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Thiago Martinhão DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO respostas

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MÓDULO 1 - CONCEITOS GERAIS. FONTES. PRINCÍPIOS. 
1. O estudo do Direito Internacional refere-se: 
R: E 
Sujeitos de Direito Internacional são todos os entes ou entidades às quais as 
normas de direito internacional atribuem, direta ou indiretamente, direitos ou 
obrigações, e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no 
plano internacional. 
2. De acordo com o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito internacional os 
tratados internacionais, ... 
R : A 
Costume internacional, princípios gerais do direito, as decisões judiciarias afim de auxiliar 
conforme ressalva Art.59 do Estatuto da corte Internacional de Justiça "a decisão da corte 
só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso em questão" 
 
3. A Corte Internacional de Justiça substituiu qual órgão judiciário internacional? 
R: D 
A corte internacional de justiça é quanto a ela, o principal órgão judiciário das Nações 
Unidas . Suas atividades começam em 1946. quando substitui a corte permanente de 
justiça internacional que havia funcionado, sob a égide da Liga das Nações, no mesmo 
local, desde 1992 
 
4. As normas de direito internacional peremptorio (Jus Cogens): 
R: C 
A norma do jus cogens é aquela norma imperativa de Direito Internacional geral, aceita e 
reconhecida pela sociedade internacional em sua totalidade, como uma norma cuja 
derrogação é proibida e só pode sofrer modificação por meio de outra norma da mesma 
natureza. 
 
5. Com relação às fontes do direito internacional nos termos previstos no Estatuto da Corte de Haia: 
R: C 
Assim, podemos indicar como fontes desta disciplina os tratados, os costumes e os 
princípios gerais de direito (analogia, justiça, equidade, direito adquirido, princípio de 
preclusão, pacta sunt servanda, boa-fé, ex juria jus non oritur: conduta ilícita não deve 
gerar direito) nos moldes com que o faz o referenciado diploma. No mesmo diploma 
normativo (o artigo 38 do Estatuto da Corte de Haia) encontramos a jurisprudência no rol 
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35633
das fontes. Todavia, a jurisprudência, assim como a doutrina, deve ser posta no rol dos 
denominados meios de integração do direito (fontes auxiliares), sem prejuízo do papel 
importante e da característica peculiar da jurisprudência frente ao direito internacional. 
 
MÓDULO 2 - DEFINIÇÃO. NATUREZA JURÍDICA. SUJEITOS. DENOMINAÇÕES. FUNDAMENTO 
DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. RELAÇÃO DAS REGRAS DE DIREITO 
INTERNACIONAL COM AS DE DIREITO INTERNO 
1. São considerados sujeitos de direito internacional público: 
R: C 
Sujeitos de Direito Internacional são todos os entes ou entidades às quais as 
normas de direito internacional atribuem, direta ou indiretamente, direitos ou 
obrigações, e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no 
plano internacional. 
2. O Direito Internacional Público pode ser classificado como ramo: 
R: B 
O Direito Internacional Público, na medida em que regula as 
relações públicas entre os Estados (soberanos) e Organizações 
Internacionais, classifica-se como ramo do direito público externo. 
No plano internacional não existe autoridade superior. Os Estados 
se organizam horizontalmente, e dispõem-se a proceder de acordo 
com normas jurídicas na exata medida em que estas tenham 
constituído objeto do seu consentimento. 
3. Considerando as afirmações abaixo: 
I – A expressão “direito das gentes” indica a disciplina Direito 
Internacional Público; 
II – O denominado “princípio da coordenação de vontades” é 
inerente ao Direito Internacional Público; 
III – A expressão “direito internacional” tradicionalmente exprime a 
disciplina Direito Internacional Privado. 
R: E 
O Direito Internacional Público vê-se também denominado pela 
expressão Direito das Gentes, decorrente de expressão utilizada 
pelo direito romano ius gentium, empregada no sentido de se 
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35634
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35634
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35634
expressar o ramo do direito que regula o direito dos povos, das 
nações. 
 
As expressões “international law” e “droit international” exprimem, 
respectivamente, para o direito inglês e francês, a denominação 
desta área que rege as relações estatais públicas internacionais. 
 
Comum é o emprego restrito da expressão Direito Internacional 
com referência deste ramo do direito. O emprego da qualificação 
público, lançada ao final da denominação internacional, quando 
assim o seja feito, apresenta-se como forma de diferencia-lo de 
outro ramo do direito, o Direito Internacional Privado (diretamente 
ligado à solução dos conflitos de leis no espaço) 
4. Os elementos essenciais do Estado à luz do Direito Internacional 
são: 
R: C 
Não existe Estado Sem povo, território e governo. 
5. Tradicionalmente o direito internacional concebeu duas teorias com 
referência a relação entre os ordenamentos jurídicos nacionais e 
internacionais: o dualismo e o monismo. Para esta última: 
R: B 
teorias distintas e de certo modo antagônicas, quais sejam, teorias monista e dualista. Para os 
adeptos da 2ª teoria (dualista), direito interno e internacional representariam sistemas distintos e 
independentes entre si. Quando muito, regra internacional, quando aplicável na seara interna de 
um Estado, assim ocorreria apenas após a incorporação da regra internacional, ou seja, após 
tornar-se norma interna (teoria da incorporação da norma), fator que atribuiria à regra a força 
obrigatória para a exigência de seu respeito. 
6. No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco 
internacional, significa a possibilidade de: 
R:B 
Segundo Paulo Henrique Gonçalves Portela: "A soberania abrange dois 
aspectos: interno e internacional. No âmbito interno, refere-se a um poder que tem 
supremacia sobre pessoas, bens e relações jurídicas dentro de um determinado território. 
No campo internacional, alude à igualdade entre os poderes dos Estados e à 
independência do ente estatal em relação a outros Estados, tendo como corolários 
princípios como o da igualdade jurídica entre os entes estatais soberanos e a não 
intervenção nos assuntos internos de outros Estados" 
MÓDULO 3 - ATOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS. ATOS UNILATERAIS E ATOS EMANADOS 
DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS. 
1. Considerando as afirmações abaixo: 
I – Embora os atos jurídicos internacionais não sejam tidos por boa parte de estudiosos do direito internacional público 
como fonte desta disciplina, não há dúvida que a eles se atribuem a produção de efeitos jurídicos; 
II – as decisões das organizações internacionais emanam de sujeito de direito internacional público; 
III – o fundamento dos atos unilaterais encontra-se no costume. 
 É correto afirmar que: 
R: D 
correta - atos jurídicos internacionais são fontes do direito internacional público embora a objeção 
encontra respaldo no rol constante do artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça. 
Que, faz alusão às fontes do direito internacional público, II correta -Podemos afirmar que o ato 
unilateral vem a ser aquele em que, manifestado por sujeito de direito internacional público 
(Estados ou Organismos Internacionais), se apresenta como suficiente à produção de efeitos 
jurídicos. III- Os atos unilaterais encontram seu fundamento nos costumes (mais antiga fonte do 
direito internacional público), como assentam os estudiosos. 
 
2. Considerando as assertivas abaixo: 
I – O ato unilateral deve ser manifestado por meio de vontade real e sem vícios; 
PORQUE 
II – a manifestação de vontade, no ato unilateral, deve visar a criação de uma regra de direito. 
É correto afirmar que: 
R: C 
Os atos unilaterais encontram seu fundamento nos costumes (mais antiga fonte do direito 
internacional público) surgindo nos espaços onde não há regulamentação do Direito. OsEstados podem, por meio de tais atos, regulamentar situações mesmo que localizados fora 
de sua jurisdição, mas que possam produzir efeitos no seu território, assim como podem 
regular matéria a respeito da qual ele tenha interesse especial, e que esse também exista 
para a sociedade internacional. 
3. Considerando as assertivas abaixo: 
I – o silêncio, como meio de expressão de um ato unilateral, assimila-se à aceitação; 
PORQUE 
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/20792
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/20792
II – sua expressão se faz de modo expresso. 
 É correto afirmar que: 
R: D 
• o silêncio (a recusa ou inércia em pronunciar-se, assimilado a uma aceitação); 
• o protesto, modo mais eficaz de se evitar a constituição de uma regra costumeira; 
• a notificação, onde um sujeito de direito internacional público dá a outro ou outros o 
conhecimento de um fato determinado que possa produzir efeitos jurídicos em potencial; 
• a promessa, que consiste no compromisso assumido pelo sujeito de direito internacional 
público de manifestar determinado ato futuramente; 
• renúncia, que consiste no abandono de certo direito pelo ente de direito internacional 
público; 
• a denúncia, que é o modo mais usual de desvinculação de um certo tratado, definido 
como ato unilateral caso tal ato não esteja previsto em seu texto; 
• e por fim, o reconhecimento, ato por meio do qual o sujeito de direito internacional aceita 
determinada situação de fato ou de direito, e eventualmente, acena para uma futura 
consideração à legitimidade do gesto. É o tipo de ato comum para se atestar a 
independência de novos países independentes. 
4. Considerando as afirmações abaixo: 
I – os atos unilaterais, assim como os tratados internacionais, encontram-se previstos no 
Estatuto da Corte Internacional de Justiça, como fontes do direito internacional público; 
II – as decisões das organizações internacionais pacificamente classificam-se como fonte 
do direito internacional público; 
III – as decisões dos organismos internacionais e os atos unilaterais representam temas 
estudados dentro dos chamados atos jurídicos internacionais. 
É correto afirmar que: 
R: C 
I – incorreta os atos unilaterais e os tratados não no rol do art. 38 do Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça. III- correta -O estudo dos atos jurídicos internacionais passa pela 
apreciação, além dos tratados internacionais (), dos denominados atos unilaterais e das 
decisões dos organismos internacionais 
5. São elementos característicos de atos jurídicos internacionais, exceto: 
R:E 
 Atos jurídicos internacionais não são praticados por pessoa de direito privado. 
6. No Brasil, para um tratado internacional ser incorporado ao Direito nacional é necessário 
que: 
R:D 
Um tratado internacional não é incorporado imediatamente ao ordenamento de nosso 
país. O processo de incorporação dos tratados internacionais possui algumas fases, as 
quais contam com a participação dos Poderes Executivo e Legislativo. 
Somente após cumpridas uma série de etapas e trâmites, previstos sobretudo na 
Constituição Federal, é que o tratado passa a integrar a ordem jurídica nacional. 
MÓDULO 4 - TRATADOS. CONCEITO. CLASSIFICAÇÃO. COMPETÊNCIA. RATIFICAÇÃO. 
VIGÊNCIA. 
1. Considerando as afirmações abaixo: 
I – a ratificação é bilateral; 
II – a ratificação é vinculada; 
III – a ratificação é onerosa. 
 
É correto afirmar que: 
R:E 
I incorreta ratificação é unilateral, II in correta ratificação não é vinculada. III incorreta 
A ratificação representa o meio pelo qual o sujeito de direito internacional público, signatário de 
um tratado, manifesta em definitivo sua vontade em vincular-se a um tratado. Apresenta como 
característica a unilateralidade e a discricionariedade 
2. Considerando as afirmações abaixo: 
I – a carta de plenos poderes é dirigida ao Secretário Geral da ONU; 
II – Plenipotenciário é termo próprio de conferência internacional; 
III – o chefe de Estado, pela ordem jurídica internacional, é reconhecido como 
detentor de poderes de negociação de tratado. 
R: C 
 Habilitados a negociar em nome dos Estados, os tratados internacionais, estão: a) com a 
denominada representação originária, os Chefes de Estado e de Governo; b) com a 
representação derivada, os plenipotenciários Ministros de Relações exteriores e os chefes de 
missões diplomáticas (os Embaixadores, para as negociações junto aos Estados perante os quais 
lotados); c) demais plenipotenciários que detenham a denominada Carta de Plenos 
3. Considerando as assertivas abaixo: 
I – O Tratado é acordo formal; 
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35635
https://online.unip.br/conteudo/detalhes/35635
PORQUE 
II – Se faz regulado por normas internacionais que ditam preceitos obrigatórios a 
serem respeitados quando de sua celebração. 
 É correto afirmar que: 
R: B 
Um Tratado é um acordo entre os Estados Nacionais. É prerrogativa da soberania 
de cada Estado Nação poder pactuar seguindo os ditames de direito internacional 
para sua ratificação, adesão ou sucessão. Um Estado pode, ao ratificar um tratado, 
formular reservas a ele, indicando que, embora consinta em se comprometer com 
a maior parte das disposições, não concorda em se comprometer com certas 
disposições. No entanto, uma reserva não pode derrotar o objeto e o propósito do 
tratado. Tratados internacionais têm diferentes designações, como pactos, cartas, 
protocolos, convenções e acordos. 
4. Considerando as assertivas abaixo: 
I – as organizações não governamentais não estão autorizados a firmar tratados 
internacionais; 
PORQUE 
II – somente os denominados sujeitos de direito internacional público estão 
autorizados a celebra-los. 
É correto afirmar que: 
R: B 
 somente os denominados sujeitos de direito internacional público estão 
autorizados a celebra-los 
5. Considera-se aperfeiçoado e obrigatório o tratado internacional multilateral: 
R: D 
Quando se atinge o quorum de ratificações previsto no tratado 
6. Quando um Estado faz reserva à cláusula de tratado, 
R: A 
Está declarando que não quer se vincular a esta cláusula