágrafo anterior não se aplica às pessoas jurídicas que 
prestam serviços hospitalares e de transporte, bem como às sociedades 
prestadoras de serviços de profissões legalmente regulamentadas (Lei no 9.250, 
de 1995, art. 40, parágrafo único). 
 
§ 6o A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de que trata o § 5o, para 
apuração da base de cálculo do imposto trimestral, cuja receita bruta acumulada 
até determinado mês do ano-calendário exceder o limite de cento e vinte mil reais, 
ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado, apurado em 
relação a cada trimestre transcorrido. 
 
§ 7o Para efeito do disposto no parágrafo anterior, a diferença deverá ser paga 
até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorreu o excesso. 
 
 
 
 
Valores Diferidos no LALUR 
 
Art. 520. A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior, houver sido 
tributada com base no lucro real, deverá adicionar à base de cálculo do imposto, 
correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver optado pela 
tributação com base no lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação 
havia diferido, controlados na parte "B" do LALUR (Lei nº 9.430, de 1996, art. 54). 
 
CAPÍTULO II 
GANHOS DE CAPITAL E OUTRAS RECEITAS 
 
Art. 521. Os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em 
aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes 
de receitas não abrangidas pelo art. 519, serão acrescidos à base de cálculo de 
que trata este Subtítulo, para efeito de incidência do imposto e do adicional, 
observado o disposto nos arts. 239 e 240 e no § 3º do art. 243, quando for o caso 
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 25, inciso II). 
 
§ 1º O ganho de capital nas alienações de bens do ativo permanente e de 
aplicações em ouro não tributadas como renda variável corresponderá à diferença 
positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. 
 
§ 2º Os juros e as multas por rescisão contratual de que tratam, respectivamente, 
os arts. 347 e 681 serão adicionados à base de cálculo (Lei nº 9.430, de 1996, 
arts. 51 e 70, § 3º, inciso III). 
 
§ 3º Os valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive 
com perdas no recebimento de créditos, deverão ser adicionados ao lucro 
presumido para determinação do imposto, salvo se o contribuinte comprovar não 
os ter deduzido em período anterior no qual tenha se submetido ao regime de 
tributação com base no lucro real ou que se refiram a período no qual tenha se 
submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei 
nº 9.430, de 1996, art. 53). 
 
§ 4º Na apuração de ganho de capital, os valores acrescidos em virtude de 
reavaliação somente poderão ser computados como parte integrante dos custos 
de aquisição dos bens e direitos se a empresa comprovar que os valores 
acrescidos foram computados na determinação da base de cálculo do imposto (Lei 
nº 9.430, de 1996, art. 52). 
 
Art. 522. Para os fins de apuração do ganho de capital, as pessoas jurídicas de 
que trata este Subtítulo observarão os seguintes procedimentos (Lei nº 9.249, de 
1995, art. 17): 
I - tratando-se de bens e direitos cuja aquisição tenha ocorrido até o final de 1995, 
o custo de aquisição poderá ser atualizado monetariamente até 31 de dezembro 
desse ano, não se lhe aplicando qualquer atualização monetária a partir dessa 
data; 
II - tratando-se de bens e direitos adquiridos após 31 de dezembro de 1995, ao 
custo de aquisição dos bens e direitos não será atribuída qualquer atualização 
monetária. 
Parágrafo único. Nos caso de incorporação, fusão ou cisão, as pessoas jurídicas 
de que trata este Subtítulo observarão o disposto nos arts. 235 e 386. 
 
Custo do Bem na Alienação de Imóvel Rural 
 
Art. 523. A partir de 1º de janeiro de 1997, para fins de apuração de ganho de 
capital, considera-se custo de aquisição e valor da venda do imóvel rural o Valor 
da Terra Nua - VTN constante do Documento de Informação e Apuração do ITR -
 DIAT, observado o disposto no art. 14 da Lei nº 9.393, de 1996, nos anos da 
ocorrência de sua aquisição e de sua alienação, respectivamente (Lei nº 9.393, de 
1996, art. 19). 
 
Parágrafo único. Na apuração de ganho de capital correspondente a imóvel rural 
adquirido anteriormente a 1º de janeiro de 1997, será considerado custo de 
aquisição o valor constante da escritura pública, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 136 e nos incisos I e II do art. 522 (Lei nº 9.393, de 1996, 
art. 19, parágrafo único). 
 
Custo de Aquisição no Caso de Recebimento de Quotas ou Ações 
 
Art. 524. No caso de quotas ou ações distribuídas em decorrência de aumento de 
capital por incorporação de lucros apurados a partir do mês de janeiro de 1996, ou 
de reservas constituídas com esses lucros, o custo de aquisição será igual à 
parcela do lucro ou reserva capitalizado, que corresponder ao sócio ou acionista 
(Lei nº 9.249, de 1995, art. 10, parágrafo único). 
 
Programa Nacional de Desestatização 
 
Art. 525. O custo de aquisição de ações ou quotas leiloadas no âmbito do 
Programa Nacional de Desestatização corresponderá ao custo de aquisição dos 
direitos contra a União, observado o disposto no art. 431 (Lei nº 8.383, de 1991, 
art. 65, §§ 1º e 2º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 17). 
 
CAPÍTULO III 
DEDUÇÕES DO IMPOSTO 
 
Art. 526. Para efeito de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto 
devido no período de apuração, o imposto pago ou retido na fonte sobre as 
receitas que integraram a base de cálculo, vedada qualquer dedução a título de 
incentivo fiscal (Lei nº 8.981, de 1995, art. 34, Lei nº 9.065, de 1995, art. 1º, Lei nº 
9.430, de 1996, art. 51, parágrafo único, e Lei nº 9.532, de 1997, art. 10). 
Parágrafo único. No caso em que o imposto retido na fonte ou pago seja superior 
ao devido, a diferença poderá ser compensada com o imposto a pagar relativo aos 
períodos de apuração subseqüentes. 
CAPÍTULO IV 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
 
Art. 527. A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com 
base no lucro presumido deverá manter (Lei nº 8.981, de 1995, art. 45): 
I - escrituração contábil nos termos da legislação comercial; 
 
II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques 
existentes no término do ano-calendário; 
 
III -em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não 
prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de 
escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os 
documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração comercial e 
fiscal. 
 
Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo não se aplica à pessoa 
jurídica que, no decorrer do ano-calendário, mantiver Livro Caixa, no qual deverá 
estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária (Lei nº 8.981, 
de 1995, art. 45, parágrafo único). 
 
CAPÍTULO V 
OMISSÃO DE RECEITA 
 
Art. 528. Verificada omissão de receita, o montante omitido será computado para 
determinação da base de cálculo do imposto devido e do adicional, se for o caso, 
no período de apuração correspondente, observado o disposto no art. 519 (Lei nº 
9.249, de 1995, art. 24). 
Parágrafo único. No caso de pessoa jurídica com atividades diversificadas 
tributadas com base no lucro presumido, não sendo possível a identificação da 
atividade a que se refere a receita omitida, esta será adicionada àquela que 
corresponder o percentual mais elevado (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 1º).

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